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Judiciário
Discurso que, intramuros, já está na ponta de língua de ministros do STJ: as denúncias sobre a participação de togados em um suposto esquema de venda de sentenças na Corte seriam uma represália ao processo de sucessão de Assusete Magalhães, que se aposentou do Tribunal no início deste ano. Na lista tríplice votada na semana passada, o STJ deixou de fora o desembargador Rogério Favreto, do TRF4, candidato preferido do governo, mais precisamente do próprio presidente Lula.
Na última sexta-feira, a revista Veja publicou a informação de que o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) teria identificado uma movimentação atípica entre o lobista Anderson Gonçalves, acusado de transacionar sentenças judiciais, e o ministro do STJ Paulo Moura Ribeiro. Para os togados da Corte é muita “coincidência” que o caso tenha vindo à tona apenas três dias após o Tribunal definir a lista tríplice sem a presença de Favreto. A conferir.
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