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Energia
A julgar por informativo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre o setor de infraestrutura, o governo nem precisaria dar subsídios para o segmento de energias alternativas, leia-se renováveis. Essas subvenções, como se sabe, são transformadas em “empobrecimento poluente” no bolso dos consumidores. O relatório prevê que, até 2028, as usinas solares fotovoltaicas (UFV) têm uma brutal possibilidade de aumento da capacidade instalada, com um crescimento de 132%. Em segundo lugar, ficam as eólicas, com previsão de 12% de aumento de capacidade. Mas, mesmo com as UFVs crescendo em uma marcha aceleradíssima, as usinas eólicas ficarão na frente das fotovoltaicas, no mesmo período. Explica-se: apesar da previsão de que essa fonte permanecerá no atual patamar de 16% da geração total de energia do país, ela parte de uma base muito mais alta do que as UFVs. Estas últimas, em 2028, deverão responder por 10% da capacidade instalada total. O relatório da CNI, em sua projeção otimista, estima que a participação da geração a partir de fontes de energia alternativa alcance 41% da capacidade instalada total. Talvez haja mais otimismo do que energia renovável nas previsões da CNI.
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