Tag: Via Varejo

Michael Klein faz do ataque a sua melhor defesa na Via

1/08/2022
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Michael Klein partiu para a guerra. Segundo o RR apurou, Klein está comprando ações da Via em mercado – sua participação atual gira em torno de 10%. O empresário tem buscado também o apoio de outros acionistas relevantes, a exemplo da gestora norte-americana BlackRock, dona de 5% do capital. Esses dois movimentos sincronizados são estratégicos para os seus próximos passos.

Klein tenta aumentar seu poder de fogo na empresa com o objetivo de destituir a atual gestão da Via – seja no âmbito interno, por meio do Conselho de Administração, seja através de uma batalha judicial. O principal alvo de Michael Klein é Roberto Fulcherberguer, CEO da rede varejista e seu antigo aliado. O próprio Klein indicou Fulcherberguer para o cargo, há cerca de três anos. Hoje, estão em lados opostos. Consultado, Klein não quis se manifestar.

A Via também não se pronunciou. A investida contra a administração da Via não deve ser vista como uma idiossincrasia de Michael Klein. Mais do que um ataque, é um movimento de defesa, quase de autoproteção. Klein tem sido tratado pelos dirigentes da companhia como se nada fosse, sendo praticamente alijado das decisões estratégicas. O empresário tem ainda outras razões para se insurgir.

Klein é um ferrenho opositor da política de remuneração dos administradores da Via. A proposta para este ano prevê um pagamento de até R$ 105 milhões, sendo R$ 96,8 milhões para os cinco diretores executivos. Se esse valor for integralmente executado, representará um aumento de 70% sobre a cifra desembolsada no ano passado. Na avaliação de Klein, é bonificação demais para resultado de menos, vide o desempenho da empresa em bolsa. Nos últimos 12 meses, a Via perdeu mais de 80% do seu valor de mercado.

#BlackRock #Michael Klein #Via Varejo

No balcão

29/03/2022
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O empresário Michael Klein busca um sócio para o braço de e-commerce da Via (antiga Via Varejo). A ideia seria cindir a operação do restante do grupo.

#Michael Klein #Via Varejo

Casa & Vídeo chega ao século XXI

23/02/2022
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A Casa & Vídeo, leia-se Polo Capital, prepara uma reestrutração na sua operação de e-commerce. A chacoalhada passa por investimentos em TI, aumento do portfólio e expansão do negócio de marketplace. Se comparada a outras grandes redes varejistas, a Casa & Vídeo ainda engatinha no comércio eletrônico: as vendas digitais respondem por apenas 10% do seu faturamento. Na Via (antiga Via Varejo), esse índice é de quase 60%.

#Casa & Vídeo #Via Varejo

Via rumo à Bolsa

26/11/2021
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A Via (antiga Via Varejo) estuda a cisão da sua operação de e-commerce. O passo seguinte seria a busca de um sócio ou mesmo o IPO da nova empresa.

#Via Varejo

Via Varejo já “reembolsa” Michael Klein

22/10/2019
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A volta ao controle da Via Varejo está se revelando um investimento de curtíssimo prazo e alta rentabilidade para Michael Klein. O rápido retorno poderá vir da iminente venda de 13 galpões pelo valor aproximado de R$ 2 bilhões. A título de exercício: se a bolada for distribuída sob a forma de dividendo em 2020, Klein, dono de 26% do capital, embolsará mais de R$ 500 milhões. Cobre, com folga, os cerca de R$ 300 milhões que aportou na compra de ações do Grupo Pão de Açúcar

#Michael Klein #Via Varejo

Circuit breaker

13/06/2018
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Ontem circulou nas mesas do mercado a informação de que a Via Varejo está preparando uma oferta de recompra de ações, na tentativa de estancar a queda do papel. Em menos de dois meses, a companhia perdeu cerca de 35% do seu valor em bolsa. Na quarta-feira da semana passada, a cotação chegou a cair 12% em determinado momento do pregão.

#Via Varejo

Ganho indireto

16/05/2017
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A título de registro: desde que o Casino anunciou o processo de venda da Via Varejo, e fevereiro, as ações da empresa acumulam alta de 25%. Ou seja: por ora, os franceses já ganharam mesmo sem efetivar a operação.

#Via Varejo

As contas da Americanas

11/05/2017
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Do recente aumento de capital de R$ 2,4 bilhões, a Americanas vai separar R$ 1,3 bilhão para a expansão da rede. Tudo crescimento orgânico, ressalte-se. Se houver uma aquisição pelo caminho – algo como uma Via Varejo ou, vá lá, uma BR Distribuidora – o calibre do tiro terá de ser bem maior.

#Lojas Americanas #Via Varejo

Plano B da ViaVarejo

21/03/2017
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No limite, o Pão de Açúcar cogita cindir o Ponto Frio das Casas Bahia e negociar cada uma em separado para destravar a venda dos ativos da ViaVarejo.

#Casas Bahia #Pão de Açúcar #Ponto Frio #Via Varejo

Cencosud põe a rede Prezunic na gôndola

8/03/2017
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Os dois maiores grupos varejistas do Chile trilham caminhos opostos no Brasil. No momento em que a Falabella disputa a aquisição da ViaVarejo, o Cencosud, seu grande rival, estaria preparando a venda de uma de suas bandeiras no país: o Prezunic, cadeia de supermercados com 31 lojas no Rio de Janeiro. Segundo o RR apurou, a Goldman Sachs já teria sido contratada para conduzir a operação. A rede carioca estaria avaliada em aproximadamente US$ 500 milhões.

A recente estratégia de converter alguns dos pontos de venda para o modelo atacarejo, com a bandeira Prezunic Desconto, não tem rendido os resultados esperados. Pelo contrário. Teria ocorrido aumento dos custos operacionais e redução das margens. Além disso, a rede sofre na disputa direta com seus grandes concorrentes regionais, a exemplo do Guanabara e do Mundial, que mantêm políticas de preço extremamente agressivas. Procurado pelo RR, o Cencosud nega a venda do Prezunic.

O que não dá para negar são os maus resultados e a queda da participação da operação brasileira nos negócios do grupo. Em 2011, o Brasil representava 32% de todo o faturamento da companhia. Em 2016, esse número chegou a 23%. Projeções internas indicam que este índice deve beirar os 20% ao longo deste ano. No ano passado, a receita consolida no país caiu 5,3%.

A margem Ebitda recuou 48%. A família Paulmann, controladora do Cencosud, já não consegue mais explicar aos demais acionistas as razões para as seguidas perdas no Brasil – país onde o grupo desembolsou cerca de R$ 4 bilhões em investimentos. No balanço do terceiro trimestre do ano passado, a culpa foi da Olimpíada, que dificultou o acesso às lojas do Prezunic no Rio de Janeiro. No relatório anual de 2016, os maus resultados foram atribuídos “à moratória do Rio e de Minas Gerais”.

#Cencosud #Falabella #Prezunic #Via Varejo

Figura e fundo

4/05/2016
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 Um cavaleiro da távola redonda de Michael Klein garante que ele está blefando quando anuncia peremptoriamente o interesse na recompra da ViaVarejo . Klein estaria usando um expediente para forçar uma renegociação do acordo de acionistas firmado com o Casino, que vence daqui a dois meses, A partir de então, o empresário passará a ser um minoritário sem qualquer direito especial.

#Casino #Via Varejo

Corte na gôndola

12/04/2016
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 A Via Varejo bateu o martelo: segundo o RR apurou, seu plano de investimentos para 2016 ficará em torno dos R$ 200 milhões. É quase metade do desembolso do ano passado, que, por sua, vez, já havia sido 40% inferior ao de 2014. Procurada pelo RR, a Via Varejo não comentou o assunto.

#Via Varejo

Carrefour embala primeira aquisição da “Era Abilio Diniz”

30/10/2015
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 Os planos de Abilio Diniz de liderar um processo de consolidação no varejo brasileiro por meio do Carrefour começam a sair do papel. O grupo negocia com a chilena Cencosud a compra dos supermercados Prezunic, do Rio de Janeiro. São 31 lojas, com faturamento anual próximo dos R$ 3,5 bilhões. A empresa estaria avaliada em aproximadamente R$ 1,2 bilhão, algo em torno de US$ 280 milhões – abaixo, portanto, dos US$ 380 milhões que os chilenos pagaram à família Cunha, fundadora da rede varejista, há quatro anos. Entre os próprios funcionários do Prezunic, a venda para o Carrefour é tratada como favas contadas. Há vários sinais de que a casa já está sendo arrumada para a chegada do novo morador. Nas últimas semanas, os chilenos teriam feito várias demissões na rede varejista. Boa parte das lojas entrou em reforma, com mudanças de layout e troca de equipamentos. Além disso, em quase todas as unidades haveria um alto índice de ruptura, leia-se falta de mercadorias – um indicativo de que a Cencosud teria interrompido a reposição de estoques, algo comum no varejo quando uma rede está prestes a ser passada à frente. Consultado pelo RR, o grupo nega a venda do Prezunic.  Em termos de receita, o Prezunic, isoladamente, pouco ajudará o Carrefour a reduzir a distância para o Pão de Açúcar – hoje na casa dos R$ 30 bilhões, se acrescido o faturamento da ViaVarejo. No entanto, o negócio tem forte valor simbólico, seja por quem compra, seja por quem vende. No caso do Carrefour, a operação confirmará o que se espera do grupo desde a chegada de Abilio Diniz, isso para não falar do fortalecimento do grupo no Rio de Janeiro. Atualmente, os franceses têm apenas 12 lojas no estado. Curiosamente, o Prezunic teria o mesmo destino de outras três redes de supermercados fundadas pela mesma família Cunha – Dallas, Continente e Rainha –, todas compradas pelo Carrefour no fim dos anos 90.  Do outro lado, a venda do Prezunic despejará ainda mais combustível nas especulações em torno do próprio futuro da Cencosud no Brasil. A negociação pode ser interpretada como uma última tentativa dos chilenos de reequilibrar sua operação no país antes de partir para a solução radical: a saída em definitivo do mercado brasileiro, este, sim, um movimento com maior potencial de impacto sobre o ranking do setor. Ao todo, o grupo chileno fatura cerca de R$ 10 bilhões no país.

#Abilio Diniz #Carrefour #Cencosud #Pão de Açúcar #Prezunic #Via Varejo

Queda livre

9/10/2015
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A primeira missão de Peter Paul Estermann, que assumiu o comando da ViaVarejo, é reduzir o impacto da aeronave com o solo. As projeções da empresa apontam que o faturamento de 2015 será até 20% menor do que o do ano passado. O número revela uma bruta perda de altitude no segundo semestre: entre janeiro e junho, a queda foi de “apenas” 11,5%.

#Via Varejo

Casino diz “très bien” ao desemprego na ViaVarejo

16/07/2015
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 A economista inglesa Beatrice Webb dizia que o desemprego é um dos termômetros do caráter social do empresário. Se a medição fosse aplicada nos empresários e figadais concorrentes Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri, com base no passado recente o ex-dono do Pão de Açúcar e atual mandachuva do Carrefour estaria ganhando com alguns corpos de vantagem. Por ora, seus respectivos conglomerados empresariais têm se portado de maneira distinta diante dos graves efeitos da crise econômica sobre o varejo. à‰ o que mostram os dados do obituário trabalhista no setor. Se, até ontem à  noite, o Carrefour continuava invicto, sem anunciar cortes no Brasil, o Grupo Pão de Açúcar dispara nessa corrida antissocial. No varejo de alimentos, leia-se super e hipermercados, não há previsão de demissões em massa nas operações do Casino no país, mas, sim, de cortes pingados em determinadas regiões, que podem atingir até 200 trabalhadores. Na ViaVarejo, no entanto, os números saltam de escala. Entre maio e junho, a holding que reúne Casas Bahia e Ponto Frio colocou na rua cerca de três mil funcionários. Essa é a má notícia; a péssima é que a conta vai aumentar. De acordo com uma fonte próxima ao Pão de Açúcar, a ViaVarejo prepara mais uma leva de demissões. Segundo o RR apurou, há uma régua sobre a mesa dos franceses que dá a medida do novo esmagamento: o grupo calcula que Casas Bahia e Ponto Frio só conseguirão reequilibrar seus custos com o fechamento de mais duas mil vagas de emprego até outubro. à‰ sintomático, portanto, que, nos últimos 12 meses, o Grupo Pão de Açúcar tenha elevado de R$ 323 milhões para R$ 540 milhões o volume de provisões para eventuais perdas com ações trabalhistas. Não cabe qualquer juízo de valor na comparação direta e – por que não? – inevitável entre Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri. Até porque ambos são unidos pelo pragmatismo que está na essência de qualquer empresário: quando o cinto aperta, o social deixa de ser um fator prioritário. Além disso, como se sabe, a cadeia alimentar só é de todo ruim para quem está na base dela. Em Paris, deve ter muito acionista do Casino encantado com os cortes do grupo no Brasil. De qualquer forma, neste momento, o nome de Naouri está indissociavelmente vinculado a cortes e mais cortes. A se confirmar a nova fornada de demissões, em menos de seis meses o Pão de Açúcar, especialmente a Via- Varejo, terá extinguido cerca de cinco mil postos de trabalho. O número corresponderia também a um terço de todas as vagas de emprego fechadas no varejo de móveis e eletrodomésticos desde janeiro. Ressalte-se que os dois arquirrivais franceses vivem momentos distintos no mercado brasileiro, muito em função da própria natureza de suas operações. A atuação do Carrefour/ Atacadão está predominantemente concentrada no ramo de alimentos, um dos últimos a sentir o amargo paladar da crise. Não por acaso, segundo o RR apurou, a rede pretende aumentar o número de contratações. Já o Grupo Pão de Açúcar, por conta da ViaVarejo, está indexado também à  área de eletroeletrônicos, duramente afetada pela queda de 5% na renda média do trabalhador. As vendas de aparelhos de TV, por exemplo, caíram quase 30% entre janeiro e junho se comparadas ao primeiro semestre do ano passado.

#Abilio Diniz #Atacadão #Carrefour #Casas Bahia #Casino #Pão de Açúcar #Via Varejo

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