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A Embraer pretende inocular rapidamente o antídoto capaz de evitar que a Bombardier vire o jogo na disputa por encomendas de aeronaves de até 130 assentos no mercado mundial. Segundo uma fonte de alta patente na companhia, a fabricante nacional vai acionar na Organização Mundial de Comércio (OMC) o grupo canadense. A acusação é de que a Bombardier tem recebido seguidas injeções de capital do governo canadense e da Província de Quebec, totalizando US$ 2 bilhões, destinados a prática de preços artificialmente baixos nas licitações. O assunto vem sendo tratado junto ao Itamaraty e a estimativa da companhia é que até 2017 o caso já esteja nas mãos da instituição multilateral. A fonte do RR informou que o presidente da Embraer, Frederico Curado, acertou com o governo federal partir para o ataque no máximo até o fim deste mês, pois se trata de um processo que costuma durar anos. Consultada, a Embraer informou que “em relação a uma potencial reclamação junto à OMC, a empresa quer condições de mercado justas e equilibradas.” Quanto mais demorar a se movimentar, maior o risco de que a Bombardier colecione vitórias em dezenas de concorrências. Recentemente, foi a escolhida para o fornecimento de jatos à Delta Airlines depois de um ano sem conquistas sobre a arquirrival. Há ainda o receio da Embraer de que a praga se espalhe na América Latina, terreno dominado pela companhia. Na região, a fabricante brasileira venceu em 60% das disputas com a concorrente nos últimos dois anos, o que lhe valeu 70% de participação de mercado na aviação comercial. Será a segunda pendência com a Bombardier a ser tratada no âmbito da instituição do comércio internacional. Na outra vez, a Embraer levou a melhor e obrigou a concorrente a rever programas de financiamento à venda de aeronaves. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Bombardier.
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