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O que é bom para a área de transmissão de energia pode ser bom também para o setor de telecomunicações. Assim reza a cartilha da Cemig. A estatal mineira pretende replicar na Cemig Telecom o modelo societário adotado na Taesa, empresa criada a partir do spin-off de suas linhas transmissoras. O objetivo é buscar um sócio privado, que assumiria o controle da operação. No caso da Taesa, este papel cabe ao FIP Coliseu, administrado pelo Banco Modal. O que está sobre a mesa é um projeto de desestatização da Cemig Telecom. A premissa é a mesma que guiou a cisão dos ativos em transmissão. Para o governo mineiro, a transformação da subsidiária numa empresa privada facilitará o acesso ao mercado de capitais e a outros mecanismos de financiamento. A entrada de novos recursos permitiria a Cemig Telecom tirar da gaveta o velho projeto de estender sua rede para outros estados. Hoje, o negócio engloba cerca de dez mil quilômetros de cabos de fibra ótica que cruzam mais de 80 cidades mineiras. A empresa já tem pronto um estudo que prevê a implantação de mais nove mil quilômetros de rede fora de Minas Gerais, a começar por estados limítrofes, como Rio de Janeiro e Goiás. O próximo passo? IPO seria uma boa aposta.
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