Tag: Hamas


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Negócios

Indústria brasileira da saúde entra no radar da Otan

13/11/2023
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A Instramed, uma das principais fabricantes de equipamentos médicos do país, fechou a venda de 660 desfibriladores para o Exército da Espanha. A negociação tem uma razoável importância estratégica: o contrato abre caminho para a empresa junto a outros países da OTAN. Para fechar o acordo com as Forças Armadas espanholas, a Instramed passou por um processo de homologação pela organização multilateral. As tensões globais e os conflitos entre Rússia e Ucrânia e Israel e Hamas tendem a alavancar a venda de equipamentos médicos para a área de Defesa. No caso especificamente dos desfibriladores, estima-se que esse mercado movimentará cerca de US$ 1,3 bilhão até 2028.

#Hamas #Instramed #Israel #Otan

Destaque

Ecos da guerra: Embraer ganha vantagem sobre concorrente israelense

23/10/2023
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O conflito entre Israel e o Hamas poderá abrir caminho para importantes movimentos da Embraer no setor de Defesa. A guerra eclode justamente no momento em que a empresa brasileira e a Israel Aerospace Industries (IAI) travam uma disputa por contratos na América do Sul. Segundo o RR apurou, as duas companhias estão no páreo para o fornecimento de aeronaves militares às Forças Armadas da Colômbia e Argentina.

São negócios fundamentais para a parceria entre a Embraer e a sueca Saab ganhar altitude – leia-se o acordo firmado em abril para a venda conjunta dos caças F-39 Gripen que serão montados em Gavião Peixoto (SP). O contrato de maior interesse da dupla é também aquele que, por uma combinação de fatores, mais poder ser impacto pelos confrontos na Faixa de Gaza: o fornecimento dos novos caças da Força Aérea colombiana, encomenda estimada em mais de US$ 1 bilhão.  

De acordo com uma fonte do RR na área militar, a IAI era tida como pule de dez para ganhar a concorrência. Colômbia e Israel têm ligações comerciais históricas na indústria bélica, que fazem a balança pender para este último. 

As 22 aeronaves Kfir que a Aeronáutica colombiana pretende substituir foram fabricadas exatamente pela Israel Aerospace Industries. No início deste ano, o país sul-americano fechou um contrato de US$ 130 milhões com a própria companhia para a compra de um sistema de defesa aérea, negócio que já estaria vinculado a um segundo movimento: o fornecimento dos caças. No entanto, o estremecimento nas relações diplomáticas entre Colômbia e Israel fragiliza a posição da IAI na disputa. O presidente colombiano, Gustavo Petro, tem feito pesadas críticas à postura do governo de Benjamin Netanyahu. Petro já mencionou publicamente a possibilidade de romper relações com Israel por conta do “genocídio” na Faixa de Gaza. O timing, ressalte-se, beneficia a dobradinha Embraer/Saab. Os próximos três meses serão decisivos na disputa pelo contrato com a Força Aérea colombiana: o país pretende firmar um memorando de entendimentos com o fabricante até o início de 2024, uma vez que os Kfir só serão utilizados até o fim do ano que vem. 

As circunstâncias restringem também o poder de fogo da Israel Aerospace Industrie nas negociações junto à Argentina. Nesse caso, Embraer e IAI concorrem pelo fornecimento do caças que substituirão o Dassault Mirage III, desativados em 2015. Em termos financeiros, trata-se de um contrato inferior ao da Força Aérea colombiana: a estimativa é de aproximadamente US$ 600 milhões. Ainda assim, trata-se de um duelo importante para marcar território no mercado da América Latina. China e Índia também disputam a encomenda. No entanto, Brasil e Israel já estariam em tratativas mais avançadas. Devido às notórias restrições orçamentárias da Argentina, a própria IAI já ofereceu às Forças Armadas locais uma solução meia-sola: a venda de aeronaves Kfir de segunda mão, que teriam de passar por uma modernização em uma de suas fábricas em Israel. A Embraer, por sua vez, tenta emplacar o F-39 Gripen. Tem como trunfo as relações entre os governos do Brasil e a Argentina. E os efeitos que um conflito eventualmente mais longo poderão ter sobre sua concorrente. 

O prolongamento da guerra na Faixa Gaza coloca em xeque a capacidade da Israel Aerospace Industrie de abrir novas frentes comerciais neste momento. A indústria de Defesa de Israel está desviando emergencialmente suas linhas de produção para atender às Forças Armadas do país – desde o início do confronto com o Hamas, a IAI passou a operar 24 horas por dia. Some-se a isso o fato de que a empresa já vinha de uma sobrecarga por conta da guerra entre Rússia e Ucrânia, que aumentou a demanda armamentista entre as principais nações da Europa. 

#Embraer #Forças Armadas #Hamas #Israel

Painel RR – Comércio exterior 

Os efeitos do Conflito Israel-Hamas na cadeia global de fertilizante

18/10/2023
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De uma só vez, dois conflitos internacionais alimentam a preocupação do agronegócio brasileiro em relação ao suprimento de matérias-primas para a produção de fertilizantes. Ainda que em menor proporção do que a guerra entre Rússia e Ucrânia, a ofensiva de Israel em Gaza pode afetar suas exportações de adubo. O país é responsável por aproximadamente 5% dos fertilizantes consumidos no Brasil. O RR reúne a seguir algumas análises de especialistas internacionais sobre os possíveis impactos do conflito contra o Hamas na produção e distribuição de adubo em Israel: 

 

  • Porto de Ashdod A deflagração do conflito entre Israel e Hamas acentuou as preocupações em relação à cadeia global de fertilizantes, conturbada em âmbito mundial desde o início da Guerra na Ucrânia. O porto de Ashdod, um dos principais de Israel e localizado próximo ao norte do território da Faixa de Gaza, especialmente na exportação de fertilizantes a base de potássio, está operando em situação de emergência desde o início da guerra, o que fez disparar as ações de companhias que atuam no setor de fertilizantes.                         https://www.moneycontrol.com/news/business/stocks/fertilizer-stocks-soar-on-increased-prices-due-to-israel-hamas-war-11540121.html 
  • Sarah Zimmermann O preço do fertilizante está sujeito também à taxação por “risco de guerra”. Seguradoras começaram a realizar esta cobrança a navios que fazem escala nos portos de Israel. Em relação especificamente ao comércio marítimo, a apreensão é em relação ao envolvimento do Irã e do Egito no conflito, prejudicando o escoamento das exportações via Estreito de Ormuz (Irã) e Canal de Suez (Egito). A operação em “modo de emergência” na região coloca em risco cerca de 2 a 3% do fornecimento global de potássio.                                                           https://www.agriculturedive.com/news/israel-hamas-war-fertilizer-exports-shipping-gaza/696567/ 
  • Josh Linville Uma eventual expansão do conflito para outros países próximos a Israel podem afetar a exportação de ureia, popular fertilizante hidrogenado. Segundo Josh Linville, da StoneX, mais de 50 % das exportações globais de ureia correspondem aos países do Norte da África e Oriente Médio. O impacto na agricultura desencadearia, consequentemente, a elevação dos preços dos alimentos em escala global.           https://www.rrfn.com/2023/10/16/the-new-war-and-the-impact-on-agriculture/ 

 

  • Michael Cada, Joe DeLaura, Stefan Vogel                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         O cenário que mais preocupa agora é a escalada do conflito para nações vizinhas à Israel. O impacto não seria apenas na produção local, mas em proporções mundiais a partir do momento em que afetaria o comércio marítimo, especialmente no Mar Mediterrâneo, onde grande parte dos navios chegam por meio do Canal de Suez. O preço do fertilizante é diretamente relacionado ao custo de energia. Para além de insumos como potássio e ureia, o Oriente Médio concentra também maiores nações produtoras e exportadoras de petróleo do mundo. https://www.rabobank.com/knowledge/d011397372-from-ukraine-war-to-middle-east-war-another-huge-blow-to-global-stability

 

#Fertilizantes #guerra #Hamas #Israel

Política externa

Lula calibra o timing e a forma para se posicionar sobre conflitos em Gaza

10/10/2023
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A partir das conversas mantidas entre Lula e seus assessores de política externa, notadamente Celso Amorim, desde o fim de semana, há três possibilidades sobre a mesa para o posicionamento do Brasil em relação ao confronto entre Israel e o Hamas.  Uma delas é o envio de uma carta aberta do presidente brasileiro a todos os 193 países membros da ONU. Outra ideia é um manifestação de Lula por meio do Conselho de Segurança das Nações Unidas, neste momento presidido temporariamente pelo Brasil.

Do ponto de vista formal, o presidente se dirigiria a um número restrito de nações – o Conselho tem 15 integrantes, sendo cinco permanentes (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China). Por fim, a terceira hipótese discutida é um posicionamento de Lula ao G-20. Este seria o caminho menos convencional. A rigor, o “clube” das 20 maiores economias globais é um fórum de ministros da Fazenda e autoridades monetárias.

No entanto, Lula avalia que há um custo de oportunidade. O fato de o Brasil ser o atual presidente do G-20 e sede da próxima reunião de cúpula, no ano que vem, daria uma dimensão maior ao posicionamento. Ressalte-se ainda que o grupo reúne os países que efetivamente decidem e mandam no concerto das nações.

#G-20 #Hamas #Israel #Lula #ONU

Painel RR - Conjuntura

O ouro e o Bitcoin nas guerras

10/10/2023
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De um lado, Rússia vs. Ucrânia; do outro, Israel vs. Hamas. Como o ouro e o Bitcoin vão reagir à coexistência das duas guerras, com seus impactos geoeconômicos, notadamente na Europa e no Oriente Médio? De que maneira os confrontos bélicos poderão afetar uma das mais antigas e uma das mais modernas reservas de valor? O RR foi buscar a palavra de especialistas que já se debruçam sobre o tema. 

 

  • Marixport 

Relatório da Marixport comparou o ouro ao bitcoin, apelidado de “ouro digital”. Em performance, o bitcoin superou os demais ativos de investimento com ampla vantagem, crescendo 550 mil vezes em 13 anos. Especialistas apontam a vantagem do bitcoin na característica da escassez programada. A emissão máxima é de 21 milhões de unidades. Por outro lado, é impossível de saber quanto ouro ainda há disponível no mundo. (Exame) 

 

  • Leonardo Rubinstein 

Estabilidade do bitcoin chama atenção em meio à Guerra entre Israel e Hamas. Especialistas apontam que a descentralização da moeda digital faz com que sua operação seja desvinculada à de países ou de instituições financeiras. (Blocktrends) 

 

  • TradingView 

A correlação entre o ouro e o bitcoin tem apresentado declínio nas últimas três semanas. Dados divulgados pelo TradingView em 09/10 mostram que a correlação entre o ouro e o bitcoin é de –0,78%. A queda coincide com a queda do preço do ouro, que teve redução de 3,5% no último mês. (Criptofácil) 

 

  • Federal Reserve (FED) 

Comentários desfavoráveis ao aperto monetário por parte de dois membros do Federal Reserve (FED) incentivaram a busca por cenários mais arriscados no mercado global, o que afetou a cotação das criptomoedas. Na manhã de hoje, o bitcoin operava em leve alta de 0,30%. A preocupação acerca do conflito Israel-Hamas provocou a valorização do ouro e do petróleo, e a queda do dólar. (InfoMoney) 

 

  • Peter Schiff 

O ouro é um ativo que exerce a função de reserva de valor, não estando diretamente vinculado a nenhuma moeda específica e mantendo seu valor ao longo do tempo, o que é propício em situações de incerteza econômica e geopolíticaO megainvestidor Peter Shiff, por meio de sua conta no X (ex-Twitter), questionou o mercado quanto à valorização tímida do ouro e do petróleo no contexto da guerra. (Live Coins)  

#Bitcoin #guerra #Hamas #Israel #Rússia #Ucrânia

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