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Mercado
No mercado, a leitura é que a recém-anunciada saída da Previ do capital da BRF praticamente aniquila a ofensiva dos minoritários que contestam os termos da fusão com a Marfrig. Os principais “órfãos” são o fundo Latache e Adriano Fontana, da família fundadora da Sadia. Os dois investidores vêm tentando adiar mais uma vez a assembleia de acionistas convocada para deliberar sobre a operação – a CVM já remarcou o evento em duas ocasiões. Latache e Fontana apostavam suas fichas no poder de pressão do fundo de pensão, que também contestava as condições do M&A junto à autarquia. Como se não bastasse, a saída de cena da Previ automaticamente fortalece ainda mais a posição de Marcos Molina, fundador da Marfrig. Ao adquirir a participação da fundação, Molina aumentou sua participação no capital da nova empresa resultante da fusão de 51% para 59%. Era pedra cantada. A investida de Molina sobre as ações pertencentes à Previ estava escrita nas estrelas. E no RR, que antecipou a informação.
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