Tag: Casino

Mercado

Será o ato final do Casino no Pão de Açúcar?

26/04/2024

Desde ontem, no fim da tarde, há um zunzunzum no mercado de que…

#Casino #Mercado #Pão de Açúcar

Empresa

Casino corta alavancagem do Pão de Açúcar de olho na porta de saída

10/04/2024
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Segundo o RR apurou, o Casino trabalha com a meta de diminuir a relação dívida líquida/Ebitda do Grupo Pão de Açúcar de 3,5 para 2 vezes. A ordem é cortar na própria carne para fazer caixa e abater o endividamento. De acordo com a mesma fonte, além de ajustes na estrutura de custos, a rede varejista vai colocar à venda um pacote de ativos imobiliários, como lojas e centros de distribuição. A companhia já sonda potenciais compradores. Entre os interessados na aquisição estariam o FII CSHG Renda Urbana, fundo do Credit Suisse Hedging Griffo, e o TRX Real Estate.

Os franceses tratam a redução do nível de alavancagem do Pão de Açúcar como fundamental para o passo seguinte – e decisivo: a venda do restante das suas ações na rede varejista e consequentemente a sua saída do Brasil. É um trabalho árduo, feito quase que a conta-gotas. O Pão de Açúcar já colocou seus postos de combustíveis e até mesmo a sua sede, em São Paulo, à venda, com o objetivo de amealhar recursos para abater a dívida. Os R$ 704 milhões arrecadados com a recente oferta de ações tiveram o mesmo destino: diminuir o passivo.

#Casino #Pão de Açúcar

Empresa

Minoritários do Pão de Açúcar contestam acordo caseiro com Casino

15/09/2023
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Um grupo de minoritários do Grupo Pão de Açúcar (GPA) está se mobilizando para acionar a companhia junto à CVM. O objetivo é exigir da empresa detalhes das negociações para a venda da sua participação na Cnova para o próprio Casino. O GPA anunciou ter criado uma comissão independente para analisar a proposta. Mas, até o momento, trata-se de uma caixa preta: não há qualquer detalhe dos termos e condições do possível acordo.

O Pão de Açúcar detém 34% na Cnova, empresa de comércio eletrônico do próprio Casino – o restante das ações pertence ao grupo francês. A valores de mercado, essa participação é estimada em aproximadamente 340 milhões de euros. O Casino está nas duas pontas da operação. Em última instância, na condição de controladores da GPA, os franceses terão o poder de aprovar a oferta apresentada por eles próprios. O receio dos minoritários do Pão de Açúcar é que o conglomerado pague um valor subapreciado. Consultada pelo RR, a GPA não se manifestou.

A CVM, por sua vez, afirmou que “acompanha e analisa informações envolvendo companhias abertas, tomando medidas cabíveis, sempre que necessário.” Disse ainda que “que reclamações e consultas encaminhadas à entidade são devidamente verificadas, recebendo o tratamento adequado.” Perguntada sobre o Pão de Açúcar, a autarquia informou que “não comenta casos específicos”.

#Casino #CVM #GPA

Empresa

Assaí vai colocar seus imóveis na gôndola

12/07/2023
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O Assaí, agora definitivamente desvinculado do Casino, pretende fazer caixa com a venda de imóveis, tanto hipermercados quanto centros de distribuição. O grupo atacadista já vem mantendo conversações com fundos de real estate, entre os quais o TRX e a Barzel Properties. O primeiro acaba de fechar uma nova captação, da ordem de R$ 130 milhões. A Barzel, por sua vez, tem protagonizado alguns dos principais deals do setor, com números ainda mais robustos. No mês passado, fechou a aquisição de quatro centros de distribuição e cinco lojas do Carrefour por R$ 1,2 bilhão. Em fevereiro de 2022, comprou, de uma só tacada, 17 imóveis pertencentes ao Pão de Açúcar e ao próprio Assaí, à época ainda pertencente ao Casino. Procurado pelo RR, o Assaí disse não comentar boatos. 

#Assaí #Carrefour #Casino #Pão de Açúcar

Destaque

Casino dá mais um passo rumo à porta de saída do Brasil

31/03/2023
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O RR apurou que o Grupo Pão de Açúcar (GPA) vai vender o restante da sua participação na rede de supermercados colombiana Almacenes Éxito. No início do ano, o GPA já havia distribuído entre seus próprios acionistas o equivalente a 83% da empresa. Manteve apenas 13%, que agora também serão colocados sobre o balcão. Levando-se em consideração o valuation que serviu de base para as operações anteriores, essa fatia corresponde a algo em torno de R$ 1,4 bilhão. Mas o que está em jogo vai muito além dessa cifra. O descruzamento entre o GPA e o Éxito reforça a percepção de que o Casino está arrumando sua prateleira de ativos para deixar o Brasil. O grupo tem feito uma sucessão de movimentos societários que apontam para a porta de saída do país. Em novembro do ano passado, vendeu cerca de R$ 3,6 bilhões em ações do Assaí, seu braço atacadista. No último dia 17, amealhou outros R$ 4 bilhões com mais uma oferta de papéis da companhia – operação antecipada com exclusividade pelo RR um mês antes. Ou seja: no intervalo de quatro meses, os franceses reduziram sua posição no Assaí de 40% para somente 11,7%. No varejo já se dá como certo que o Casino venderá o restante das ações em breve – talvez ainda neste semestre -, decretando sua saída em definitivo da rede atacadista. Ficaria faltando apenas um último passo no Brasil: a venda do próprio Pão de Açúcar. Consultado, o Casino não quis se pronunciar. 

Hoje parece ser mais fácil vender o Assaí do que o Pão de Açúcar. O que talvez ajude a explicar por que os franceses têm feito seguidas ofertas de ações da rede atacadista, no que parece ser o início de um processo de fade out no Brasil. Hoje, o Assaí é o “primo rico” entre os negócios do Casino no Brasil. Ainda que o resultado tenha sido 25% inferior ao de 2021, a empresa fechou o ano passado com um lucro de R$ 1,2 bilhão. O Ebitda beirou os R$ 4 bilhões, 24,5% a mais do que no ano anterior. Já o Pão de Açúcar tem cumprido o papel de “primo pobre”, ao menos em relação aos resultados mais recentes. No último trimestre de 2022, o GPA reportou um prejuízo de R$ 1,1 bilhão, contra um lucro de R$ 77 milhões em igual período no ano anterior. O número causou perplexidade no mercado, por superar, e muito, as estimativas dos departamentos de research – o BTG, por exemplo, trabalhava com a projeção de um prejuízo na casa dos R$ 110 milhões.  

#Assaí #Casino #Grupo Pão de Açúcar

Empresa

Casino pode vender mais um pedaço do Assaí

14/02/2023
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Desde a última sexta-feira, há um forte zunzunzum no mercado de que o Casino poderá ofertar em mercado mais um bloco de ações do Assaí. No fim de novembro, o grupo francês se desfez de aproximadamente 140 milhões de papéis, reduzindo sua participação na rede de atacarejo de 41% para 30,5%.  Embolsou pouco mais de R$ 2,7 bilhões. Consultado pelo RR sobre uma nova oferta, o Casino não negou com todas as letras. Disse apenas que “não confirma” a informação. No mercado, ressalte-se, as atenções estão voltadas para o próximo dia 28 de fevereiro, data em que se encerra o lockup de 90 dias previsto na oferta anterior. Ou seja: já no dia 1 de março, o Casino estará livre para realizar uma nova venda em bolsa.  

#Assaí #Casino

Até onde vai o Pão de Açúcar?

5/07/2022
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O Casino está embalando a venda de um novo lote de lojas das bandeiras Pão de Açúcar e Extra. No mercado, os seguidos movimentos nesta direção só alimentam o zunzunzum de que Jean-Charles Naouri, chairman do Casino e do Grupo Pão de Açúcar, estaria arrumando a casa para a venda da operação brasileira.

#Casino #Extra #Grupo Pão de Açúcar

Rei dos casinos

22/06/2018
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Lawrence Ho Yau Lung, rei dos casinos em Macau, acena com a construção de um resort no Nordeste. Desde que o Congresso, claro, libere o jogo no Brasil.

#Casino #Lawrence Ho Yau Lung

Natal da roleta

14/11/2017
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Parlamentares de todos os matizes estão sendo “intimados” para o Black Casino, evento marcado para o dia 23 de dezembro, no Hotel Grand Mercure, no Rio. Os organizadores do bacará pré-natalino prometem recriar o ambiente de um cassino em Las Vegas. A grande aposta da noite, claro, será o lobby pela liberação do jogo no Brasil.

#Casino

Banco de reservas

24/01/2017
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Se as negociações com o Casino para a compra do controle da ViaVarejo não decolarem, a chilena Falabella tem um Plano B para o Brasil: a Máquina de Vendas, leia-se Ricardo Eletro.

#Casino #Falabella #Ricardo Eletro #ViaVarejo

Acervo RR

Pão de fel

19/09/2016
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 A fúria do investidor ativista Carson Block, dono do fundo Muddy Waters Research, contra o Casino não tem limites. Descobriu-se que Block contratou dois ex-executivos do grupo francês para fornecer informações confidenciais. As insider informations serão usadas em seu próximo relatório, esperado para esta semana. Um dos destaques do relatório será uma crítica aguda à gestão do Grupo Pão de Açúcar.

#Casino #Muddy Waters Research #Pão de Açúcar

Pão de fel

19/09/2016
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 A fúria do investidor ativista Carson Block, dono do fundo Muddy Waters Research, contra o Casino não tem limites. Descobriu-se que Block contratou dois ex-executivos do grupo francês para fornecer informações confidenciais. As insider informations serão usadas em seu próximo relatório, esperado para esta semana. Um dos destaques do relatório será uma crítica aguda à gestão do Grupo Pão de Açúcar.

#Casino #Muddy Waters Research #Pão de Açúcar

Acervo RR

Atacadão

5/07/2016
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 O Atacadão, o mais próspero negócio do Carrefour no Brasil, prepara-se para uma grande aquisição neste ano. O principal alvo é a Roldão Atacado, que fatura R$ 2 bilhões por ano. Controlada pela família Severini, a rede atacadista esteve perto de ser comprada pelo Casino em 2012. Depois, flertou com a GP .

#Atacadão #Carrefour #Casino #GP Investimentos #Rede de supermercados #Roldão Atacado

Atacadão

5/07/2016
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 O Atacadão, o mais próspero negócio do Carrefour no Brasil, prepara-se para uma grande aquisição neste ano. O principal alvo é a Roldão Atacado, que fatura R$ 2 bilhões por ano. Controlada pela família Severini, a rede atacadista esteve perto de ser comprada pelo Casino em 2012. Depois, flertou com a GP .

#Atacadão #Carrefour #Casino #GP Investimentos #Rede de supermercados #Roldão Atacado

Figura e fundo

4/05/2016
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 Um cavaleiro da távola redonda de Michael Klein garante que ele está blefando quando anuncia peremptoriamente o interesse na recompra da ViaVarejo . Klein estaria usando um expediente para forçar uma renegociação do acordo de acionistas firmado com o Casino, que vence daqui a dois meses, A partir de então, o empresário passará a ser um minoritário sem qualquer direito especial.

#Casino #Via Varejo

“Black block” do Casino chega ao GPA

17/03/2016
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  Inimigo número um do Casino no mercado mundial, o mega investidor Carson Block vai virar suas baterias para cima do Grupo Pão de Açúcar no Brasil. De acordo com uma fonte do RR que detém forte posição acionária no GPA, Block – através da sua consultoria de investimentos, a Muddy Waters – estaria se articulando com acionistas minoritários para iniciar um ataque ao Grupo com informações desabonadoras. A principal acusação é de que o grupo teria escondido esqueletos fiscais no balanço de 2015.  Se a ameaça proceder, o investidor apenas repetirá no país o que tem feito recorrentemente contra o Casino, dono do GPA, no mercado europeu. Block, que vendeu a descoberto ações do grupo francês, tem se articulado nos quatro cantos do planeta para levantar informações negativas da companhia. Ele mira direto no rating. Neste momento, as agências de classificação de risco estão reavaliando as notas do Casino. Block e sua turma já espalharam no exterior que também no balanço do Casino existiriam fraudes. A denúncia estaria calçada em um levantamento feito pela consultoria francesa Proxinvest, que recentemente postou no seu site críticas à governança do Casino.

#Casino #Pão de Açúcar #Proxinvest

Destino de German Quiroga

19/02/2016
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 Recém-saído da Cnova , braço do comércio eletrônico do Casino no Brasil, German Quiroga está cotado para voltar à B2W. O executivo é um dos pais da companhia de e-commerce: entre outros projetos, trabalhou na montagem da Americanas.com.

#B2W #Casino #Cnova

Acervo RR

Casino

19/01/2016
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 Eduardo Rossi, braço direito de Abilio Diniz na Península , tem contado com a luxuosa consultoria de um ex-diretor do Casino, que deixou o grupo há cerca de três meses. Uma das principais missões do “quinta coluna” é abastecer de informações o investidor norte-americano Carson Block, que tem feito uma agressiva campanha contra o Casino, a ponto de se tornar alvo de uma investigação da AMF, órgão regulador da Bolsa de Paris.

#AMF #Casino #Península

Casino

19/01/2016
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 Eduardo Rossi, braço direito de Abilio Diniz na Península , tem contado com a luxuosa consultoria de um ex-diretor do Casino, que deixou o grupo há cerca de três meses. Uma das principais missões do “quinta coluna” é abastecer de informações o investidor norte-americano Carson Block, que tem feito uma agressiva campanha contra o Casino, a ponto de se tornar alvo de uma investigação da AMF, órgão regulador da Bolsa de Paris.

#AMF #Casino #Península

Ferinos relatórios

22/12/2015
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 O investidor norte-americano Carson Block, um minoritário ativista do Casino, tem consultado Abilio Diniz e seu fiel escudeiro Eduardo Rossi para a elaboração de seus ferinos relatórios de análise do grupo francês, controlador do Pão de Açúcar. O último desses documentos fez sérias críticas à direção do Casino, mais precisamente a seu CEO, JeanCharles Naouri. Quem apresentou Diniz a Block foi William Ury, renomado professor de Harvard e negociador de Diniz na venda de ações do Pão de Açúcar. Mas o que os aproximou mesmo foi o interesse comum de dificultar a vida do Casino.  

#Abilio Diniz #Casino #Pão de Açúcar

Invasão suspeita

3/12/2015
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 No último domingo, em Paris, a casa de Arnaud Strasser, braço direito de Jean Charles Naouri, manda-chuva do Grupo Casino, sofreu uma invasão pela terceira vez neste ano. A própria residência de Naouri, num subúrbio da capital francesa, já havia sido invadida, em abril, por um brasileiro, que se encontra preso. Em todas as ocasiões, nada foi roubado. A polícia francesa trabalha com a hipótese de espionagem e já estaria investigando duas empresas do ramo bem conhecidas no Brasil.

#Casino

Katia Abreu sai em busca de mercado para o leite brasileiro

16/10/2015
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 Katia Abreu tornou-se “garota-propaganda” da indústria láctea nacional. A ministra da Agricultura iniciou uma cruzada para vender o leite e derivados made in Brazil e aumentar o peso destes produtos na pauta de exportações. Trata-se de um dos raros segmentos da cadeia do agronegócio em que o país acumula seguidos déficits comerciais. Com seu habitual estilo trator, na linha do “me dá aqui que eu faço”, Katia chamou para a si a responsabilidade de bater à porta dos grandes compradores mundiais de lácteos, leia-se as maiores empresas varejistas do mundo. Recentemente, conversou com Jorge Paulo Lemann, a quem solicitou, sem rodeios, que a rede de restaurantes Burger King aumentasse a compra de leite produzido no Brasil. É só o início. Segundo o RR apurou, a via láctea de Katia Abreu incluirá também encontros com dirigentes dos grandes conglomerados de varejo internacionais presentes no país, como Carrefour, Casino, Walmart e Cencosud, com o objetivo de sensibilizar estes grupos a elevar as importações de lácteos junto à indústria brasileira.  Há seis anos, não sobra nem um restinho de requeijão no fundo da balança comercial. Nesse período, o saldo entre as exportações e importações de lácteos acumulou um resultado negativo de quase US$ 2 bilhões. Em 2014, é bem verdade, o país registrou o menor déficit do período (US$ 101 milhões). No entanto, tudo indica que o número voltará a subir neste ano – no primeiro semestre, as importações superaram as exportações em US$ 60 milhões.  Katia Abreu está convicta de que o problema não será resolvido distribuindo caquinhos de verba do ministério para os laticínios nacionais montarem estandes em feiras no exterior. Para ela, o país terá realmente de arrancar mercado na unha, sensibilizando grandes compradores das mais variadas latitudes. Por se tratar de um mercado de escalas colossais, qualquer gota a mais no copo faz diferença. Em um exercício meramente hipotético, se cada uma das 11 mil lojas do Walmart em todo o mundo vender por dia uma caixinha a mais de leite brasileiro, ao fim do ano isso representará mais de quatro milhões de litros, ou o equivalente a quase 3% do déficit comercial do setor no ano passado.

#Burger King #Carrefour #Casino #Cencosud #Jorge Paulo Lemann #Katia Abreu #Walmart

Sem descanso

3/08/2015
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Eduardo Rossi, braço direito de Abilio Diniz na Península, tem passado bastante tempo em Paris. Além de acompanhar os investimentos do empresário no varejo, Rossi também comanda uma tropa de choque dedicada a incomodar o Casino. Quem acompanha o assunto garante que o saco de maldades de Rossi é bem fundo.

#Abilio Diniz #Casino #Eduardo Rossi

Casino diz “très bien” ao desemprego na ViaVarejo

16/07/2015
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 A economista inglesa Beatrice Webb dizia que o desemprego é um dos termômetros do caráter social do empresário. Se a medição fosse aplicada nos empresários e figadais concorrentes Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri, com base no passado recente o ex-dono do Pão de Açúcar e atual mandachuva do Carrefour estaria ganhando com alguns corpos de vantagem. Por ora, seus respectivos conglomerados empresariais têm se portado de maneira distinta diante dos graves efeitos da crise econômica sobre o varejo. à‰ o que mostram os dados do obituário trabalhista no setor. Se, até ontem à  noite, o Carrefour continuava invicto, sem anunciar cortes no Brasil, o Grupo Pão de Açúcar dispara nessa corrida antissocial. No varejo de alimentos, leia-se super e hipermercados, não há previsão de demissões em massa nas operações do Casino no país, mas, sim, de cortes pingados em determinadas regiões, que podem atingir até 200 trabalhadores. Na ViaVarejo, no entanto, os números saltam de escala. Entre maio e junho, a holding que reúne Casas Bahia e Ponto Frio colocou na rua cerca de três mil funcionários. Essa é a má notícia; a péssima é que a conta vai aumentar. De acordo com uma fonte próxima ao Pão de Açúcar, a ViaVarejo prepara mais uma leva de demissões. Segundo o RR apurou, há uma régua sobre a mesa dos franceses que dá a medida do novo esmagamento: o grupo calcula que Casas Bahia e Ponto Frio só conseguirão reequilibrar seus custos com o fechamento de mais duas mil vagas de emprego até outubro. à‰ sintomático, portanto, que, nos últimos 12 meses, o Grupo Pão de Açúcar tenha elevado de R$ 323 milhões para R$ 540 milhões o volume de provisões para eventuais perdas com ações trabalhistas. Não cabe qualquer juízo de valor na comparação direta e – por que não? – inevitável entre Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri. Até porque ambos são unidos pelo pragmatismo que está na essência de qualquer empresário: quando o cinto aperta, o social deixa de ser um fator prioritário. Além disso, como se sabe, a cadeia alimentar só é de todo ruim para quem está na base dela. Em Paris, deve ter muito acionista do Casino encantado com os cortes do grupo no Brasil. De qualquer forma, neste momento, o nome de Naouri está indissociavelmente vinculado a cortes e mais cortes. A se confirmar a nova fornada de demissões, em menos de seis meses o Pão de Açúcar, especialmente a Via- Varejo, terá extinguido cerca de cinco mil postos de trabalho. O número corresponderia também a um terço de todas as vagas de emprego fechadas no varejo de móveis e eletrodomésticos desde janeiro. Ressalte-se que os dois arquirrivais franceses vivem momentos distintos no mercado brasileiro, muito em função da própria natureza de suas operações. A atuação do Carrefour/ Atacadão está predominantemente concentrada no ramo de alimentos, um dos últimos a sentir o amargo paladar da crise. Não por acaso, segundo o RR apurou, a rede pretende aumentar o número de contratações. Já o Grupo Pão de Açúcar, por conta da ViaVarejo, está indexado também à  área de eletroeletrônicos, duramente afetada pela queda de 5% na renda média do trabalhador. As vendas de aparelhos de TV, por exemplo, caíram quase 30% entre janeiro e junho se comparadas ao primeiro semestre do ano passado.

#Abilio Diniz #Atacadão #Carrefour #Casas Bahia #Casino #Pão de Açúcar #Via Varejo

Pão de sangue

9/07/2015
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Recomenda-se ao nº1 do Casino e presidente do Conselho do Pão de Açúcar, Jean-Charles Naouri, que olhe bem para os lados e não deixe suas costas desguarnecidas. O seu principal desafeto não é de deixar barato.

#Casino

Acervo RR

Nostalgia

8/07/2015
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O empresário Michel Klein não esconde dos mais próximos o profundo incômodo em assistir de longe a s demissões e ao fechamento de lojas da Casas Bahia. Em conversas reservadas, ele já deixou escapar que tem vontade de recomprar a rede varejista e mostrar ao Casino como administrar o negócio.

#Casas Bahia #Casino

Nostalgia

8/07/2015
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O empresário Michel Klein não esconde dos mais próximos o profundo incômodo em assistir de longe a s demissões e ao fechamento de lojas da Casas Bahia. Em conversas reservadas, ele já deixou escapar que tem vontade de recomprar a rede varejista e mostrar ao Casino como administrar o negócio.

#Casas Bahia #Casino

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