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Os resultados do Datafolha deflagraram uma crise no QG de campanha de Geraldo Alckmin. Nos últimos dois dias, o ninho tucano foi tomado por um clima de “está tudo errado!”. O tucano jogou a culpa pelo pífio desempenho na pesquisa sobre a sua comunicação. Marcelo Vitorino, responsável pelo marketing digital, foi afastado.
Outras cabeças devem rolar até o fim desta semana. Até mesmo a permanência do marqueteiro Lula Guimarães está em xeque neste momento. O ambiente é de intervenção. O próprio Alckmin pediu para rever gravações que já havia feito para o programa eleitoral. Descartou boa parte delas.
Segundo o RR apurou, na quarta-feira, os principais articuladores políticos de Alckmin, Lula Guimarães e todo o staff de imprensa tiveram uma tensa reunião, que começou por volta da hora do almoço e atravessou quase toda a tarde. Coordenador da campanha, ACM Neto chegou a participar do encontro por pouco tempo. Deixou o comitê assim que a temperatura começou a subir. Os assessores mais próximos têm percebido, inclusive, alterações no comportamento de Geraldo Alckmin, Em conversa reservada com Lula Guimarães, Alckmin esbravejou contra a estratégia de marketing e teria classificado a comunicação da campanha de “errática” e “sem foco”.
As críticas mais duras foram reservadas para o trabalho nas redes sociais. De fato, o “Picolé de Chuchu” repete no ambiente digital a fraca performance vista nas pesquisas eleitorais. No Facebook, o número de seguidores estacionou na casa dos 900 mil há pelo menos três meses. No mesmo período, por exemplo, Marina Silva, que está longe de ser um primor de exposição, saiu de 2,1 milhões para 2,3 milhões. Jair Bolsonaro ganhou aproximadamente 300 mil fãs virtuais no período e chegou ao patamar de 5,5 milhões.
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