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O BTG, ao que parece, está em uma categoria “especial” entre os credores da Aeris, fabricante de equipamentos de energia eólica da família Negrão. O que se diz no mercado é que o banco de André Esteves tem auxiliado o clã nas negociações com outras instituições financeiras para a renegociação do passivo da companhia. A dívida total supera R$ 1,5 bilhão.
O entrosamento entre o BTG e a Aeris tem alimentado especulações sobre a possível entrada do próprio banco no capital da empresa. Procurado pelo RR, o BTG não quis comentar o assunto.
Recentemente, o BTG fechou um acordo com a companhia para a renegociação de uma dívida em torno de R$ 200 milhões, referente ao financiamento de uma subscrição de ações em 2023. Com isso, os Negrão ganharam mais dois anos para recomprar os direitos econômicos sobre os papéis – os direitos políticos pertencem à família. Isso até lá não houver um novo acordo dentro do acordo, dando ao BTG a efetiva posse das ações e consequentemente poder de voto na Aeris. A ver.
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