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Com que roupa a Renner vai na Argentina?

  • 10/04/2023
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A Renner está penando para manter suas operações na Argentina. A companhia tem buscado um número maior de fornecedores locais na tentativa de abastecer suas duas lojas que ainda permanecem abertas no país – na Avenida Santa Fé, em Buenos Aires, e no Patio Olmos, em Córdoba. Segundo o RR apurou, ambas estão funcionando com níveis de estoques bastante reduzidos. A rede varejista, assim como outras empresas do setor, tem sido duramente impactada pela decisão do governo Alberto Fernández de sobretaxas as importações de uma série de itens, entre quais produtos têxteis. Proporcionalmente a participação da indústria local sempre foi pequena no catálogo da companhia no país. Mais de 70% dos produtos de vestuário vendidos pela Renner na Argentina são importados, notadamente do Brasil – a maior parcela – e da Ásia.  

Neste momento, o ambiente econômico é bastante hostil à permanência da Renner na Argentina. No seu segmento específico, o “tarifaço” do governo de Alberto Fernández provocou um “inflacionaço” – na média, os preços dos itens de vestuário subiram mais de 120% em 2022. A falta de mercadorias já levou a Renner a fechar – para todos os efeitos, “temporariamente” – outros dois pontos de venda na Argentina, conforme o RR revelou em janeiro. Ressalte-se que, por motivos similares, a chilena Falabella, um gigante do varejo, encerrou suas atividades na Argentina. Em contato com o RR, a Renner informou que “desde que chegou ao país vem desenvolvendo fornecedores argentinos”. A empresa confirmou que “as lojas na Calle Florida, em Buenos Aires, e no shopping Paseo del Jockey, em Córdoba, estão fechadas temporariamente, desde o começo do ano, devido à falta de estoque de produtos por motivos alheios à empresa.”

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