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Acervo RR
Os Setúbal estão arando um novo projeto na área imobiliária. Trata-se da criação de uma empresa voltada exclusivamente a compra de propriedades rurais. A companhia nascerá de uma costela da Duratex, que já tem sob o seu guarda- chuva fartas reservas florestais. O novo negócio da Itaúsa servirá a dois objetivos: o investimento per si na compra e venda de terras, que deverá incluir ainda projetos voltados ao manejo sustentável de florestas, e, sobretudo, o fornecimento de madeira para as fábricas de painéis da Duratex. A montagem de um vasto portfólio de fazendas servirá de suporte para os planos de expansão da empresa. A Duratex, que se tornou uma das sete maiores produtoras de aglomerados de madeira do mundo após a fusão com a Satipel, entrou desde o ano passado em um forte ciclo de investimentos. Em 2010, investiu mais de R$ 150 milhões na compra de sete fazendas em São Paulo, que pertenciam a Eucatex, da família Maluf. A Duratex vai desembolsar mais R$ 1,2 bilhão para a construção de duas fábricas de painéis de madeira do tipo MDF – uma delas ficará em Itapetininga (SP) e a outra ainda não tem local definido. O mais provável é que a nova empresa de investimentos em propriedades rurais fique também sob o comando de Henri Penchas, presidente da Duratex. O motivo mais óbvio é a natural sinergia entre os dois negócios. Além disso, com mais de quatro décadas de serviços prestados ao Itaú, Penchas é visto pelos Setúbal como o grande responsável pelo salto dado pela Duratex nos últimos dois anos.
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