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Acervo RR
Divergências familiares entre os donos da DMA Distribuidora, leiase os Supermercados Epa, estariam atrasando o fechamento da venda do grupo mineiro para a chilena Cencosud. O valor da operação não é o problema. Segundo um executivo ligado ao grupo chileno, as partes já teriam chegado a um acordo, com valor em torno de R$ 1,2 bilhão, incluindo a assunção da dívida da rede mineira. O nó górdio estaria na partilha dos recursos. De acordo com a mesma fonte, há discordâncias entre o sócio fundador e presidente da DMA, José Nogueira, e seus herdeiros em relação ao tamanho da fatia que caberá a cada um. Procurada pelo RR, a DMA esclareceu que não há negociação com a Cencosud ou com qualquer outra empresa para a venda do controle. Informou ainda que a prioridade é o seu plano de expansão, com a abertura de novas lojas. A Cencosud, por sua vez, não quis se pronunciar. A Cencosud já tem dado sinais de inquietação com a demora na conclusão do negócio. Segundo a fonte ouvida pelo RR, o contrato já estaria redigido há quase um mês, mas repousa sobre a mesa a espera de uma trégua entre os Nogueira. O atraso é extremamente prejudicial diante da estratégia geoeconômica da Cencosud. Dona do também mineiro Bretas, o grupo chileno depende do negócio para formar a maior rede de supermercados do estado, com faturamento na casa dos R$ 4 bilhões.
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