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Sob uma ótica pragmática, a aliança entre o Podemos, de Álvaro Dias, e o PSC, de Paulo Rabello de Castro, é tratada nos dois partidos como preâmbulo de uma operação de “M&A eleitoral” ainda maior. Não obstante o recente e até inesperado crescimento de Dias nas pesquisas, líderes das duas legendas enxergam a coalizão como uma forma de engordar o gado e aumentar o cacife à mesa de negociações. O passo seguinte seria o apoio conjunto do Podemos e do PSC a uma candidatura do mainstream, notadamente a do tucano Geraldo Alckmin. Sobre a mesa, 36 segundos de tempo de TV – o equivalente a quatro “Bolsonaros” –, além dos 4% de Dias nas últimas pesquisas eleitorais. São ativos de valor. A pressão maior pela consolidação com os tucanos vem do Pastor Everaldo, o líder do rebanho do PSC. A ideia é liberar os recursos do fundo partidário para financiar exclusivamente o aumento da bancada da legenda no Congresso. Contando-se apenas os parlamentares do PSC que tentarão a reeleição, são R$ 37 milhões a serem divididos entre nove congressistas. No caso do Podemos, o aperto financeiro é ainda maior: R$ 34 milhões, que, em sua maioria, serão rateados na campanha à reeleição de 16 deputados e um dos cinco senadores da legenda, cujo mandato termina neste ano.
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