Destaque

SPX Capital mira a porta de saída na Toky e na Ri Happy

  • 27/05/2025
    • Share
A SPX Capital vive um momento de razoável turbulência. Há informações de que a gestora de Rogério Xavier avalia se desfazer das participações no Grupo Toky e na Ri Happy, ambas herdadas com a compra da operação da norte-americana Carlyle no Brasil. O movimento se daria por pressão de investidores cotistas. Trata-se de dois ativos problemáticos, com potencial de comprometer o desempenho de fundos da empresa de investimentos. A Ri Happy, uma das maiores redes de lojas de brinquedos do país, acumula prejuízos recorrentes, além de carregar um passivo da ordem de R$ 300 milhões. A fatia societária sob gestão da SPX é de 85%. O caso da Toky, por sua vez, é ainda mais complicado. Formada a partir da fusão entre a Tok & Stok e da Mobly, a companhia está no meio de um contencioso societário. Após a operação, Regis e Ghislaine Dubrule, fundadores e acionistas da Tok & Stok e contrários ao M&A desde o início, apresentaram uma oferta (quase hostil) para a compra de 100% dos papéis da Toky. Posteriormente, a proposta foi retirada. No entanto pessoas próximas aos Dubrule apostam que não teria passado de um recuo estratégico e que o casal vai voltar à carga para assumir o controle da empresa. De acordo com informações filtradas pelo RR, a SPX Capital, dona de 13% da Toky, teria concordado com a primeira oferta feita por Regis e Ghislaine Dubrule. E, se não houver uma segunda, vai buscar um comprador para a sua posição na companhia. O RR enviou uma série de perguntas à SPX, por meio da assessoria de imprensa, e fez nove tentativas de contato com a gestora entre o dia 19 de maio e o fim da tarde de ontem, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria. O espaço segue aberto para o posicionamento da SPX.
A SPX Capital, capitaneada por Rogério Xavier, ao lado dos sócios Daniel Schneider e Bruno Pandolfi, tem notórios cases de sucesso na gestão de recursos. O Nimitz, seu fundo de maior destaque, teve uma valorização de 15% em moeda local no ano passado. Ao todo, são quase R$ 60 bilhões sob administração. No entanto, a compra da operação do Carlyle no Brasil é tida como uma decisão que, no tempo, se mostrou equivocada, dada a qualidade dos ativos incorporados e a sua baixa performance.

#SPX Capital

Leia Também

Todos os direitos reservados 1966-2025.

Rolar para cima