Institucional

Há um eclipse de representatividade no MPF?

  • 30/07/2024
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O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, tem sido alvo de críticas dentro do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF). Segundo a fonte do RR, o descontentamento é compartilhado até mesmo por aliados de Gonet no órgão máximo do MPF. A leitura é que o PGR tem pecado pelo excesso de discrição em comparação a seus antecessores mais recentes – Rodrigo Janot, Raquel Dodge e Augusto Aras. Em outros momentos da história, a postura de Gonet seria vista como uma virtude e respeito à institucionalidade do cargo. Hoje, no entanto, é tratada como um sintoma de fragilidade por uma ala do MPF para a qual exposição é sinônimo de representatividade. Talvez seja um resquício do lavajatismo. Um dos “pecados” recentes de Gonet que teria causado mais descontentamento interna corporis se deu em abril. Coube ao vice-procurador geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, comparecer ao plenário do STF para defender a constitucionalidade do poder do Ministério Público para instaurar e conduzir investigações. Chateaubriand é muito próximo e toca de ouvido com o PGR. Mas não é o PGR. O RR entrou em contato com a Procuradoria Geral da República, mas não obteve retorno.

#MPF #Paulo Gonet #PGR

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