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Cemig empurra sua dívida para o ponto futuro

  • 20/09/2010
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A área financeira da Cemig, a  frente Luiz Fernando Rolla, está quebrando a cabeça. O desafio é montar uma operação com o objetivo de repactuar parte expressiva da dívida da estatal e afrouxar o torniquete para novos investimentos. Até o fim de novembro, a empresa deverá submeter ao Conselho de Administração um esboço para a negociação com os credores e o alongamento da dívida. Uma das peças desta engrenagem deverá ser a emissão de debêntures não conversíveis para o pagamento de passivos de curto prazo, principalmente com vencimento em 2011. Cerca de 70% do passivo total da Cemig superior a R$ 13 bilhões vencem até 2014. O aumento da dívida é o ônus da agressiva política de aquisições da Cemig, que vai da compra de distribuidoras e transmissoras de energia ao setor de data center vide a recente incorporação de 49% da Ativas. No último trimestre do ano passado, a companhia lançou mão de expediente similar ao que deverá ser adotado nos próximos meses. Emitiu cerca de R$ 2,7 bilhões em debêntures, com o objetivo principal de pagar a compra da Terna.

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