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Brasil desponta como líder da formação de uma “OTAN da América do Sul”

  • 24/01/2024
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Há oficiais nas Forças Armadas que conversam sobre a formação de uma espécie de OTAN da América do Sul, obviamente liderada pelo Brasil. O cenário geopolítico, de pequenas de conflitos internos, que podem até desaguar em guerras civis, o crescimento do crime organizado na região, e a possibilidade de problemas gerais, como escassez de produtos fundamentais, são os fatores que ensejam a ideia. É claro que não se trata de nada formal, por enquanto são conjecturas. Mas é fácil de entender como a iniciativa daria muito mais consistência às negociações regionais – e entre blocos.

O discurso seria que a “OTAN do Sul” poderia disponibilizar apoio militar caso fosse acionada pelo governo dos países do continente. Hoje, há um vácuo na definição de protagonismo, e mesmo interlocutores, em diversos conflitos, como os da Nicarágua, El Salvador e, mais recentemente, Equador, que beira uma insurreição. Isso sem falar na possibilidade de dissuadir e arbitrar bravatas como as de uma tresloucada invasão venezuelana na Guiana.

Vale lembrar que a América do Sul fica no quintal dos Estados Unidos e vem assistindo, atônita e praticamente paralisada, a uma escalada de entreveros que pode ser a tônica daqui para a frente. Do ponto de vista militar, a região sempre foi um apêndice norte-americano, só que agora há uma diferença: começa a virar uma fonte constate de preocupação e novos perigos. A ideia não é exclusiva das Forças Armadas brasileiras, pelo contrário. A China, em sua sede de alterar o equilíbrio de poder global e “enxotar” os EUA de sua área de influência, gostaria de fazer o mesmo na Ásia, com países como Singapura, Vietnã e Coreia do Norte.

#Forças Armadas #Otan

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