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A Mendes Junior vive um momento delicado. De um lado, a Lava Jato avança ainda mais sobre a empreiteira, no rastro da delação do ex-gerente da área internacional da Petrobras, Eduardo Musa; do outro, a companhia corre o risco de perder um de seus negócios mais importantes. O governo de São Paulo já cogita a possibilidade de suspender o contrato de construção do trecho Norte do Rodoanel, um projeto de aproximadamente R$ 700 milhões. O motivo seriam os atrasos nas obras, que estariam relacionados a dificuldades de caixa da Mendes Junior. O esgarçamento das relações entre a empresa e o Palácio Bandeirantes não vem de hoje. Nos primeiros quatro meses do ano, a estatal Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A – teria enviado quase uma dezena de notificações à empreiteira pelo descumprimento de etapas do projeto. Em abril, o governo e a companhia ensaiaram uma trégua, com a renegociação dos prazos. No entanto, de lá para cá, a situação teria se agravado. A Mendes Junior estaria atrasando o pagamento de operários e de prestadores de serviços subcontratados, que, por sua vez, responderiam com operações-tartaruga. De acordo com informações filtradas junto ao próprio governo de São Paulo, no atual ritmo a expectativa é que o trecho Norte da principal obra de infraestrutura rodoviária do estado só fique pronto no segundo semestre de 2018. Ressalte-se que a data de inauguração já havia sido postergada de junho de 2016 para junho de 2017. Oficialmente, a Dersa garante que este prazo está mantido. No entanto, segundo o RR apurou, o governo paulista já estaria estudando os procedimentos a serem adotados em caso de ruptura do contrato. As hipóteses sobre a mesa iriam da convocação da segunda colocada na concorrência, a Odebrecht, à realização de uma nova licitação.
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