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Telecomunicações
Há uma linha cruzada entre as grandes operadoras de telefonia e o governo. No setor o entendimento é que a gestão Lula tem agido deliberadamente para esvaziar o poder decisório da Anatel, ao postergar a indicação de conselheiros. Aconteceu e está prestes a acontecer de novo, com o iminente encerramento do mandato de Artur Coimbra. O governo já sinalizou às empresas que só deverá nomear um substituto em fevereiro de 2025. A julgar pelo track records, não dá para confiar nesse prazo. A Anatel está com uma diretoria vaga há quase um ano – o conselheiro Moisés Moreira deixou o cargo em novembro de 2023. Em abril, Cristiana Camarate assumiu a cadeira temporariamente. Havia a expectativa de que o substituto em definitivo fosse indicado antes do recesso parlamentar. Mas o que fez o governo? Nomeou outro conselheiro interino, Daniel Martins D’Albuquerque.
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