Tag: Pão de Açúcar

Mercado

Será o ato final do Casino no Pão de Açúcar?

26/04/2024

Desde ontem, no fim da tarde, há um zunzunzum no mercado de que…

#Casino #Mercado #Pão de Açúcar

Empresa

Casino corta alavancagem do Pão de Açúcar de olho na porta de saída

10/04/2024
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Segundo o RR apurou, o Casino trabalha com a meta de diminuir a relação dívida líquida/Ebitda do Grupo Pão de Açúcar de 3,5 para 2 vezes. A ordem é cortar na própria carne para fazer caixa e abater o endividamento. De acordo com a mesma fonte, além de ajustes na estrutura de custos, a rede varejista vai colocar à venda um pacote de ativos imobiliários, como lojas e centros de distribuição. A companhia já sonda potenciais compradores. Entre os interessados na aquisição estariam o FII CSHG Renda Urbana, fundo do Credit Suisse Hedging Griffo, e o TRX Real Estate.

Os franceses tratam a redução do nível de alavancagem do Pão de Açúcar como fundamental para o passo seguinte – e decisivo: a venda do restante das suas ações na rede varejista e consequentemente a sua saída do Brasil. É um trabalho árduo, feito quase que a conta-gotas. O Pão de Açúcar já colocou seus postos de combustíveis e até mesmo a sua sede, em São Paulo, à venda, com o objetivo de amealhar recursos para abater a dívida. Os R$ 704 milhões arrecadados com a recente oferta de ações tiveram o mesmo destino: diminuir o passivo.

#Casino #Pão de Açúcar

Destaque

Minoritários do Pão de Açúcar querem barrar spin-off do Éxito

11/08/2023
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Segundo o RR apurou, minoritários do Pão de Açúcar acionaram a CVM na tentativa de barrar o iminente spin-off da participação da GPA (Grupo Pão de Açúcar) na rede de supermercados colombiana Almacenes Éxito. Alegam que a operação é danosa aos investidores e feita sob medida para beneficiar um único acionista da companhia: o próprio Casino, seu controlador. Não estão sozinhos. Internamente, executivos do próprio Pão de Açúcar já se manifestaram contra a cisão entre as duas redes varejistas, conforme informou o jornal Valor Econômico. No entanto, a operação tem o apoio – para não dizer a imposição – da maior parte dos conselheiros da companhia, não por acaso indicados pelo Casino. Trata-se de uma engenharia idealizada por Jean Charles Naouri, uma de suas últimas demonstrações de poder antes de perder o controle do grupo francês.

Em contato com o RR, a CVM informou que “não comenta casos específicos”. Por sua vez, o Pão de Açúcar afirma que a “distribuição de ações do Almacenes Êxito a acionistas do GPA foi proposta pelo Conselho de Administração e aprovada em assembleia de acionistas na data de14/02/2023 com amplo apoio de acionistas minoritários”. Não deixa de ser verdade, ainda que parcialmente. Para começar, nem todos os minoritários votaram a favor da proposta. Além disso, de lá para cá, um fato novo, que não estava na mesa no momento em que ocorreu a assembleia de acionistas, embaralhou todas as cartas e mexeu com o racional da operação: a entrada em cena do empresário colombiano Jaime Gilinski. Dono da terceira maior fortuna da Colômbia, Gilinski já fez duas ofertas por 51% das ações do Éxito em poder do Pão de Açúcar – no total, a participação da empresa brasileira é de 96,5%. O conselho do GPA rechaçou ambas as ofertas, a mais recente de US$ 586,5 milhões.

A acusação de parte dos minoritários é que a recusa não passa de uma manobra do Casino e, em particular de Jean Charles Naouri, para se beneficiar, lesando os demais investidores do Pão de Açúcar. Com o spin-off e a consequente distribuição da participação no Éxito proporcionalmente entre os acionistas da GPA, o grupo francês vai ficar com 34% da empresa colombiana. E poderá vender esses papéis imediatamente – antes mesmo de qualquer definição sobre sua saída do Brasil. Ou seja: o Casino vai embolsar um dinheiro que poderia entrar no caixa do Pão de Açúcar, seja para abater dívida, seja para ser distribuído sob a forma de dividendos, caso a proposta de Gilinski fosse aceita, e o spin=off da participação no Éxito, suspenso.

Os minoritários contrários à operação estão pressionados. Neste momento, travam uma corrida contra o relógio. Conforme o próprio Pão de Açúcar informou ao RR, aoperação de distribuição de ações do Éxito “já obteve devidas aprovações regulatórias e está em fase final de conclusão.”

Na última terça-feira, o Pão de Açúcar teve autorização do órgão regulador do mercado de capitais na Superintendência Financeira de Colômbia, órgão regulador daquele país. para a transferência das ações do Éxito aos seus acionistas. No mesmo dia, GPA e Casino firmaram um acordo prevendo a data de 22 de agosto para a distribuição dos ADRs e BDRs da empresa colombiana.

#GPA #Pão de Açúcar

Empresa

Assaí vai colocar seus imóveis na gôndola

12/07/2023
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O Assaí, agora definitivamente desvinculado do Casino, pretende fazer caixa com a venda de imóveis, tanto hipermercados quanto centros de distribuição. O grupo atacadista já vem mantendo conversações com fundos de real estate, entre os quais o TRX e a Barzel Properties. O primeiro acaba de fechar uma nova captação, da ordem de R$ 130 milhões. A Barzel, por sua vez, tem protagonizado alguns dos principais deals do setor, com números ainda mais robustos. No mês passado, fechou a aquisição de quatro centros de distribuição e cinco lojas do Carrefour por R$ 1,2 bilhão. Em fevereiro de 2022, comprou, de uma só tacada, 17 imóveis pertencentes ao Pão de Açúcar e ao próprio Assaí, à época ainda pertencente ao Casino. Procurado pelo RR, o Assaí disse não comentar boatos. 

#Assaí #Carrefour #Casino #Pão de Açúcar

Negócios

Fundo da CSHG pode ser o novo “senhorio” de sede do Pão do Açúcar

17/05/2023
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O fundo CSHG Renda Urbana II, da Credit Suisse Hedging Griffo, tem interesse na compra da sede do Pão de Açúcar em São Paulo. O Casino está pedindo cerca de R$ 250 milhões pelo imóvel, no formato sale and leaseback, ou seja, mantendo um contrato de locação do edifício. O CSHG Renda Urbana II vem se mantendo razoavelmente imune à crise global do Credit Suisse. Com ativos totais da ordem de R$ 2,5 bilhões, tem sido um dos fundos de real estate mais agressivos do setor, notadamente em São Paulo. 

#Credit Suisse Hedging Griffo ( #Pão de Açúcar

Nas alturas

6/06/2022
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A Iter, controladora do Bondinho do Pão de Açúcar, vai partir para a compra de outras concessões ligadas ao turismo. Um dos alvos é o Parque da Chapada dos Guimarães, que deve ser licitado neste ano. A Iter carrega munição para a empreitada: captou R$ 100 milhões em debêntures.

#Iter #Pão de Açúcar

Jogo de sinais

3/06/2022
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O Pão de Açúcar busca um sócio para a CNova, sua plataforma de e-commerce. Por essas e outras é que os rumores de saída do Casino do Brasil crescem a cada dia.

#Cnova #Pão de Açúcar

Quem mais seria

20/05/2022
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Jean-Charles Naouri, chairman do Casino e do Pão de Açúcar, já identificou a fonte do vazamento de informações sobre a eventual saída do grupo do Brasil. E quem mais seria?

#Pão de Açúcar

Marcadas para morrer

24/01/2022
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A rede Assaí vai fechar em definitivo uma leva de lojas da bandeira Extra. De acordo com a mesma fonte, no Rio de Janeiro, ao menos dois empreendimentos serão desativados. O Assaí fechou a compra das lojas do Extra junto ao Pão de Açúcar em outubro do ano passado, em um negócio de “irmãos”. As duas redes varejistas são controladas pelo francês Casino.

#Assaí #Extra #Pão de Açúcar

Fotocópia

14/01/2022
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O RR apurou que o Carrefour tem planos de lançar uma nova bandeira, voltada à venda de alimentos naturais, frescos e perecíveis. Parafraseando Chacrinha, também no varejo, nada se cria, tudo se copia. A rede concorreria com o Hortifruti e com a Pão de Açúcar Fresh, do Casino. Procurado, o Carrefour não quis se pronunciar.

#Carrefour #Hortifruti #Pão de Açúcar

Efeito colateral da vaca louca

24/09/2021
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Grandes redes de supermercados, a exemplo do Carrefour e do Pão de Açúcar, estão surfando na suspensão temporária das exportações de carne bovina para a China. Nas últimas duas semanas, têm se aproveitado da alta circunstancial dos estoques para pressionar os frigoríficos e comprar grandes volumes a preços mais baixos. Segundo o RR apurou, em alguns casos, a redução chega a 20%. Enquanto os chineses “ajudarem”, a faca dos supermercados vai seguir afiada.

#Carrefour #Pão de Açúcar

Assaí online

23/03/2021
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O Assaí, braço de atacarejo do Pão de Açúcar, está montando uma mega plataforma de e-commerce. Segundo fonte próxima à empresa, a ideia é atuar como martketplace para outros varejistas. A aposta é que o novo negócio dará ainda mais gás à recém-lançada ação do Assaí.

#Assaí #Pão de Açúcar

Quanto vale o Assaí?

1/03/2021
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R$ 18 bilhões. Segundo o RR apurou, essa é a estimativa de valuation com o que o Pão de Açúcar trabalha para o IPO da rede atacadista Assaí.

#Pão de Açúcar

Fator de depreciação

28/10/2020
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Os bancos advisers do IPO do Grupo Big, ex-Walmart Brasil, temem que os pálidos números do e-commerce achatem o valuation da empresa. Após um ano desativada, a operação digital só voltou ao ar no início de 2020. Hoje, responde apenas por 2% do faturamento total. Longe ainda dos indicadores da concorrência, como Carrefour (8%) ou do Pão de Açúcar (6%).

#Pão de Açúcar #Walmart

Cheiro de IPO no ar

5/10/2020
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Além cisão da rede atacadista Assaí, o Casino planeja criar uma nova empresa englobando todas as operações de e-commerce do Pão de Açúcar. O projeto passa pela reaquisição do Extra.com. Em uma operação tortuosa, a marca foi carregada pela ViaVarejo, quando da sua venda para Michael Klein.

#Pão de Açúcar #ViaVarejo

Casino contra o “crime organizado”

6/11/2018
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O alardeado aumento dos estoques do Pão de Açúcar para o fim do ano em R$ 1 bilhão veio acompanhado da montagem de uma estrutura de “Defesa”. Ao longo dos últimos meses, o Casino implantou no Brasil rígidos sistemas de segurança e controle do entra e sai de mercadorias em lojas e em seus centros de distribuição. Os franceses tiveram de colocar algumas “trancas” a mais na operação brasileira após o grave episódio verificado na CNova, empresa que era responsável pelo e-commerce das bandeiras Extra, Casas Bahia e Ponto Frio. Em 2016, o Casino desbaratou um esquema interno de desvio de produtos que gerou mais de R$ 170 milhões em prejuízos.

#Pão de Açúcar

ViaVarejo na vitrine

5/10/2018
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Em meio às incertezas sobre o futuro do Casino no Brasil, o Pão de Açúcar estaria em negociações com a chinesa Alibaba para a venda, em separado, da ViaVarejo.

#Pão de Açúcar

Preliminares

10/07/2017
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Entre os demais candidatos à compra da ViaVarejo, notadamente a Americanas, o acordo entre Pão de Açúcar e Michael Klein foi interpretado como um “pré-contrato” para a transferência da rede varejista. Ambos abriram mão de qualquer disputa judicial remanescente da fusão entre a Casas Bahia e o Ponto Frio, em 2010. Com isso, limaram arestas pontiagudas para a venda da ViaVarejo. Segundo uma fonte enfurnada nas negociações, esta teria sido uma condição do Pão de Açúcar para reabrir as negociações com Klein sem risco de contestações judiciais. O empresário já retomou as conversações com fundos que devem se associar a ele na operação. Procurado, Klein disse “não confirmar as informações”. O Pão de Açúcar não se pronunciou.

#Michael Klein #Pão de Açúcar #ViaVarejo

Plano B da ViaVarejo

21/03/2017
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No limite, o Pão de Açúcar cogita cindir o Ponto Frio das Casas Bahia e negociar cada uma em separado para destravar a venda dos ativos da ViaVarejo.

#Casas Bahia #Pão de Açúcar #Ponto Frio #Via Varejo

Fator ViaVarejo

17/03/2017
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No mercado, há um consenso de que o adiamento do prazo para a entrega das propostas pela ViaVarejo poderá pressionar ainda mais as ações do Grupo Pão de Açúcar. Desde o fim de janeiro, as cotações acumulam uma queda de 10%. Dez entre dez analistas associam o declínio à indefinição na venda da ViaVarejo.

#Pão de Açúcar #ViaVarejo

Ouh là là

21/02/2017
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O quarteto de bancos à frente do IPO do Carrefour no Brasil já disse o que os franceses mais queriam ouvir: a precificação da empresa vai superar o valor de mercado do Pão de Açúcar, hoje de R$ 21 bilhões.

#Carrefour #Pão de Açúcar

ViaVarejo

9/11/2016
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 O grupo chileno Falabella é candidato à compra da ViaVarejo, o braço de eletro-eletrônicos do Pão de Açúcar. Uma das maiores redes varejistas do Chile, o conglomerado já tem negócios no Brasil: é acionista controlador da Construdecor, holding da área de material de construção que reúne as lojas Dicico e Sodimac. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Pão de Açúcar.

#Falabella #Pão de Açúcar

Acervo RR

Pão de fel

19/09/2016
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 A fúria do investidor ativista Carson Block, dono do fundo Muddy Waters Research, contra o Casino não tem limites. Descobriu-se que Block contratou dois ex-executivos do grupo francês para fornecer informações confidenciais. As insider informations serão usadas em seu próximo relatório, esperado para esta semana. Um dos destaques do relatório será uma crítica aguda à gestão do Grupo Pão de Açúcar.

#Casino #Muddy Waters Research #Pão de Açúcar

Pão de fel

19/09/2016
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 A fúria do investidor ativista Carson Block, dono do fundo Muddy Waters Research, contra o Casino não tem limites. Descobriu-se que Block contratou dois ex-executivos do grupo francês para fornecer informações confidenciais. As insider informations serão usadas em seu próximo relatório, esperado para esta semana. Um dos destaques do relatório será uma crítica aguda à gestão do Grupo Pão de Açúcar.

#Casino #Muddy Waters Research #Pão de Açúcar

“Black block” do Casino chega ao GPA

17/03/2016
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  Inimigo número um do Casino no mercado mundial, o mega investidor Carson Block vai virar suas baterias para cima do Grupo Pão de Açúcar no Brasil. De acordo com uma fonte do RR que detém forte posição acionária no GPA, Block – através da sua consultoria de investimentos, a Muddy Waters – estaria se articulando com acionistas minoritários para iniciar um ataque ao Grupo com informações desabonadoras. A principal acusação é de que o grupo teria escondido esqueletos fiscais no balanço de 2015.  Se a ameaça proceder, o investidor apenas repetirá no país o que tem feito recorrentemente contra o Casino, dono do GPA, no mercado europeu. Block, que vendeu a descoberto ações do grupo francês, tem se articulado nos quatro cantos do planeta para levantar informações negativas da companhia. Ele mira direto no rating. Neste momento, as agências de classificação de risco estão reavaliando as notas do Casino. Block e sua turma já espalharam no exterior que também no balanço do Casino existiriam fraudes. A denúncia estaria calçada em um levantamento feito pela consultoria francesa Proxinvest, que recentemente postou no seu site críticas à governança do Casino.

#Casino #Pão de Açúcar #Proxinvest

Fazendo a caveira

14/03/2016
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 Abilio Diniz tem feito a caveira do presidente do Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, junto ao board do grupo. Entre os pecados do executivo listados no index de Abilio, estariam sua “incapacidade” em conter o aumento dos custos operacionais, o baixo ritmo de abertura de novas lojas e a demora em retomar a operação de comércio eletrônico no país. Ressalte-se, no entanto, que a campanha do empresário contra Desmartis não encontra eco nos resultados do Carrefour no mercado brasileiro. A receita da subsidiária cresceu 12,6% no ano passado, o dobro, por exemplo, do resultado de seu maior concorrente, o Grupo Pão de Açúcar .

#Carrefour #Pão de Açúcar

Abilio Diniz põe fogo no Morumbi

8/03/2016
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 Abilio Diniz parece só ter paz quando entra numa guerra, seja em seus negócios, seja em seu time de coração. O empresário está no epicentro da convulsão política que tomou conta do São Paulo. Alvo de intensa campanha conduzida por Abílio, a atual diretoria do clube paulista – à frente o advogado Carlos Augusto de Barros e Silva, mais conhecido como Leco – prepara o contra-ataque. Aliados de Leco estariam se articulando com o objetivo de pedir o afastamento de Abilio do Conselho Consultivo e, no limite, até mesmo do quadro associativo do São Paulo. Segundo o RR apurou, nos próximos dias deverá ser convocada uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para tratar do assunto. O empresário é acusado por seus adversários de orquestrar uma tentativa de “golpe de estado”, com o objetivo de afastar o atual presidente e antecipar as eleições marcadas para abril de 2017. Nos últimos dias, o ex-controlador do Pão de Açúcar teria enviado mensagens a conselheiros do SPFC com duras críticas à gestão de Leco.  Abilio Diniz tem dito que vai se afastar da vida política do São Paulo. Para seus adversários, tudo não passa de um blefe, um recuo estratégico para o próximo ataque. E ele viria com o papel timbrado da McKinsey. A consultoria está prestes a concluir um relatório sobre a atual situação financeira do clube, encomendado pelo próprio empresário antes do rompimento com a atual gestão. Os integrantes da diretoria estão convictos de que o documento, antes uma “contribuição” de Abilio ao São Paulo, agora vai se tornar uma peça de campanha contra o trabalho de Leco. A disputa entre Abilio Diniz e a diretoria do São Paulo se intensificou no fim do ano passado, quando Leco demitiu o então CEO do clube, Alexandre Bourgeois. Homem de confiança do próprio Abilio, responsável por sua contratação, o executivo passou a ser visto pelos demais diretores como uma espécie de interventor do empresá- rio na gestão do São Paulo.  Procurada pelo RR, São Paulo FC não comentou o assunto.

#McKinsey #Pão de Açúcar

Máquina de Vendas é um território dividido ao meio

2/02/2016
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  O adversário mais duro de Corrado Varoli, recém-contratado para comandar a reestruturação da Máquina de Vendas, não será a recessão econômica, a queda do consumo ou mesmo a má performance da companhia. O ex-presidente da Goldman Sachs na América Latina terá como maior desafio gerar resultados em uma empresa rachada ao meio pelas disputas entre seus controladores, Ricardo Nunes e Luiz Carlos Batista. Que o diga o ex-Pão de Açúcar Enéas Pestana, antecessor de Varoli na árdua tarefa de reerguer a rede varejista. Pestana pouco saiu do lugar nos seis meses em que ficou à frente da gestão. Fechamento de pontos de venda, redefinição do modelo de lojas, negociação de uma fatia do capital: praticamente tudo o que ele recomendou ou ensaiou executar esbarrou nas divergências entre Nunes e Batista.  Desde a fusão entre a Ricardo Eletro e a Insinuante, em 2010, a coabitação societária entre o acelerado e mercurial Ricardo Nunes e o cauteloso e contido Luiz Carlos Batista nunca foi um mar de rosas. As divergências se agravaram no ano passado, durante a gestão de Richard Saunders, que assumiu a presidência após vender sua rede varejista, a Eletro Shopping, para o grupo. Saunders foi alçado ao comando para ser uma espécie de algodão entre cristais, um elemento neutro entre os dois acionistas. A tal solução pacificadora, no entanto, acabou se revelando um paiol. No entendimento de Batista, Saunders tornou-se um títere movimentado pelos dedos de Ricardo Nunes. Suas principais medidas – cortes de custos e demissões de executivos – teriam por trás a assinatura do fundador da Ricardo Eletro. Pior: suas mexidas se concentraram no Nordeste, nas lojas da Insinuante, justamente o território de Batista. O curto circuito foi inevitável. Saunders deixou o cargo em maio do ano passado. E, se ele era mesmo uma extensão de Nunes na gestão executiva, agora não há mais intermediários: o empresário se impôs e, no início deste mês, assumiu a presidência no lugar de Enéas Pestana. Tem a missão de frear uma queda nas vendas que chegou aos 10% em 2015.  Entre os executivos egressos da Ricardo Eletro habituados a psicografar os movimentos de Ricardo Nunes, há quem diga que, no fundo, no fundo, o empresário se arrependeu da fusão com a Insinuante. No seu mundo ideal, a associação seria desfeita e ele voltaria a mandar e desmandar numa empresa só sua. Será que Corrado Varoli se credenciaria a desatar uma fusão?

#Eletro Shopping #Goldman Sachs #Insinuante #Máquina de Vendas #Pão de Açúcar #Ricardo Eletro

Vira-casaca

27/01/2016
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 David Poussier, que ficou apenas quatro meses na presidência do Makro no Brasil, teria sido sondado para assumir o comando do Assaí, a operação atacadista do Pão de Açúcar.

#Assaí #Makro #Pão de Açúcar

Ferinos relatórios

22/12/2015
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 O investidor norte-americano Carson Block, um minoritário ativista do Casino, tem consultado Abilio Diniz e seu fiel escudeiro Eduardo Rossi para a elaboração de seus ferinos relatórios de análise do grupo francês, controlador do Pão de Açúcar. O último desses documentos fez sérias críticas à direção do Casino, mais precisamente a seu CEO, JeanCharles Naouri. Quem apresentou Diniz a Block foi William Ury, renomado professor de Harvard e negociador de Diniz na venda de ações do Pão de Açúcar. Mas o que os aproximou mesmo foi o interesse comum de dificultar a vida do Casino.  

#Abilio Diniz #Casino #Pão de Açúcar

Acervo RR

Convocação

3/11/2015
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 Abilio Diniz contratou o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para defendê-lo no caso dos pagamentos feitos pelo Pão de Açúcar à consultoria de Antonio Palocci.  À época, Abilio era presidente do Conselho do grupo.

#Pão de Açúcar

Convocação

3/11/2015
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 Abilio Diniz contratou o criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para defendê-lo no caso dos pagamentos feitos pelo Pão de Açúcar à consultoria de Antonio Palocci.  À época, Abilio era presidente do Conselho do grupo.

#Pão de Açúcar

Carrefour embala primeira aquisição da “Era Abilio Diniz”

30/10/2015
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 Os planos de Abilio Diniz de liderar um processo de consolidação no varejo brasileiro por meio do Carrefour começam a sair do papel. O grupo negocia com a chilena Cencosud a compra dos supermercados Prezunic, do Rio de Janeiro. São 31 lojas, com faturamento anual próximo dos R$ 3,5 bilhões. A empresa estaria avaliada em aproximadamente R$ 1,2 bilhão, algo em torno de US$ 280 milhões – abaixo, portanto, dos US$ 380 milhões que os chilenos pagaram à família Cunha, fundadora da rede varejista, há quatro anos. Entre os próprios funcionários do Prezunic, a venda para o Carrefour é tratada como favas contadas. Há vários sinais de que a casa já está sendo arrumada para a chegada do novo morador. Nas últimas semanas, os chilenos teriam feito várias demissões na rede varejista. Boa parte das lojas entrou em reforma, com mudanças de layout e troca de equipamentos. Além disso, em quase todas as unidades haveria um alto índice de ruptura, leia-se falta de mercadorias – um indicativo de que a Cencosud teria interrompido a reposição de estoques, algo comum no varejo quando uma rede está prestes a ser passada à frente. Consultado pelo RR, o grupo nega a venda do Prezunic.  Em termos de receita, o Prezunic, isoladamente, pouco ajudará o Carrefour a reduzir a distância para o Pão de Açúcar – hoje na casa dos R$ 30 bilhões, se acrescido o faturamento da ViaVarejo. No entanto, o negócio tem forte valor simbólico, seja por quem compra, seja por quem vende. No caso do Carrefour, a operação confirmará o que se espera do grupo desde a chegada de Abilio Diniz, isso para não falar do fortalecimento do grupo no Rio de Janeiro. Atualmente, os franceses têm apenas 12 lojas no estado. Curiosamente, o Prezunic teria o mesmo destino de outras três redes de supermercados fundadas pela mesma família Cunha – Dallas, Continente e Rainha –, todas compradas pelo Carrefour no fim dos anos 90.  Do outro lado, a venda do Prezunic despejará ainda mais combustível nas especulações em torno do próprio futuro da Cencosud no Brasil. A negociação pode ser interpretada como uma última tentativa dos chilenos de reequilibrar sua operação no país antes de partir para a solução radical: a saída em definitivo do mercado brasileiro, este, sim, um movimento com maior potencial de impacto sobre o ranking do setor. Ao todo, o grupo chileno fatura cerca de R$ 10 bilhões no país.

#Abilio Diniz #Carrefour #Cencosud #Pão de Açúcar #Prezunic #Via Varejo

Assaí digital

30/09/2015
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O Pão de Açúcar deverá levar seu braço atacadista para a internet. Os franceses trabalham na montagem de uma operação de e-commerce da Assaí, rede que hoje responde por quase 10% do faturamento do grupo no país.

#Assaí #Pão de Açúcar

Casino diz “très bien” ao desemprego na ViaVarejo

16/07/2015
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 A economista inglesa Beatrice Webb dizia que o desemprego é um dos termômetros do caráter social do empresário. Se a medição fosse aplicada nos empresários e figadais concorrentes Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri, com base no passado recente o ex-dono do Pão de Açúcar e atual mandachuva do Carrefour estaria ganhando com alguns corpos de vantagem. Por ora, seus respectivos conglomerados empresariais têm se portado de maneira distinta diante dos graves efeitos da crise econômica sobre o varejo. à‰ o que mostram os dados do obituário trabalhista no setor. Se, até ontem à  noite, o Carrefour continuava invicto, sem anunciar cortes no Brasil, o Grupo Pão de Açúcar dispara nessa corrida antissocial. No varejo de alimentos, leia-se super e hipermercados, não há previsão de demissões em massa nas operações do Casino no país, mas, sim, de cortes pingados em determinadas regiões, que podem atingir até 200 trabalhadores. Na ViaVarejo, no entanto, os números saltam de escala. Entre maio e junho, a holding que reúne Casas Bahia e Ponto Frio colocou na rua cerca de três mil funcionários. Essa é a má notícia; a péssima é que a conta vai aumentar. De acordo com uma fonte próxima ao Pão de Açúcar, a ViaVarejo prepara mais uma leva de demissões. Segundo o RR apurou, há uma régua sobre a mesa dos franceses que dá a medida do novo esmagamento: o grupo calcula que Casas Bahia e Ponto Frio só conseguirão reequilibrar seus custos com o fechamento de mais duas mil vagas de emprego até outubro. à‰ sintomático, portanto, que, nos últimos 12 meses, o Grupo Pão de Açúcar tenha elevado de R$ 323 milhões para R$ 540 milhões o volume de provisões para eventuais perdas com ações trabalhistas. Não cabe qualquer juízo de valor na comparação direta e – por que não? – inevitável entre Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri. Até porque ambos são unidos pelo pragmatismo que está na essência de qualquer empresário: quando o cinto aperta, o social deixa de ser um fator prioritário. Além disso, como se sabe, a cadeia alimentar só é de todo ruim para quem está na base dela. Em Paris, deve ter muito acionista do Casino encantado com os cortes do grupo no Brasil. De qualquer forma, neste momento, o nome de Naouri está indissociavelmente vinculado a cortes e mais cortes. A se confirmar a nova fornada de demissões, em menos de seis meses o Pão de Açúcar, especialmente a Via- Varejo, terá extinguido cerca de cinco mil postos de trabalho. O número corresponderia também a um terço de todas as vagas de emprego fechadas no varejo de móveis e eletrodomésticos desde janeiro. Ressalte-se que os dois arquirrivais franceses vivem momentos distintos no mercado brasileiro, muito em função da própria natureza de suas operações. A atuação do Carrefour/ Atacadão está predominantemente concentrada no ramo de alimentos, um dos últimos a sentir o amargo paladar da crise. Não por acaso, segundo o RR apurou, a rede pretende aumentar o número de contratações. Já o Grupo Pão de Açúcar, por conta da ViaVarejo, está indexado também à  área de eletroeletrônicos, duramente afetada pela queda de 5% na renda média do trabalhador. As vendas de aparelhos de TV, por exemplo, caíram quase 30% entre janeiro e junho se comparadas ao primeiro semestre do ano passado.

#Abilio Diniz #Atacadão #Carrefour #Casas Bahia #Casino #Pão de Açúcar #Via Varejo

Esteves, BNDES e as tetas da traição

23/04/2015
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 O banqueiro André Esteves está sendo chamado de assador de porcos entre os técnicos do BNDES – uma alusão a uma fábula de origem espanhola que ficou célebre após ser citada na publicação argentina “Juicio a la escuela”, de 1976. Os funcionários do banco nunca simpatizaram com o estilo predador do dono do BTG. Mas agora ele teria passado dos limites. Esteves detonou a agência de fomento, chamando a instituição de “um monstrengo que beira o disfuncional”. Disse que o “uso dos recursos deve ser represado” e que estaria “menos preocupado com a qualidade técnica e até com casos de corrupção do que com o tamanho do BNDES”. No banco, o mínimo que se diz é que o banqueiro é um bufão – não confundir com porcão. A dinheirama que ele queria tirar para si não vale para os outros. Quem não se lembra da tentativa de Esteves de juntar o Pão de Açúcar com o Carrefour com o dinheiro – de quem? – do BNDES. E da rocambolesca operação de fusão da EBX com a Vale, igualmente envolvendo o capital do banco.  Esteves é o personagem certo para a fábula do porco assado. Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os donos dos animais, acostumados a comê-los crus, experimentaram e acharam a carne assada deliciosa. A partir daí, toda a vez que queriam comer porco assado incendiavam um bosque. O BTG, como se sabe, bem que tentou assar alguns projetos emporcalhados no BNDES, mas o banco, que obedece a critérios técnicos, não deixou Esteves queimar o bosque. Até surgir a oportunidade de torrar um novo suíno, o banqueiro vai mandar a ripa no lombo do BNDES.

#André Esteves #BNDES #BTG Pactual #Carrefour #EBX #Pão de Açúcar #Vale

Esteves avança na direção do Carrefour

23/08/2013
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 Nem o ego atrofiado o impede de confessar: André Esteves, maior acionista do BTG, sonha acordar no corpo de Jorge Paulo Lemann quando se tornar adulto. A maturidade de Esteves, digamos assim, chama- se Carrefour. Não a operação brasileira, mas, sim, a rede varejista global. Não custa lembrar que o banqueiro esteve com um pé dentro do supermercado aqui no Brasil, quando foi adviser da tentativa de aquisição do Carrefour pelo Pão de Açúcar. Era ele também que traria o funding complementar ao merger. aguas passadas.  O tempo curou feridas e permitiu que Esteves fosse montando o chamado quebra-cabeça Carrefour. Trata-se da maior aquisição internacional já realizada por brasileiros. Isso, é claro, se a engenharia der certo. O banqueiro já teria conversado com o ministro Guido Mantega, de quem é próximo. Um argumento que vai além do negócio é a importância da renacionalização do setor supermercadista, que arranha a conta- corrente do país com unhas cada vez mais longas. Hoje, falar no grande varejo do país, significa citar três nomes: Casino, Walmart e o suprarreferido Carrefour. A missão exige diplomacia no nível do assunto de Estado, até porque o governo francês costuma encrencar quando se trata da venda dos seus ícones empresariais. Basta recordar a indignada reação gaulesa quando, há alguns anos, surgiram especulações de que o Walmart faria uma oferta pelo controle global do Carrefour – se bem que, talvez, um brasileiro com ares de investidor do mundo cause menos afronta ao orgulho francês do que uma família saída da América profunda. De qualquer forma, trata-se de uma missão para um empresário do porte de Jorge Paulo. Esteves pretende juntar várias pontas de um novelo complexo para dar cabo da empreitada: fundos de pensão, investidores estrangeiros, governo e um trunfo guardado a sete chaves. É nessa tacada não visível e nada convencional que o empresário aposta suas fichas. O modelo de negócio tem um irmão gêmeo mais velho: o banqueiro e seus partners ficariam com uma participação majoritária, ao menos no início, mas a gestão seria entregue a grupo brasileiro. Bem parecido com a InBev, não? Esteves adoraria essa comparação. Aliás, por falar em comparação, dependendo de onde se olhe, o Carrefour é uma espécie maior do que a própria InBev. É verdade que existe uma galáxia de distância entre os valores de mercado dos dois grupos: aproximadamente US$ 118 bilhões no caso da cervejeira, e pouco mais de US$ 20 bilhões para a rede varejista. No entanto, em termos de faturamento, o placar vira. No ano passado, o Carrefour teve uma receita de US$ 100 bilhões, contra US$ 40 bilhões da InBev. No caso de uma operação bem-sucedida, Esteves laçaria uma hidra com quase 10 mil lojas (metade delas na França) e 365 mil empregados em 33 países. É um trabalho de Hércules, atenda ele pelo nome de Jorge ou de André? Ou André e Jorge

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