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Carrefour acelera venda de ativos imobiliários

12/03/2024
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O Carrefour vai colocar à venda mais dois centros de distribuição em São Paulo, no modelo de sale and leaseback, ou seja, amarrado a um contrato de arrendamento dos imóveis O CSHG Logística – FII, fundo do Credit Suisse Hedging Griffo, é apontado no mercado como um forte candidato ao negócio. A operação confirma a estratégia dos franceses de fazer caixa com a monetização de seus ativos imobiliários. No ano passado, o Carrefour vendeu um pacote de cinco lojas e quatro centros de distribuição para a Barzel Properties por R$ 1,2 bilhão.

#Carrefour

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Os nomes da Península para o board do Carrefour Brasil

1/03/2024
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O Conselho de Administração deverá se reunir em abril para eleger o substituto de Abilio Diniz na vice-presidência do colegiado. Os herdeiros do empresário têm dois nomes sobre a mesa: Flavia Almeida, CEO da Península Investimentos e já integrante do Conselho da rede varejista, e Eduardo Rossi, presidente do board da holding da família Diniz.

#Carrefour

Destaque

Mudança de presidente será o último ato na dança das cadeiras no Carrefour

27/02/2024
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Ainda sob o impacto da perda de Abílio Diniz, acionista do grupo, o Carrefour prepara mudanças no comando da sua operação brasileira. Segundo o RR apurou, o argentino Pablo Lorenzo desponta como principal candidato a assumir o cargo de CEO da empresa no país, em substituição a Stéphane Maquaire. Há mais de duas décadas na rede varejista, Lorenzo foi presidente do Carrefour na Argentina, além de ter ocupado cadeiras na gestão da companhia na Espanha e na própria matriz, na França.

O executivo está no Brasil há apenas cinco meses, em um posto que é quase uma “pré-presidência” da empresa dada a amplitude dos seus poderes: a diretoria executiva de operações. Os diretores-presidentes das três divisões do Carrefour no Brasil – José Rafael Vasquez, responsável pelo varejo e o Sam´s Club, e Marco Oliveira, à frente do Atacadão – se reportam a Lorenzo. O RR fez várias tentativas de contato com o Carrefour, por meio de sua assessoria, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

A mudança de CEO seria a culminância de uma sucessão de peças trocadas na diretoria do Carrefour no Brasil. Há menos de dois meses, o grupo anunciou a integração da área de varejo e do Sam´s Club, entregue a Vasquez. Poucos dias antes, o então CEO do Sam’s Club ,Vitor Faga, e a vice-presidente de relações institucionais, comunicação, ESG e diversidade e inclusão, Maria Alicia Lima Peralta, deixaram seus cargos.

O entendimento no grupo é que Maquaire, que tem uma bem-sucedida trajetória dentro do Carrefour comandando processos de integração, cumpriu sua missão no Brasil. A incorporação da rede Big e das lojas do Makro está concluída.

#Abilio Diniz #Carrefour

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Advent vai zerar sua participação no Carrefour Brasil

21/11/2023
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Corre no mercado que o Advent prepara uma operação em bolsa para zerar sua posição no Carrefour Brasil/ Atacadão. A gestora norte-americana ainda mantém algo em torno de 12 milhões de ações da rede varejista. Em agosto, por meio de um block trade na B3, o Advent se desfez do equivalente a 85% da sua participação total na empresa, levantando pouco mais de R$ 600 milhões.

#Advent #Carrefour Brasil

Mercado

Barzel leva seus fundos de real estate para a B3

17/11/2023
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A Barzel Properties está reavaliando o timing para a abertura de capital dos fundos de real estate Barzel Retail II e Barzel Log. O projeto inicial previa a listagem na B3 ainda neste ano. No entanto, a operação já foi postergada para 2024. Entre os principais ativos imobiliários dos dois fundos estão as cinco lojas e os quatro centro centros de distribuição comprados do Carrefour neste ano por R$ 1,2 bilhão. Em conversa com o RR, a Barzel informou que “ainda existe uma possibilidade de abertura de capital, mas dada a volatilidade recente no mercado de juros, estamos aguardando uma melhor definição para confirmar a colocação publicamente.”

#B3 #Barzel Properties #Carrefour

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Makro tenta se desfazer de seus últimos vestígios no Brasil

3/11/2023
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O Makro negocia com fundos de real estate a venda das suas últimas sete lojas no Brasil – todas localizadas em São Paulo e já fechadas. A holandesa SHV, controladora da rede, chegou a oferecer os imóveis a outros grupos do setor, como o próprio Carrefour, que, em 2020, já havia adquirido 20 pontos de venda da empresa.  

#Makro

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Advent já calcula os prejuízos da sua saída definitiva do Carrefour

4/09/2023
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O Advent pretende realizar um novo leilão na B3 ainda neste ano para se desfazer do restante do capital do Carrefour Brasil em seu poder – algo em torno de 12 milhões de ações. A oferta em bloco será um fator a mais de pressão sobre o papel, que acumula uma queda de 28% neste ano – 24% apenas no último mês. O volume de ações corresponde a algo em torno de 2% do free float.  

Uma é coisa é praticamente certa: o Advent sairá do negócio amargando um prejuízo. Em março de 2021, ao vender a rede BIG para o grupo francês, a gestora norte-americana recebeu parte do pagamento em ações do Carrefour Brasil. Na ocasião, o papel valia R$ 22. No último dia 4 de agosto, quando o Advent se desfez de 63 milhões de ações, a operação saiu a R$ 12,30. De lá para cá, a cotação caiu ainda mais; o papel fechou o pregão da última sexta-feira a R$ 10,52. 

#Advent #Carrefour Brasil

Destaque

Stéphane Maquaire é um CEO com os dias contados no Carrefour?

28/08/2023
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O que os franceses estão preparando para o Carrefour Brasil? Esta é a pergunta que tem sido feita entre os próprios executivos da empresa diante dos sinais de ingerência da matriz na condução da operação brasileira. Nas últimas semanas, Abílio Diniz, acionista do grupo e vice-presidente do Conselho de Administração do Carrefour Brasil, tem participado ativamente de assuntos e decisões na esfera da gestão executiva, como venda de ativos e negociações com fornecedores. Coincidência ou não – dentro da companhia, a aposta é que não –, a presença de Abílio se cruza com a recente reaparição de Noël Prioux. Ex-presidente do Carrefour Brasil, Prioux passou quase uma semana no país durante o mês de julho, cumprindo uma série de reuniões com as mais diversas áreas da companhia.  

Sua vinda foi interpretada com uma intervenção direta do CEO global do Carrefour, Alexandre Bompard, na gestão da empresa no Brasil – Prioux é homem de confiança de Bompard. Mais do que isso: dentro do Carrefour Brasil, a vinda do executivo francês foi vista como uma antessala para a própria troca de comando na subsidiária, com a saída de Stéphane Maquaire do cargo de CEO. O próprio Prioux seria o nome cotado para reassumir o cargo, ainda que de forma temporária, leia-se o tempo necessário para arrumar a casa. Mais uma vez, só para não variar, Abílio Diniz é uma das mãos que movimenta as peças no tabuleiro. No jogo de poder do grupo, além de Bompard, Prioux conta também como o apoio do empresário brasileiro. Não vem de hoje. Consta que, em 2017, Diniz não só foi um dos principais artífices da saída do então presidente do Carrefour Brasil, Charles Desmartis, como trabalhou pela indicação de Prioux para o posto. O RR fez várias tentativas de contato com o Carrefour, mas a empresa não se pronunciou.  

Há pouco mais de dois anos no cargo, Stéphane Maquaire vive o período mais turbulento da sua gestão. No acumulado do primeiro semestre, o Carrefour Brasil teve um prejuízo de R$ R$ 362 milhões, contra um lucro de R$ 990 milhões em igual período em 2022. No mesmo intervalo, o Ebitda caiu 19%. A integração das lojas do Grupo Big, comprada junto ao Advent em 2021, cobrou um preço mais alto do que o esperado, elevando os custos operacionais. O processo de incorporação teve um efeito caixa negativo de R$ 500 milhões no período de 12 meses entre junho de 2022 e junho deste ano. Os números calaram fundo em Paris. Recentes movimentos do Carrefour no Brasil já se deram por pressão da matriz. É o caso da venda de quatro centros de distribuição e cinco lojas para a Barzel Properties. Segundo informações apuradas pelo RR, a rede varejista deve negociar outros ativos imobiliários ainda neste ano. Talvez já não sob a regência de Maquaire.  

#Abilio Diniz #Advent #Alexandre Bompard #Carrefour

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Assaí vai colocar seus imóveis na gôndola

12/07/2023
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O Assaí, agora definitivamente desvinculado do Casino, pretende fazer caixa com a venda de imóveis, tanto hipermercados quanto centros de distribuição. O grupo atacadista já vem mantendo conversações com fundos de real estate, entre os quais o TRX e a Barzel Properties. O primeiro acaba de fechar uma nova captação, da ordem de R$ 130 milhões. A Barzel, por sua vez, tem protagonizado alguns dos principais deals do setor, com números ainda mais robustos. No mês passado, fechou a aquisição de quatro centros de distribuição e cinco lojas do Carrefour por R$ 1,2 bilhão. Em fevereiro de 2022, comprou, de uma só tacada, 17 imóveis pertencentes ao Pão de Açúcar e ao próprio Assaí, à época ainda pertencente ao Casino. Procurado pelo RR, o Assaí disse não comentar boatos. 

#Assaí #Carrefour #Casino #Pão de Açúcar

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Carrefour prepara nova oferta de ações do Atacadão

11/07/2023
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Enquanto o concorrente Casino está com um pé e meio fora do Brasil, o Carrefour pretende fortalecer sua posição no país. Há informações no mercado de que os franceses preparam um follow on do Atacadão. O grupo tem folga para ofertar um novo lote de ações na Bolsa: detém 66% do capital. Afetado pela crise que se abateu sobre todo o setor de varejo, na esteira do escândalo das Americanas, o papel não está no seu melhor momento: é negociado em torno de R$ 11,55, cerca de 11% abaixo da cotação registrada há exatamente um ano. Nos últimos dois meses, no entanto, a ação tomou um novo fôlego impulsionada por análises positivas de departamentos de research – o Citibank, por exemplo, recomendou a compra e estabeleceu um preço-alvo de R$ 15. Consultado, o Carrefour não se pronunciou.

#Carrefour #Lojas Americanas

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Quem vai ficar com o Pão de Açúcar?

28/06/2023
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Grupos do setor de varejo se alvoraçaram todos hoje com a notícia de que o Casino vai vender o Grupo Pão de Açúcar. Diversos players foram citados como prováveis compradores. Um nome automaticamente aventado é o de Abílio Diniz, com sua Península Participações. Há contra-argumentos à volta de Diniz ao Pão de Açúcar: sua idade e a própria manifestação do empresário de que não pretende mais imprimir um ritmo de vida similar ao do passado e de que vai se dedicar a sua família, noves fora a sua posição acionária no Carrefour. Um cruzamento societário ou uma fusão envolvendo Pão de Açúcar e Carrefour parece mais do que improvável. Nesse cenário, seria o caso de acabar com o Cade. Em um momento anterior à fraude das Americanas, o nome de Jorge Paulo Lemann surgiria naturalmente, devido às sinergias. Seria criado um gigante do varejo. Absolutamente fora de questão.  

Mas quem, então, vai ficar com o Pão de Açúcar? 

Segundo as fontes do RR, três corredores estariam no grid de largada, todos eles de fora do setor supermercadista: Grupo Ultra, Itaúsa e J&F. Do trio, o que parece ter mais sinergia com o Pão de Açúcar é o Ultra, que mantém uma operação de lojas de conveniência casada à rede de postos Ipiranga. A GPA tem mais de 600 pontos de venda. É dentro desse universo que caberia a reconstituição de uma rede de postos. A Itaúsa, por sua vez, tem feito uma ampla diversificação de seus negócios: está na fabricação de sandálias (Alpargatas) e de painéis de madeira e louças e metais (Dexco), em concessões de infraestrutura (CCR), no saneamento (Aegea), em energia (Copa) e no transporte de gás natural (NTS). Já a J&F, que parece querer comprar o mundo, também tem demonstrado enorme apetite em ampliar seu raio de atuação. Os irmãos Joesley e Wesley Batista, notórios pelo controle da JBS, são donos também do Banco Original, de parte da Eldorado Celulose, da PicPay, de ativos na área de mineração, do Canal Rural, da Âmbar Energia e da Flora, de material de higiene e limpeza. E, neste momento, estudam fazer uma oferta para a compra da Braskem. Grupo Ultra, Itaúsa e J&F têm algo em comum: um nível de alavancagem confortável e caixa para suportar uma aquisição do porte do Pão de Açúcar. O Ultra tem uma relação dívida líquida/Ebitda de 1,7.  O Itaúsa apresenta uma situação ainda mais folgada: um múltiplo de apenas 0,53. Dos três candidatos à compra do Pão do Açúcar, a J&F é quem carrega a maior proporção entre o passivo de curto prazo e o Ebitda (2,7). Mas ninguém tem dúvida sobre o poder de fogo do grupo em levantar crédito no mercado.  

No meio do caminho, certamente vão surgir outros interessados. Por enquanto, o futuro do Pão de Açúcar é pura especulação. 

#Abilio Diniz #Cade #Grupo Pão de Açúcar #Jorge Paulo Lemann

Empresa

Carrefour agita mercado de real estate

26/06/2023
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O Carrefour vai colocar à venda um novo pacote de ativos imobiliários. Segundo o RR apurou, a negociação englobará lojas e centros de distribuição (CD) em São Paulo, parte herdados com a aquisição da rede varejista Big junto ao Advent. De acordo com a mesma fonte, a companhia trabalha com a estimativa de amealhar algo em torno de R$ 800 milhões. Recentemente, o Carrefour anunciou estar em negociações com a Barzel Properties para a transferência de cinco CDs e cinco lojas, avaliados em R$ 1,3 bilhão. Também fechou a venda de um imóvel na Zona Sul de São Paulo para a incorporadora Tegra. Essa sucessão de negociações no “varejo”, ou seja, de forma avulsa, sugere um recuo no plano original do Carrefour, de buscar um sócio minoritário para o seu braço imobiliário. Aos poucos, os franceses estão reduzindo o seu portfólio e consequentemente diminuindo o valuation da sua carteira de real estate visando a eventual venda de uma participação. Procurado pelo RR, o Carrefour não se manifestou.

#Advent #Carrefour #Tegra

Mercado

Carrefour vai colocar suas próprias ações no carrinho de compras?

25/05/2023
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Há fortes comentários no mercado de que o Carrefour planeja lançar uma oferta para a recompra de ações da sua subsidiária brasileira, negociada na B3 sob o nome do Atacadão S/A. Seria uma espécie de “circuit breaker”, leia-se uma tentativa de frear o desabamento das cotações. O papel é negociado na casa da R$ 9,80, a menor cotação desde o IPO do Carrefour Brasil, em 2017. No intervalo de um ano, a companhia perdeu 50% do seu valor de mercado.

#Carrefour

Negócios

GLP quer comprar centros de distribuição do Carrefour

23/05/2023
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A GLP (Global Capital Partners) desponta como forte candidata à aquisição de quatro centros de distribuição do Carrefour no Brasil, localizados em Porto Alegre, Salvador, Recife e Osasco. A operação pode movimentar algo em torno de R$ 800 milhões. O grupo varejista quer fazer caixa para reduzir sua alavancagem financeira, pressionada com a compra da rede Big. A GLP, de Cingapura, é dona de um dos maiores portfólio de galpões e unidades de armazenamento no mundo, com mais de US$ 120 bilhões em ativos. Procurada pelo RR, a empresa disse que “não comenta sobre especulações de mercado.” O Carrefour não retornou até o fechamento dessa matéria. 

#Carrefour #Global Capital Partners

Empresa

CEO do Carrefour Brasil também vai para a guilhotina?

3/05/2023
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Nos corredores do Carrefour há um forte burburinho de que Stéphane Maquaire poderá deixar a presidência da empresa no Brasil. O executivo francês está no cargo há menos de dois anos – assumiu em setembro de 2021. Sua saída seria motivada, sobretudo, pela lentidão no processo de integração da rede Big, comprada em março de 2021. Além da demora, os custos operacionais para a incorporação estão acima das estimativas. A mudança de CEO seria o movimento mais agudo nas mudanças em série que vêm sendo feitas no alto escalão do Carrefour Brasil. Ao que parece, há uma insatisfação quase generalizada dos franceses com a gestão da subsidiária. Desde janeiro, quatro executivos já deixaram o grupo, entre os quais o então diretor financeiro, David Murciano, e Carlos Mauad, que ocupava a presidência do Banco Carrefour.  

#Banco Carrefour #Carrefour #Rede Big

Destaque

Advent cobra do Walmart perdas na venda da rede Big

24/04/2023
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Os esqueletos contábeis encontrados no armário dos supermercados Big estão provocando um efeito dominó. Segundo o RR apurou, o Advent pretende entrar na Justiça contra o Walmart, com o objetivo de ser ressarcido pela perda de R$ 1 bilhão na venda da rede varejista para o Carrefour. Trata-se do valor que a gestora de recursos se viu obrigada a abater do preço final negociado com os franceses. A cifra corresponde à metade dos processos trabalhistas do Big não provisionados em balanço que foram descortinados pelo Carrefour – e posteriormente confirmados por auditoria externa. O Advent, que controlou a empresa entre 2018 e 2021, quer repassar o prejuízo para o Walmart. Nos bastidores, o assunto tem provocado um tiroteio de acusações. De acordo com a mesma fonte, o Advent alega que não tinha conhecimento das ações trabalhistas a descoberto e joga a culpa pelas ossadas financeiras para cima da matriz do Walmart nos Estados Unidos, que até 2018 controlava a rede de supermercados brasileira. Ressalte-se que mesmo depois, durante os três anos em que o Big foi controlado pelo Advent, o Walmart manteve uma participação minoritária no negócio, de 20%.  

 

#Advent #BIG #Walmart

Governo

Política econômica precisa do seu próprio “Desenrola”

21/03/2023
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Há mais discordância do que o próprio RR anteviu entre os grupos do governo que discutem a proposta e o timing da divulgação da reforma tributária, do arcabouço fiscal, taxa de juros e a meta de inflação. Sim, a elevação da meta de inflação e a mudança no regime do inflation target voltaram à baila, de onde talvez nunca tenham saído. Afinal, essas medidas foram cobradas publicamente pelo próprio Lula. O RR antecipou que a reforma e o arcabouço fiscal poderiam ter sido anunciados ontem, véspera do primeiro dia da reunião do Copom – pelo menos em suas linhas gerais. Amanhã, seria feito o primeiro movimento do ciclo de queda da taxa de juros, mesmo que somente fosse aposto o viés de baixa da Selic. Tudo sincronizado. Para isso, seria necessário que o BC desse ao Planalto a garantia de algum afrouxamento da taxa básica já nesta quarta-feira. Seria uma exceção à regra. Como se fosse uma reunião na antevéspera da reunião oficial do Copom para permitir que o presidente da República cantasse a pedra da Selic. O firme do presidente do BC, Robertos Campos Neto, não foi dado. A iniciativa quebraria o primado de independência do BC.

Lula e a área política do governo querem anunciar um buquê de boas notícias na economia, incluindo também o programa “Desenrola” e o marco regulatório das PPPs. O presidente acha que a reforma tributária de Bernardo Appy, que contempla, nesta primeira fase, somente a unicidade fiscal de vários impostos, com a criação do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), é insuficiente e, mesmo assim, ainda vai demorar a ser digerida no Congresso Nacional. Além do mais ela está indexada ao Centro de Cidadania Fiscal (Cecif), think thank do qual Appy foi diretor e onde o projeto da reforma foi desenvolvido. Os parceiros institucionais do Cecif são, nada mais, nada menos do que: Carrefour, Itaú, Raízen, Natura Cosméticos, Souza Cruz, Vale, Votorantim e Coca-Cola. Para o presidente, melhor seria temperar a reforma com medidas um pouco menos amigáveis para essas megaempresas. Lula gostaria que a parte de tributação dos dividendos e redução do imposto de renda das alíquotas da pessoa física fossem anunciadas juntas com o IBS. O presidente é simpático também à divulgação de algum corte de incentivos fiscais. É da lavra de Lula a frase: “Orçamento é para pobre, imposto é para rico”. E os mais de R$ 400 bilhões em incentivos não existem para reduzir as agruras dos mais pobres, conforme se sabe muito bem. Ou seja: a divulgação do chamado “pacote de credibilidade econômica” do governo vai ficar para depois da viagem à China. O presidente e a ala política do Planalto não querem picar as medidas e divulgar uma de cada vez. No avião, Lula e Fernando Haddad terão tempo de sobra para estressar o assunto.  

Em tempo: a mudança da meta de inflação, talvez o quesito menos votado do “pacote de credibilidade econômica”, permanece viva no debate, inclusive fora do governo. Agora mesmo, na FGV, no Rio, está tendo início um seminário fechado sobre o tema com a presença de afamados economistas. A meta de inflação e a condução da Selic são brotoejas na pele de Roberto Campos Neto. Tudo indica que ele vai ter que se coçar muito. Ontem mesmo uma tropa de choque, no BNDES, tendo à frente o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, detonou a política monetária do presidente do BC. A escalada contra o nível da Selic vai crescer. Sem alguma sinalização de que a taxa básica vai cair, fica difícil a permanência de Campos Neto com esse grau de pressão. Lula acha que, do ponto de vista da política, todas as medidas se tornam perfunctórias com juros “pornográficos”, conforme a definição do Prêmio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz. O presidente precisa entregar um pacote convincente de ações econômicas. Afinal, Lula já está por completar 100 dias de governo. Seria uma boa data para anunciar o “pacote da credibilidade”.

#Fernando Haddad #Lula #Selic

Empresa

A última dança do Makro no Brasil

16/02/2023
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A holandesa SHV avalia um movimento radical: fechar as oito lojas do Makro que ainda restam no Brasil. O grupo está penando na busca de um comprador para os imóveis, localizados em São Paulo. São unidades deficitárias em áreas pouco atrativas para outras redes varejistas. Enfim, uma espécie de xepa do Makro. A rede atacadista está encerrando suas operações no Brasil por etapas. Em 2021, negociou 21 lojas para o Carrefour. No início deste ano, vendeu outra leva de 16 imóveis para o grupo paranaense Mufatto.   

#atacadista #Brasil #Carrefour #imóveis #Makro #Mufatto #São Paulo #SHV #varejistas

Destaque

Americanas é a campeã de empréstimos do BNDES ao varejo

26/01/2023
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Entre tantos outros pontos até então na penumbra, o escândalo contábil da Americanas joga luz sobre a excessiva generosidade do BNDES com a companhia de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcelo Telles. A enorme diferença entre o volume de recursos disponibilizado pelo banco para a empresa e para suas principais concorrentes causa estranheza. Segundo levantamento feito pelo RR, entre 2002 e 2018 o BNDES liberou para a Americanas R$ 5,529 bilhões, em 12 operações de empréstimo. No mesmo período, Carrefour, Pão de Açúcar, Magazine Luiza e Via Varejo, somadas, receberam do banco um total de R$ 2,497 bilhões, ou seja, menos da metade do crédito concedido à companhia de Lemann, Sicupira e Telles. Entre as big five do varejo, quem chegou mais “perto” nesse intervalo foi o Carrefour, com um total de R$ 1,193 bilhão em financiamentos. Significa dizer que a rede francesa tomou junto ao BNDES apenas 21% da dinheirama obtida pela Americanas entre 2002 e 2018, como mostra a tabela abaixo.

 

De imediato, os números deixam no ar algumas perguntas: por que coube ao BNDES financiar a instalação de quiosques, por exemplo? Afinal não são as empresas de Lemann e sócios um exemplo de capitalização via mercado? A crítica ao acesso do dinheiro bom e barato do BNDES pelas empresas do varejo não deveria ser feita pelas próprias instituições financeiras que dinamitam o banco desde o governo Lula 2? Por que tanta condescendência com o trio? Não faz sentido desviar recursos de pequenas e médias empresas, infraestrutura e de todo o setor secundário da economia para o varejo. E o que é pior, praticamente uma única empresa do varejo. Trata-se de um setor responsável por mais de 26% do PIB brasileiro, enquanto a indústria segue a passos largos em seu processo de africanização – a indústria de transformação afunda na casa dos 11% do PIB, menor índice desde 1947.

Há outro número que salta aos olhos, conforme o gráfico abaixo. Os acordos firmados entre os “Lemann Brothers” e o BNDES cresceram significativamente ao longo das últimas duas décadas, até chegar à soma de R$ 4 bilhões obtidas em duas operações entre 2013 e 2108.  

 

 

 

A maior soma anual de empréstimos foi registrada em 2018, no valor de R$ 2,4 bilhões – do valor contratado, segundo o RR apurou, a rede varejista utilizou efetivamente R$ 1,2 bilhão. A cifra bate o recorde anterior, de 2014, que, por sua vez, bate o recorde de 2010, que, por sua vez, bate o recorde anterior, de 2009. Outro dado chama a atenção e escancara ainda mais o abismo que separa a Americanas de suas concorrentes no ranking de empréstimos da agência de fomento. A partir de 2011, não há registro de novos empréstimos para Magazine Luiza, Via Varejo, Pão de Açúcar e Carrefour.  

Ao se colocar uma lupa sobre o volume de recursos liberados pelo BNDES à Americanas, crescem também as dúvidas sobre a própria viabilidade do modelo de negócio da companhia. O objetivo dos empréstimos sugere uma crescente necessidade da empresa de Lemann e cia. de ir ao mercado para financiar o seu dia a dia. Das duas grandes operações de crédito fechadas entre 2014 e 2018, no já citado valor somado de R$ 4 bilhões, aproximadamente R$ 1,6 bilhão tiveram como finalidade declarada, de forma integral ou em parte, o financiamento ou reforço do capital de giro da rede varejista. É justamente onde foi depositado o ovo da serpente das “inconsistências contábeis” traduzidas em um rombo no balanço de ao menos R$ 20 bilhões. Talvez a maior esquisitice nessa relação materna do BNDES com a Americanas não seja especificamente a deferência do banco à varejista, e, sim, o intervalo de tempo em que esses empréstimos se realizaram. A transferência da grana do banco para o bolso corporativo de Lemann e seus sócios, digamos assim, se deu majoritariamente nos governos do PT. Ou seja, os ícones do financismo mamaram nas mesmas tetas que alimentaram, por exemplo, Marcelo Odebrecht e os irmãos Batista, da JBS. No momento, cabe aprumar o BNDES de forma a evitar que esses desvios de prioridade aconteçam e o dinheiro que deveria irrigar a economia física e estratégica do país vá parar nos dutos das “inconsistências contábeis” de espertos que se autointitulam os reis do mercado.

#BNDES #Lojas Americanas

Negócios

Carrefour acelera conversão de lojas do Big

28/12/2022
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O Carrefour elegeu como prioridade acelerar a conversão das lojas das bandeiras do Grupo Big, comprado junto à norte-americana Advent em março de 2021. A meta do grupo é concluir o processo até junho – de um total de 122 estabelecimentos, faltam ainda 63 pontos de venda. A maior parte das unidades será convertida para a marca Atacadão, um dos negócios mais rentáveis do Carrefour no Brasil.  

#Carrefour #Grupo Big

Negócios

Só falta o Carrefour levar o Atacadão inteiro para a França

13/12/2022
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O CEO do Atacadão, Marco Oliveira, está em alta no Carrefour, controlador da rede. Seu nome tem sido cogitado dentro do grupo para um cargo na própria matriz, na França. O Atacadão virou um modelo para a companhia. O Carrefour já anunciou a intenção de lançar lojas no sistema “cash-and-carry”, o popular “atacarejo”, na França – a primeira deve ser inaugurada em 2023. Dentro do conglomerado, não haveria ninguém melhor do que o próprio Oliveira para tocar o projeto. No Carrefour há mais de 30 anos, entre outras ações, Oliveira liderou a conversão das lojas do Makro na bandeira Atacadão.

#Carrefour #Makro

Negócios

Carrefour busca um sócio para seu braço de real estate

30/11/2022
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O Carrefour vem conversando com grandes fundos de investimento internacionais para a venda de uma participação em sua futura empresa imobiliária. Segundo informações que circulam no mercado, entre os candidatos estão os norte-americanos Advent e BlackRock. O Carrefour está criando um braço de real estate, a partir da cisão de todos os seus ativos imobiliários. Trata-se de um negócio com 450 empreendimentos e um valuation potencial estimado em até R$ 17 bilhões.

#Advent #BlackRock #Carrefour

Boca do caixa

19/09/2022
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O RR apurou que o Grupo Mateus já apresentou oferta firme por três lojas da bandeira Big no Nordeste, colocadas à venda pelo Carrefour. A negociação deve ser fechada até meados de outubro. Na edição de 2 de junho, o RR antecipou o interesse do Mateus pelos hipermercados da marca Big.

#Carrefour #Grupo Mateus

Corrida contra o tempo

16/09/2022
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O Carrefour vai acelerar a conversão das lojas da rede Maxxi para a bandeira Atacadão. O timing é uma variável importante nessa equação. O Carrefour não quer dar brecha para o concorrente Assaí, que também está “reenvelopando” todos os hipermercados da bandeira Extra.

#Assaí #Carrefour

A próxima tacada do Advent no Brasil

17/08/2022
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O Advent está com fome de Brasil. A gestora norte-americana planeja alocar no país mais de metade dos US$ 2 bilhões captados pelo seu novo fundo para a América Latina. Um dos alvos é o segmento de drogarias. Seria o retorno do Advent ao varejo. Os norte-americanos venderam a rede Big ao Carrefour por R$ 7,5 bilhões.

#Advent #Carrefour

Quem te viu, quem te vê

15/06/2022
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A Cencosud avalia a compra dos 14 hipermercados que o Carrefour terá de vender por conta da aquisição do Big. Recentemente, o grupo chileno pagou R$ 500 milhões pela rede atacadista Giga. E dizer que, há alguns meses, a Cencosud flertava com a saída do Brasil.

#Carrefour #Cencosud

Primeiro da fila

2/06/2022
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O Grupo Mateus, do Maranhão, já está com o dedo no gatilho: é candidatíssimo à compra das lojas de atacarejo que o Carrefour terá de vender no Nordeste devido à aquisição do Grupo Big.

#Carrefour #Grupo Big #Grupo Mateus

Abilio Diniz é a porta de entrada da Auchan no Carrefour

15/02/2022
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O RR apurou que Abílio Diniz está disposto a negociar suas ações no Carrefour para a Auchan, outra das grandes redes varejistas da França. Diniz tem aproximadamente 8% do capital do grupo francês. A valor de mercado, sem contabilizar qualquer prêmio de controle, sua participação equivale a algo em torno de um bilhão de euros.

O empresário, ressalte-se, é peça chave na possível venda do Carrefour à Auchan, negociação que se arrasta desde setembro do ano passado. Trata-se do segundo maior acionista da companhia, atrás apenas da família Moulin. Procurada pelo RR, a Península Participações, holding da família Diniz, não se pronunciou.

As tratativas, ressalte-se, contemplam a possibilidade tanto de Abilio Diniz quanto da família Moulin receberem parte do seu pagamento em ações da própria Auchan. De toda a forma, aos poucos, Diniz está se tornando um dos empresários mais líquidos do Brasil, uma espécie de Aloisio Faria, que passou a ter parte da sua fortuna em dinheiro vivo após a venda do Banco Real. Entre outros negócios, o ex-controlador do Pão de Açúcar embolsou cerca de R$ 900 milhões com a venda da sua participação na BRF. Há cerca de três anos, amealhou também outros R$ 800 milhões ao se desfazer do equivalente a 2,5% do Carrefour Brasil.

#Abilio Diniz #Auchan #Carrefour

Carrinho de compras

8/02/2022
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O CSHG Renda Urbana, leia-se a Credit Suisse Hedging Griffo, tem interesse na compra de lojas dos supermercados BIG que terão de ser vendidas pelo Carrefour por imposição do Cade. Entre outros ativos, o fundo é dono de 66 lojas das Pernambucanas, compradas em 2020 por R$ 455 milhões

#Carrefour #Credit Suisse Hedging Griffo (

Disputa no Nordeste

20/01/2022
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Há um duelo à vista no varejo nordestino. Carrefour e Grupo Mateus estão de olho na Atakarejo, uma das maiores redes da Bahia, com faturamento anual na casa de R$ 3 bilhões.

#Carrefour

Fotocópia

14/01/2022
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O RR apurou que o Carrefour tem planos de lançar uma nova bandeira, voltada à venda de alimentos naturais, frescos e perecíveis. Parafraseando Chacrinha, também no varejo, nada se cria, tudo se copia. A rede concorreria com o Hortifruti e com a Pão de Açúcar Fresh, do Casino. Procurado, o Carrefour não quis se pronunciar.

#Carrefour #Hortifruti #Pão de Açúcar

Oferta do Atacadão

11/10/2021
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O Carrefour planeja uma nova oferta de ações do Atacadão. A rede de atacarejo é uma das joias do grupo francês no Brasil. Recentemente, o Carrefour anunciou a projeção de R$ 100 bilhões em receita para o Atacadão em 2024.

#Carrefour

Efeito colateral da vaca louca

24/09/2021
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Grandes redes de supermercados, a exemplo do Carrefour e do Pão de Açúcar, estão surfando na suspensão temporária das exportações de carne bovina para a China. Nas últimas duas semanas, têm se aproveitado da alta circunstancial dos estoques para pressionar os frigoríficos e comprar grandes volumes a preços mais baixos. Segundo o RR apurou, em alguns casos, a redução chega a 20%. Enquanto os chineses “ajudarem”, a faca dos supermercados vai seguir afiada.

#Carrefour #Pão de Açúcar

Na mira do Carrefour

26/08/2021
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A Mart Minas, rede de atacarejo de Minas Gerais, com mais de 50 lojas e faturamento próximo dos R$ 5 bilhões por ano, está despertando a cobiça do Carrefour/Atacadão. Consultados, Carrefour e Mart Minas não se pronunciaram.

#Carrefour

Carrefour mais ESG do que nunca

3/08/2021
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O novo presidente do Carrefour no país, Stéphane Maquaire, chega com a missão de colocar a operação brasileira de vez na rota do padrão ESG. Além do já anunciado rastreamento do gado desde o nascimento, a rede varejista vai impor regras mais rígidas a sua cadeia de fornecedores. Muitos ficarão pelo caminho. Outra prioridade da empresa será estimular a presença de negros em cargos de liderança. O Carrefour precisa mesmo dar respostas nessa área. No fim do ano passado, a companhia foi excluída do índice ESG da B3, após um cliente negro ser assassinado por seguranças em uma loja de Porto Alegre.

#Carrefour #ESG

Ponto final

3/08/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério das Relações Exteriores, Tarpon, BNDES, Carrefour, Flavio Bolsonaro, Assembleia de Deus e Flare Capital.

A caminho do Sul

12/07/2021
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Após comprar o Grupo Big (ex-Walmart Brasil), o Carrefour estaria marchando na direção de uma das maiores redes de supermercados da Região Sul.

#Carrefour

Ponto final

12/07/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério da Ciência e Tecnologia, Globalvia, Facebook, Governo da Paraíba, Livraria Cultura, Carrefour, TSE e Arthur Lira.

Oferta do Atacadão

2/07/2021
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O RR teve a informação de que o Carrefour prepara uma nova e alentada oferta de ações do Atacadão.

#Carrefour

Ponto final

2/07/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Arthur Lira, Rede TV, Nubank, Great Wall Motor, Ford, Frente Nacional de Prefeitos, Carrefour e Qingdao Seeds.

A tesourada do Carrefour

16/06/2021
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Demissões e fechamento de lojas deficitárias. Segundo uma fonte ligada ao Carrefour, estas são as medidas que a empresa estuda para aumentar a rentabilidade das lojas de atacado da bandeira Maxxi, herdadas com a compra do Grupo Big (ex-Walmart Brasil). Na média, a margem de lucro desses pontos de venda seria até dois pontos percentuais inferior à das lojas do próprio Carrefour. Procurada, a companhia diz “não confirmar as informações e que o processo de aquisição do BIG está sob análise do Cade”.

#Cade #Carrefour

Sopro de esperança

28/05/2021
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O Carrefour já projeta abrir até 60 lojas do Atacadão em 2022, 15 a mais do que o inicialmente.

#Carrefour

Ponto final

28/05/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Governo do Maranhão, Vale, Carrefour, Falabella e BB.

Carrefour digital

18/05/2021
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O Carrefour planeja lançar um banco digital no Brasil. A ideia dos franceses é montar um colar de fintechs em torno da instituição.

#Carrefour

Ponto final

18/05/2021
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Não retornaram ou não comentaramo assunto: Geely, Ford, Carrefour, Equatorial Energia e Brookfield.

Nova tacada

29/03/2021
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O Advent, que acaba de fechar a festejada venda do Grupo Big para o Carrefour por R$ 7,5 bilhões, procura outros “potes de ouro” no varejo. Na mira, redes de supermercados regionais. Segundo a fonte do RR, um grupo varejista mineiro está no radar dos norte-americanos.

#Advent #Carrefour

Fila indiana

2/03/2021
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Depois do Grupo Pão de Açúcar, o Mercado Livre também estaria em conversações para uma parceria com o Carrefour. O acordo consistiria na venda de produtos da rede varejista francesa na plataforma digital.

#Grupo Pão de Açúcar #Mercado Livre

Ponto final

2/03/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Sony, Mercado Livre, Carrefour e Castlelake.

Os pais adotivos da Amazônia

24/02/2021
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O nome da Natura circula no Ministério do Meio Ambiente como uma das próximas empresas a aderir ao “Adote um Parque”. Trata-se do programa criado pelo governo para o patrocínio privado a áreas de preservação ambiental da Amazônia. O Carrefour foi a primeira companhia a se engajar na iniciativa. Os franceses vão investir cerca de R$ 4 milhões ao ano.

#Ministério do Meio Ambiente #Natura

Pronta resposta

9/02/2021
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O RR tem a informação de que o Carrefour estuda uma nova oferta de ações do Atacadão. A capitalização seria uma reação ao iminente IPO do Assaí, braço de atacarejo do Pão de Açúcar, assim como aos planos do concorrente de abrir mais de 120 lojas.

#Carrefour

Ponto final

9/02/2021
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Hapvida, Intermédica, BRF e Carrefour.

Fator Abilio Diniz

19/01/2021
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De acordo com fonte próxima a Abílio Diniz, o empresário é hoje uma voz importante dentro do Carrefour a favor da venda do controle do grupo. Segundo o RR apurou, Diniz, segundo maior acionista (7,5%), já havia dado o seu “de acordo” à proposta da canadense Couche-Tard. A negociação, no entanto, acabou barrada pelo governo francês.

#Abilio Diniz #Carrefour

Pão de Açúcar não quer reincidência

4/01/2021
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O RR traz de primeira: o Grupo Pão de Açúcar vai assumir os serviços de segurança em suas mais de mil lojas no Brasil, encerrando os contratos com empresas terceirizadas. De acordo com a mesma fonte, a medida será gradativamente implantada ao longo dos próximos meses. A tragédia no concorrente Carrefour – leia-se o assassinato de João Alberto Freitas por um segurança de um hipermercado de Porto Alegre, em novembro – foi determinante para a decisão. A rede francesa, por sinal, tomou decisão similar e já anunciou que vai internalizar sua segurança. O próprio Pão de Açúcar está longe de ser ficha limpa no quesito. No ano passado, um segurança contratado pela empresa matou um homem de 25 anos dentro do hipermercado Extra, na Barra da Tijuca. Um ano antes, um jovem de 16 anos foi agredido por três agentes de segurança em uma loja do Pão de Açúcar em São Paulo.

#Carrefour #Grupo Pão de Açúcar

Um duro exemplo

9/12/2020
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O governador Eduardo Leite pretende adotar regras mais rígidas a atuação de policiais do estado em trabalhos particulares. Trata-se de uma resposta à participação de um agente da Brigada Militar do Rio Grande do Sul na morte de João Freitas em uma loja do Carrefour de Porto Alegre. O policial trabalhava como segurança no hipermercado.

#Carrefour #Eduardo Leite

Carrefour 1

26/11/2020
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Abílio Diniz, acionista do Carrefour, tem defendido intramuros que a rede varejista lance, ainda neste ano, um programa para financiar ONGs de combate ao racismo. O empresário acha que a reação do grupo francês às seguidas denúncias de violência em suas lojas tem sido extremamente lenta e protocolar. Coisa de quem não quer entender o tamanho do problema.

#Abilio Diniz #Carrefour

Carrefour 2

26/11/2020
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Um dos ex-colaboradores de Paulo Guedes disse em um grupo na internet que não há racismo no Brasil e que o massacre do Carrefour não passou de um acidente.

#Carrefour #Paulo Guedes

Ponto final

26/11/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Cruzeiro e Advent.

Brasil pode virar farelo no mercado de trigo

17/11/2020
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O Brasil corre risco de sofrer uma “Moratória do trigo”. Por “moratória” entenda-se um boicote por parte dos países compradores de alimentos derivados do cereal, notadamente da Europa e da América do Sul. Segundo informações filtradas do próprio Ministério da Agricultura, já há sinalizações neste sentido em decorrência da crescente possibilidade do governo Bolsonaro aprovar a importação e, posteriormente, a produção de trigo transgênico. Guardadas as devidas proporções, seria um movimento similar ao capitaneado por grandes grupos internacionais, a exemplo de Walmart, Carrefour e McDonald ´s, que se recusam a comprar soja produzida em áreas devastadas da Amazônia.

O boicote seria um golpe duro para a indústria brasileira de alimentos a base de trigo, no momento em que o Brasil tem conquistado novos mercados e ampliado consideravelmente suas exportações. No primeiro semestre, as vendas para o exterior de biscoitos, massas, pães e bolos industrializados cresceram 73% em relação ao mesmo período no ano passado. A ministra Tereza Cristina vem usando do seu poder de articulação para administrar um cabo de guerra entre a indústria e o campo em torno do assunto.

A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) já se manifestou de forma veemente contra a importação de uma nova variedade transgênica do cereal aprovada recentemente na Argentina – o país vizinho atende a mais de 60% da demanda brasileira pelo insumo. Alegam que não há testes suficientes acerca dos riscos à saúde e tampouco sobre o impacto ambiental. Por essa razão, a indústria brasileira de alimentos teme se tornar um pária no mercado internacional. Por outro lado, há uma pressão dos grandes produtores e da bancada ruralista para que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), ligada ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI), aprove o uso da semente HB4, desenvolvida na Argentina. Ela se mostrou bastante resistente às secas.

O trigo, ao que parece, é o grão da discórdia no momento: a indústria pressiona a Camex (Câmara de Comércio Exterior) a prorrogar por mais três meses a isenção tarifária para a importação do produto de países de fora do Mercosul. O setor teme uma nova disparada dos preços do cereal, com o aumento da demanda no fim do ano. No entanto, nos gabinetes do Ministério da Economia, o RR ouviu que Paulo Guedes e cia. não vêm com simpatia a prorrogação da medida. O entendimento da equipe econômica é que a isenção tarifária não surtiu o efeito esperado no preço do trigo e de seus derivados; Somente em novembro, a farinha subiu 20%.

#Camex #Ministério da Agricultura #Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação #Ministério da Economia #Trigo

Fator de depreciação

28/10/2020
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Os bancos advisers do IPO do Grupo Big, ex-Walmart Brasil, temem que os pálidos números do e-commerce achatem o valuation da empresa. Após um ano desativada, a operação digital só voltou ao ar no início de 2020. Hoje, responde apenas por 2% do faturamento total. Longe ainda dos indicadores da concorrência, como Carrefour (8%) ou do Pão de Açúcar (6%).

#Pão de Açúcar #Walmart

De saída do Brasil?

14/09/2020
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O Makro tem recebido sondagens para a venda de suas 24 lojas em São Paulo, único estado onde o grupo holandês ainda atua no
Brasil. Um dos pretendentes ao negócio é o Advent, que comprou as operações do Walmart no país. No início deste ano, o Makro vendeu um pacote de 30 lojas para o Carrefour, deixando mercados importantes, como o Rio de Janeiro

#Advent #Carrefour #Makro

Oferta a caminho

17/07/2020
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O Carrefour estuda uma nova oferta de ações do Atacadão. O êxito da Americanas, que acaba de captar quase R$ 8 bilhões no meio da pandemia, abriu o apetite dos franceses.

#Carrefour

Ponto final

17/07/2020
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Procurado, não comentou o assunto: Carrefour.

General Mourão tem mais um “incêndio” para debelar na Amazônia

26/06/2020
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O general Hamilton Mourão é o homem certo no lugar certo. À frente do Conselho da Amazônia, Mourão desponta como a autoridade mais credenciada no governo para debelar o início de uma nova crise provocada pela aversão do presidente Jair Bolsonaro a tudo que se refira ao meio ambiente. Grandes tradings agrícolas e redes varejistas globais – a exemplo de Cargill, ADM, Carrefour, Walmart, Tesco, entre outros – articulam um boicote, suspendendo a compra de soja produzida na Região Amazônica. A decisão será tomada se o governo brasileiro não atender ao pleito de redução do cultivo do cereal em regiões desmatadas da Amazônia, que subiu 38% em 2018/2019 na comparação com a safra anterior.

Certamente a solução para o problema passa menos pelo gabinete do “ministro stand by” Ricardo Salles e mais pelo do vice -presidente da República. Como se não bastasse a já deteriorada imagem do Brasil no exterior – quando não é o coronavírus, são as queimadas –, o que está em jogo é uma fatia nada desprezível de aproximadamente 15% das exportações brasileiras da commodity. Esta é a proporção da produção nacional que cabe à Região Amazônica. Todos os líderes do possível boicote, ressalte-se, integram a chamada “Moratória da Soja”, acordo por meio do qual seus signatários se comprometem a não comprar o cereal cultivado em áreas de desmatamento.

Enquanto vão sendo discutidas as questões estruturais e mais complexas da política ambiental para a região, o general Mourão começa a impor seu estilo militar de gestão no Conselho da Amazônia e a implementar as primeiras ações capazes de amainar as cobranças da comunidade internacional. Sob a coordenação do general Mourão, a Operação Verde Brasil 2 vem apertando o cerco no combate ao desmatamento na região. Em dois meses, em ações conduzidas pelo Comando de Operações Terrestres do Exército (Coter), foram apreendidos cerca de 120 máquinas e tratores usados ilegalmente. Por decisão de Mourão, os equipamentos serão mantidos em local seguro, sob custódia do Exército. A ideia é que, posteriormente, possam servir como provas em processos criminais contra os acusados de desmatamento na Amazônia. Trata-se de uma mudança importante em relação à prática que vinha sendo feita pelo Ibama e pela Polícia Federal em suas operações contra crime ambiental. Por dificuldades logísticas, tratores e máquinas eram costumeiramente queimados no local de apreensão. De fogo na Amazônia, já basta o dos desmatadores.

#ADM #Cargill #Hamilton Mourão #Jair Bolsonaro

Ponto final

26/06/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Cargill, ADM, Carrefour, Walmart e Tesco.

O mar está para o varejo

21/05/2020
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Além da ViaVarejo e da Centauro, o Carrefour Brasil também estuda uma nova emissão de ações em Bolsa. Mesmo com pandemia e tudo.

#Carrefour #Centauro #ViaVarejo

Ponto final

21/05/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, CBF e Rede D ´Or.

Pandemia no varejo

7/05/2020
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O Carrefour suspendeu a abertura de novas lojas no Brasil até o fim do ano. Também congelou o plano de investimentos no país, da ordem de R$ 2 bilhões. Os poucos projetos no pipeline que estão saindo do papel são para a área de e-commerce.

Com a pandemia, o Makro está acelerando o fechamento de lojas. Segundo o RR apurou, mais dez pontos de venda deverão ser desativados. Somam-se aos sete já fechados. Nem São Paulo – que, segundo os holandeses, passou a ser o foco do grupo no país – vai passar imune à medida.

O governador Wilson Witzel é o “ditador” preferido do empresário José Isaac Peres, dono da Multiplan. No último dia 30, em teleconferência com investidores, Peres chamou os 27 governadores estaduais de ditadores e tiranos. A classificação vale para todos, menos para Witzel, que tem recebido um régio apoio do empresário.

#Carrefour #Multiplan

Ponto final

7/05/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Ministério da Agricultura, Claro e Carrefour.

Substituição

20/03/2020
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Após romper a parceria com o Carrefour, o Magazine Luiza poderá replicar com o Grupo Pão de Açúcar o modelo de gestão da área de eletroeletrônicos em hipermercados.

#Carrefour #Grupo Pão de Açúcar

Ponto final

20/03/2020
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Não retornaram ou não comentaram o assunto: Leader, Magazine Luiza, Carrefour e Governo de MG.

Advent vai às compras no Makro

14/02/2020
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O Advent entrou na disputa pelos ativos do Makro no Brasil. Tem como principal concorrente o Carrefour. As negociações seriam conduzidas em Nova York e contemplariam a possibilidade de fatiamento do grupo atacadista. O Makro estaria avaliado em quase R$ 6 bilhões. Em termos de ranking, a venda da operação da rede holandesa no Brasil não mexerá com as primeiras posições do setor, independentemente do modelo adotado – o faturamento do Makro no país gira em torno dos R$ 8 bilhões. No entanto, no caso do Advent, a aquisição teria um importante valor estratégico – mais até do que para o próprio Carrefour. Dona do Grupo Big, o antigo Walmart Brasil, a gestora norte-americana vislumbra a possibilidade de montar uma operação híbrida de varejo e atacado. A Advent é dona do Grupo Big, o ex-Walmart Brasil.

#Advent #Carrefour #Makro

Casino em fatias

18/09/2019
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Segundo informações que circulam entre a cúpula do Carrefour no Brasil, as negociações entre o grupo e o Casino em Paris contemplam dois cenários: a aquisição do controle global do concorrente ou a compra esquartejada da operação na América Latina. Ressalte-se que, recentemente, Jean Charles Naouri, todo-poderoso do Casino, jogou todos os ativos da companhia na Colômbia, Uruguai e Argentina debaixo do Grupo Pão de Açúcar (GPA). O pacote está prontinho para passar pela caixa registradora. Tomando-se como base apenas o valor de mercado da GPA – equivalente a cerca de 5 bilhões de euros –, a venda da empresa cobriria com alguma folga a dívida de curto prazo do Casino, da ordem de 3 bilhões de euros.

#Carrefour

Ponto final

18/09/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Caixa Econômica, Amazon e Cultura.

Crônica de um banqueiro acima do bem e do mal

22/08/2019
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Quando se trata de estranhas transações, é difícil antepor o nome de Joseph Safra ao do seu banco. O banqueiro está – e não está  associado às delações de Antônio Palocci, envolvendo o repasse de dinheiro por fora para o Instituto Lula e a campanha eleitoral de Fernando Haddad, aos casos de facilitação da venda da Aracruz Celulose para o Votorantim e aos negócios incluindo Casino, Carrefour e Abílio Diniz. Mas o banco está presente em todos. Joseph igualmente está – e não está – ligado à Operação Zelotes e ao Caso Wikileaks. Mas, o banco está presente. Ele está – e não está – indexado às estripulias cambiais que levaram a Aracruz à garra antes de ser adquirida pela então Votorantim Celulose e Papel (VCP), posteriormente Fibria Celulose e recém-incorporada pela Suzano.

E a instituição comparece. Joseph sempre esteve – e não esteve – vinculado a virtuais operações de gestão temerária ou contravenção. O banqueiro dos banqueiros sempre conseguiu que sua pessoa física se diluísse na placa do banco. Ele deslizou pelos meandros da instituição financeira devido às discussões judiciais por suspeito recebimento de dinheiro desviado de obras públicas durante a gestão do ex-prefeito paulistano Paulo Maluf. Coube ao Safra National Bank of New York a responsabilidade pela operação. O banco firmou um termo de ajuste de conduta (TAC) no valor de US$ 10 milhões. Joseph também esteve – mas não esteve – no episódio de lavagem de dinheiro, na Suíça. Quem compareceu foi o J. Safra Sarasin Ag, junto com mais quatro bancos, com o montante total de US$ 1 bilhão. Talvez a única vez que o lendário banqueiro teve arranhada sua impoluta imagem tenha sido na Operação Zelotes, em processo no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Seu nome, quase um arcano, veio à tona. Joseph foi acusado, junto com seu ex-funcionário João Inácio Puga, de pagamentos por fora à Receita Federal para obter a anulação de multas da ordem de mais de R$ 2 bilhões. Em um primeiro momento, o Ministério Público chegou a considerar o banqueiro como o “longa manus” de Puga. Mas, como sempre, Joseph acabou diluído no imbróglio. Puga dirimiu-o de qualquer reponsabilidade, assumindo, sozinho, uma decisão de tamanha monta. O Sistema Nacional de Passaportes identificou que o banqueiro passou 151 dias no exterior e por isso não tinha tempo para discutir pessoalmente o assunto. E como era de se esperar, em 12 de dezembro de 2016 o Tribunal Regional Federal da 1° Região encerrou a ação penal contra o banqueiro Joseph Safra. Assim como algumas criaturas da literatura, é possível que o dono do Banco Safra não exista. Seja um espectro que paira sobre o sistema financeiro. Joseph, o mais emblemático e silencioso dos banqueiros, gostaria que essa versão fosse a realidade.

#Banco Safra #Joseph Safra

“Vendinhas” do Carrefour

20/08/2019
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O novo chefe da operação de varejo do Carrefour no Brasil, Luis Moreno, vai se autoplagiar. Uma de suas prioridades é replicar um modelo similar ao que implantou no Pão de Açúcar, de parcerias com pequenos mercados de bairro. Na prática, o tubarão, agora o Carrefour, engole o peixinho, takeoverizando a marca, portfólio e parte da gestão.

#Carrefour

Ponto final

20/08/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Exército, Ultra, Makro e Carrefour.

Primazia Carrefour

6/08/2019
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O francês Noël Prioux, CEO do Carrefour Brasil, tem apertado os fornecedores no limite do limite. Já aumentou as margens brutas da empresa, valendo-se da supremacia da rede à mesa de negociações. Em alguns produtos, o Carrefour é quase um monopsônio. Caberia até ao Cade entrar no circuito.

#Cade #Carrefour

O preço do crime no Rio

17/07/2019
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O Carrefour virou uma página amarelada da sua operação no Rio de Janeiro. Segundo informações filtradas da rede varejista, o grupo teria fechado a venda de um imóvel de dois mil metros quadrados no bairro da Usina, na Zona Norte da cidade. Segundo a mesma fonte, o provável destino do terreno é a construção de um condomínio. O local tornou-se uma espécie de lápide, um monumento na paisagem urbana a lembrar o impacto do crime sobre a economia do Rio. O prédio está abandonado desde 2005, quando os franceses fecharam o hipermercado que lá funcionava por conta da violência na região, cercada de comunidades. Estima-se que o Carrefour tenha perdido mais de R$ 100 milhões com o negócio. O empreendimento virou um doloroso benchmarking para os franceses, que, desde então, passaram a adotar critérios mais rigorosos para a abertura de lojas na cidade.

#Carrefour

Ponto final

17/07/2019
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Procuradosm os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Fluminense, Rumo Logística.

Advent passa a faca no Walmart

5/06/2019
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O Advent, que comprou o Walmart no Brasil no ano passado, está cortando na carne com o objetivo de estancar os seguidos prejuízos da operação. Depois de desativar sua plataforma de e-commerce, a rede varejista prepara o fechamento de aproximadamente 25 supermercados e hipermercados. Segundo informações filtradas do próprio Walmart, a desativação dessas lojas será feita ao longo do segundo semestre. São pontos de venda deficitários da própria bandeira Walmart no Sudeste e do Bompreço, no Nordeste. A pressão sobre Luiz Fazzio, escolhido pelo Advent para comandar o Walmart no país, é grande. Até o momento, a gestão do ex-Carrefour não tem conseguido entregar os resultados aguardados pelos norte-americanos. O grupo varejista caminha para fechar mais um ano no vermelho. Em 2018, de acordo com a mesma fonte, o prejuízo foi superior a R$ 300 milhões.

#Advent #Walmart

Ajuste fiscal no Carrefour

16/05/2019
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Que os funcionários do Carrefour no Brasil se preparem para uma temporada de sangue, suor e lágrimas. O CEO do grupo no país, Noël Prioux, trabalha a toque de caixa em um plano de fechamento de lojas e demissões. De acordo com informações filtradas da própria empresa, os cortes devem passar dos 30 supermercados e hipermercados. É quase o número de inaugurações realizadas no ano passado (38). A ordem no Carrefour é arrancar lucro de pedra. Os franceses querem uma resposta rápida para amortecer o impacto contábil que a provisão de R$ 815 milhões anunciada no último fim de semana terá sobre o balanço. Para efeito de comparação, a cifra corresponde a mais de 40% do lucro amealhado no ano passado. A provisão se deve a ações judiciais referentes a créditos de ICMS.

#Carrefour #Noël Prioux

Ponto final

16/05/2019
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Procurados, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour e Hutchison Ports.

Acervo RR

Boca do caixa

5/04/2019
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A executiva Paula Cardoso, que assumiu o comando do Carrefour e-Business no Brasil, recebeu carta branca dos franceses para encher o carrinho de compras de startups e plataformas de pagamento eletrônico. O próprio Carrefour Soluções Financeiras tende a virar um banco digital.

#Carrefour

Ponto final

5/04/2019
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Previ, General Shopping, Moneda, Banif, Apple e Carrefour.

Fator Abilio

14/03/2019
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Segundo informações filtradas do próprio Carrefour, o nome de Eneas Pestana circula na companhia como candidato a substituir José Luis Gutierrez no comando da operação de varejo do grupo no Brasil. Pestana tem um handicap: a histórica ligação com Abilio Diniz – acionista do Carrefour no Brasil e na França. Mas também tem um senão: a histórica relação com Abilio Diniz.

#Abilio Diniz #Carrefour

Ponto final

14/03/2019
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Procuradas, os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Prescon, Carrefour, BNDES e Previ.

Saída homeopática

1/03/2019
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Abilio Diniz prepara a venda de mais um lote de ações do Carrefour Brasil. Sua participação no negócio, por meio da Península, deverá cair de 8,9% para a casa dos 5%. Será o suficiente para embolsar algo em torno de R$ 1,2 bilhão. Ao que parece, realizar lucro só no Brasil. Por ora, a participação de Monsieur Diniz no Carrefour francês (7,6%) segue intacta.

#Abilio Diniz #Carrefour

Carrefour digital

24/01/2019
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O Carrefour vai transformar seu banco no Brasil em uma gôndola de fintechs. Os franceses estão garimpando o mercado em busca de soluções digitais, notadamente para crédito e pagamentos eletrônicos.

#Carrefour

Ponto Final

24/01/2019
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Lojas Renner, Carrefour, Advent e Estrela.

Rio de Janeiro volta ao mapa do Carrefour

26/12/2018
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Uma boa nova para a combalida economia do Rio de Janeiro. O Carrefour vai abrir lojas das bandeiras Express e Market no estado. Segundo o RR apurou, as primeiras inaugurações estão previstas para março. A meta dos franceses é chegar a 10 pontos de venda até o fim de 2019. O investimento encerrará um período de hibernação do Carrefour no mercado carioca. Nos últimos anos, os investimentos ficaram praticamente restritos à manutenção das nove lojas existentes com a marca Carrefour – além de outras 13 com a bandeira Atacadão.

#Carrefour

Ponto final

26/12/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour e Anta Sports.

Carrefour vai às compras

4/12/2018
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O Carrefour prepara uma pescaria de startups no Brasil. Segundo o RR apurou, neste momento está em negociações com quatro empresas nascentes, todas desenvolvedoras de tecnologias para a área de e-commerce.

#Carrefour

Ponto final

4/12/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour e Energisa.

Oferta do Carrefour

8/11/2018
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O Carrefour Brasil planeja uma nova oferta de ações para 2019. A operação também serviria como janela para a Península, de Abilio Diniz, vender parte de suas ações.

#Carrefour

Ponto final

8/11/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Aço Brasil, GP, Carrefour, Península Participações e Engie.

O país do atacarejo

24/10/2018
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Com ou sem fusão com o Casino – o mega M&A que paira sobre Paris –, o “atacarejo” toma conta da operação do Carrefour no Brasil. Segundo o RR apurou, os próprios franceses calculam que, até 2020, o Atacadão vai responder por 75% das suas vendas no país. Hoje, esse índice é de 68%.

#Carrefour

Ponto final

24/10/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: China Huadian e Carrefour.

Navalha na carne

27/09/2018
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A gestão Pedro Parente está levando o varejo ao estresse. A BRF tem adotado uma postura agressiva nas negociações com as redes supermercadistas, apertando os prazos de pagamento, que, em alguns casos, passavam dos 90 dias. Na visão de Parente, a companhia vinha sendo demasiadamente generosa com os varejistas, entre os quais o Carrefour, de Abilio Diniz.

#BRF

Abílio Diniz é o ministro da Fazenda dos sonhos de Fernando Haddad (e de Lula)

19/09/2018
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Fernando Haddad já encontrou a pedra filosofal do seu governo. Abílio Diniz vem sendo sondado para assumir o Ministério da Fazenda na eventual gestão do petista. Como tudo que diz respeito à candidatura Haddad, o ex-presidente Lula tem papel determinante na escolha, da qual é o avalista-mor. As tratativas, ressalte-se, passam à margem do atual comando do PT. São conduzidas pelo núcleo central da articulação política de Haddad, em sua maioria assessores herdados do próprio Lula. Sob os mais diversos aspectos, a eventual indicação de Abílio para a Fazenda é tratada pelo entorno do candidato petista como um dos grandes achados de sua campanha – guardadas as devidas proporções, algo similar ao que a presença de Paulo Guedes representa para a candidatura de Jair Bolsonaro.

Procurados, Fernando Haddad e Abílio Diniz não quiseram se pronunciar. É bem verdade que outros nomes têm rodado o entorno de Fernando Haddad como potenciais comandantes da economia no governo petista, entre eles o de Marcos Lisboa, secretário executivo do Ministério da Fazenda no primeiro mandato de Lula. Lisboa, no entanto, é um peso-pena se colocado na balança ao lado de Abílio Diniz. O ex-Pão de Açúcar seria um ministro turn key, um combo completo. Ao escolhê-lo, Haddad levaria no mesmo pacote staff, interlocução com o empresariado, simpatia da mídia e, sobretudo, doses hectolítricas de credibilidade. A eventual “nomeação” de Abílio Diniz para a Fazenda antes das eleições – hipótese cogitada no QG de campanha de Haddad –, teria o condão de atrair a confiança do mercado, inclusive no exterior.

Abílio é um personagem do mundo, membro do board do Carrefour em Paris. Algo que os principais assessores econômicos do PT – como Guilherme Mello, Marcio Pochmann, Ricardo Carneiro e Luiz Gonzaga Belluzzo –, além do próprio Marcos Lisboa, estão longe de conseguir, sem qualquer demérito à trajetória de cada um. Abílio seria o avalista do compromisso do governo Haddad com o ajuste fiscal e a realização das reformas estruturantes. Além disso, o petista teria ao seu lado um empresário puro-sangue do setor real, em contraponto aos financistas que cercam os demais candidatos à Presidência. Ressalte-se ainda que a indicação de Abílio significaria a presença de um nome sem máculas na Pasta da Fazenda, algo que ganha ainda mais relevância em se tratando de um partido que tem dois ex-titulares do cargo fisgados pela Lava Jato – Antonio Palocci e Guido Mantega. Para Abílio Diniz, a nomeação para o Ministério da Fazenda seria a coroação de sua trajetória, a pedra preciosa que falta em sua cravejada biografia. Ressalte-se que Abílio, não é de hoje, flerta com a vida pública, notadamente na era petista.

Caso raro de empresário que nunca “tucanou”, esteve cotado para assumir a Fazenda no segundo mandato de Dilma Rousseff. Sua relação com Lula sempre foi a melhor possível. Em entrevista ao Estado de S. Paulo, em 2010, ele se declarou “fã de carteirinha” do então presidente da República. No fim de 2011, quando o petista esteve internado no Sírio-Libanês para tratar de um câncer, o ex-dono do Pão de Açúcar o visitou. Segundo testemunhas, foi um encontro repleto de mesuras de parte a parte. A idade não seria um obstáculo para Abílio Diniz assumir o manche da economia. Suas condições físicas são excelentes. Como ele próprio costuma dizer, desde os 29 anos ele se preparava para chegar aos 80. Abílio teria o vigor necessário para tourear o Congresso, negociar as reformas e, sempre que necessário, matar no peito e trazer para a sua responsabilidade agendas extremamente desgastantes. Um exemplo: ele já defendeu abertamente a elevação da carga tributária: “Se a atividade econômica cresce, aumenta a receita. Enquanto não cresce, tem de aumentar o imposto. Quem disser o contrário, é hipocrisia”.

#Fernando Haddad #Lula

Cencosud é o novo nome da lista de compras do Advent

18/09/2018
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O Advent surge, neste momento, como o principal consolidador do varejo brasileiro. Após comprarm 80% da subsidiária do Walmart, o fundo norte-americano volta suas baterias na direção da Cencosud. A investida passa pela aquisição dos ativos dos chilenos no país – em um negócio estimado em aproximadamente R$ 3 bilhões. O ato seguinte seria a criação de uma holding para reunir todas as bandeiras de super e hipermercados do Walmart e da Cencosud – entre as quais figuram marcas tradicionais do setor, como Bompreço, Sam ´s Club, Prezunic e G. Barbosa.

Este novo conglomerado somaria mais de 650 lojas e um faturamento anual em torno de R$ 37 bilhões, ou mais de 10% de todas as vendas do varejo no país. Acima dele, apenas Carrefour e Casino/ Pão de Açúcar, cada um com receita próxima dos R$ 50 bilhões. Em menos de quatro meses, ahistória se repete e não necessariamente sob a forma de farsa: a exemplo do que ocorreu no caso do Walmart, mais uma vez o Advent se vê diante da oportunidade de pagar razoavelmente barato pelos ativos de um grupo varejista que acumula seguidas perdas financeiras no Brasil e empilha uma reestruturação atrás da outra sem resultados efetivos. Procurado, o Advent não quis se pronunciar.

A Cencosud, por sua vez, nega a venda de suas operações no Brasil e afirma que “segue apostando no mercado nacional.” Está feito o registro. No entanto, notícias que chegam do Chile dão conta que o próprio CEO do grupo, Jaime Soler, defende a saída do país. Por sinal, é sintomático que, passados seis meses do afastamento de Cristián Gutierrez da presidência da subsidiária brasileira, a matriz sequer tenha se dado ao trabalho de nomear um substituto definitivo. Desde março, o CFO da empresa no país, Sebastián Los, acumula o cargo “interinamente”. Com o duplo crachá, Los tem cortado investimentos e fechado lojas. Parece preparar a casa para um novo morador.

#Cencosud #Walmart

Ponto final

14/09/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour e Onofre/CVS

Fármarcos do Carrefour

6/09/2018
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O braço de varejo farmacêutico do Carrefour, um negócio que andava meio de lado, ganhou status de prioridade entre os franceses. O grupo vai expandir sua rede de drogarias próprias – hoje são pouco mais de 120 lojas. A ideia é chegar a 200 unidades em 2019. O investimento está associado à estratégia do Carrefour de diversificar seus negócios no Brasil, que inclui até a abertura de restaurantes.

#Carrefour

Ponto final

6/09/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Gerdau, Carrefour e Marfrig.

O atacarejo do Walmart

24/08/2018
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O vai e, principalmente, o vem de executivos no Walmart Brasil indicam que o grupo fará uma investida pesada no setor de “atacarejo”. O presidente da empresa, Luiz Fazzio, selou nesta semana a contratação de três executivos top que hoje militam no Assaí/ Pão de Açúcar e no Atacadão/Carrefour. Polpudos bônus por performance, acima da média do mercado, ajudaram na sedução.

#Walmart

Tempos difíceis

17/08/2018
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O ex-Carrefour Luiz Fazzio, novo presidente do Walmart Brasil, tem sido procurado, dia sim e o outro também, por antigos colegas da diretoria da rede francesa. São executivos querendo escapar da máquina de moer carne em que a empresa se transformou. Em um ano, o Carrefour já ceifou mais de três mil empregos no Brasil em todos os seus níveis hierárquicos.

#Carrefour #Walmart

Advent busca solução orgânica para os prejuízos do Walmart

13/08/2018
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A nova direção do Walmart Brasil, à frente o ex-Carrefour Luiz Fazzio, está debruçada sobre um projeto por ora guardado a sete chaves e restrito a não mais do que meia dúzia de executivos. Segundo o RR apurou, a rede varejista planeja criar uma nova bandeira para o mercado brasileiro, voltada à venda de produtos orgânicos. Estima-se que o investimento passe dos US$ 200 milhões. Será a primeira medida mais aguda da era Advent, que comprou o controle do Walmart no país. Ao lado dos investimento no “atacarejo”, será a grande aposta dos norte-americanos para reduzir os prejuízos do negócio no país. Para os norte-americanos, a nova rede terá dupla valia. A primeira delas é entrar em um mercado estratégico que já está no radar da concorrência. O próprio Carrefour, que acaba de comprar uma das maiores redes de produtos orgânicos da Europa, já anunciou a criação de espaços exclusivos para o segmento dentro de suas lojas. Ao mesmo tempo, a nova diretoria do Walmart Brasil vislumbra uma solução para algumas das lojas deficitárias no país – e não são poucas. A ideia é que a nova bandeira, formada por lojas compactas, ocupe áreas nos hipermercados do grupo.

#Advent #Walmart

Makro de saída?

30/07/2018
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A decisão do Makro de entrar no segmento de “atacarejo”, após anos de resistência, deixou o Carrefour ouriçado. A medida é vista como uma antessala para a venda da empresa no Brasil.  A aposta dos franceses é que a holandesa SHV está deixando a casa mais atrativa para os pretendentes. O Carrefour está na primeira fila.

#Makro

Segunda temporada

11/07/2018
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O Carrefour estaria embalando uma nova oferta de ações do Atacadão para 2019. No IPO da empresa, em 2017, colocou cerca de R$ 5 bilhões no carrinho.

#Carrefour

Ponto final

11/07/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: BRF, Carrefour e CBF.

Carrefour digital

5/07/2018
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O Carrefour está prestes a anunciar o lançamento de uma nova operação de e-commerce. No mesmo pacote, virá uma plataforma de pagamentos digital em parceria com o  Carrefour Soluções Financeiras.

#Carrefour

Ponto final

5/07/2018
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour e Hapvida.

O novo Walmart

27/06/2018
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Futuro presidente do Walmart Brasil, Luiz Fazzio já está arregimentando executivos egressos do Atacadão, leia-se Carrefour. O movimento é mais uma sinalização de que o Advent, novo controlador do Walmart no país, vai investir pesado no modelo de “atacarejo”.

#Carrefour #Walmart

Abilio empurra o Carrefour na direção da Roldão Atacadista

8/05/2018
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Após virar a página da disputa societária na BRF e deixar o Conselho da empresa, Abilio Diniz se volta para o Carrefour. O empresário tem discutido com seus pares na matriz os próximos passos para a expansão do grupo no Brasil. No que depender de Abilio, estes passos levam numa direção: Roldão Atacadista. Ele tem defendido junto ao board do Carrefour uma investida sobre a rede paulista, controlada pela família Roldão.

O assunto, segundo o RR apurou, foi tratado por Abilio em duas recentes reuniões do Conselho em Paris, a últimas delas na primeira semana de março. No mercado, a Roldão é avaliada em algo em torno de R$ 1 bilhão. Com a aquisição, o Carrefour adicionaria 29 lojas às quase 150 do Atacadão, seu braço de atacarejo no país. O faturamento da divisão, por sua vez, passaria de R$ 34 bilhões para cerca de R$ 37 bilhões, considerando-se a receita das duas empresas no ano passado. Consultados, Carrefour e Roldão não se pronunciaram. Abilio Diniz considera a compra do Roldão fundamental no instante em que o Atacadão, principal negócio dos franceses no Brasil e responsável por quase 70% das receitas do grupo, dá sinais de certo saturamento.

Abilio engendra uma solução para um problema que, de certa forma, ele próprio criou. Foi o empresário que conduziu a entrada do Pão de Açúcar no atacarejo, com a aquisição do Assaí. Lá se vai mais de uma década. Sob a batuta do Casino, o negócio ganhou uma dimensão maior. No primeiro trimestre deste ano, a competição ganhou novos contornos.

Pela primeira vez, o Assaí registrou um crescimento superior ao do Atacadão: 25% contra 7%. Vá lá que a conta embute a conversão de algumas lojas do Extra para a bandeira. Ainda assim, expurgando-se este fator, o avanço entre janeiro e março teria sido o dobro do verificado pelo Carrefour. O avanço do Assaí coincide com um momento de aparente perda de fôlego do Atacadão. No ano passado, seu Ebitda cresceu “apenas” 22%, contra 85% em 2016. Já o faturamento subiu 8%, bem abaixo da média de 18% registrada no triênio anterior, quando o país, curiosamente, atravessava uma recessão.

#Abilio Diniz #Carrefour

Curando a ressaca

4/05/2018
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No que depender de Abilio Diniz, José Aurelio Drummond, afastado da presidência da BRF por pressão dos fundos, vai curar a ressaca na diretoria do Carrefour Brasil.

#Abilio Diniz #BRF #Carrefour

“Carrefour Finance”

12/04/2018
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O Carrefour vai lançar sua própria “fintech”. Já está testando no Brasil um sistema próprio de pagamentos eletrônicos que servirá como plataforma para a oferta de outros serviços financeiros.

#Carrefour

Ponto final

12/04/2018
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour e Bain Capital.

Um negócio triunfal

16/03/2018
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Prestes a ser apeado do board da BRF, Abilio Diniz busca um negócio triunfal, a sua altura. Quem sabe a compra das operações do Cencosud no Brasil pelo Carrefour?

#Abilio Diniz #BRF #Cencosud

Uma vez Abilio, sempre Abilio

9/03/2018
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Um ex-alto executivo de Abilio Diniz acha que a patologia narcisa e beligerante do antigo chefe vai adiar o epílogo da sua história na BRF. Abilio tem bala no cofre para comprar a parte de um eventual sócio disposto a sair. E tem network para atrair endinheirados dispostos a entrar com ele na parada. Quem sabe gente do Conselho do Carrefour? Quem sabe o Carrefour? Se Abilio decidir infernizar a BRF como fez com o Pão de Açúcar, vai comprar ações baratinhas.

Por falar em BRF, um grande fundo de Cingapura está se empanturrando de ações da empresa em bolsa. Já teria mais de 2% do capital. O mais provável é que fi que quietinho no seu canto, apenas esperando o papel subir para realizar o lucro.

#Abilio Diniz #Carrefour

Tyson Foods afia suas garras para depenar a BRF

28/02/2018
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A Tyson Foods, uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo, prepara o bote sobre a BRF. A porta de entrada é a compra das participações da Previ, Petros, Standard Aberdeen e Tarpon Investimentos. A operação lhe daria 33% da companhia, um pedaço razoavelmente expressivo se levarmos em consideração que o controle da BRF é pulverizado em bolsa e nenhum acionista detém mais de 11%. As gestões são conduzidas pela Tarpon, que poderia ser enxergada como uma traidora não fosse o capital apátrida, covarde e desleal.

A gestora de recursos foi parceira de primeira hora de Abilio Diniz na tomada da gestão da BRF e no afastamento de seus antigos gestores. Hoje, é um dos artífices da destituição do empresário da presidência do Conselho, em consonância com os fundos de pensão que ela própria ajudou a apartear da administração da companhia. A operação junta a fome de comprar de uns com a vontade de vender de outros – notadamente o trio Previ, Petros e Tarpon.

Os fundos de pensão querem sair da BRF para fazer caixa e reduzir seus respectivos rombos atuariais. Por sua vez, a gestora de recursos enxerga na investida da Tyson Foods a possibilidade de uma saída honrosa da holding controladora das marcas Sadia e Perdigão. Assim como a gestão da Tarpon contaminou a BRF, a BRF também contaminou a Tarpon.

A empresa ainda representa mais de 40% da sua carteira. Mas, no intervalo de três anos, comeu aproximadamente 45% do total de ativos da Tarpon por conta da deterioração do seu valor de mercado. Uns vão, outros voltam. A entrada no capital da BRF significaria o retorno da Tyson Foods ao mercado brasileiro quatro anos após a venda de três unidades de abate de aves no país. Um gigante do setor – com receita de US$ 40 bilhões, valor de mercado de US$ 30 bilhões e mais de 130 mil funcionários –, o grupo norte-americano encontra-se diante de uma pechincha: a ação da BRF está no menor patamar em cinco anos.

Apenas em 2018, acumula queda superior a 20%. E Abilio Diniz? A fotografia de momento mostra o empresário como derrotado e virtualmente deposto do cargo de chairman da BRF. Mas, tratando-se de Abilio, qualquer conclusão é sempre precipitada. O empresário já saiu de corners tão ou até mais agudos, dobrando Carrefour, Casino e a própriafamília. Não seria prudente descartar uma reviravolta em um segundo momento, com a presença de Abilio como parceiro da própria Tyson na reestruturação societária da BRF. Até porque a saída dos fundos de pensão e da Tarpon terá um efeito de descompressão no ambiente societário.

#BRF #Tarpon #Tyson Foods

O Rio acabou?

15/02/2018
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O Carrefour teve de redesenhar sua operação logística no Rio e as rotas percorridas por seus caminhões devido à explosão do roubo de cargas na cidade. Não só: em pouco mais de um ano, seus custos com o seguro de veículos e mercadorias subiram 20%.

A Vivo está transferindo parte de seus executivos para São Paulo. Noves fora questões de ordem estratégica, o remanejamento se deve, sobretudo, ao aumento da criminalidade no Rio. Qualquer dia, a companhia se desliga de vez da cidade.

#Carrefour #Vivo

Ponto final

15/02/2018
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Vivo e GP Investimentos.

A “revolução digital” do Carrefour

6/02/2018
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O Carrefour prepara uma chacoalhada em sua operação de e-commerce no Brasil. O grupo está em negociações com mais de uma centena de empresas para ampliar sua plataforma de marketplace e a oferta de produtos de terceiros. O Carrefour vai permitir também que o cliente faça compras no site e retire os produtos nas lojas – algo, aliás, que o Pão de Açúcar já fazia nos tempos de Abilio Diniz. Toda a operação está a cargo da executiva Paula Cardoso, que, no fim do ano passado, assumiu a diretoria de transformação digital.

#Carrefour

Walmart põe Jorge Paulo Lemann e GP em lados opostos

29/01/2018
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O que parecia inimaginável pode ocorrer: um duelo entre GP Investimentos e Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira. O objeto de disputa é o Walmart Brasil, que busca um comprador para até 50% do seu capital. Cria e criador entrariam nesta corrida com pretensões e linhas de chegada distintas. Os planos da GP seriam mais “modestos”, limitando- se a dividir com os norte americanos uma operação que, mesmo aos trancos e barrancos, fatura mais de R$ 30 bilhões por ano.

Já Lemann teria um olho cá e outro lá, almejando não apenas se associar ao Walmart Brasil como também fincar bandeira no capital da matriz e ter um assento no board mundial – guardadas as devidas proporções, uma repetição do dueto entre Abilio Diniz e Carrefour. A compra de um pedaço do Walmart Brasil seria o maior e mais impactante investimento da GP nos últimos anos. Hoje, a gestora comandada por Fersen Lambranho e Antonio Bonchristiano detém participações em empresas como BR Properties, RHI Magnesita, Centauro e Beleza Natural. Vento que venta lá venta cá. No caso da aquisição de um pedaço do Walmart mundial, em números absolutos a rede varejista passaria a ser a maior corporação na reluzente carteira de ativos de Lemann, Telles e Sicupira.

O grupo norte-americano tem um valor de mercado da ordem de US$ 320 bilhões, superando com alguma folga os US$ 190 bilhões da InBev. Em termos de faturamento global, a distância chega a ser impressionante: US$ 480 bilhões, contra US$ 50 bilhões. Em tempo: a entrada no capital do Walmart teria um forte valor simbólico para Lemann. O investidor nunca escondeu a admiração por Sam Walton, fundador do conglomerado varejista.

#Jorge Paulo Lemann #Walmart

Acervo RR

Banho de loja

20/12/2017
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A ascensão de Matthieu Malige à presidência do Conselho de Administração do Carrefour no Brasil deverá acelerar algumas medidas que o próprio executivo já vinha tocando como CFO da companhia. Entre elas, a abertura de lojas de menor porte e, portanto, de custo operacional mais baixo, notadamente com a bandeira Carrefour Express, e o fechamento de supermercados e hipermercados deficitários.

#Carrefour

Carrefour sai às compras

23/11/2017
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O Carrefour avança na direção do Grupo MGB, dono das bandeiras Mambo e Giga. Com faturamento previsto para este ano na casa de R$ 1,7 bilhão, trata-se de uma das últimas companhias com peso no varejo paulista ainda não
fisgada pelas majors do setor.

#Carrefour

Ponto final

23/11/2017
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As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Queiroz Galvão, Santander, Carrefour e Grupo MGB.

Take over

3/11/2017
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Cotado para assumir a presidência da BRF, o nome do ex-Pão de Açúcar e ex-Carrefour Antonio Ramatis enfrenta forte resistência da Tarpon Investimentos. A gestora de recursos defende a indicação de um financista para o cargo. No fundo, o que a Tarpon não quer mesmo é entregar toda a gestão de bandeja para um “pau-mandado” de Abílio Diniz.

#BRF #Tarpon Investimentos

O custo do desgoverno

29/09/2017
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Um doloroso exemplo do quanto a falência dos órgãos de segurança pública do Rio custa para a economia: grandes redes varejistas, como Carrefour e Grupo Pão de Açúcar, já estão pagando até 20% a mais pelo seguro de suas cargas no estado.

#Carrefour #Grupo Pão de Açúcar

Ponto final

29/09/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Pão de Açúcar e Grupo Caoa.

Encontro marcado?

26/09/2017
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De um lado, o Carrefour Brasil anuncia a emissão de R$ 2 bilhões em notas promissórias para “reforçar o capital”; do outro, os acionistas do Grupo MGB – rede de varejo e atacado paulista, dona da bandeira Mambo e de um faturamento de R$ 1,7 bilhão – revelam a decisão de vender parte da empresa. Tudo no mesmo dia. A semelhança terá sido mera coincidência?

#Carrefour

Negócios

Overnight

12/09/2017
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A gestora Oppenheimer, que entrou pesado no IPO do Carrefour, em julho, comprando mais de US$ 250 milhões em ações, já teria se desfeito de uma parte dos papéis com o devido lucro. Pagou R$ 15 e vendeu a algo em torno de R$ 16,50. Nada mau: 10% de rentabilidade em menos de dois meses.

#Carrefour

A superação de Diniz

28/07/2017
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Ontem Abilio Diniz superou Abilio Diniz. O Carrefour Brasil atingiu valor de mercado da ordem de R$ 29 bilhões,
deixando para trás a BRF, que já caiu 21% no ano.

#Abilio Diniz #BRF #Carrefour

Carrefour monta sua lista de compras pós-IPO

24/07/2017
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O IPO do Carrefour deverá desencadear uma movimentação das placas tectônicas do varejo brasileiro. A injeção de recursos associada à depreciação dos ativos forma a combinação perfeita para o grupo liderar um novo ciclo de
consolidação do setor. Aos olhos dos próprios franceses, há dois cavalos encilhados passando à sua frente: o Cencosud e o Makro.

Ambos têm em comum os maus resultados e a dificuldade de posicionamento no mercado brasileiro, fatores que parecem empurrá-los gradativamente para a porta de saída do país. A escolha da montaria ficaria por conta da estratégia de expansão dos franceses no Brasil. A compra dos ativos do chileno Cencosud daria ao Carrefour à possibilidade de ampliar sua atuação no varejo convencional e fortalecer sua presença em regiões
chave, especialmente Minas Gerais e no Rio de Janeiro – neste último, os franceses mantêm apenas cinco
lojas. Por sua vez, a eventual aquisição do Makro consolidaria o Atacadão como a grande operação de atacarejo do país, com um faturamento próximo dos R$ 40 bilhões, mais do que o dobro da receita do maior concorrente, o Assaí (R$ 15 bilhões).

Procurado, o Carrefour não comentou o assunto. Por sua vez, Makro e Cencosud negaram sua
saída do país. Está feito o registro. O que ambas não podem negar são as suas dificuldades no Brasil. Os dois grupos vêm em uma espiral de reestruturações, trocas de comando, ajustes no modelo de operação, sem conseguir converter tanto esforço e energia em rentabilidade. No caso dos holandeses, os prejuízos acumulados nos últimos três anos chegam à marca de R$ 100 milhões. O Cencosud teve um lucro de R$ 35 milhões em 2016, nada que apague a perda de R$ 550 milhões registrada no ano anterior.

#Carrefour #Cencosud #Makro

O IPO mais aguardado

26/06/2017
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O Carrefour pretende bater o martelo na Bolsa até agosto. É o IPO mais aguardado do ano.

#Carrefour

Petit comitê

8/06/2017
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Os franceses do Carrefour esbanjam otimismo. Dizem em petit comitê já ter demanda firme para o valor máximo do IPO da operação brasileira: R$ 10 bilhões.

#Carrefour

Estilhaços

1/06/2017
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Abilio Diniz está na iminência do que mais gosta: uma boa briga. No Carrefour, a aposta é que a frágil relação do CEO do grupo no Brasil, Charles Desmartis, com o empresário dificilmente resistirá à saída de Antonio Ramatis da vice-presidência comercial. Homem de confiança de Abilio desde o Pão de Açúcar, Ramatis teria sido afastado após desentendimentos com Desmartis, sem a anuência do empresário. Consultado, o Carrefour afirma que a saída se deu “em comum acordo”.

#Abilio Diniz #Carrefour

Risco Brasil? Onde?

25/05/2017
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O Carrefour já começou a ganhar com o IPO da subsidiária brasileira. Na última terça-feira, logo após o anúncio da operação, as ações do grupo na Bolsa de Paris atingiram o maior valor desde janeiro.

#Carrefour

Mudanças à vista no capital da Tok&Stok

16/05/2017
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O casal Ghislaine e Regis Dubrule está se preparando para vender sua participação de 40% na Tok&Stok – o restante das ações pertence ao Carlyle. No início deste mês, sintomaticamente Ghislaine deixou a presidência executiva, entregue ao ex-Carrefour Luiz Fazzio, para se aninhar no Conselho da rede varejista. Registre-se que o casal Dubrule já passa boa parte do tempo fora do Brasil – ambos são franceses. Consultada, a Tok&Stok confirmou a mudança na gestão, mas não se pronunciou sobre a possível venda da participação.

#Carlyle #Tok&Stok

Suspense no Carrefour

3/03/2017
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O burburinho na imprensa europeia sobre uma possível renúncia do CEO mundial do Carrefour, George Plassat, tem causado apreensão na subsidiária brasileira. O temor é que uma eventual troca de comando cause alguma mudança de rumo no IPO do Carrefour Brasil, previsto para este ano.

#Carrefour

Ouh là là

21/02/2017
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O quarteto de bancos à frente do IPO do Carrefour no Brasil já disse o que os franceses mais queriam ouvir: a precificação da empresa vai superar o valor de mercado do Pão de Açúcar, hoje de R$ 21 bilhões.

#Carrefour #Pão de Açúcar

Ponto final

21/02/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: UnitedHealth, Carrefour, Isolux e 99táxis.

Tudo a seu tempo

6/01/2017
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Após o IPO do Carrefour Brasil, previsto para o primeiro semestre deste ano, a próxima tacada dos franceses, já decidida, será a abertura de capital do Atacadão, o braço de “atacarejo” do grupo no país.

#Carrefour

Ponto final

6/01/2017
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Procuradas, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour, Claro e Electrolux.

Market place

21/10/2016
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 O Carrefour quer lançar ainda neste ano uma nova plataforma de e-commerce no Brasil. Os franceses miram no IPO previsto para 2017: a expectativa é que o negócio venha a tempo de acrescentar algumas centenas de milhões de reais ao valor captado na operação. Procurado, o Carrefour confirma que venderá no site produtos de terceiros, incluindo passagens áreas e serviços de hotelaria.

#Carrefour

Acervo RR

Carrefour

11/10/2016
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 O Carrefour planeja abrir 15 lojas da bandeira Atacadão em 2017, cinco além do número previsto para este ano. A rede de atacarejo fatura mais de R$ 27 bilhões, ou aproximadamente 60% da receita total dos franceses no Brasil. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour,

#Carrefour

Carrefour

11/10/2016
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 O Carrefour planeja abrir 15 lojas da bandeira Atacadão em 2017, cinco além do número previsto para este ano. A rede de atacarejo fatura mais de R$ 27 bilhões, ou aproximadamente 60% da receita total dos franceses no Brasil. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Carrefour,

#Carrefour

Final feliz?

20/09/2016
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 A novela do IPO do Atacadão está novamente em cartaz no Carrefour. A oferta se daria no primeiro semestre de 2017, envolvendo até 40% do capital. O braço de “atacarejo” do Carrefour faturou R$ 26 bilhões em 2015, mais de 60% da receita do grupo.

#Atacadão #Carrefour

Perto de casa

5/09/2016
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 O Carrefour vai lançar mão de uma nova estratégia para expandir sua rede no Brasil. A operação prevê parcerias com incorporadoras imobiliárias para a abertura de hipermercados associados a condomínios residenciais. Trata-se de um “produto” made in China. O Carrefour adotou um modelo similar para ampliar sua presença no país asiático. • As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Carrefour.

#Carrefour

Conexão Paris

23/08/2016
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 A Península Participações deverá abrir um escritório em Paris. Abilio Diniz considera imprescindível ficar mais perto do Carrefour. E, mais do que isso, manter o chairman do grupo, George Plassat, ao alcance dos olhos. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Península.

#Carrefour #Península

E-commerce

1/08/2016
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 Além do Carrefour, que anunciou seu retorno ao comércio eletrônico, o Makro iniciou estudos para lançar um portal de vendas na Internet. Não dá mais para suportar o custo de uma estrutura 100% dependente de lojas físicas. • Procurada pelo Relatório Reservado, a seguinte empresa não se pronunciou até o fechamento desta edição: Makro.

#Carrefour #Makro

Atacadão

5/07/2016
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 O Atacadão, o mais próspero negócio do Carrefour no Brasil, prepara-se para uma grande aquisição neste ano. O principal alvo é a Roldão Atacado, que fatura R$ 2 bilhões por ano. Controlada pela família Severini, a rede atacadista esteve perto de ser comprada pelo Casino em 2012. Depois, flertou com a GP .

#Atacadão #Carrefour #Casino #GP Investimentos #Rede de supermercados #Roldão Atacado

Acervo RR

Atacadão

5/07/2016
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 O Atacadão, o mais próspero negócio do Carrefour no Brasil, prepara-se para uma grande aquisição neste ano. O principal alvo é a Roldão Atacado, que fatura R$ 2 bilhões por ano. Controlada pela família Severini, a rede atacadista esteve perto de ser comprada pelo Casino em 2012. Depois, flertou com a GP .

#Atacadão #Carrefour #Casino #GP Investimentos #Rede de supermercados #Roldão Atacado

Acervo RR

Fotocópia

3/06/2016
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 Michael Klein trabalha reservadamente em um novo projeto, por ora compartilhado com raríssimos interlocutores e formalmente negado pelo empresário. A peça de resistência seria a criação de uma holding de investimentos. Klein estaria disposto a ir bem além do varejo e do setor imobiliário, suas especialidades. Curiosamente, seguiria, assim, os passos do desafeto Abilio Diniz, inspirando-se no modelo da Península Investimentos .  Por falar em Abilio Diniz, além dos três shoppings que está erguendo em São Paulo, o Carrefour já planeja um novo empreendimento em Belo Horizonte. Procurado pelo RR, o Carrefour não comentou o assunto.

#Carrefour #Península

Pintar e bodar

20/05/2016
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 A ação do Carrefour na Bolsa de Paris acumula queda de 20% nos últimos seis meses. É nessas horas que Abílio Diniz, que já tem 8% do grupo, costuma pintar e bordar.

#Carrefour

No atacado

8/04/2016
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 Itaú e Carrefour negociam uma associação. O banco deverá assumir a operação de private label do Atacadão, braço atacadista do grupo francês. De quebra, vai aproveitar a nova gôndola para pendurar outros produtos financeiros, como seguros e previdência privada.  As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Itaú e Carrefour.

#Carrefour #Itaú

Fazendo a caveira

14/03/2016
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 Abilio Diniz tem feito a caveira do presidente do Carrefour no Brasil, Charles Desmartis, junto ao board do grupo. Entre os pecados do executivo listados no index de Abilio, estariam sua “incapacidade” em conter o aumento dos custos operacionais, o baixo ritmo de abertura de novas lojas e a demora em retomar a operação de comércio eletrônico no país. Ressalte-se, no entanto, que a campanha do empresário contra Desmartis não encontra eco nos resultados do Carrefour no mercado brasileiro. A receita da subsidiária cresceu 12,6% no ano passado, o dobro, por exemplo, do resultado de seu maior concorrente, o Grupo Pão de Açúcar .

#Carrefour #Pão de Açúcar

Em 2016, vem aí a Operação “Furo Certo”

30/12/2015
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 Millôr Fernandes costumava dizer “Viva o Brasil, onde o ano inteiro é primeiro de abril”. Pois o ano de 2015 foi ainda mais desafiador para aqueles que se dedicam a separar a verdade da burla e o fato da ficção. O Relatório Reservado está convicto de que realizou esta decantação com êxito em suas 246 edições de 2015. Aliás, foi exatamente em abril, não no dia 1º, mas no dia 30, que o RR abordou pela primeira vez a regularização dos recursos de brasileiros no exterior. Àquela altura, o assunto sequer estava na ordem do dia. Ninguém apostava também na substituição de Joaquim Levy no seu período de apogeu. O RR cantou a bola que o novo ministro da Fazenda seria Nelson Barbosa. Dito e feito. O RR acompanhou de perto o esforço de Joaquim Levy para tocar o ajuste fiscal. Ao mesmo tempo, trouxe à tona uma série de ideias discutidas pela equipe econômica que sequer chegaram a ser colocadas em prática, como o ajuste patrimonial (privatizações, leilões de concessão em marcha forçada e securitização de ativos dispersos), o limite para o gasto público e a implantação de um regime de bandas fiscais, tema de matéria na edição de 5 de março e que viria a ser alvo de intenso debate nos meses seguintes. Há outras propostas que o RR antecipou e, por ora, deixa de bandeja para que se concretizem em 2016.Uma delas é a securitização da dívida ativa da União. Outras medidas são a ampliação da capacidade de solvência, com a liberação de cheques em branco do FMI, Bird, Banco dos Brics e CAF, e a utilização das reservas na suspensão da rolagem de swaps cambiais e abatimento da dívida pública bruta. O uso do lastro em moeda forte poderia também ser usado para o reequilíbrio da Petrobras por meio da criação de uma SPE no exterior capitalizada com recursos da União, o que permitiria a compra dos passivos de curto prazo da estatal, reduzindo seu custo financeiro.  Por falar em Petrobras, entre as 2.180 matérias e notas veiculadas pelo Relatório Reservado em 2015, nenhuma outra empresa foi mais citada do que a estatal – 185 menções. Em muitas das vezes, o RR trouxe notícias que não gostaria de dar. Foi o caso da edição de 16 de junho, quando antecipou o draconiano programa de cortes da estatal, com a previsão de redução de 70 mil a 100 mil postos de trabalho. Em contrapartida, os leitores do RR puderam acompanhar de perto o processo de higienização da companhia. Em 23 de setembro, informamos com exclusividade as novas medidas implantadas pela estatal para melhorar sua estrutura de compliance. Além disso, o RR antecipou, na edição de 20 de julho, a saída de José Andrade de Lima Neto da presidência da BR Distribuidora. Ainda que a política econômica tenha espremido o noticiário corporativo, o Relatório manteve seu compromisso de perscrutar os passos dos maiores grupos empresariais brasileiros. Apenas para refrescar a memória, alguns exemplos de notícias que chegaram primeiro no RR. Em 9 de março, a newsletter antecipou mudanças na gestão da Telefônica Brasil, com o afastamento do então diretor geral, Paulo Cesar Teixeira. Em 2 de junho, informamos que Abilio Diniz compraria mais 2% do Carrefour Brasil, o que se confirmou logo à frente. Em 16 de outubro, o RR cravou que o governo derrubaria a participação obrigatória da Infraero nas licitações aeroportuárias. Na edição de 24 de novembro, dissemos que a situação do então presidente da Light, Paulo Roberto Pinto era insustentável. Seis dias depois, o executivo deixou o comando da distribuidora. Em 11 de dezembro, o Relatório revelou a necessidade da Rumo ALL vender ativos para honrar compromissos financeiros, fato que ganharia os jornais uma semana depois. Nas edições de 26 de maio e 28 de outubro, a publicação tratou das perdas do Walmart no Brasil e do risco de fechamento de mais lojas. Ao longo do ano, o RR contou em detalhes a saga da saída do HSBC do Brasil, com sua venda para o Bradesco. No dia 15 de setembro, o RR antecipou a assembleia de credores da OAS que abriria caminho para a iminente venda de sua participação na Invepar à Brookfield. O Relatório também saiu na frente contando detalhes do derretimento da indústria siderúrgica nacional, notadamente da CSN e da Usiminas. Da mesma forma, a publicação desvendou os planos da Camargo Corrêa de liquidação de seus ativos. Falta fôlego aos autores do RR para elencar o total de acertos em 2015. Seria preciso muitas edições como esta. A Lava Jato, como não poderia deixar de ser, mereceu um RR dentro do RR. Nos últimos 12 meses, foram 159 notícias, esquadrinhando a operação pelo ângulo das empresas e dos personagens envolvidos. Em 2015, o RR citou mais de 450 nomes entre corporações, empresários, executivos e autoridades. Não faltou, no entanto, quem quisesse silenciar o Relatório Reservado, a começar pelo ex-maior banqueiro de investimentos do Brasil. André Esteves tentou constranger o RR das mais diversas maneiras. Chegou a entrar na Justiça com o claro propósito de evitar a divulgação de informações contrárias aos seus interesses, como a mal explicada compra de blocos da Petrobras na África e a não menos polêmica aquisição de postos da BR Distribuidora. O tempo mostrou de que lado estava a verdade. Que assim seja em 2016. O RR renova o compromisso de levar até o seu assinante informações exclusivas com base em seus três princípios basilares: independência, destemor e isenção. O RR voltará a circular na próxima segunda-feira, dia 4 de janeiro. A todos os assinantes, um Feliz 2016!

Atacadinho

17/12/2015
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O Carrefour não conseguiu transformar o aumento das vendas do Atacadão em rentabilidade. Apesar da receita 10% maior – nada mau para um PIB a menos 3,5% –, vai fechar o ano no zero a zero. Alguma cabeça na direção do Atacadão ainda vai acabar pagando essa conta. A seguinte empresa não retornou ou não comentou o assunto: Atacadão.

#Atacadão #Carrefour

Acervo RR

Às compras

10/12/2015
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 O Carrefour vai aproveitar a depreciação dos ativos no setor para comprar redes regionais e avançar em estados onde tem uma presença diminuta. Na sua mira, o Grupo Mateus, que tem 58 lojas no Norte e no Nordeste e fatura cerca de R$ 3 bilhões por ano. Consultada, a empresa nega a venda do controle. Carrefour não retornou nem comentou o assunto.

#Carrefour

Carrefour embala primeira aquisição da “Era Abilio Diniz”

30/10/2015
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 Os planos de Abilio Diniz de liderar um processo de consolidação no varejo brasileiro por meio do Carrefour começam a sair do papel. O grupo negocia com a chilena Cencosud a compra dos supermercados Prezunic, do Rio de Janeiro. São 31 lojas, com faturamento anual próximo dos R$ 3,5 bilhões. A empresa estaria avaliada em aproximadamente R$ 1,2 bilhão, algo em torno de US$ 280 milhões – abaixo, portanto, dos US$ 380 milhões que os chilenos pagaram à família Cunha, fundadora da rede varejista, há quatro anos. Entre os próprios funcionários do Prezunic, a venda para o Carrefour é tratada como favas contadas. Há vários sinais de que a casa já está sendo arrumada para a chegada do novo morador. Nas últimas semanas, os chilenos teriam feito várias demissões na rede varejista. Boa parte das lojas entrou em reforma, com mudanças de layout e troca de equipamentos. Além disso, em quase todas as unidades haveria um alto índice de ruptura, leia-se falta de mercadorias – um indicativo de que a Cencosud teria interrompido a reposição de estoques, algo comum no varejo quando uma rede está prestes a ser passada à frente. Consultado pelo RR, o grupo nega a venda do Prezunic.  Em termos de receita, o Prezunic, isoladamente, pouco ajudará o Carrefour a reduzir a distância para o Pão de Açúcar – hoje na casa dos R$ 30 bilhões, se acrescido o faturamento da ViaVarejo. No entanto, o negócio tem forte valor simbólico, seja por quem compra, seja por quem vende. No caso do Carrefour, a operação confirmará o que se espera do grupo desde a chegada de Abilio Diniz, isso para não falar do fortalecimento do grupo no Rio de Janeiro. Atualmente, os franceses têm apenas 12 lojas no estado. Curiosamente, o Prezunic teria o mesmo destino de outras três redes de supermercados fundadas pela mesma família Cunha – Dallas, Continente e Rainha –, todas compradas pelo Carrefour no fim dos anos 90.  Do outro lado, a venda do Prezunic despejará ainda mais combustível nas especulações em torno do próprio futuro da Cencosud no Brasil. A negociação pode ser interpretada como uma última tentativa dos chilenos de reequilibrar sua operação no país antes de partir para a solução radical: a saída em definitivo do mercado brasileiro, este, sim, um movimento com maior potencial de impacto sobre o ranking do setor. Ao todo, o grupo chileno fatura cerca de R$ 10 bilhões no país.

#Abilio Diniz #Carrefour #Cencosud #Pão de Açúcar #Prezunic #Via Varejo

Siga o mestre

28/10/2015
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 Abilio Diniz fez escola. Eduardo Rossi, seu braço direito e principal candidato a ocupar a cadeira de conselheiro mundial do Carrefour, também mete o malho obsessivamente no Grupo Pão de Açúcar. Quando estão juntos, então, é uma coisa horrível.

#Abilio Diniz #Carrefour #Eduardo Rossi

Katia Abreu sai em busca de mercado para o leite brasileiro

16/10/2015
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 Katia Abreu tornou-se “garota-propaganda” da indústria láctea nacional. A ministra da Agricultura iniciou uma cruzada para vender o leite e derivados made in Brazil e aumentar o peso destes produtos na pauta de exportações. Trata-se de um dos raros segmentos da cadeia do agronegócio em que o país acumula seguidos déficits comerciais. Com seu habitual estilo trator, na linha do “me dá aqui que eu faço”, Katia chamou para a si a responsabilidade de bater à porta dos grandes compradores mundiais de lácteos, leia-se as maiores empresas varejistas do mundo. Recentemente, conversou com Jorge Paulo Lemann, a quem solicitou, sem rodeios, que a rede de restaurantes Burger King aumentasse a compra de leite produzido no Brasil. É só o início. Segundo o RR apurou, a via láctea de Katia Abreu incluirá também encontros com dirigentes dos grandes conglomerados de varejo internacionais presentes no país, como Carrefour, Casino, Walmart e Cencosud, com o objetivo de sensibilizar estes grupos a elevar as importações de lácteos junto à indústria brasileira.  Há seis anos, não sobra nem um restinho de requeijão no fundo da balança comercial. Nesse período, o saldo entre as exportações e importações de lácteos acumulou um resultado negativo de quase US$ 2 bilhões. Em 2014, é bem verdade, o país registrou o menor déficit do período (US$ 101 milhões). No entanto, tudo indica que o número voltará a subir neste ano – no primeiro semestre, as importações superaram as exportações em US$ 60 milhões.  Katia Abreu está convicta de que o problema não será resolvido distribuindo caquinhos de verba do ministério para os laticínios nacionais montarem estandes em feiras no exterior. Para ela, o país terá realmente de arrancar mercado na unha, sensibilizando grandes compradores das mais variadas latitudes. Por se tratar de um mercado de escalas colossais, qualquer gota a mais no copo faz diferença. Em um exercício meramente hipotético, se cada uma das 11 mil lojas do Walmart em todo o mundo vender por dia uma caixinha a mais de leite brasileiro, ao fim do ano isso representará mais de quatro milhões de litros, ou o equivalente a quase 3% do déficit comercial do setor no ano passado.

#Burger King #Carrefour #Casino #Cencosud #Jorge Paulo Lemann #Katia Abreu #Walmart

Cencosud mira a porta de saída do Brasil

10/09/2015
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A baixa contábil de US$ 167 milhões anunciada na semana passada foi a penúltima gota d’água no copo da Cencosud no Brasil. O presidente do grupo no país, Cristián Gutierrez Maurer, terá não mais do que seis meses para colocar o negócio nos trilhos e provar que a opera- ção da rede varejista é viável. Este é o prazo que separa a Cencosud da porta de saída do mercado brasileiro. A permanência dependerá do êxito das medidas que serão colocadas em prática nesse período. Segundo o RR apurou, o grupo deverá fechar entre 30 e 40 lojas – algo em torno de 15% dos pontos de venda no Brasil. As três maiores bandeiras – G. Barbosa, Bretas e Prezunic – seriam as mais atingidas. No Chile, há uma crescente pressão por parte de fundos minoritários da Cencosud para que o grupo se desfaça dos ativos no Brasil. Nos últimos seis anos, a companhia gastou US$ 5 bilhões na aquisição de redes varejistas na América do Sul. Entre todos os países, a subsidiária brasileira seria a única a operar sistematicamente no vermelho. Os resultados estão quase sempre aquém da performance do setor. No segundo trimestre, o varejo de alimentos recuou 2%, ao passo que a receita da Cencosud caiu 5,3%. No topo do ranking, nada mudaria com a eventual saída da Cencosud: os R$ 10 bilhões de receita da rede chilena não seriam o bastante para o Carrefour sequer encostar no Casino /Pão de Açúcar. Mas seriam o suficiente, por exemplo, para o Walmart ultrapassar o próprio Carrefour e assumir a vice-liderança do setor

#Cencosud

Makro é o principal produto na gôndola do Makro

17/08/2015
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À primeira vista, o repentino retorno de Roger Laughlin à presidência do Makro, apenas quatro meses após deixar o cargo, parece reforçar a ideia de que os holandeses da SHV estão absolutamente perdidos em relação à operação brasileira. Afinal, o súbito vai-e-vem se soma a uma conta de juros compostos onde as demais parcelas são anos e mais anos de prejuízos, equívocos de gestão e perda da importância relativa da rede atacadista no país. No entanto, a reencarnação de Laughlin no comando da subsidiária significa exatamente o contrário: trata-se de um sinal de que os acionistas controladores do Makro, enfim, começaram a se encontrar e a admitir que não dá mais para brigar contra os fatos e fingir que tudo vai bem. A velha resistência da família Fentener van Vlissingen a mexer na estrutura societária de seus negócios no país parece cair por terra e Laughlin é um personagem importante neste enredo. O financista reassume o cargo com a missão de arrumar a casa para a chegada de novos moradores. Segundo fontes ligadas à companhia, a SHV trabalha com dois cenários: a venda de uma participação minoritária para um fundo de private equity ou mesmo a negociação do controle do Makro Brasil. Por ora, os caminhos apontam para a primeira hipótese. Segundo o RR apurou, Laughlin abriu conversações com o fundo norte-americano Advent, que tem um colar de participações em quase 20 empresas no país – de terminal portuário a grupo educacional. As gestões envolvem a transferência de até 30% do Makro no Brasil. Não custa lembrar que, no ano passado, a gestora de private equity captou cerca de R$ 5,5 bilhões para investimentos no país – até o momento, boa parte dos recursos ainda não foi utilizada. Seja nas mãos da família Fentener van Vlissingen, seja, eventualmente, sob a batuta de um novo controlador, o desafio do Makro é deixar de ser um gigante de calças curtas no Brasil. A imagem da rede atacadista no país é a de uma companhia anêmica, sem foco, sem punch para tirar mercado de seus principais competidores e sem capacidade de reação. O golpe mais duro veio no ano passado. Cada vez mais longe do líder do segmento, o Atacadão/Carrefour (com faturamento de R$ 15 bilhões), a empresa ainda perdeu o segundo lugar do ranking do atacado para o Assaí/ Pão de Açúcar. Os holandeses já perceberam que precisam fazer algo. Ou, então, restará à SHV apenas velar o longo sono do Makro no Brasil. * As empresas Makro e Advent não retornaram ou não comentaram o assunto.

#Advent #Makro

A nota técnica do Cade

12/08/2015
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A nota técnica do Cade que embasou o arquivamento do processo de concentração de mercado contra Abilio Diniz, Carrefour e BRF causou enorme estranheza no varejo. O texto diz que o empresário é apenas acionista minoritário da Península Participações – holding onde estão pendurados seus negócios. O Cade levou em consideração que a maior parte das ações da companhia, mais precisamente 57,68%, está nas mãos de outros seis indivíduos. Faltou dizer que os seis são filhos de Abilio. E faltou dizer mais ainda: que dois deles têm seis e nove anos de idade.

#BRF #Carrefour #Península

Casino diz “très bien” ao desemprego na ViaVarejo

16/07/2015
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 A economista inglesa Beatrice Webb dizia que o desemprego é um dos termômetros do caráter social do empresário. Se a medição fosse aplicada nos empresários e figadais concorrentes Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri, com base no passado recente o ex-dono do Pão de Açúcar e atual mandachuva do Carrefour estaria ganhando com alguns corpos de vantagem. Por ora, seus respectivos conglomerados empresariais têm se portado de maneira distinta diante dos graves efeitos da crise econômica sobre o varejo. à‰ o que mostram os dados do obituário trabalhista no setor. Se, até ontem à  noite, o Carrefour continuava invicto, sem anunciar cortes no Brasil, o Grupo Pão de Açúcar dispara nessa corrida antissocial. No varejo de alimentos, leia-se super e hipermercados, não há previsão de demissões em massa nas operações do Casino no país, mas, sim, de cortes pingados em determinadas regiões, que podem atingir até 200 trabalhadores. Na ViaVarejo, no entanto, os números saltam de escala. Entre maio e junho, a holding que reúne Casas Bahia e Ponto Frio colocou na rua cerca de três mil funcionários. Essa é a má notícia; a péssima é que a conta vai aumentar. De acordo com uma fonte próxima ao Pão de Açúcar, a ViaVarejo prepara mais uma leva de demissões. Segundo o RR apurou, há uma régua sobre a mesa dos franceses que dá a medida do novo esmagamento: o grupo calcula que Casas Bahia e Ponto Frio só conseguirão reequilibrar seus custos com o fechamento de mais duas mil vagas de emprego até outubro. à‰ sintomático, portanto, que, nos últimos 12 meses, o Grupo Pão de Açúcar tenha elevado de R$ 323 milhões para R$ 540 milhões o volume de provisões para eventuais perdas com ações trabalhistas. Não cabe qualquer juízo de valor na comparação direta e – por que não? – inevitável entre Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri. Até porque ambos são unidos pelo pragmatismo que está na essência de qualquer empresário: quando o cinto aperta, o social deixa de ser um fator prioritário. Além disso, como se sabe, a cadeia alimentar só é de todo ruim para quem está na base dela. Em Paris, deve ter muito acionista do Casino encantado com os cortes do grupo no Brasil. De qualquer forma, neste momento, o nome de Naouri está indissociavelmente vinculado a cortes e mais cortes. A se confirmar a nova fornada de demissões, em menos de seis meses o Pão de Açúcar, especialmente a Via- Varejo, terá extinguido cerca de cinco mil postos de trabalho. O número corresponderia também a um terço de todas as vagas de emprego fechadas no varejo de móveis e eletrodomésticos desde janeiro. Ressalte-se que os dois arquirrivais franceses vivem momentos distintos no mercado brasileiro, muito em função da própria natureza de suas operações. A atuação do Carrefour/ Atacadão está predominantemente concentrada no ramo de alimentos, um dos últimos a sentir o amargo paladar da crise. Não por acaso, segundo o RR apurou, a rede pretende aumentar o número de contratações. Já o Grupo Pão de Açúcar, por conta da ViaVarejo, está indexado também à  área de eletroeletrônicos, duramente afetada pela queda de 5% na renda média do trabalhador. As vendas de aparelhos de TV, por exemplo, caíram quase 30% entre janeiro e junho se comparadas ao primeiro semestre do ano passado.

#Abilio Diniz #Atacadão #Carrefour #Casas Bahia #Casino #Pão de Açúcar #Via Varejo

Carrefour prepara uma blitz em cima da Y. Yamada

12/06/2015
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O Carrefour promete dar um xeque-mate na Y. Yamada, a maior rede de supermercados da Região Norte, com 40 lojas e um faturamento anual de R$ 2,5 bilhões. Os franceses são candidatíssimos a  compra da empresa paraense. Trata- se de um antigo desejo de consumo. Segundo o RR apurou, no início da década o Carrefour chegou a fazer uma oferta pela Y. Yamada. Na ocasião, a proposta foi rechaçada pelo fundador da empresa, Junichiro Yamada, que faleceu há apenas dois meses. Desta vez, o grupo volta a  carga com uma estratégia na fronteira da belicosidade. Os franceses levam a  mão um agressivo plano de abertura de lojas no estado, com o deliberado objetivo de asfixiar a rede paraense. Para começo de conversa, o Carrefour planeja inaugurar seis pontos de venda com sua própria bandeira até 2017 – hoje, sua atuação local está restrita ao Atacadão. Pode ser uma moeda de troca. A aposta é clara: os franceses estão convictos de que a Y. Yamada, acostumada a reinar quase sozinha por aquelas plagas, não terá fôlego para suportar um cenário de efetiva concorrência. A tática do “abafa” pode ser creditada na conta de Abilio Diniz. E quem mais? Desde os tempos do Pão de Açúcar, o empresário trata a aquisição da Y. Yamada um movimento fundamental para qualquer grupo disposto a avançar no Norte do país. Que seja feita a sua vontade. O Carrefour joga com os fatos recentes. Até que ponto os herdeiros de Junichiro Yamada terão a mesma tenacidade do patriarca para resistir ao assédio da concorrência? Por ora cabe a Fernando Yamada, filho de Junichiro, acomodar sob o mesmo teto os interesses dos quase 100 integrantes da família, praticamente um quarto deles trabalhando diretamente na empresa. Tarefa árdua para o herdeiro, sobretudo quando se sabe que parte da tropa puxa a corda na direção contrária a  sua e se mostra bastante sensível a  investida do Carrefour. Formalmente, o Yamada mantém o discurso numa só direção e nega qualquer negociação para a venda do controle. No entanto, parte do clã teme perder o timing do grande negócio de suas vidas. A rede varejista é uma joia que tende a valer cada vez menos a  medida que os grandes grupos do setor avançarem na região. Os graúdos estão chegando. Além do Carrefour, o Casino pretende abrir dois hipermercados Extra em Belém.

#Carrefour #Y. Yamada

Mais Abilio

2/06/2015
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Abilio Diniz, dono de 10% do Carrefour Brasil, já comunicou aos franceses que vai exercer a opção de compra de mais 2% da companhia, que vence no fim de junho. Será que alguém esperava o contrário?

#Carrefour

Abilio na defesa

13/05/2015
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Abilio Diniz tem recorrido aos luxuosos préstimos do ex-ministro Nelson Jobim, notadamente em assuntos relacionados ao Carrefour. Jobim, por sua vez, estaria contando com o apoio da Embaixada brasileira em Paris, especialmente do adido de Defesa e Aeronáutico, coronel Antônio Ramirez Lorenzo – diga-se de passagem, mais conhecido por declarações polêmicas de apoio a  ditadura militar. O Comando da Aeronáutica procurou o RR para informar que o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França e Bélgica não prestou qualquer tipo de apoio a que faz referência a nota. Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic – Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

Abilio Diniz passa muito rapidamente pelo free shop

8/05/2015
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Abilio Diniz não é homem de passatempos. Com todas as energias voltadas para o Carrefour, o empresário parece ter se cansado de bancar o dono de free shop. Diniz estaria desmontando sua participação no controle mundial da Dufry AG, uma das maiores varejistas de aeroportos do mundo, com mais de 1,6 mil lojas em 63 países. Já reduziu sua fatia no capital de 2% para 1%. O próximo passo deverá ser a saída em definitivo do negócio, com a venda do restante das ações, provavelmente para a própria suíça Travel Retail Investments, maior acionista da companhia, com 27%. Ao se confirmar o check out de Diniz, a expectativa ficará por conta da decisão que será tomada pela Tarpon Investimentos. Fiel escudeira do empresário, a gestora de recursos detém 5% da Dufry AG. A Tarpon desembarcou no negócio de braços dados com Diniz. Zarpará junto com ele caso se consume a sua retirada do negócio? Provavelmente é o que o empresário espera, mesmo porque a venda em bloco permitiria a  dupla negociar um preço de saída mais vantajoso. Abilio Diniz chegou a  Dufry AG, ao fim de 2013, no melhor estilo Abílio Diniz, com o firme propósito de aumentar gradativamente a sua presença no bloco de controle e participar da gestão da companhia – conforme informou o RR na edição nº 4.837. Seria o portão para o retorno de Diniz ao varejo. No entanto, poucos meses depois, o Carrefour passou encilhado a  frente do empresário, mudando o eixo da história. Desde então, seu interesse pela rede internacional de free shop teria esfriado a temperaturas próximas de zero. Mesmo porque a distância entre a Dufry real e a Dufry imaginada por Diniz é grande. Os últimos meses têm sido duros para o grupo em diversos países. A margem de lucro média das lojas gira em torno dos 10%, metade do patamar projetado pelos suíços. Há quase um ano, a companhia não inaugura um ponto de venda. No caso específico do Brasil, ao menos há a promessa de abertura de novas lojas nos aeroportos de Manaus, Salvador e Curitiba até 2016. Provavelmente, quando esse dia chegar, Abilio Diniz já estará fora desse voo.

#Abilio Diniz #Dufry

Esteves, BNDES e as tetas da traição

23/04/2015
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 O banqueiro André Esteves está sendo chamado de assador de porcos entre os técnicos do BNDES – uma alusão a uma fábula de origem espanhola que ficou célebre após ser citada na publicação argentina “Juicio a la escuela”, de 1976. Os funcionários do banco nunca simpatizaram com o estilo predador do dono do BTG. Mas agora ele teria passado dos limites. Esteves detonou a agência de fomento, chamando a instituição de “um monstrengo que beira o disfuncional”. Disse que o “uso dos recursos deve ser represado” e que estaria “menos preocupado com a qualidade técnica e até com casos de corrupção do que com o tamanho do BNDES”. No banco, o mínimo que se diz é que o banqueiro é um bufão – não confundir com porcão. A dinheirama que ele queria tirar para si não vale para os outros. Quem não se lembra da tentativa de Esteves de juntar o Pão de Açúcar com o Carrefour com o dinheiro – de quem? – do BNDES. E da rocambolesca operação de fusão da EBX com a Vale, igualmente envolvendo o capital do banco.  Esteves é o personagem certo para a fábula do porco assado. Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os donos dos animais, acostumados a comê-los crus, experimentaram e acharam a carne assada deliciosa. A partir daí, toda a vez que queriam comer porco assado incendiavam um bosque. O BTG, como se sabe, bem que tentou assar alguns projetos emporcalhados no BNDES, mas o banco, que obedece a critérios técnicos, não deixou Esteves queimar o bosque. Até surgir a oportunidade de torrar um novo suíno, o banqueiro vai mandar a ripa no lombo do BNDES.

#André Esteves #BNDES #BTG Pactual #Carrefour #EBX #Pão de Açúcar #Vale

Diniz pai

17/04/2015
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Assim como a 7a divisão Panzer, do marechal Rommel, marchou sobre Paris, Abílio Diniz avança por todos os lados em direção ao board mundial do Carrefour. Em um front, negocia a compra de parte dos 8% do grupo pertencentes ao empresário Bernard Arnault; no outro, fisga o apoio do Colony Capital (dono de 5,6%) – nas contas de Abílio um voto certo para o conselho.

Abilio Diniz é quase uma Máquina de Vendas

2/03/2015
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Durante o seu sagrado exercício matinal, enquanto resfolega sobre a esteira que o faz desafiar seus limites, Abilio Diniz abre um sorriso e se delicia com o próprio pensamento: “Eu vou fazer o Carrefour crescer em três anos mais do que eles cresceram em 40 no Brasil.” Uma fonte com doutorado em Abilio disse ao RR que os planos do empresário são tão nítidos quanto sua imodéstia. Ele está acelerando o passo na venda de seus imóveis com o objetivo de fazer caixa e deixar o Pão de Açúcar a ver fumaça do bólido Carrefour. Abilio, contudo, não colocaria dinheiro diretamente no hipermercado francês, mas, sim, em ativos com grande sinergia junto a  sua nova menina dos olhos. Ele planeja usar o Carrefour como trampolim para a montagem de uma operação que conjugaria o varejo convencional e a criação de uma cadeia de fornecedores em escala global – conforme o RR revelou na edição nº 5.029. Mas o empresário também enxergaria o futuro pelo retrovisor. Neste caso, segundo a mesma pitonisa, Abilio repetiria a fórmula que ele próprio desenvolveu no fim da década passada, ao juntar alimentos e eletroeletrônicos no mesmo tubo de ensaio. Se, na ocasião, misturou o Pão de Açúcar/ Ponto Frio a  Casas Bahia, desta vez os elementos químicos bem poderiam ser o Carrefour e a Máquina de Vendas. Só que, desta vez, Abilio Diniz se transmutaria, ao mesmo tempo, nele próprio e em Samuel Klein, repetindo um papel similar ao que o então proprietário da Casas Bahia desempenhou na ViaVarejo. Para isso, bastaria a compra de uma participação ou mesmo do controle da Máquina de Vendas e, posteriormente, aportar a empresa no Carrefour. Desta forma, ele ficaria nas duas pontas do negócio, como sócio do grupo francês e da rede de lojas de eletroeletrônicos. Simples, não? Para Abilio tudo é simples. A Máquina de Vendas é um cavalo que passa encilhado a  frente de Abilio. A rede varejista é hoje uma presa extremamente vulnerável devido a seus notórios problemas de performance. Segundo fontes ligadas ao próprio grupo, cerca de 100 lojas, o equivalente a 10% de toda a rede, fecharam 2014 no vermelho – oficialmente, a empresa nega este número, mas não informa quantas foram deficitárias. Há outro indicador que fala ainda mais alto sobre o desempenho da Máquina de Vendas: com a mesma quantidade de lojas da ViaVarejo – ambas têm algo próximo de 1,1 mil pontos de venda -, fatura apenas um terço dos R$ 30 bilhões contabilizados pela concorrente. No fim de 2009, ao costurar a fusão entre o Pão de Açúcar, o Ponto Frio e a Casas Bahia, Abílio Diniz criou o maior grupo varejista do Brasil, com faturamento de R$ 40 bilhões. Desta vez, as circunstâncias seriam diferentes. Juntos, Carrefour e Máquina de Vendas somariam uma receita de R$ 42 bilhões, longe dos R$ 65 bilhões em vendas contabilizados pelo Pão de Açúcar. Por ora, no entanto, estes números não passam de um amuse bouche, mesmo porque a possibilidade de integração do Carrefour com as redes Insinuante e Ricardo Eletro alavancaria consideravelmente o tamanho do negócio. E seria apenas o início da corrida. Abilio, apreciando-se frente ao espelho, se perguntaria: por que não o Magazine Luiza? Alguém duvida da sua motivação extra para ter o prazer de superar o Casino?

Guarda suÁ탧a

12/02/2015
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Depois da chegada dos ex-Pão de Açúcar Antônio Ramatis e Sylvia Leão, não demora muito a Claudio Galleazzi, sempre ele, desembarcar no Carrefour pelas mãos de Abílio Diniz.

Carrefour

2/02/2015
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 No que depender de Abílio Diniz, o Carrefour vai abandonar sua histórica timidez em algumas regiões do país. É o caso do Rio Grande do Sul, onde Abílio olha com especial interesse para o Grupo Unidasul, dono das bandeiras Rissul e Macromix. São 49 lojas, contra apenas seis do Carrefour no estado. Consultada, a Unidasul negou garantiu que não está a  venda.

#Abilio Diniz #Carrefour

Carrefour

20/01/2015
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 No Carrefour, já se dá como certo que Roberto Mussnich deixará a presidência do Atacadão no máximo até junho para dar lugar a um executivo ungido por Abílio Diniz. Não custa lembrar que Claudio Galleazzi, integrante da “guarda suíça” de Abílio, está livre, leve e solto desde o fim de dezembro, quando deixou o comando da BRF.

#Abilio Diniz #BRF #Carrefour

Em 2015, RR promete notícias de arrepiar

30/12/2014
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O assinante do Relatório Reservado não precisou esperar pelo café da manhã de Dilma Rousseff com os jornalistas que cobrem o Palácio do Planalto. A notícia sobre a abertura de capital da Caixa Econômica chegou primeiro no RR, mais precisamente no dia 24 de outubro, dois meses antes de Dilma anunciar o projeto. E quantos ministros da Fazenda cabem no noticiário? Bem mais do que os dedos das mãos podem contar. Em meados de novembro, já eram 18 os cotados pela mídia para assumir o posto de Guido Mantega. Pois no dia 17 de novembro, o RR trouxe em primeira mão o nome de Joaquim Levy como o mais forte candidato ao Ministério da Fazenda. Quando todos especulavam sobre a possível indicação de Luiz Carlos Trabuco, esta publicação dizia que o personagem “egresso do mercado, com o aval de Lula e capaz de mexer com as expectativas do empresariado” estava, sim, no Bradesco, mas “alguns andares abaixo da presidência do banco”. Levy era o “Trabuco possível” para o Ministério, cravou o RR. Dez dias depois, o ex-secretário do Tesouro era formalmente anunciado como o substituto de Mantega. Ao longo de 2014, o RR fez o que faz há mais de 40 anos: antecipou informações, revelou hoje o M&A de amanhã, descortinou a intimidade decisória das maiores corporações do país, escreveu a crônica do desamor societário, anteviu os movimentos de grandes líderes empresariais, auscultou os principais gabinetes da República. _____________________________________________________________________________________ O RR noticiou o IPO da Caixa Econômica dois meses antes de Dilma anunciar o projeto _____________________________________________________________________________________ Acompanhou o processo eleitoral sem jamais se esconder atrás dos fatos. Opinou sem ser partidário, interveio sem perder a independência. Tudo com o olhar atento e privilegiado dos que caminham nas coxias. O Relatório Reservado orgulha-se dos seus números. Em 2014, publicamos 2.110 notícias. Entre corporações, empresários, executivos e autoridades, a galeria de citados somou mais de 500 nomes. Destrinchar tais estatísticas é como gerar um eletrocardiograma do noticiário corporativo no ano. E, neste caso, nenhuma outra empresa teve tantos episódios de taquicardia quanto a Petrobras, por razões mais do que óbvias – e lamentáveis – a companhia mais mencionada no RR em 2014, com 82 registros. _____________________________________________________________________________________ Em 2014, publicamos 2.110 notícias, com mais de 500 nomes citados _____________________________________________________________________________________ O RR, ressalte-se, não caiu na armadilha do linchamento corporativo que, em muitos momentos, tem pautado a cobertura sobre o “petrolão”. Ao longo do ano, procurou separar a Petrobras, um símbolo do Brasil, da quadrilha que lá se instalou, por mais que os meliantes tenham se empenhado para evitar esta decantação e emporcalhar o nome da companhia. Entre as empresas mais citadas em 2014 figuram ainda nomes como Itaú, Eletrobras, Cemig, Previ, Votorantim e… BTG Pactual, o segundo no ranking de assiduidade no RR. E como uma publicação especializada em negócios e finanças poderia escrever sobre fusões, aquisições ou grandes costuras societárias sem mencionar o banco de André Esteves, quase que onipresente nas maiores operações de M&A no país? Entre os nomes mais poderosos do país, ninguém foi mais citado do que justamente o nome mais poderoso do país. Dilma Rousseff contabilizou 125 menções. O segundo? Ora, o segundo: Aécio Neves surgiu no RR em 54 edições. A diferença, claro, reflete o período do “mandato” de cada um. As referências a  presidente da República se espalham ao longo do ano. No caso de Aécio, as notícias ficaram concentradas durante o período eleitoral. Se bem que o tucano, por vezes, parece realmente acreditar que as eleições ainda não acabaram. Se Petrobras e BTG Pactual pontificaram no noticiário, nada mais natural que Maria das Graças Foster e André Esteves estejam entre os mais citados no RR em 2014. Este rol inclui ainda figuras como Benjamin Steinbruch, Jorge Paulo Lemann, Rubens Ometto, Jorge Gerdau, Roberto Setúbal e Abílio Diniz. Por falar em Abílio, ao apagar das luzes de 2014, no dia de 16 de dezembro, o RR informou que o empresário preparava “sua ceia de Natal no Carrefour”. Dois dias depois, era anunciada a venda de 10% do Carrefour Brasil para o ex-controlador do Pão de Açúcar. Há também o caso daqueles que estão se despedindo do ranking dos mais citados. Muito provavelmente Guido Mantega não estará entre os “mais mais” do RR em 2015. Já Joaquim Levy… Em 2015, o Relatório Reservado espera ser ainda mais Relatório Reservado: informativo, analítico, ácido, pero sin perder la ternura jamás, e, acima de tudo, “furão”, como diz o jargão jornalístico. Como qualquer publicação que carrega o compromisso com a antecipação do fato, o RR convive permanentemente com o risco do erro, até porque seu perfil editorial abre espaço para notícias com algum componente especulativo. _____________________________________________________________________________________ Em 16 de dezembro, o RR informou que Abílio Diniz preparava sua “ceia de Natal no Carrefour”. Bingo! _____________________________________________________________________________________ No entanto, o índice de acertos é muito superior a  coluna dos passivos. Arthur Hays Sulzberger, que comandou o The New York Times de 1935 a 1961, costumava dizer que “a notícia é um relatório de conflitos, e, a s vezes, os jornalistas, em seu ofício, tornam o fundo mais escuro e as sombras mais profundas do que realmente são”. O que fazer, se a melhor notícia, na maioria das vezes, está nas sombras… O que não está nas sombras é o agradecimento do Relatório Reservado a seus assinantes. O RR volta a circular na sexta feira, 2 de janeiro. A todos, um Feliz 2015!

Carrefour é trampolim para o grande salto de Abílio Diniz

26/12/2014
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A última coisa que Abílio Diniz quer, aos 77 anos de idade, é voltar a ser dono de supermercado. Ou “apenas” dono de supermercado. A associação com o Carrefour vai muito além de um simples retorno ao varejo, como saudou, em júbilo, a mídia em geral. Abílio não olha para as gôndolas do passado. O que ele tem em mente é um projeto absolutamente inovador, que conjuga o varejo e a montagem de uma vasta rede de fornecedores, notadamente na cadeia de proteínas, tudo em escala global. Trata-se de um negócio superlativo, cujo marco zero foi a compra dos 10% do Carrefour Brasil e dos 2,4% no Carrefour mundial. Quem sabe Abílio não pretende ser uma espécie de Jorge Paulo Lemann do varejo, com múltiplas participações societárias em empresas do setor? Para colocar seus planos em marcha, Abílio Diniz certamente vai lançar mão do melhor – ou pior – estilo Abílio Diniz. O kit Abílio inclui incessante ocupação de espaços, um permanente estado de fricção societária, uma maneira muito peculiar e sinuosa de se portar diante de contratos e acordos e uma ferrenha disposição para triturar oponentes desde o primeiro minuto de convivência. Que o digam o CEO mundial do Carrefour, George Plassat, e o número 1 da filial brasileira, Charles Desmartis. Ambos já receberam o cartão de visitas de Abílio. Desde o primeiro momento, Plassat mostrou- se contrário a  associação com o empresário brasileiro. Não apenas foi voto vencido, como levou um “chega para lá” dos acionistas do grupo, notadamente o fundo Colony e Bernard Arnault, os principais aliados de Abílio. Plassat só foi avisado do acordo três dias antes do anúncio oficial, quando todas as condições já estavam definidas. Não é de estranhar que as fotos divulgadas após o encontro entre o CEO mundial do Carrefour e o empresário, no último dia 18, tenham captado emoções tão antagônicas. No instante do aperto de mãos de praxe, Abílio levava ao rosto um sorriso triunfal e o inseparável ar de soberba. Já Plassat, cenho franzido, parecia engolir a seco um cumprimento que nunca quis dar. A ausência de Charles Desmartis do encontro foi ainda mais sintomática. A poucas horas da reunião, o presidente do Carrefour Brasil acabou excluído da cerimônia de assinatura do contrato. Sequer participou da teleconferência com jornalistas que sucedeu a reunião. Desmartis é desde já candidatíssimo ao posto de “Nildemar Secches” da vez, uma alusão ao competente executivo que reergueu a Perdigão, conduziu a complexa associação com a Sadia e foi alvejado por Abílio Diniz, com o auxílio da Previ e da Tarpon Investimentos.

Abílio, ato II

19/12/2014
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O plano de Abílio Diniz não é ficar dando ordem em supermercado. O empresário pretende costurar uma super-fusão a partir do Carrefour. Atenção: não se trata de uma consolidação no setor. É um bicho diferente.

Ceia do Abílio

16/12/2014
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Aproveitando que todas as atenções estão voltadas para a Petrobras, Abílio Diniz prepara sua ceia de Natal no Carrefour. Perdão, com o Carrefour.

Casino conta cada nota do troco reservado para o Makro

24/11/2014
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Para o Casino não há meio termo: ou o Pão de Açúcar deslancha sua operação no comércio atacadista ou, então, é melhor deixar de vez o segmento. Por ora, os franceses empenham- se pela primeira opção. O grupo prepara um plano de expansão da rede Assaí, que hoje está atrás de suas principais concorrentes: Atacadão/Carrefour e Makro. O projeto prevê o desembolso de R$ 1 bilhão para a abertura de 30 lojas até o fim de 2015. O Pão de Açúcar vai dar prioridade a estados onde a bandeira ainda não está presente, notadamente no Nordeste e no Centro-Oeste. Com as inaugurações, a rede vai romper a barreira de cem pontos de venda no país. A retomada dos franceses soa como um mea culpa. Ao dar prioridade a  reestruturação das operações de super e hipermercados no país, o Casino acabou relegando a divisão atacadista ao segundo plano. O Assaí acabou perdendo terreno tanto para o Atacadão quanto para o Makro. O terceiro lugar no comércio atacadista significa a lanterna entre as grandes do setor. No caso específico da rede holandesa, a situação de desvantagem do Pão de Açúcar causa ainda mais perplexidade por conta dos notórios problemas de crescimento do grupo no mercado brasileiro. O Assaí tem mais lojas do que o Makro – 81 a 78 – e, ainda assim, fatura cerca de US$ 400 milhões a menos do que a concorrente. Com as novas lojas, a rede deverá ultrapassar a marca de US$ 3,5 bilhões de receita por ano, enfim superando o Makro. Encostar no Atacadão já é uma tarefa mais complexa. O braço atacadista do Carrefour soma mais de US$ 5 bilhões em vendas anuais.

Savegnago busca um pequeno grande sócio

21/11/2014
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Por quanto tempo mais Antônio e Sebastião Savegnago vão resistir ao assédio dos blockbusters do varejo? Donos de uma das últimas grandes redes de supermercados de São Paulo não abduzidas pela consolidação do setor, os dois irmãos – conhecidos como “Toninho” e “Chalim” – seguem remando na contramão. Dona de 34 lojas em 10 cidades do estado, o Savegnago pretende abrir 15 pontos de venda até 2016. Ou seja: em apenas dois anos, planeja inaugurar praticamente metade do número de lojas abertas desde a sua inauguração, em 1976. Com a expansão, a rede paulista espera romper a marca de R$ 2 bilhões em faturamento anual. Procurado, o Savegnago confirmou apenas a abertura de cinco lojas até 2016. Garantiu ainda “não ter acordo com fundo de investimento.” Mas “Toninho” e “Chalim” não são de ferro. Se as portas do Savegnago permanecem fechadas a Pão de Açúcar, Carrefour e cia., o mesmo não se pode dizer em relação a gestoras de private equity. Os dois irmãos sabem melhor do que ninguém que dificilmente conseguirão tirar do papel um plano de expansão tão ousado contando exclusivamente com recursos próprios. Portanto, a ideia de venda de uma participação minoritária do negócio para um fundo de investimentos ganha corpo. Candidatos? Consta que, no passado recente, a Actis circulou entre as gôndolas do Savegnago. Consultado, o fundo de investimento negou qualquer negociação. Ressalte- se, no entanto, que a Actis já tem experiência no varejo brasileiro. É sócia da Companhia Sulamericana de Distribuição (CSD).

Telefonia é a carta-trunfo dos Correios para 2015

11/11/2014
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Forte candidato a ficar exatamente onde está, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, terá como uma de suas prioridades tocar um antigo projeto escondido no fundo dos escaninhos da estatal: a criação de uma empresa própria de telefonia celular. A nova companhia funcionará na modalidade MVNO – Mobile Virtual Network Operator -, normalmente chamada de operadora virtual. Este tipo de formato prescinde a compra de outorgas ou mesmo a montagem de uma estrutura própria. Os Correios poderão fechar acordos de compartilhamento de rede com empresas de telefonia celular. Neste momento, os Correios estão em busca de um sócio para a empreitada, preferencialmente um grupo internacional com experiência neste tipo de serviço. Ressalte-se que a estatal chegou a assinar uma carta de intenções com a italiana Poste Mobile, que seria acionista majoritária da nova operadora. A empresa, responsável pelo serviço postal na Itália, detém 5% do mercado local de telefonia celular, com mais de três milhões de clientes. No entanto, o acordo foi desfeito recentemente. Consultados pelo RR, os Correios confirmaram o plano de entrada no segmento MVNO e também a desistência da Poste Mobile em participar do projeto. Diversas empresas, notadamente da área de varejo, como Carrefour e Pão de Açúcar, chegaram a estudar a criação de operadoras virtuais, mas o modelo MVNO ainda não pegou no Brasil. No caso dos Correios, as primeiras pinceladas deste projeto ocorreram em 2011. No entanto, por uma série de questões burocráticas e uma boa dose de falta de decisão política, o assunto foi envelopado. A intenção é colocar a operação na rua no segundo semestre de 2015. A estatal pretende aproveitar sua notória capilaridade: cada um de seus 12 mil postos de atendimento em todos os 5,5 mil municípios brasileiros é uma loja em potencial para a venda de assinaturas e aparelhos celulares. Estudos mais recentes elaborados pela empresa apontam a possibilidade de atingir a marca de 10 milhões de clientes nos primeiros cinco anos – a números de hoje, representaria um pouco mais de 3% de market share no segmento de telefonia celular.

Varejo amazônico

16/10/2014
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Carrefour e Cencosud olham com especial interesse para a Supermercados Líder. Trata-se de uma das maiores redes varejistas do estado, com 14 lojas e receita anual em torno de R$ 2 bilhões. Oficialmente, a Líder nega qualquer negociação.

Carrefour

10/10/2014
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 O Carrefour descobriu a Amazônia. Além da inauguração de uma loja do Atacadão em Belém, o grupo prepara a abertura de um hipermercado também na capital paraense. Os franceses já negociam a compra de um terreno na Rodovia Augusto Montenegro, uma das principais da cidade. Será a primeira unidade com bandeira Carrefour em todo o estado. Se der certo, outras virão.

#Carrefour

Makro surge como uma ponte entre Abílio e o Carrefour

15/09/2014
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 O caminho mais curto entre São Paulo e Paris passa por Amsterdã. Ao menos nas linhas imaginárias que demarcam os pensamentos de Abílio Diniz. Por ora, o Carrefour, o mais cobiçado dos destinos, pode esperar. Neste momento, o Boeing Abílio embica na direção do Makro, uma das últimas redes de atacado puro-sangue em operação no Brasil. O empresário enxerga a operação da rede holandesa no país como porta entreaberta para a sua reentrada no setor. Difícil encontrar no mercado um espécime, ao mesmo tempo, tão corpulento e fragilizado. Com quase 80 lojas e faturamento anual próximo dos R$ 8 bilhões, o Makro é a maior rede atacadista do Brasil. Em compensação, sofre com resultados pífios e uma operação que não ata nem desata. Há muito que o Makro se tornou uma ilha no país. Faltam-lhe foco, um melhor planejamento estratégico e sinergias, na mesma proporção que sobram a Abílio conhecimento, expertise gerencial e, sobretudo, uma enorme gana de voltar a circular entre as prateleiras do setor. No roteiro idealizado por Abílio Diniz, o Makro pode ser uma escala para a França, esta sim a viagem dos sonhos do empresário. A aquisição dos ativos da rede holandesa no Brasil permitiria a Abílio reabrir as conversações com o Carrefour numa nova perspectiva. Em vez de aparecer como um mero predador, o empresário colocaria sobre a mesa uma possibilidade concreta de associação em condições razoavelmente equânimes. Um caminho mais do que natural seria juntar na mesma prateleira as operações do Makro e do Atacadão. Abílio e o grupo francês passariam a controlar um negócio de R$ 23 bilhões por ano e quase 140 pontos de venda. Não custa lembrar que há tempos o Carrefour estuda formas para capitalizar o Atacadão, do IPO a  venda de uma participação no capital. Talvez os franceses engavetem todos esses planos e encontrem em Abílio Diniz um inesperado, mas conveniente companheiro de viagem.

#Abilio Diniz #Carrefour #Makro

Carrefour e Casino vão ao mesmo mercado

22/08/2014
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A que serviu a recente e curta passagem do ex-Walmart e Carrefour Sergio Nóia pela presidência do Lopes Supermercados, um dos “pequenos gigantes” do varejo paulista? A contratação de Nóia significou, de fato, o ponto de partida para a profissionalização da gestão, como afirmam os acionistas controladores, ou o executivo ficou apenas o tempo suficiente para arrumar as prateleiras e preparar a venda da companhia? Por mais que a família Lopes insista na primeira opção, os fatos teimam em apontar na direção contrária. Desde janeiro, quando Nóia deixou o comando da companhia após dois anos e dois meses no cargo, o leme voltou a s mãos dos acionistas, notadamente do sócio Pedro Lopes. Além disso, fontes bem próximas a  família garantem que, nos últimos três meses, executivos do Casino/Pão de Açúcar e do próprio Carrefour têm circulado entre as gôndolas do Lopes Supermercados. Consultada pelo RR, a rede paulista garante que não está a  venda. Talvez seja o caso de avisar a  concorrência. Segundo as mesmas fontes, os franceses, tanto de um lado quanto do outro, já sopraram ao pé do ouvido da família cifras superiores a R$ 300 milhões. Ao lado do Sonda e da Savegnago, o Lopes compõe uma espécie de tríplice aliança do varejo paulista, redes supermercadistas que faturam mais de R$ 1 bilhão e ainda não foram abduzidas pelos grandes do setor. Com 27 lojas na Grande São Paulo, a maioria no município de Guarulhos, onde está sediada, a companhia entrou para o clube do bilhão exatamente no ano passado. Mas não é de hoje que peixes mais graúdos do setor resvalam suas nadadeiras no Lopes. Nos últimos anos, a empresa tem chamado a atenção pelo ritmo de crescimento – 10% em média, contra 5% do varejo como um todo. Diante destes números, a própria família tem alardeado que sua meta é transformar o Lopes em uma das 20 maiores redes de supermercados do país em 2015 – hoje ocupa a 25ª posição. A julgar pelo assédio da concorrência, antes disso a companhia pode pegar um elevador e ir direto para o topo do ranking. Mas dentro do carrinho do Carrefour ou do Casino.

O executivo Luiz Fazzio

18/08/2014
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O executivo Luiz Fazzio não tem muito do que lamentar sua demissão da presidência do Carrefour, no ano passado. Do antigo empregador levou um polpudo bônus para não trabalhar em qualquer outra rede varejista ao longo de 2014 – há quem diga que a bolada chegou a US$ 1,5 milhão. E a vida em 2015? Fazzio já teria uma cadeira a  sua espera na direção da chilena Cencosud no Brasil.

Bauducco faz um lanche antes do IPO

18/07/2014
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Antes do IPO, uma aquisição. Esta é a receita que a Bauducco pretende seguir até sua oferta de ações, que poderá ocorrer ainda neste ano – ver RR edição nº 4.860. Para onde aponta o apetite da empresa? Uma boa aposta – palavra de quem compartilha dos planos e estratégias do grupo – é a gaúcha Dauper. Nem só de panetones vive a Bauducco. Controlada pelos empresários Márcio Peres e Raul Matos, a Dauper é uma tradicional fabricante de cookies da Região Sul. Tem marcas próprias (Sense e Granpure) e ainda fornece para grandes grupos mundiais, como Hershey’s e Unilever, e redes varejistas, caso do Carrefour. Procurada pelo RR, a Dauper negou qualquer negociação com a Bauducco. Ao comprar a Dauper, a Bauducco deverá desengavetar o projeto de construção da segunda fábrica, na cidade de Canelas. A única planta industrial, localizada em Gramado, estaria operando no limite da capacidade. A chegada de um grupo com o fôlego financeiro da Bauducco permitiria também a ampliação da rede de lojas próprias da fabricante gaúcha. Bem, hoje, falar em rede é mera força de expressão. A Dauper tem apenas dois pontos de venda.

Carrefour “envenena” seus postos de gasolina

2/07/2014
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Talvez seja apenas mera coincidência; talvez, não. Mas, no momento em que o risco Abílio Diniz paira sobre o Carrefour, os franceses parecem cada vez mais dispostos a abrir o caixa e investir na operação brasileira. Além do aporte de R$ 1,5 bilhão na divisão de hipermercados e na bandeira Atacadão, há um fato novo que dá a dimensão do apetite do grupo em relação ao Brasil. O Carrefour decidiu olhar para um negócio que andava praticamente esquecido: a distribuição de combustíveis. Segundo informações filtradas junto a  própria companhia, a meta dos franceses é duplicar sua rede de postos no país, chegando a  marca dos 160 estabelecimentos até o fim de 2016. A expansão será acompanhada de uma importante mudança estratégica: o Carrefour pretende atrair um grupo do setor para assumir a operação dos postos. Um forte candidato é a também francesa Total, que tem negócios no Brasil na área de exploração e produção, mas ainda não atua na distribuição de combustíveis. O Carrefour pode não ter inventado a roda, mas a trouxe para o Brasil antes de seus concorrentes. O grupo francês foi o primeiro varejista a abrir postos de combustíveis no país junto de seus super e hipermercados. E lá se vão mais de duas décadas. A rede de postos sempre foi a isca; jamais o anzol. No entanto, nos últimos anos, não tem cumprido a contento a função precípua, ou seja, atrair consumidores para as lojas do Carrefour. Ao mesmo tempo, o negócio perdeu rentabilidade per si – com a consolidação do setor, a diferença de escala para os grandes grupos tornou-se abissal. Ainda assim, os franceses enxergam um potencial de crescimento na operação, desde que sob um novo modelo, com a presença de um parceiro do ramo. De acordo com uma fonte ligada ao Carrefour, a associação com a Total se consumaria por meio da criação de uma joint venture. Segundo o RR apurou, inicialmente a petroleira teria condicionado a negociação a uma fatia majoritária na nova empresa. No entanto, o mais provável é que o capital seja repartido meio a meio. A equânime divisão societária se refletiria, inclusive, na nova bandeira dos postos: Total Carrefour.

Carrefour vira cenário para um conto de Franz Kafka

20/05/2014
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O CEO mundial do Carrefour, George Plassat, vem sofrendo pesadelos diários com o empresário Abílio Diniz. Plassat acorda de madrugada suando frio com a imagem nítida de que é uma barata, e Abílio o está pisoteando. Não é uma mera alusão ao livro Metamorfose, de Franz Kafka. A revelada ofensiva do ex-dono do Pão de Açúcar para assumir uma posição de destaque no Grupo Carrefour incomoda profundamente o executivo francês. Plassat assistiu, como espectador privilegiado, a todas as manobras e golpes baixos de Abílio no episódio da aquisição do Pão de Açúcar pelo Casino. Já tinha passado antes por uma experiência desagradável com o brasileiro quando, juntamente com o BTG, Abílio tentou uma fusão nada amistosa com o Carrefour. Na época, Plassat soube de muita coisa pelos jornais. Deve a Naouri o favor de o negócio não ter ido para a frente. Mas agora o pesadelo voltou. O presidente do Carrefour tem se visto como uma barata tonta frente aos movimentos tentaculares de Abílio. Em um momento, o empresário vaza a informação de que quer uma cadeira no conselho de administração da rede francesa; em outro, que será o gestor e responsável pelo IPO da operação brasileira. Isso ao mesmo tempo em que, de uma forma sibilina, adquire um lote de ações que o coloca entre os maiores sócios do grupo. George Plassat tem hoje uma senhora estrutura de informações no Brasil somente voltada para rastrear os passos de Monsieur Diniz. O histórico do ingresso e do comportamento do empresário na BRF não deixa dúvidas sobre o estilo de ocupação de Abílio: compra papéis, faz alianças com acionistas, toma a gestão na marra, detona os administradores, cria cizânia e se torna o ditador do negócio. O ex-controlador do Pão do Açúcar tem munição farta para pisar com seu tacão a la vie en rose da gestão de Plassat. Abílio normalmente se apresenta de braços dados com André Esteves e a Tarpon Investimentos, aporta um caminhão de recursos próprios e procura entre os acionistas um Judas Iscariotes, a exemplo da Previ na BRF, capaz de quebrar a espinha dorsal da resistência contra seu despotismo. O medo de se tornar uma barata e ser esmagado não é somente onírico. Plassat sabe que se não reagir estará prestes a se tornar um inseto esbagaçado. A questão é como reagir. Em tempo: o governo da França acabou de baixar um decreto de “patriotismo econômico”, que lhe faculta poder de veto a  venda para investidores estrangeiros de empresas consideradas estratégicas. Não custa lembrar ainda que, no passado, as autoridades francesas barraram a negociação do próprio Carrefour por considerá- lo um símbolo do país.

Fotocópia

22/04/2014
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Dono de hipermercados e shopping centers – a maior parte na Região Sul – o Grupo Zaffari vai diversificar os negócios. Planeja entrar no segmento turístico, com a abertura de uma agência de viagens. Procurada, a empresa negou o projeto. No entanto, segundo informações filtradas junto ao grupo, os gaúchos teriam se inspirado no Carrefour, que também opera no setor de turismo.

“Carrefour Realty”

3/04/2014
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O Carrefour planeja criar um braço imobiliário no Brasil. A nova empresa já nasceria com o controle dos mais de 100 hipermercados da rede no país. A ideia dos franceses é se associar a um grupo do setor imobiliário. Segundo uma fonte ligada ao Carrefour, há conversas com a Cyrela.

Cencosud é mais uma vítima do inverno no varejo

28/03/2014
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Há algo fora do prazo de validade nas gôndolas do varejo nacional. Ao mesmo tempo em que o Carrefour procura um sócio ou até mesmo um novo controlador para sua operação brasileira e o Walmart fecha uma loja em cada esquina, o Cencosud também abriu sua temporada de cortes no país. O contracionismo começou pelo Nordeste, onde os chilenos controlam o G. Barbosa. Nos últimos três meses, o grupo teria dispensado quase um terço dos profissionais da área administrativa na região. O próximo passo deverá ser o fechamento de escritórios em capitais nordestinas. O encolhimento já estava mais do que anunciado desde o ano passado, quando o Cencosud transferiu o comando da operação brasileira de Salvador para São Paulo. O “Nordesticídio”, ressalte-se, seria apenas um aquecimento para medidas ainda mais duras, que terão impacto sobre toda a operação do grupo no país. Os chilenos pretendem concentrar na própria matriz grande parte da estrutura de compras de todas as suas redes no Brasil – além do G. Barbosa, o grupo controla as bandeiras Prezunic, Bretas, Perini e Mercantil Rodrigues. O mesmo procedimento já está sendo adotado nos demais países em que a companhia atua na América do Sul – Argentina, Colômbia e Peru. É flagrante a insatisfação do comando da Cencosud com os números da operação brasileira – no ano passado, a empresa teria registrado queda no lucro e na receita em dólar. Por ora, é bom que se diga, Walmart e Carrefour são referências distantes para os chilenos: ao que parece, o fechamento de lojas ou até mesmo a venda de ativos não constam do receituário de curto prazo. O aperto fica restrito a  navalha sobre os custos operacionais. Uma outra consequência da fraca performance é a perda de autonomia da subsidiária brasileira. O diretor-geral da Cencosud no país, Silvio Pedra, vem tendo seus poderes cada vez mais reduzidos. De acordo com informações obtidas junto ao próprio grupo, o executivo ficou praticamente a  margem da elaboração do plano de investimentos da empresa no país para este ano. O processo de esvaziamento administrativo se espraia pelas mais diversas áreas. A gestão financeira está centralizada diretamente nas mãos do CFO do grupo em Santiago, Juan Manuel Parada. A próxima vítima é a área comercial. Ao assumir diretamente as negociações com grandes fornecedores, estima-se que a matriz centralizará quase 60% das compras feitas pela subsidiária brasileira.

Abilio Diniz encontra uma ponte aérea para o varejo

25/03/2014
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Depois de perder o reinado em seu próprio grupo, Abilio Diniz segue, como um Diógenes anabolizado, de lanterna em punho, perseguindo obsessivamente uma capitania no varejo. Abilio não engole a perda do Pão de Açúcar. Seu ego monstruoso exige compensações muito além da tacada de mestre dada com a tomada da BRF. O empresário faz charme para o lado do Carrefour – não é de hoje aspira virar marechal na operação brasileira do supermercado. Mas o jogo pesado é mesmo com a suíça Dufry AG. O ex-dono do Pão de Açúcar tem usado todo o seu aterrorizante arsenal para chegar aos 25% do capital e assim se tornar o maior acionista individual da companhia. O negócio não é nenhuma vendinha. A Dufry é dona de quase 1,2 mil lojas espalhadas em aeroportos do mundo todo. Abílio colocou o seu esquadrão panzer para funcionar, coligado com a furiosa Tarpon, ponta de lança do pesadíssimo trash metal. A dupla detém 5% do capital da Dufry. Ambos estão com um sacolão de dólares para comprar mais ações. Mas pode parar por aí. A rede de lojas não é uma BRF, nem tem no bloco de controle a Previ, uma das principais responsáveis pelo take over gerencial de Abilio na produtora de alimentos. Muito pelo contrário, no meio do caminho tem uma muralha societária e suíços dispostos a lutar como turcos sarracenos para evitar a perda de controle do capital. A líder da resistência é a Travel Retail Investment, que, associada a  Folli Follie e a  Hudson Media, detém 22% de participação e o controle da Dufry AG. Com uma diferença relevante em relação a  disputa com o Casino pelo controle do Pão de Açúcar: em vez de um opositor ferrenho, que era Jean-Charles Naouri, presidente do grupo francês, na Dufry Abilio Diniz tem, pelo menos, um trio, composto pelos investidores Andrés Holzer Neumann, Julián Diaz González e Juan Carlos Torres Carretero, todos no bloco de controle. Nem mesmo a tentativa do ex-controlador do Pão de Açúcar de fazer um acordo prévio para comprar mais ações e dividir o controle sem qualquer disputa societária tem dado resultado. Os suíços reunidos em torno da Travel Retail Investment não querem se desfazer do controle e nem querem a sombra de Diniz e da Tarpon por perto. O receio é que se repita na Dufry AG a longa e desgastante disputa que afetou seriamente o Pão de Açúcar e, em uma outra escala, a BRF. O foco da Travel Retail Investment é expandir aceleradamente o negócio nos próximos cinco anos. O Brasil tem destaque nos planos dos suíços. A rede de lojas deverá passar de 57 para 100 em dois anos, no rastro dos aeroportos que estão sendo privatizados no país. Quem conhece Abílio sabe que a vida dos manda-chuva da Dufry AG vai ser um tormento daqui para frente.

BTG Pactual é uma moeda de mil e uma faces

20/03/2014
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O BTG Pactual reabriu conversações com a família Ermírio de Moraes para a aquisição da sua parcela no Banco Votorantim, em mais uma de suas tacadas de efeito no mercado. A expectativa é que o modelo de negociação de alguma forma contemple uma contribuição mais generosa do Banco do Brasil, o sócio endinheirado do Votorantim. A operação é apenas uma célula do tecido adiposo do BTG. Falou BTG, falou André Esteves. O banqueiro, com o passar do tempo, se tornou um híbrido de Donald Trump, Eike Batista, Guido Mantega e Paulo Guedes. Talvez esteja faltando mais algum nome para definir melhor esse ornitorrinco. Na grife Esteves cabem muitas referências. É marqueteiro como Trump, megalomaníaco como Mr. Batista, enfurnado no governo, na aba do ministro da Fazenda, e pretensioso em sua auto avaliação como “Paulinho”, o ex-sócio no paleolítico do Pactual. Seu banco espelha sua personalidade esfuziante. O BTG Pactual, ao mesmo tempo que detém uma jazida de capital humano e indiscutível expertise no seu segmento, é especialista em ultrapassar a fronteira do convencional. O BTG participa e/ou intervém nos Conselhos de Administração e, simultaneamente, é adviser de operações no mercado? A EBX é um bom exemplo – existem vários outros, mas, se nem a CVM se importa, não é o RR quem vai ficar citando. O BTG utiliza o expediente de vazar informações na imprensa sobre operações de M&A? Perguntem ao Bradesco e ao próprio Eike quem soprou pela mídia as negociações para a suposta compra da Vale. O BTG age como braço do governo? Lembrem-se da aquisição do Banco PanAmericano. O BTG faz estripulias na busca de dinheiro público? Basta recordar a animada dobradinha com Abílio Diniz para tomar os recursos do BNDES, no episódio da fracassada tentativa de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour. Parece coincidência, mas em boa parte das grandes e mais polêmicas operações de mercado, o BTG lá estava, intrépido e pintalegrete. Nos últimos cinco anos, o banco assumiu uma posição de destaque na mídia que se confunde ou supera o seu próprio sucesso. Em busca realizada ontem no Google, o total de citações ao BTG já representava 73% das inserções do Itaú e 27% do Bradesco. No mês de fevereiro, a aparição do BTG na mídia impressa correspondeu a 62% das menções ao Bradesco e a 52% das referências ao Itaú. Não custa lembrar que os dois últimos são bancos comerciais e, portanto, sujeitos a enorme exposição. Mesmo com todo esse chamariz, o BTG se lixa se dá bandeira ou não e age como uma subsidiária do aparelho de Estado, emprestando suas bases internacionais para o apoio da Fazenda e oferecendo uma assessoria direta, free lunch, ao ministro Guido Mantega. Boas fontes dizem, entretanto, que o banco já está fazendo hedge e aconselhando também o candidato do PSB, Eduardo Campos. O fato é que, numa conta grosseira, com a aquisição do Votorantim e somando-se também o PanAmericano, o BTG passa o Safra e o HSBC no ranking do setor bancário. Muda de patamar. Talvez hoje isso não faça nem mais diferença.

“Ioiô. com.”

24/02/2014
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“Ioiô. com.” Este deveria ser o nome do site do Carrefour no Brasil. Pouco mais de um ano após encerrar as vendas pela Internet, a rede estuda retomar sua operação de e-commerce no país. Desta vez, torcem os franceses, sem os fortes prejuízos da primeira investida.

Walmart purga seus erros com o fechamento de lojas

7/02/2014
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O Walmart vai festejar os 10 anos de aquisição do Bompreço, a serem completados em março, com todo o tipo de contracionismo. A celebração inclui fechamento de lojas, redução de investimentos, notadamente em marketing, e demissões. Esta, no entanto, é apenas a ponta do iceberg. O Walmart parece estar se esfarelando no Brasil. Segundo fontes ligadas a  própria empresa, os norte-americanos estariam decididos a enxugar ainda mais sua rede no país, avançando na sangrenta reestruturação iniciada no ano passado. A meta seria desativar, até o fim de 2014, 50 pontos de venda, o dobro da quantidade originalmente anunciada. Além dos hipermercados com a bandeira Walmart e da nordestina Bompreço, os cortes afetariam também as redes Big e Nacional, ambas com forte presença no Sul do país. De acordo com as mesmas fontes, as medidas poderão atingir cerca de1,5 mil funcionários. Aliás, o Walmart tem se habituado a caminhar na contramão do pleno emprego e aumentar os índices de desocupação medidos pelo IBGE. Desde novembro, teria demitido cerca de 300 empregados na área administrativa. Procurado pelo RR, o Walmart negou o fechamento de novas lojas, além das 25 já anunciadas no ano passado. Informou ainda que, em 2013, investiu R$ 1 bilhão no Brasil. O derretimento do Walmart é reflexo de uma série de equívocos estratégicos acumulados ao longo dos anos,que, diga-se de passagem, ajudaram a transformar a rede varejista numa máquina de triturar executivos: no cargo desde setembro, Guilherme Loureiro é o terceiro presidente no Brasil em três anos. Na ânsia de ampliar sua receita no país e tirar a distância para a concorrência, o grupo teria exagerado no ritmo de abertura de lojas. Escolheu pontos ruins, de difícil acesso e em áreas historicamente ocupadas por seus maiores rivais no mercado brasileiro, casos de Pão de Açúcar/Extra e Carrefour. São lojas que, em sua maioria, não conseguiram concorrer com o hipermercado mais próximo e tampouco com o supermercado de bairro. Os norte-americanos também demoraram a entender que não estavam no Arizona ou no Arkansas. Erraram no portfólio de produtos e, com uma boa dose de arrogância, mantiveram uma postura asséptica em relação a  guerra de preços travada pelas grandes redes do país – a dona de casa brasileira costuma deixar para trás toda a compra do mês se perceber que a caixa do sabão está dez centavos mais cara do que no supermercado do lado. Só na gestão de Marcos Samaha, o Walmart desceu do pedestal e tratou da questão de forma mais explícita, ao lançar a campanha “preço baixo todo dia”. A rede varejista arca também com as consequências de uma relação faiscante com a indústria. Por muito tempo, peitou fornecedores num nível acima do que é tacitamente permitido pelas regras do jogo, deixando feridas que teimam em não fechar. São erros que o dono de um secos e molhados em Bragança Paulista não cometeria. O que dizer, então, dos herdeiros do mítico Sam Walton… O Walmart enfrenta ainda outros problemas internos que, a  distância, podem soar como questões comezinhas. No entanto, os norte-americanos sabem bem o quanto eles contribuem para o decepcionante desempenho da operação brasileira. Um exemplo: até hoje, o grupo não teria concluído a integração dos sistemas tecnológicos de todas as suas redes no país, o que implica a existência de procedimentos duplicados.

Cencosud rearruma suas gôndolas no Brasil

28/11/2013
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É mais fácil a candidata Evelyn Matthei tirar os 20 pontos percentuais de diferença para Michelle Bachelet e virar o jogo no segundo turno das eleições chilenas do que a Cencosud manter o frenético ritmo de investimentos que caracterizou sua atuação no Brasil. Depois de enfileirar cinco aquisições em seis anos, o grupo varejista chileno prepara-se para um 2014 de sacrifícios no país. Segundo informações filtradas junto a  Cencosud, o cardápio para o ano que vem inclui revisão do plano estratégico, um corte transversal nos custos operacionais e fechamento de supermercados pouco rentáveis. Os investimentos no Brasil devem ficar na casa dos US$ 80 milhões, cerca de 30% a menos do que neste ano. Para se ter uma ideia do que o valor representa, nos últimos três anos os chilenos investiram em média US$ 200 milhões no mercado brasileiro – cifra, ressalte- se, que não inclui as aquisições feitas no período. Segundo a mesma fonte, estariam previstas apenas dez inaugurações de lojas no país para 2014. Nos últimos anos, a companhia acostumou- se a abrir, ao menos, 20 pontos de venda por ano no Brasil. Eram tempos de carrinhos mais cheios no caixa da Cencosud. O Brasil tem dado a  Cencosud menos do que a Cencosud tem dado ao Brasil, pensam os chilenos ao confrontar os investimentos que já fizeram – quase US$ 2 bilhões em aquisições ? ao desempenho recente no país. Nos nove primeiros meses do ano, a rede varejista teria amargado uma queda da receita da ordem de 6% – o setor deve crescer 4% em 2013. A Cencosud guarda seus resultados a sete chaves e mais algumas trancas, mas, segundo a fonte do RR, o lucro em 2013 deve ser 20% menor do que no ano passado. Entre outros problemas, ainda pesam sobre os ombros dos chilenos os custos de incorporação dos supermercados Bretas, comprado em 2010 por aproximadamente US$ 800 milhões. A reestruturação da operação logística da rede mineira teria exigido um esforço redobrado da Cencosud. Além dos problemas locais, o recuo da Cencosud é reflexo também da queda dos resultados gerais do grupo. O ano não tem sido dos mais favoráveis aos chilenos. No primeiro semestre, o lucro global da companhia caiu 60% em relação ao mesmo período em 2012. Entre outros fatores, os resultados foram pressionados por perdas cambiais no Chile. Além disso, a compra dos ativos do Carrefour na Colômbia, fechada no ano passado, aumentou o nível de endividamento da Cencosud.

Carrefour Brasil dá início Á  dinastia Desmartis

21/11/2013
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Le Roi est mort! Vive le Roi! A chegada do francês Charles Desmartis, escolhido para assumir a recémcriada presidência da holding Carrefour no Brasil, trouxe uma série de dúvidas (intervenção da matriz? guinada estratégica? venda de ativos?), mas também uma certeza para os demais executivos do grupo: o reinado de Luiz Fazzio, desde 2010 a  frente da rede varejista no país, está perto do fim. Na empresa, o que se diz é que a troca será consumada em março de 2014, quando Desmartis completará seis meses de Brasil e já estará minimamente aclimatado ao varejo nacional. A percepção entre os próprios dirigentes do Carrefour é que a tal presidência da holding, que os franceses tiraram da cartola há pouco mais de um mês, não passa de um cargo temporário, uma cadeira para aninhar Desmartis somente durante o processo de transição. Uma formalidade, diga-se de passagem. Na prática, o executivo já está dando as cartas no dia-a-dia da operação da rede varejista. O desembarque de Charles Desmartis no Brasil não foi o único golpe na gestão de Luiz Fazzio. Outras mudanças feitas pelos franceses acentuaram a percepção de esvaziamento do poder do executivo. Há pouco mais de um mês, ele deixou de responder pela divisão atacadista do grupo no país. A tarefa foi entregue a José Roberto Ma¼ssnich, ex-presidente do Atacadão. O executivo também vem se afastando gradativamente das discussões sobre o eventual IPO do Carrefour no Brasil. Fazzio, é bom que se diga, paga o inevitável preço da própria competência. Em três anos a  frente do Carrefour no Brasil, conduziu uma profunda reestruturação, com impacto dentro e fora da empresa. Mexeu em diversas áreas, ajustou o orçamento de ponta a ponta, deslocou interesses entre os executivos, bateu de frente com fornecedores, enfim, fez tudo que os franceses esperavam dele. Mas as corporações têm suas razões políticas. Bons resultados não falam tão alto quanto parece.

Carrefour

12/11/2013
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O Carrefour pretende abrir mais de uma dezena de lojas com a bandeira Atacadão em 2014. Os franceses consideram o negócio a joia de sua coroa no Brasil. Tanto que já chegaram até mesmo a estudar o IPO do Atacadão.

Carrefour

4/10/2013
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O Carrefour está fechando a contratação do Credit Suisse como adviser do seu IPO no Brasil. O horizonte dos franceses para a abertura de capital é junho de 2014.

Esteves avança na direção do Carrefour

23/08/2013
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 Nem o ego atrofiado o impede de confessar: André Esteves, maior acionista do BTG, sonha acordar no corpo de Jorge Paulo Lemann quando se tornar adulto. A maturidade de Esteves, digamos assim, chama- se Carrefour. Não a operação brasileira, mas, sim, a rede varejista global. Não custa lembrar que o banqueiro esteve com um pé dentro do supermercado aqui no Brasil, quando foi adviser da tentativa de aquisição do Carrefour pelo Pão de Açúcar. Era ele também que traria o funding complementar ao merger. aguas passadas.  O tempo curou feridas e permitiu que Esteves fosse montando o chamado quebra-cabeça Carrefour. Trata-se da maior aquisição internacional já realizada por brasileiros. Isso, é claro, se a engenharia der certo. O banqueiro já teria conversado com o ministro Guido Mantega, de quem é próximo. Um argumento que vai além do negócio é a importância da renacionalização do setor supermercadista, que arranha a conta- corrente do país com unhas cada vez mais longas. Hoje, falar no grande varejo do país, significa citar três nomes: Casino, Walmart e o suprarreferido Carrefour. A missão exige diplomacia no nível do assunto de Estado, até porque o governo francês costuma encrencar quando se trata da venda dos seus ícones empresariais. Basta recordar a indignada reação gaulesa quando, há alguns anos, surgiram especulações de que o Walmart faria uma oferta pelo controle global do Carrefour – se bem que, talvez, um brasileiro com ares de investidor do mundo cause menos afronta ao orgulho francês do que uma família saída da América profunda. De qualquer forma, trata-se de uma missão para um empresário do porte de Jorge Paulo. Esteves pretende juntar várias pontas de um novelo complexo para dar cabo da empreitada: fundos de pensão, investidores estrangeiros, governo e um trunfo guardado a sete chaves. É nessa tacada não visível e nada convencional que o empresário aposta suas fichas. O modelo de negócio tem um irmão gêmeo mais velho: o banqueiro e seus partners ficariam com uma participação majoritária, ao menos no início, mas a gestão seria entregue a grupo brasileiro. Bem parecido com a InBev, não? Esteves adoraria essa comparação. Aliás, por falar em comparação, dependendo de onde se olhe, o Carrefour é uma espécie maior do que a própria InBev. É verdade que existe uma galáxia de distância entre os valores de mercado dos dois grupos: aproximadamente US$ 118 bilhões no caso da cervejeira, e pouco mais de US$ 20 bilhões para a rede varejista. No entanto, em termos de faturamento, o placar vira. No ano passado, o Carrefour teve uma receita de US$ 100 bilhões, contra US$ 40 bilhões da InBev. No caso de uma operação bem-sucedida, Esteves laçaria uma hidra com quase 10 mil lojas (metade delas na França) e 365 mil empregados em 33 países. É um trabalho de Hércules, atenda ele pelo nome de Jorge ou de André? Ou André e Jorge

#André Esteves #BTG Pactual #Carrefour #InBev #Jorge Paulo Lemann #Pão de Açúcar #Walmart

Carrefour

31/07/2013
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O presidente do Carrefour no Brasil, Luiz Fazzio, está suando para entregar aos franceses um crescimento em 2013 próximo dos 12%, o que colocaria a filial em linha com os resultados do grupo na América Latina. Por ora, no entanto, está difícil sair da casa dos 9%.

Carrefour faz faxina sem hora para acabar

18/06/2013
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O que o futuro reserva para a titubeante operação de hipermercados do Carrefour no Brasil? O próprio presidente do grupo no país, Luiz Fazzio, daria o reino por essa resposta. Por ora, o que ele tem a  mão é uma nova reestruturação da empresa nesse segmento – a segunda em aproximadamente um ano. Desta vez, a cirurgia será sem anestésicos, a sangue frio. No Carrefour, fala-se no fechamento de 10 a 20 hipermercados. Hoje, os franceses operam pouco mais de 100 pontos de venda nesse modelo no Brasil. A lipoaspiração atingiria também as lojas sobreviventes, a começar pela redução do sortimento de produtos, notadamente não-alimentícios. O grupo entende que há uma dispersão exagerada no portfólio dos hipermercados, diversificação esta que não reverte em aumento da receita e, principalmente, das margens de lucro. Procurado, o Carrefour informou que “não comenta boatos de mercado”. Uma vez confirmado, o fechamento de lojas soará como uma confissão de fracasso por parte dos executivos do Carrefour. Desde o início do ano passado, o Carrefour vem fazendo uma série de ajustes na tentativa de soerguer a rentabilidade dos hipermercados. Mudou o modelo de algumas lojas, implantando, inclusive, uma nova área voltada a  venda de eletroeletrônicos, e gastou dezenas de milhões de reais na reforma e modernização de outras. No entanto, os próprios dirigentes da subsidiária, a começar por Luiz Fazzio, teriam chegado a  conclusão de que tais ações não passam de placebos, incapazes de curar os problemas crônicos da operação hipermercadista. Ao contrário da bandeira Atacadão e do braço supermercadista, leia-se o Carrefour Bairro, ambos seguidamente lucrativos, a divisão de hipermercados não se sustenta sozinha. Ao longo do último ano, teria fechado vários meses no vermelho. A situação chegou a tal ponto que, nos últimos dois anos, por mais de uma vez os franceses foram obrigados a vir a público para negar, em alto e bom som, a venda dos hipermercados no Brasil.

Futuro do Sonda se escreve com pontos de interrogação

7/06/2013
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Há muitas dúvidas e poucas certezas nas prateleiras do Supermercados Sonda, última grande rede do varejo paulista ainda não abduzida pelo trio de ferro do setor – Casino/Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. As interrogações começam pelo comando da empresa. Até quando o atual presidente, José Domingo Barral, vai resistir a  fraca performance da rede varejista? Esta é a indagação que tem sido feita entre os executivos da companhia por conta das cenas explícitas de insatisfação protagonizadas pelos acionistas controladores, os irmãos Idi e Delcir Sonda. Os questionamentos, no entanto, vão além da gestão e envolvem também o futuro da empresa. Neste caso, outra pergunta vem sendo insistentemente repetida nos corredores da rede supermercadista: até quando os próprios irmãos Sonda vão suportar o modesto desempenho da companhia e as dificuldades de pedalar a expansão do negócio? Uma fonte que conhece o Sonda pelo avesso garante que as duas interrogações – tanto em relação ao destino de Barral quanto ao da empresa – desembocam numa resposta conjunta: os sócios estariam arquitetando a contratação de um executivo especialista em reestruturações empresariais a quem caberia a missão de arrumar a casa para a venda do controle. Procurado pelo RR, o Sonda não quis se manifestar. O cavalo já passou encilhado a  frente dos irmãos Sonda. Há pouco mais de dois anos, o Walmart teria colocado na mesa uma oferta de R$ 500 milhões pela rede paulista. A proposta foi rechaçada. Na ocasião, os irmãos Idi e Delcir estavam arredios a  ideia de venda da empresa. Ao mesmo tempo, tinham a convicção de que, se fosse para mudar de posição e negociar a rede varejista, o melhor seria esperar pelas cifras mais substanciosas que certamente estavam por vir. De lá para cá, no entanto, a realidade caminhou na contramão do cenário idealizado pelos Sonda brothers, a começar pela dificuldade de engordar o gado e aumentar seu valor. O Sonda não apenas fechou 2012 no vermelho, como as perdas teriam prosseguido no primeiro semestre desse ano. a€ primeira vista, os números podem até parecer desprezíveis: no ano passado, por exemplo, o prejuízo foi de apenas R$ 950 mil. No entanto, já faz algum tempo que o Sonda não alcança um resultado compatível com o porte de uma empresa que fatura mais de R$ 2 bilhões por ano e integra o top ten do varejo. O lucro mais recente, em 2011, foi igualmente inexpressivo: R$ 1,7 milhão.

Roldão e Tenda unem suas semelhanças no atacado

2/05/2013
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Duas das principais redes de atacado do Brasil podem se encontrar na mesma prateleira. As paulistas Roldão e Tenda Atacado estariam em conversações para uma fusão. A operação, se confirmada, terá significativo impacto sobre o tabuleiro de forças do setor. Juntas, as duas empresas somam 34 lojas, todas em São Paulo, e projetam para esse ano um faturamento superior a R$ 4 bilhões. O novo grupo, portanto, já viria ao mundo com porte para disputar o terceiro lugar do ranking com o Assai. O braço atacadista do Casino/Pão de Açúcar deve faturar cerca de R$ 5 bilhões em 2013. Um objetivo mais pretensioso seria brigar pela vice-liderança do setor, posto ocupado pelo Makro, com receita anual em torno de R$ 6 bilhões. Na prática, ser segundo do mercado atacadista brasileiro já tem sabor de título. Por ora, com seus mais de R$ 15,5 bilhões em vendas, o Atacadão, leia-se Carrefour, é hors concours. Procuradas, Tenda e Roldão negaram a operação. Estão no seu papel. No entanto, nove entre dez analistas enxergam as duas empresas como rios que correm na mesma direção. Há um consenso no mercado de que, mantidas as atuais condições de temperatura e pressão, as duas redes estão mais para presas do que para predadores. A associação permitiria a s famílias Severini e Roldão permanecer no game a  frente de um negócio bem mais competitivo. Outro fator que aumenta o magnetismo entre Tenda e Roldão são as similitudes entre ambas. Além do controle familiar, as duas empresas têm portes muito próximos, o que possibilitaria, inclusive, um merger puro-sangue, e não uma aquisição travestida de fusão, como em muitos casos. A Tenda tem 19 lojas; a Roldão, 15. Uma fechou 2012 com cerca de R$ 1,8 bilhão; a outra, com R$ 1,5 bilhão. Ressalte-se ainda que praticamente não existe sobreposição entre as lojas das duas empresas. Ou seja: seria um raro caso de associação em que dois mais dois realmente somariam quatro. A Roldão e a Tenda Atacado são empresas unidas não apenas por suas virtudes, mas também por suas fragilidades e frustrações. Há pouco mais de um ano, a Tenda esteve praticamente vendida para o Pão de Açúcar. Com o negócio desfeito e após divergências entre os sócios, a família Severini decidiu seguir a  frente da empresa. A Roldão, por sua vez, tem conversado com fundos de private equity, mas ainda não conseguiu encontrar um parceiro. A ideia de um IPO, em 2013 ou 2014, também parece cada vez mais distante por conta da aridez nos mercados internacionais.

Boca do caixa

6/02/2013
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Alvo de grandes grupos do setor, a rede de supermercados paulista Savegnago parece ter gostado de ficar no lado comprador do balcão. A empresa, com sede em Sertãozinho, está negociando a aquisição de três lojas do Carrefour no interior de São Paulo. O grupo francês já é um tradicional “fornecedor” de pontos de vendas para a Savegnago. Em 2011, vendeu cinco supermercados para a rede paulista.

Carrefour

3/01/2013
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A muralha que impedia a entrada de grandes grupos varejistas no Pará começa a ruir. O Carrefour comprou um terreno na Av. Augusto Montenegro, em Belém, para instalar sua primeira unidade no estado. Consultado, o Carrefour divulgou que “não tem essa informação”.

Carrefour

12/12/2012
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No Carrefour, crescem as apostas na saída de Luiz Fazzio da presidência da subsidiária brasileira. O recente desligamento de Sergio Nóia, que ocupava a diretoria de grande consumo e era o braço direito, e esquerdo também, de Fazzio, seria o prenúncio da sua despedida. Procurado, o Carrefour informou que “não comenta rumores de mercado”.

Acervo RR

Mercadores

22/11/2012
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A história se repete, e não necessariamente sob a forma de farsa, como dizia Marx. A família Cunha, que há mais de uma década vendeu as redes Dallas, Continente e Rainha para o Carrefour e, logo depois, abriu o Prezunic, negociado recentemente para a chilena Cencosud, já trabalha na criação de uma nova cadeia de supermercados no Rio de Janeiro. Desde já, lança-se a pergunta: quem será o futuro comprador?

Acervo RR

CSU fecha o ano com piora em seu complexo de rejeição

13/11/2012
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“HSBC! HSBC! HSBC!” Basta apontar seu carro na entrada do estacionamento da CSU, na esquina da Faria Lima com Diogo Moreira, para o empresário Marcos Ribeiro Leite começar a ouvir vozes, que entoam o nome do banco como num coro grego. A alucinação tem se repetido em volume cada vez mais alto, a  medida que Ribeiro Leite vê se aproximar a iminente saída de um dos mais importantes clientes da companhia. Como é de praxe em anos de vencimento de contratos mais relevantes, a CSU já havia feito o hedge e alertado o mercado sobre a probabilidade de perda definitiva do HSBC. No entanto, nos últimos meses, a empresa tentou uma reviravolta e fez várias gestões junto a  instituição para a renovação do serviço de processamento de cartões. Teria oferecido condições de mãe para filho, sobretudo em relação a valores e prazos de pagamento. Nada feito. O banco pretende concentrar no México toda a sua plataforma de processamento na América Latina. O que preocupa os executivos e funcionários da CSU é o day after. Da noite para o dia, a empresa verá escorrer entre seus dedos cerca de cinco milhões de cartões, algo que deixa cicatrizes mesmo em uma corporação financeiramente sólida, como é o seu caso. De acordo com informações filtradas junto a  própria companhia, o acordo corresponde a cerca de 10% da receita da divisão. Intramuros, há um crescente temor de que a fatura seja repassada para os funcionários, com uma readequação do quadro de pessoal. Segundo uma fonte ligada a  CSU, a possibilidade já teria sido cogitada pelo alto comando da companhia. O perde e ganha de clientes faz parte do jogo. Mas Marcos Ribeiro Leite não quer ver 2012 nem pelas costas do calendário. Confirmada a saída do HSBC, o empresário terminará o ano da mesma forma como o iniciou, sofrendo de um imenso complexo de rejeição. No primeiro semestre, foi a vez do Carrefour dar cartão vermelho a  CSU e levar para longe aproximadamente três milhões de clientes de private label. Na ocasião, o equivalente a 6% da receita da divisão de processamento de cartões do grupo teriam se evaporado. O duplo baque, em um só ano, aumenta a aflição interna. De acordo com a mesma fonte, os contratos fechados pela CSU neste ano – entre eles, com o Banco do Nordeste e o Banpará – não seriam suficientes para cobrir a retração de receita com a saída do Carrefour e do HSBC. Além disso, os resultados da companhia não têm sido dos mais alvissareiros. Entre janeiro e setembro, o faturamento recuou 2,3% em comparação com o mesmo período em 2011. Procurada pelo RR, a CSU confirmou que já havia antecipado ao mercado a perda do contrato com o HSBC, mas não fez qualquer comentário sobre as tentativas de renegociação e a recusa do banco a s condições oferecidas. Consultada sobre a possível redução do quadro de pessoal, a empresa limitou-se a dizer que contratou novos executivos. O HSBC, por sua vez, comunicou que “não divulga informações de contratos com seus fornecedores.”

Acervo RR

Carrefour só sabe que nada sabe sobre o Brasil

18/09/2012
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Se o objetivo era tranquilizar os executivos da empresa, a recente vinda ao Brasil do novo CEO global do Carrefour, Georges Plassat, foi um calmante a s avessas. Sua visita só aumentou o nervosismo entre os dirigentes da subsidiária. O CEO do Carrefour pode até ter dissipado os boatos sobre a venda das operações brasileiras, mas deixou para trás a certeza de que o cinto será apertado até o último furo. Ficou evidente que, na visão dos franceses, a rede não suporta a atual estrutura de custos no país, sobretudo com a modesta rentabilidade no segmento de hipermercados. Tanto que praticamente todas as discussões entre o presidente da subsidiária, Luiz Fazzio, e o novo board têm girado em torno de um único tema: readequação das despesas, o que não passaria de um mero eufemismo para venda de ativos e redução da operação no país. Segundo informações filtradas junto a  própria empresa, a expectativa é que os franceses apresentem até dezembro um plano de enxugamento no Brasil. O número cabalístico para a redução de custos seria de aproximadamente 20%. Na cartilha do Carrefour, uma convicção corresponde a várias dúvidas. O martelo da redução de ativos está prestes a ser batido, mas ninguém sabe ao certo que “mercadoria” irá para a prateleira. Olhando- se para a estrutura de negócios do Carrefour no Brasil, a saída mais simples seria a venda em bloco do Atacadão, uma das hipóteses já cogitadas nas tratativas entre a subsidiária e a matriz. A medida, aliás, teria um simpatizante de peso. De acordo com um executivo ligado ao grupo – ao contrário de seu antecessor, Lars Olofsson -, Georges Plassat não morre de amores pelo modelo de “atacarejo”. O formato exige uma estrutura logística razoavelmente complexa e custos mais altos para adaptação das lojas ao sistema híbrido. Já haveria até um candidato a  compra do Atacadão sentado na primeira fila. A Cencosud, que recentemente adquiriu a mineira Bretas e o carioca Prezunic, já teria sinalizado aos franceses seu interesse no negócio. O grupo chileno não tem um braço de “atacarejo” no Brasil, o que lhe estimularia a pagar um caprichado prêmio de controle. A questão, no entanto, não é tão simples. Os franceses vivem outro dilema. O Atacadão responde por mais da metade do faturamento do Carrefour no país. Em alguns meses, entra com mais de 70% do lucro total do grupo no mercado brasileiro. Por mais que Plassat seja um tradicionalista e defensor do modelo hipermercadista puro-sangue, vai ser difícil explicar aos acionistas da companhia a venda de metade das operações brasileiras. Segundo o RR apurou, Luiz Fazzio defende uma proposta diametralmente oposta. Tratase do fechamento ou venda em bloco dos hipermercados pouco rentáveis. Como se diz no comércio, os franceses passariam o ponto para outra rede do setor. Esta medida, inclusive, seria combinada com uma decisão que fortaleceria o Atacadão, em detrimento da própria divisão de hipermercados. Lojas pouco lucrativas, mas localizadas em áreas com potencial de crescimento, seriam revertidas para a bandeira de “atacarejo”. Se isso vai ocorrer? Bem, certeza, certeza é produto em falta nas prateleiras da rede no país. Procurado pelo RR, o Carrefour informou que “não comenta assuntos estratégicos”. Põe estratégico nisso.

Makro ensaia entrada no "clube do atacarejo"

5/09/2012
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O Makro estuda derrubar um velho tabu. A direção da subsidiária brasileira tem conversado sobre a possibilidade de aderir ao sistema de “atacarejo”, uma jabuticaba cultivada por redes como Atacadão, posteriormente comprada pelo Carrefour, e Assai, hoje pertencente ao Grupo Pão de Açúcar. Com a eventual mudança, a companhia, que sempre se manteve como um atacadista puro-sangue, passaria a operar no Brasil também no sistema de varejo. Procurado, o Makro informou que “segue fiel ao sistema de atacado”. No entanto, de acordo com informações filtradas junto a  própria empresa, as discussões sobre o tema se intensificaram nos últimos dois meses. A mudança não envolveria, logo na partida, toda a operação da rede no Brasil. Os holandeses estariam mapeando lojas onde há maior potencial para vendas no modelo de varejo. Estas unidades funcionariam como uma espécie de test drive. Os resultados determinariam a extensão ou não da mudança para os demais pontos de venda no país. A possibilidade de alteração no modelo de negócio do Makro no Brasil está diretamente vinculada aos recentes resultados da rede. No ano passado, a receita cresceu menos de 5%, abaixo dos índices registrados pelos dois principais concorrentes, justamente o Atacadão e o Assai.

Acervo RR

Makro ensaia entrada no “clube do atacarejo”

5/09/2012
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O Makro estuda derrubar um velho tabu. A direção da subsidiária brasileira tem conversado sobre a possibilidade de aderir ao sistema de “atacarejo”, uma jabuticaba cultivada por redes como Atacadão, posteriormente comprada pelo Carrefour, e Assai, hoje pertencente ao Grupo Pão de Açúcar. Com a eventual mudança, a companhia, que sempre se manteve como um atacadista puro-sangue, passaria a operar no Brasil também no sistema de varejo. Procurado, o Makro informou que “segue fiel ao sistema de atacado”. No entanto, de acordo com informações filtradas junto a  própria empresa, as discussões sobre o tema se intensificaram nos últimos dois meses. A mudança não envolveria, logo na partida, toda a operação da rede no Brasil. Os holandeses estariam mapeando lojas onde há maior potencial para vendas no modelo de varejo. Estas unidades funcionariam como uma espécie de test drive. Os resultados determinariam a extensão ou não da mudança para os demais pontos de venda no país. A possibilidade de alteração no modelo de negócio do Makro no Brasil está diretamente vinculada aos recentes resultados da rede. No ano passado, a receita cresceu menos de 5%, abaixo dos índices registrados pelos dois principais concorrentes, justamente o Atacadão e o Assai.

Acervo RR

Carrefour procura um novo norte estratégico no Brasil

20/06/2012
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Ainda curando as feridas dos duros golpes que sofreu nos últimos três anos – notadamente um grave escândalo contábil, fechamento de lojas e a frustrada negociação com o Pão de Açúcar -, o Carrefour começa a sair das cordas. O novo CEO mundial do grupo, Georges Plassat, elegeu como uma das prioridades neste início de gestão a retomada dos investimentos no Brasil – não obstante a anunciada temporada de cortes globais. Será, ressaltese, um levantar tímido, gradativo, característico de quem ainda sente dores pelo corpo. O nº 1 do Carrefour no país, Luiz Fazzio, recebeu autorização dos franceses para tirar da gaveta o projeto de expansão na Região Norte, área onde a rede varejista tem sua operação mais modesta no Brasil. De acordo com informações filtradas junto a  própria empresa, o plano prevê a abertura de três hipermercados até o início de 2013. Todas as lojas ficarão no Pará, nas cidades de Belém, Marabá e Santarém. Segundo uma fonte ligada ao Carrefour, a decisão já teria sido comunicada ao governador do Pará, Simão Jatene. Trata-se de um aquecimento. A estratégia do grupo passa pela inauguração de 20 pontos de venda na região até 2014. Procurado, o Carrefour informou que não faz comentários sobre planos de expansão. O Carrefour considera fundamental para a sua operação no país a expansão no Norte e no Nordeste. O setor de varejo tem mantido, nos últimos anos, taxas de crescimento expressivas nestas regiões. Além disso, são áreas nas quais a consolidação e, consequentemente, a concentração de mercado não atingiram níveis similares aos do Sul e Sudeste. Ainda há uma pulverização do setor e um número razoável de redes regionais, inclusive alvos potenciais de aquisição no médio prazo. Outra razão é a necessidade do Carrefour de dar massa crítica a  sua operação local. Hoje são apenas seis lojas no Amazonas. As vendas destes estabelecimentos não compensam os altos custos logísticos necessários para a manutenção de uma estrutura de distribuição local. O avanço no norte do país tem forte valor simbólico para o Carrefour. Os franceses pretendem associar os investimentos a  ideia de reequilíbrio das operações no Brasil. O grupo espera ainda dispersar os boatos de que continuaria disposto a se desfazer de seus negócios no país – recentemente, a mídia internacional levantou a possibilidade de o Walmart comprar ativos do Carrefour não apenas no mercado brasileiro como em outros países da América Latina.

"Chinês da Barra"

11/06/2012
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Guardadas as devidas proporções, José Isaac Perez ainda vai ganhar o apelido de “Chinês da Barra” – uma alusão ao investidor Tjong Hiong Oei, na verdade nascido em Cingapura, que chegou a ser dono de mais de metade do bairro. Além da construção do Village Mall, a Multiplan prepara a maior expansão do Barra Shopping desde a construção do New York City Center. Seu objetivo é comprar um terreno contíguo ao empreendimento, onde hoje está um hipermercado do Carrefour. Consultada, a Multiplan não quis se manifestar. Já o Carrefour negou a venda do imóvel.

Acervo RR

“Chinês da Barra”

11/06/2012
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Guardadas as devidas proporções, José Isaac Perez ainda vai ganhar o apelido de “Chinês da Barra” – uma alusão ao investidor Tjong Hiong Oei, na verdade nascido em Cingapura, que chegou a ser dono de mais de metade do bairro. Além da construção do Village Mall, a Multiplan prepara a maior expansão do Barra Shopping desde a construção do New York City Center. Seu objetivo é comprar um terreno contíguo ao empreendimento, onde hoje está um hipermercado do Carrefour. Consultada, a Multiplan não quis se manifestar. Já o Carrefour negou a venda do imóvel.

Carrefour

9/04/2012
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É cada vez mais inflamável o relacionamento entre o Carrefour e alguns dos seus fornecedores. O motivo é a decisão da rede varejista de ampliar suas linhas próprias de alimentos, notadamente na área de laticínios. Procurado pelo RR, “o Carrefour declarou que andam boas as relações com seus fornecedores, mesmo com a ampliação da linha própria de produtos.”

Acervo RR

Dia a mais

7/03/2012
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A rede de supermercados Dia, que nasceu de um spin-off do Carrefour, vai lançar um grande plano de franquias no Brasil. Sua meta é pular de 450 para 650 lojas no país em dois anos. O principal atrativo da empresa é a isenção de royalties, algo pouco comum no franchising.

Acervo RR

Ex-donos do Prezunic já põem um pé no varejo

7/02/2012
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Empresários do varejo carioca já se perguntam: quem comprará os ativos da família Cunha daqui a 10 anos? Os ex-controladores do Prezunic transformaram a criação e a venda de redes de supermercados no seu grande negócio. Dois meses após a venda da bandeira para a chilena Cencosud, os Cunha já discutem entre si a montagem de uma nova empresa, também voltada para o perfil popular. O alvo são bairros da Zona Norte do Rio. O projeto envolveria, na partida, a abertura de 10 lojas. Se confirmado, trata-se de um número expressivo. Basta dizer que equivalerá a um terço do número de pontos de venda do Prezunic. Sobrenome tradicional do varejo carioca, os Cunha não estão reinventando a roda. Eles próprios usaram deste expediente em 2000. Venderam a rede Rainha Continente para o Carrefour por aproximadamente US$ 380 milhões. Pouco depois, pegaram parte do dinheiro e voltaram a  praça por meio do Prezunic.

Acervo RR

Missão cumprida

3/02/2012
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Dentro do Carrefour, a percepção é de que o ciclo do diretor financeiro no Brasil, Christophe Guillaume Martin, está chegando ao fim. Não obstante o curto período no cargo – 15 meses – Martin teria se desgastado dentro e fora da empresa. O executivo comandou a devassa contábil na subsidiária brasileira e o duro processo de renegociação de preços com fornecedores.

Acervo RR

Carrefour corta as asas do Atacadão

6/01/2012
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Dois anos após a saída de Jean-Marc Pueyo, que deixou o Carrefour em meio ao grave escândalo contábil na subsidiária brasileira, curiosamente os franceses deram o braço a torcer ao executivo. O projeto de internacionalização da bandeira Atacadão – que sempre foi duramente criticado pelo ex-presidente da rede varejista no Brasil – parece estar com os dias contados. Após o fechamento das três lojas na Colômbia, o grupo estuda encerrar as atividades da marca na Argentina. Olhando-se apenas para o mercado portenho, a sangria será pequena – o Carrefour tem apenas uma loja com a bandeira na Grande Buenos Aires e prepara a abertura de uma segunda unidade na capital. No entanto, do ponto de vista da estratégia global, a decisão é emblemática. Tudo leva a crer que os franceses vão engavetar os planos de levar o Atacadão para outros países. Já havia estudos para a inauguração de lojas no formato “atacarejo” na Europa e na asia, a começar pela Indonésia. No entanto, os resultados nos dois países da América do Sul teriam sido considerados decepcionantes. Não houve empatia entre o modelo de negócio do Atacadão e os consumidores argentinos e colombianos. Era justamente a tese defendida por Pueyo.

Acervo RR

Carrefour corta a própria carne em busca da rentabilidade perdida

5/12/2011
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Está cada vez mais difícil para o Carrefour virar a página da agenda negativa que, nos últimos anos, tem pautado sua biografia no Brasil. Após o anúncio de um rombo contábil, a frustrada tentativa de associação com o Pão de Açúcar e os insistentes boatos de venda para o Walmart, os franceses têm feito contorcionismos na tentativa de reverter o decepcionante desempenho da subsidiária brasileira. A companhia está revendo o plano de investimentos já aprovado para 2012. Segundo informações filtradas junto ao próprio Carrefour, os cortes podem chegar a 20%. Os franceses vão também acelerar a venda de lojas pouco rentáveis. Há conversações com redes de médio porte do interior de São Paulo, onde os tropeços financeiros têm sido mais recorrentes. Em outubro, o Carrefour transferiu cinco estabelecimentos nas cidades de Ribeirão Preto, Jaboticabal e Salto para a Savegnago. Cada fisgada financeira no Brasil dói como um cálculo renal no balanço do Carrefour – a subsidiária é a terceira maior operação mundial do grupo. Os franceses estão desolados com os recentes números da filial. No terceiro trimestre deste ano, o aumento das vendas do Carrefour no Brasil foi de 7,5%. É quase a metade do crescimento das vendas registrado pela rede varejista no ano passado: 13,2%. Para os últimos três meses do ano, a previsão de alta da receita também estaria em torno dos 7%, abaixo tanto do índice do ano passado quanto das metas projetadas pelo grupo. O que mais tem preocupado os franceses é a performance dos hipermercados, o coração do Carrefour. Entre julho e setembro, a expansão das vendas neste segmento foi de apenas 1%. Significa dizer que o Atacadão tem carregado o grupo varejista nas costas. No último trimestre, o crescimento da receita da bandeira foi de 13%. No entanto, os próprios franceses não se iludem com este número. Ele traz embutido uma estratégia haraquiri da rede varejista, que se viu obrigada a cortar na própria carne e reduzir consideravelmente suas margens nos últimos meses. Ressalte-se que as perdas de rentabilidade só não foram maiores pelo aperto que o presidente do Carrefour no país, Luiz Fazzio, tem dado nos fornecedores – prática, aliás, que tem esgarçado aceleradamente as relações entre o executivo e alguns dos principais parceiros da rede francesa.

Carrefour

18/10/2011
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Há crescentes sinais de desgaste na convivência entre o CEO mundial do Carrefour, Lars Olofsson, e o presidente da empresa no Brasil, Luiz Fazzio, que comandou todo o processo de reestruturação e pavimentação dos buracos contábeis da rede varejista. De repente é coisa que dá e passa. Ou não, como diria Caetano. A fonte é um concorrente candidato a sócio.

Acervo RR

Casas Bahia cresce aos solavancos no Nordeste

5/10/2011
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Em meio aos golpes cruzados entre Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri e seus efeitos colaterais sob a gestão do Pão de Açúcar, o grupo está embalando um novo plano de expansão da Casas Bahia no Nordeste. A meta é abrir 20 lojas em 2012. A empresa vai desembarcar em Alagoas e na Paraíba. Pretende aumentar o número de pontos de venda na Bahia. Está prevista também a expansão da rede no Ceará e em Pernambuco, estados onde a companhia vai entrar ainda neste ano. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas, no jardim de Abílio Diniz, é impossível falar de flores sem tratar de espinhos. A família Klein tem demonstrado insatisfação com o ritmo de crescimento da Casas Bahia no Nordeste. O avanço está aquém das metas projetadas. Nos últimos dois anos, o grupo abriu, em média, 15 lojas na região. Os Klein consideram que, a esta altura, a rede deveria ter, no mínimo, 50 pontos de venda no Nordeste para começar a competir com varejistas locais, como a Insinuante, leia-se Máquina de Vendas. O descontentamento do clã é alimentado pela percepção de que o projeto perdeu fôlego justamente por conta de todo o imbróglio em torno da frustrada fusão com o Carrefour.

Acervo RR

Banco Itaú Otimista

5/10/2011
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Roberto Setúbal acha que a financeira Carrefour ainda vai dar caldo. Mas, por ora, está decepcionado com a rentabilidade do negócio. Se tivesse perguntado a Jean-Charles Naouri não teria entrado nessa.

Acervo RR

Inferno, eu?

26/09/2011
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Abílio Diniz parece levar ao pé da letra a máxima sartriana de que o inferno são os outros. Em conversa recente com um seleto time de empresários paulistas, Diniz atribuiu a frustrada fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour a  falta de apoio do Planalto: -Se Dilma e o BNDES tivessem bancado, eu esmagava o Casino como se ele fosse uma mosca.-

Acervo RR

Pain de sucre 1

5/09/2011
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O alerta do megaprejuízo de 2010 não foi suficiente. Desde o início do ano, a divisão de hipermercados do Carrefour no Brasil vem registrando sucessivas perdas de receita. Se Jean- Charles Naouri, CEO do Casino, estivesse no lugar de Abílio Diniz iria querer um deságio muito maior da parte do Carrefour para a criação do Novo Pão de Açúcar. Mas Abílio é único.

Acervo RR

Walmart e Cencosud sofrem com os preços do Epa

2/09/2011
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Difícil saber quem mais ganhou com a transferência da rede mineira Bretas para a Cencosud, em outubro do ano passado: se os antigos controladores da empresa ou, por mais paradoxal que possa parecer, seu arquirrival histórico, a família Nogueira. Controlado pelo clã, o Supermercados Epa está surfando na venda de seu maior concorrente. Que o digam o Walmart e a própria Cencosud, que duelam pela compra do Epa. A empresa estaria avaliada em cerca de R$ 1,5 bilhão, o equivalente a 70% do faturamento registrado no ano passado – em torno de R$ 2,1 bilhões. Caso Walmart ou Cencosud pague este valor, a venda do Epa será, proporcionalmente, um dos maiores negócios já feitos no varejo nacional. Para efeito de comparação, a Cencosud pagou pelo Bretas aproximadamente R$ 1,3 bilhão, o correspondente a pouco mais de 50% da receita da empresa em 2010. Estes percentuais confirmam uma inexorável apreciação dos ativos a  medida que o processo de consolidação do setor avança. Há cerca de uma década, dificilmente uma negociação no varejo ultrapassava o índice de 40% da receita. O valor inflado se deve ao status que o Epa ganhou desde o ano passado. Com a venda do Bretas, a empresa passou a ser a última grande rede varejista de Minas Gerais na gôndola. Quem quiser entrar firme no estado, caso do Walmart, ou consolidar sua posição local, como a Cencosud, tem de passar na boca do caixa do Epa. A empresa tem 72 lojas, a maioria na Grande Belo Horizonte. Além disso, comprar a companhia significa incorporar não apenas uma, mas três bandeiras. O grupo é dono ainda da rede MartPlus, com sete lojas, e da ViaBrasil, com três pontos de venda. Além de chilenos e norte- americanos, o Pão de Açúcar também chegou a sondar a família Nogueira. No entanto, as conversas esfriaram um pouco por conta da malfadada investida de Abílio Diniz sobre o Carrefour. Segundo a fonte do RR – Negócios & Finanças, que está no centro das negociações, a Cencosud entrou na disputa com mais apetite do que o Walmart, não obstante já ter feito um investimento de peso em Minas Gerais há menos de um ano. O grupo chileno enxerga a compra do Epa como uma possibilidade de se tornar uma das maiores redes de supermercados do terceiro estado brasileiro e, de quebra, tirar um ativo da vitrine, impedindo o crescimento de um concorrente no estado.

Acervo RR

Degolas a granel

23/08/2011
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A temporada de demissões no Walmart ainda não chegou ao fim. Após degolar cerca de 100 funcionários, incluindo vice-presidentes e diretores, o presidente da rede varejista no Brasil, Marcos Samaha, vai estender o genocídio aos executivos regionais e gerentes de lojas. Se comprar a operação brasileira do Carrefour, aí sim será o holocausto.

Costco

16/08/2011
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Justo no momento em que o Walmart prepara o bote sobre as operações do Carrefour no Brasil, um de seus maiores concorrentes ensaia sua entrada no país. A norte-americana Costco está conversando com uma das principais redes de supermercados da Região Sul.

Acervo RR

O cão de guarda do Carrefour

27/07/2011
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O presidente do Carrefour no Brasil, Luiz Fazio, é um pote até aqui de desafetos. Sua obstinação em cumprir a missão prioritária que recebeu da matriz – curar a gangrena contábil da empresa – gerou um efeito colateral: Fazio tem deixado um rastro de descontentamento dentro e fora da rede varejista. Internamente, vem batendo de frente com os demais executivos devido ao seu estilo excessivamente centralizador. Fazio, que acumula a presidência com a diretoria comercial, tem caracterizado sua gestão pela compulsiva interferência em todas as áreas da companhia. Não tardou a angariar a antipatia de seus pares. Seu principal oponente seria o francês Christophe Guillaume Martin, diretor financeiro da subsidiária. A situação não é diferente dos muros para fora do Carrefour. As relações entre Luiz Fazio e alguns dos maiores fornecedores da rede varejista, como Hypermarcas, BrasilFoods e Unilever, teria se deteriorado de forma acelerada nos últimos meses. O executivo estaria exigindo descontos maiores na compra de mercadorias e prazos bem mais longos de pagamento. Até aí, está no seu papel. No entanto, seu modus operandi tem causado perplexidade e irritação entre os parceiros comerciais da empresa. Em alguns casos, Fazio teria ameaçado interromper a compra de produtos caso as condições impostas pelo Carrefour não fossem aceitas

Acervo RR

Pão de Açúcar

12/07/2011
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Em meio a s inflamáveis negociações entre Pão de Açúcar e Carrefour, a Estáter também está envolvida neste momento em um grande negócio na área publicitária

BNDES

7/07/2011
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O ingresso do BNDES no negócio entre Pão de Açúcar e Carrefour, com a missão preferencial de coagir o Casino com sua simples presença, foi mais uma das ideias geniais de Abílio Diniz. Se o banco estatal não entrasse no imbróglio, era bem possível que Abílio tivesse o apoio da opinião pública e transformasse o episódio em um caso similar ao da tentativa de aquisição do Carrefour pelo Walmart, quando os franceses quase foram a s ruas entoando “La Marseillaise”.

Acervo RR

Cencosud avança suas tropas no Brasil

6/07/2011
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Em meio ao rebuliço no varejo brasileiro causado pela tentativa de Abílio Diniz em aplicar uma chave de pescoço no Casino, a chilena Cencosud prepara um plano de expansão no país. O principal projeto é a ampliação dos Supermercados Bretas, comprado em outubro do ano passado. A ideia dos chilenos é usar a bandeira mineira para entrar em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está prevista a abertura de 40 lojas nestes três estados nos próximos dois anos. Não obstante o Bretas estar quase que exclusivamente associado a Minas Gerais, a Cencosud está convicta de que com um bom trabalho de marketing consegue emplacar a marca nos demais estados do Sudeste. Com a expansão, a rede saltará de 70 para 110 supermercados. Em outra latitude, a Cencosud vai anabolizar as operações do G.Barbosa, ponta de lança do grupo no Nordeste. Com atuação restrita a Bahia, Sergipe e Alagoas, a rede vai inaugurar sua primeira loja em Recife em janeiro de 2012. Outros três estabelecimentos serão abertos na capital pernambucana até 2013. Para os próximos dois anos, também está prevista a entrada da bandeira no Ceará e na Paraíba. A expansão no Brasil é o epicentro do plano de investimentos da Cencosud para a América Latina. Terceira maior rede varejista da região, atrás apenas do Pão de Açúcar e do Carrefour, o grupo reservou cerca de US$ 1 bilhão para ampliar suas operações no mercado latino-americano. Além do crescimento via greenfield, os chilenos são candidatíssimos a novas aquisições no Brasil.

Acervo RR

Abílio Diniz.

5/07/2011
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Se a operação brasileira do Carrefour não acabar sobrando na gôndola, o Walmart vai cortejar o Makro. Mas tudo como manda o figurino: olho no olho, mão na mão, sem as saliências de Abílio Diniz.

Acervo RR

Quem convence o Casino a cair na arapuca de Abílio?

30/06/2011
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Os dirigentes do Casino não conseguem entender até agora onde está a Lei de Gérson ? aquela que permite levar vantagem em tudo ? na cilada armada por Abílio Diniz para a criação de uma nova empresa franco-brasileira no varejo. Para todos os efeitos, o grupo francês poderia fazer sozinho toda a parafernália societária proposta por Abílio, sem ter que engolir sua presença na operação por séculos, seculorum, amém! Mesmo o ?interesse nacional? poderia ser negociado a partir do ingresso do BNDES, com uma golden share, e da própria luxuosa participação do Banco BTG Pactual, ou ? quem sabe? ? do Bradesco ou do Itaú. Se quiserem mais, ainda caberia uma participação minoritária de uma cédula pignoratícia integrada por supermercados de porte médio que ficaram a ver navios com a sanha do BNDES de se tornar private equity dos empreendimentos de uma nova classe empresarial de verniz privado e raízes estatais. Pavonice e irascibilidade a  parte, nada contra Abílio Diniz. Mas o fato é que todas as negociações pelas costas do sócio, o oportunismo de identificar um suposto interesse cívico a s vésperas do exercício da opção e o esforço de convencimento do Casino de que ele estaria fazendo um bom negócio com esta joint venture entre o porco e a galinha (Abílio e parceiros entram com os ovos e o grupo francês com o pernil) não suportam uma defesa ética do encurralamento em prática. Não obstante, o esforço de argumentação é louvável: o Casino será minoritário de um negócio muito maior e o Brasil teria acesso a cadeias de distribuição de seus produtos em uma rede que, além da Europa, alcança a China e a andia. Até mesmo o velho e surrado pretexto do déficit de transações correntes vem sendo utilizado, de forma que a nova empresa evitaria a sangria de divisas de um setor não tradable e com enorme faturamento. Se o Casino vai topar ou não o negócio, isso vai depender muito do cerco do governo brasileiro. O tamanho da manifestação de descontentamento pode ser determinante para a decisão de investir no país. Não fosse isso, ser dono integral do melhor ativo supermercadista do Brasil e aguardar, sentado, que o principal concorrente, o Carrefour, caísse do cacho feito banana madura para lhe fazer uma oferta firme não parece ser mau negócio para ninguém. Existiriam muitas formas, caso fosse o interesse do BNDES, de conduzir essa operação sem favorecimentos explícitos e mirando o interesse dos consumidores, dos fornecedores, da inserção competitiva do país no exterior, além da possibilidade de ingresso e fortalecimento de redes varejistas menos dotadas que foram excluídas desta festa oculta. Pena que o banco tenha se esquecido do potencial purificador da luz do sol.

Acervo RR

Pão francês

29/06/2011
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Os rumores de que, no limite dos limites, Abílio Diniz e seu heterodoxo grupo de parceiros ? BTG, BNDESPar e Carrefour ? partiriam para um take over do Casino mexeu com os brios franceses. É bom lembrar que o governo da França impediu a aquisição do Carrefour pelo Walmart. A sensibilidade em relação a assuntos supermercadistas é grande naquelas paragens. A participação desinibida do BNDES na operação coloca ainda mais tempero em toda a história. A turma do Carrefour está sendo chamada de República de Vichy.

Acervo RR

Lemann é o intruso entre Carrefour e Pão de Açúcar

25/05/2011
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Se furar a bola que está sendo jogada por Carrefour, Abílio Diniz e Casino, já existe um candidato se articulando nos bastidores para a compra dos ativos da rede francesa no Brasil. A fera atende por Jorge Paulo Lemann, que já teria dado mandato a  Goldman Sachs para estudar a operação. Lemann, nesse caso, surge como regra três, porque a preferência, no momento, é da dupla Abílio e Casino. Ainda assim, não faltam bons motivos para que o investidor entre na parada. Existem sinergias indiscutíveis com a rede de varejo do empresário, quer seja a Lojas Americanas, quer seja a operação pontocom (Submarino, Americanas. com e Shoptime). A Americanas seria, inclusive, repaginada para uma adequação a  mega-operação do Carrefour. Na condição de dono de cervejeira, para Lemann também não seria nada mau ter um ponto de venda desta magnitude. Não faltariam possibilidades de acordo com a AmBev, notadamente na área de logística. A pretensão do mais incensado financista do Brasil, no entanto, esbarra nas ambições do mais vaidoso supermercadista do planeta. O principal entusiasta da fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour é Abílio Diniz, que quer experimentar o gostinho de ser monopolista antes de entregar o bastão do grupo aos franceses. Como é sabido, o Casino, que já é acionista majoritário do Pão de Açúcar, terá o controle absoluto do capital em alguns anos, conforme reza o acordo societário existente entre ambos. Abílio parece querer, além da remuneração acertada, uma cadeira no Conselho de Administração do Carrefour. Só ficaria faltando uma medalha da Légion d?Honneur. Existem óbvias vantagens na associação entre as duas maiores redes de supermercados e hipermercados do Brasil A maior delas é a ditadura da escala. Vai ser difícil encontrar outro supermercado para comprar qualquer coisa. As operações de trade também favorecerão imensamente a formação de preços do novo monstro, sobretudo no comércio internacional com a França. A combinação entre a experiência e a união de dois dos maiores compradores do mercado europeu e a fome consumista no varejo nacional permite antever uma capacidade de arbitragem de preço nunca antes vista na história deste país. Do outro lado da balança, pesam as diferenças de cultura (no caso do Carrefour engolir Abílio Diniz) e a superposição de pontos de venda. Ou seja: em um governo que quase foi a  histeria com a demissão de três mil funcionários da Vale, qual seria a reação em assistir a  inexorável degola de milhares e milhares de empregados do Carrefour e do Pão de Açúcar? Há ainda o fator Cade. A fusão entre as duas empresas daria origem a um grupo com receita anual de R$ 66 bilhões, ou um terço das vendas do setor supermercadista no Brasil. Do ponto de vista da concentração de mercado, a compra dos ativos do Carrefour por Jorge Paulo Lemann seria muito mais palatável para os órgãos antitruste. Somando-se o faturamento dos franceses no país com as vendas das Lojas Americanas e da B2W, que reúne as operações de comércio eletrônico de Lemann, a cifra chegaria a R$ 43 bilhões. Outra razão menos explicitada contrária a  fusão entre Pão de Açúcar e Carrefour é que o domínio hegemônico do capital estrangeiro em um setor no tradable representaria uma sangria crescente de divisas em um dos segmentos da economia com maior potencial de expansão. O setor supermercadista brasileiro se tornaria uma espécie de colônia da França.

Acervo RR

Edir Macedo leva a maior fé no setor de telefonia

11/05/2011
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Quem quiser -falar- com Deus poderá usar o celular de Edir Macedo. O híbrido de líder religioso e empresário prepara um projeto arrasa quarteirão para entrar no mercado de telefonia móvel. A investida passa pela criação de uma operadora virtual, a partir da resolução aprovada pela Anatel em novembro do ano passado. A medida abriu a porteira para que empresas de diversos setores ofereçam serviços de telefonia valendo- se do aluguel das redes das grandes companhias do setor, leia-se Vivo, Oi, Claro e Telefônica. Macedo ainda estuda em qual das suas empresas o novo negócio ficará pendurado. A possibilidade mais forte é usar a própria Rede Record. Outra hipótese sobre a mesa é que a operadora seja vinculada ao Banco Renner, do qual Macedo tem 40% do capital. Neste caso, no entanto, ele teria de dividir os bônus com a família Renner, acionista controladora da instituição financeira. Pela decisão da Anatel, as operadoras virtuais só podem ser criadas por empresas do setor comercial ou financeiro, o que, para todos os efeitos, não é o caso da Igreja Universal. Mas é de olho em seus fiéis que Macedo pretende mergulhar na nova investida. O bispo/empresário olha para os seus milhões de seguidores em todo Brasil e enxerga em cada um deles um potencial usuário dos serviços de telefonia. A Igreja Universal seria um potencial canal de vendas, maior do que muita rede de atendimento bancário. São mais de cinco mil templos em todo o país e uma legião de mais de 13 milhões de fieis. Macedo terá ainda a seu dispor o canhão da Rede Record, seja para a veiculação de comerciais sobre a nova operadora, seja na distribuição de conteúdo. Além dos serviços tradicionais de telefonia, a oferta de programas da emissora, notadamente os de caráter religioso, seria um dos grandes apelos comerciais da empresa. A Anatel calcula que, em até três anos, de 20% a 30% do mercado de telefonia poderão estar nas mãos de operadoras virtuais. Noves fora o número aparentemente inflado, o fato é que diversas empresas já manifestaram interesse em oferecer serviços de telefonia. A seguradora Porto Seguro fechou uma parceria com a TIM. Redes varejistas, como Carrefour e Pão de Açúcar, e grandes bancos, a começar pelo BB e pela Caixa Econômica Federal, sinalizaram a disposição de criar suas próprias operadoras com o objetivo de aproveitar sua vasta capilaridade de vendas e seu elevado número de clientes.

Acervo RR

Pão de Açúcar e Walmart levam carrinho na direção da DMA

4/05/2011
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Há um acirrado leilão em curso no varejo mineiro. Pão de Açúcar e Walmart disputam lance a lance a compra da DMA Distribuidora, dona dos supermercados Epa. Trata-se da segunda maior rede varejista do estado, superada apenas pelo Bretas, vendido no ano passado para a chilena Cencosud. Os valores sobre a mesa giram em torno de R$ 1,2 bilhão. O valor corresponde a cerca de 60% do faturamento obtido pela DMA no ano passado, de aproximadamente R$ 2 bilhões. Esta cifra mostra a sede com que Abílio Diniz e os herdeiros de Sam Walton estão indo ao pote. Trata- se de um múltiplo semelhante ao que a Cencosud pagou pela aquisição do Bretas em outubro do ano passado ? R$ 1,35 bilhão, equivalente a 64% da receita da empresa. É pouco comum que as ofertas por ativos no varejo ultrapassem o equivalente a  metade do faturamento total. Porém, tanto Pão de Açúcar quanto Walmart estão dispostos a fazer um esforço extra para superar o rival e arrematar a rede mineira. A DMA vale quanto pesa. Comprar o grupo significa arrematar não apenas uma, mas três bandeiras de uma só vez. Além do Epa, com 77 lojas em Minas Gerais e Espírito Santo, a DMA controla ainda o Martplus, com oito pontos de venda, e a Viabrasil, hipermercado que opera no modelo compacto com três unidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Pão de Açúcar e Walmart ampliariam consideravelmente sua atuação no terceiro mais importante mercado do país. Hoje, as duas empresas têm operações esquálidas em Minas Gerais na área supermercadista. O Grupo Pão de Açúcar soma apenas cinco lojas com a bandeira Extra. Já o Walmart tem só dois pontos de venda no estado. A venda do Bretas transformou a DMA Distribuidora na queridinha do varejo mineiro. Controlada pela família Nogueira e por um grupo de investidores reunidos sob a WRV Empreendimentos, a companhia tornou-se a única grande rede de super e hipermercados capaz de fazer diferença no varejo de Minas Gerais. Além do Pão de Açúcar e do Walmart, o Carrefour chegou a sondar a compra da companhia no passado recente. Mas ficou pelo caminho por conta dos graves problemas contábeis que tem enfrentado no Brasil.

BNP Paribas

11/04/2011
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Prestes a perder a parceria com o Banco Carrefour, o BNP Paribas estaria disposto a vender a financeira Cetelem.

Carrefour

24/03/2011
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São crescentes as desavenças entre o nº 1 do Carrefour no Brasil, Luiz Fazzio, e sua diretoria. É o preço que ele tem sido obrigado a pagar pela devassa nas contas da empresa

Controle remoto

18/03/2011
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Não há nem comparação entre o poder decisório de Luiz Fazzio e seus antecessores no comando do Carrefour no Brasil. Por conta das perdas bilionárias da subsidiária, Fazzio não move uma palha sem o crivo da matriz, a começar pelo próprio CEO mundial, Lars Olofsson.

Carrefour

4/02/2011
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A operação de comércio eletrônico do Carrefour, lançada no ano passado, está dando com os burros n’água

Acervo RR

Banco Carrefour

6/01/2011
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O Itaú e a Caixa Econômica Federal disputam a compra da participação do Cetelem/BNP Paribas no Banco Carrefour, em torno de 40%. O que está em jogo é o direito de pôr a mão na gestão de toda a carteira de crédito do Carrefour no Brasil.

Acervo RR

Farmácias do Carrefour reluzem no balcão

4/01/2011
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As turbulências financeiras do Carrefour no Brasil deflagraram um rebuliço no varejo farmacêutico. Grandes players do setor vêm rondando a rede varejista movidos pelos crescentes sinais de que os franceses vão se desfazer de suas drogarias para fazer cobrir as perdas no país, que já passam de um bilhão de euros. As paulistas Droga Raia e Drogaria São Paulo já teriam mantido conversações com o Carrefour. A gaúcha Panvel, que está ampliando suas operações para outros estados, corre por fora. Todas esperam ansiosamente pela próxima reunião do board do grupo francês, que ocorrerá até o fim de janeiro. A expectativa é de que os executivos do Carrefour se decidam pela venda de novos ativos no país, processo iniciado com a negociação do braço de turismo para a CVC. O que está em jogo é a disputa por uma cobiçada operação do varejo farmacêutico. O Carrefour tem quase 150 drogarias no país. Parte expressiva destas lojas é integrada aos supermercados ou hipermercados da rede, garantia de um grande fluxo de consumidores. Trata-se de um ativo capaz de fazer diferença no ranking do setor. Com a aquisição das farmácias do Carrefour, a Drogaria São Paulo se distanciaria ainda mais na liderança deste mercado. Chegaria a mais de 510 lojas, abrindo vantagem para a cearense Pague Menos, de quem tomou recentemente a dianteira do ranking pelo critério de faturamento. A Droga Raia, por sua vez, saltaria de 330 para 480 farmácias, ultrapassando a própria Drogaria São Paulo.

Carrefour

21/12/2010
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O trabalho de arqueologia contábil do Carrefour só traz más notícias. Quanto mais os franceses escavam, mais esqueletos são encontrados. Segundo os últimos cálculos, a conta do prejuízo já estaria na casa de 1,5 bilhão de euros.

NA

17/12/2010
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Após se desfazer das agências de turismo, o Carrefour estuda a venda de suas farmácias no Brasil. Tudo em nome da tour de force para recompor suas finanças no país.

Costco

16/12/2010
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A Costco um dos gigantes do varejo nos estados Unidos, com faturamento anual na casa dos US$ 70 bilhões prepara-se para aterrissar no Brasil. Executivos do grupo têm vasculhado o mercado em busca de aquisições. Não é a primeira vez que os norte-americanos ensaiam entrar no país. Há cerca de quatro anos, a Costco entrou na disputa pela Atacadão, que acabou nas mãos do Carrefour.

Olho no olho

29/11/2010
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O CEO global do Carrefour, Lars Olofsson, deverá desembarcar no Brasil ainda neste ano. Vem monitorar de perto o drástico processo de reestruturação administrativa da subsidiária, que já resultou no afastamento de diversos executivos.

Acervo RR

Wal-Mart dobra a munição para o abate da Angeloni

18/11/2010
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A saga da família Angeloni no varejo está com os dias contados. Ao menos no que depender da voracidade do Wal-Mart. Os norte-americanos lançaram uma nova investida sobre a rede de supermercados catarinense, uma das dez maiores do país. Dois anos após a primeira tentativa de compra do controle da Angeloni, o Wal-Mart voltou a  cena com a faca entre os dentes e o apetite redobrado. Promete usar todo o seu poderio financeiro para vencer a resistência dos Angeloni, notadamente o fundador da rede e patriarca da família, Antenor. Para isso, o grupo norte-americano está disposto a desembolsar até R$ 1 bilhão no negócio, quase 60% do faturamento da Angeloni previsto para este ano. Trata-se de uma oferta agressiva para um setor em que a maioria das aquisições costuma trabalhar com um múltiplo em torno de um terço da receita total. Procuradas pelo RR – Negócios & Finanças, o Wal-Mart não quis comentar o assunto e a Angeloni disse desconhecer a negociação. É bem verdade que a operação não terá impacto significativo sobre o ranking do varejo. O Wal-Mart passará de R$ 20 bilhões em vendas anuais para algo próximo de R$ 21,8 bilhões. Apenas reduzirá a distância para o vice-líder, o Carrefour, que deverá fechar o ano com receita acima de R$ 26,5 bilhões. No entanto, a rede norte-americana vai ampliar consideravelmente sua operação em Santa Catarina. Além de uma marca com forte apelo, como a Angeloni, herdará 22 lojas, 19 farmácias e seis postos de combustíveis. Se, para o Wal-Mart, a aquisição representará mais um passo em seu processo de expansão no Brasil, do lado da Angeloni, a questão vai além da fronteira empresarial. O que está em jogo é não apenas o destino da rede varejista, mas a própria harmonia familiar. No início de 2009, não por coincidência poucos meses depois da primeira ofensiva do Wal-Mart, Roberto Angeloni deixou a presidência do grupo catarinense. Foi substituído por Guto Fretta, seu cunhado. Sua saída foi uma súbita e dolorosa mudança no roteiro escrito pelo patriarca da família. Filho de Antenor Angeloni, Roberto foi preparado pelo pai por anos a fio para assumir o comando das empresas. Seu afastamento seria resultado de discordâncias quanto ao futuro da rede varejista. Ao contrário do pai, ele teria se mostrado simpático a  ideia de venda da Angeloni ao Wal-Mart. Roberto retornou a  empresa em janeiro deste ano, quando assumiu a diretoria de expansão. No entanto, as feridas familiares abertas no episódio de sua destituição da presidência ainda não teriam cicatrizado.

Acervo RR

Pague Menos e Drogasil misturam seus comprimidos

17/11/2010
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O empresário Francisco Deusmar de Queirós, dono da rede de drogarias Pague Menos, enxerga o futuro societário da companhia por meio de duas bulas. Uma delas prevê a venda de uma participação minoritária para um fundo de investimento _ BTG Pactual e GP sondaram a empresa recentemente. Outra hipótese, que vem ganhando força, é a fusão com outra grande rede do setor. Neste caso, a posologia aponta na direção da Drogasil, terceira do ranking do varejo farmacêutico. Seu principal acionista é o empresário Carlos Pires Oliveira, também presidente do Conselho de Administração. As conversas entre as duas redes farmacêuticas começaram há cerca de três meses. Passam pela criação de uma holding onde serão pendurados os ativos das duas empresas. Ambas as marcas seriam mantidas, como forma de aproveitar a força de cada uma delas em determinas regiões. Muito provavelmente a nova companhia terá ações em Bolsa a Drogasil tem capital aberto. Procuradas pelo RR – Negócios & Finanças, Pague Menos e Drogasil negaram a negociação. A operação, se concluída, vai dar um nó no varejo farmacêutico, além de causar enxaqueca na concorrência. A fusão será a origem de um gigante difícil de ser alcançado no curto prazo, seja pelas redes mais tradicionais do setor, seja até mesmo por grandes grupos supermercadistas, como Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart, que têm investido cada vez mais nesse mercado. Juntas, Pague Menos e Drogasil somam quase R$ 4 bilhões em vendas e uma rede com duas mil drogarias. Para efeito de comparação, a Drogaria São Paulo tem pouco mais de 320 lojas e deverá faturar cerca de R$ 2 bilhões neste ano, já contabilizadas as vendas da rede Drogão, adquirida em junho deste ano. Pague Menos e Drogasil têm operações complementares. Embora esteja presente em todos os estados do país, parte expressiva das lojas da rede cearense está concentrada no Nordeste. Já a Drogasil atua basicamente em São Paulo e Minas Gerais tem ainda uma loja em Goiás e outra em Brasília.

Carrefour

5/11/2010
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Em meio a  razzia no alto-comando do Carrefour, nenhuma outra demissão surpreendeu tanto quanto a do francês Eric Reiss. Responsável pela área de hipermercados, Reiss estava cotado até poucos meses atrás para assumir a direção do grupo no país no lugar de Jean-Marc Pueyo. No Carrefour, há uma bolsa de apostas para as razões da sua saída.

Caixa Econômica

15/10/2010
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A Caixa Econômica Federal entrou na briga para comprar a participação do BNP Paribas/Cetelem na financeira do Carrefour. Banco do Brasil e Itaú também disputam o páreo.

Acervo RR

Grupo Martins deixa porta entreaberta para um novo sócio

24/09/2010
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A venda de uma parte do capital do Tribanco para o IFC, leia-se Banco Mundial, vai além das fronteiras da instituição. Os holofotes se voltam agora na direção do próprio Grupo Martins, controlador do banco. A operação seria um ensaio para a entrada de um novo sócio na companhia, uma das maiores e mais cobiçadas redes atacadistas do país, com faturamento superior a R$ 4 bilhões por ano. Segundo uma fonte próxima ao controlador do grupo, Alair Martins, o empresário estaria disposto a vender uma participação minoritária para um fundo de private equity. Seria uma forma de permanecer a  frente do negócio e se proteger do assédio de grandes concorrentes, a começar pelo Wal-Mart. De acordo com a mesma fonte, a GP e o norte-americano Advent já teriam sondado o Grupo Martins. Alair Martins, 76 anos, sempre resistiu a  ideia de um intruso no capital do grupo, que fundou e dirige com mão de ferro há quase 57 anos. No entanto, o setor atacadista não é mais uma sesmaria de poucos. Pão de Açúcar, Wal-Mart e Carrefour, que sempre correram em outra raia, entraram de vez neste mercado, tornando a concorrência ainda mais acirrada. A capitalização permitiria ao Grupo Martins ampliar sua operação e, ao mesmo tempo, redobrar a aposta no que hoje é a menina dos olhos de Alair Martins: a rede Smart, que representa sua incursão no segmento varejista. Trata-se de uma espécie de cooperativa supermercadista, que reúne mais de mil lojas em quase 700 cidades do país. A rigor, cada empresa mantém sua estrutura acionária original. A gestão, no entanto, está nas mãos do Martins. Não é de hoje que o grupo estuda um modelo para a consolidação destas redes de pequeno e médio porte em uma única holding.

Acervo RR

Asas curtas

3/09/2010
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Luiz Fazzio está assumindo o comando do Carrefour no Brasil com as asas devidamente podadas. Por ora, mudanças na diretoria estão vedadas pelos franceses. Fazzio vai para o jogo com o time que lá está.

Atacadão

29/07/2010
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O Carrefour vai acelerar a internacionalização da bandeira Atacadão. Depois da Colômbia, Argentina e Chile deverão receber as primeiras lojas ainda neste ano.

Acervo RR

Supermercados Bretas vai para o balcão

16/06/2010
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A família Bretas vai dar a mão para preservar o braço. Maior rede de supermercados de Minas Gerais, o Bretas pretende vender uma parte do capital para um fundo de private equity. O objetivo da família é rechaçar o assédio de Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour e fortalecer o caixa sem precisar abrir mão do controle da empresa. Dois fundos despontam como candidatos a  operação: o BTG Pactual, de Andre Esteves, e o Governança & Gestão (G&G), do ex-ministro Antonio Kandir. A família está disposta a se desfazer de até 20% do capital. O BTG vislumbra o Bretas como uma peça importante no mosaico de participações que está montando. O banco poderá usar a rede de supermercados para a venda de produtos financeiros e para a instalação de drogarias da rede Farmais. O G&G, por sua vez, ensaia seu retorno ao varejo. O fundo teve uma experiência no varejo, que Kandir gostaria de apagar da memória e do currículo. O fundo comprou a rede Gimenes, no interior paulista, mas sucumbiu a s dificuldades financeiras da empresa. A rede fechou diversas lojas, entrou em recuperação judicial e acabou vendida a  também paulista Ricoy. a€ época, a própria Bretas chegou a negociar a aquisição da empresa, o que aproximou a família mineira de Kandir.

Acervo RR

BNP Paribas ensaia sua despedida do Brasil

2/06/2010
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A negociação da Cetelem – ver RR Negócios & Finanças nº 3.860 – é apenas o pelo do coelho. O BNP Paribas estuda a venda de todas as suas operações no Brasil, que, além da financeira, incluem o Banco BGN, comprado a  Queiroz Galvão em 2007. Segundo uma alta fonte da autoridade monetária, o BNP já teria comunicado ao Banco Central sua disposição de deixar o país. Há duas hipóteses sobre a mesa. Uma delas é a venda pura e simples do BNP Brasil, no qual estão pendurados os demais ativos. Outro caminho aventado pelos franceses é a negociação do controle vinculada a uma troca de ações, que permitiria ao BNP manter um pé no mercado brasileiro com uma participação minoritária em uma instituição financeira local. No entanto, no que depender do apetite dos bancos estatais, o destino do BNP Paribas no Brasil é a venda e ponto final. O BB está interessado na compra da Cetelem, conforme informou o RR na edição nº 3.860, mas a operação esbarra na intenção do BNP em vender seus ativos no país embrulhados em um só pacote. Candidato (quase) morto, candidato posto. Quem surge no cenário, com força redobrada é a Caixa Econômica Federal. Nas últimas duas semanas, teriam ocorrido dois encontros entre executivos da CEF e do BNP. Procurado pelo RR – Negócios & Finanças, o BNP Paribas Brasil informou, por meio de sua assessoria, que “sempre demonstrou seu amplo e consistente compromisso com o Brasil e tem projetos de investir ainda mais no país em diversas áreas.” O ativo que mais atiça o interesse da CEF é a processadora de cartões Aura, controlada pela Cetelem. A Caixa tem uma presença proporcionalmente modesta neste segmento se comparada a  atuação dos grandes bancos privados e do próprio BB. Com a eventual aquisição do BNP Brasil e a incorporação da Aura, a CEF adicionará cerca de três milhões de clientes a sua base de cartões. Ampliará também sua carteira de consignados, principal negócio do BGN, e sua operação no crédito direto ao consumidor ? o ponto forte da Cetelem é a participação no capital do Banco Carrefour. A operação do BNP Paribas no Brasil jamais alcançou o patamar idealizado pelos franceses. Noves fora a associação com o Carrefour, a Cetelem não foi capaz de ampliar a capilaridade do grupo no varejo no ritmo esperado. O BGN, por sua vez, não decolou. O banco vem ampliando suas operações de empréstimo ? entre 2008 e 2009, a cifra pulou de R$ 900 milhões para R$ 1,5 bilhão. No entanto, este salto não teve efeito na última linha do balanço. No ano passado, o prejuízo ficou em torno de R$ 20 milhões. Além disso, o BNP não conseguiu potencializar a rede de atendimento do BGN para a venda de outros produtos financeiros.

Acervo RR

Walmart e Makro duelam pelo Atacadista Roldão

31/05/2010
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Os irmãos Eduardo e Ricardo Roldão estão cercados. De um lado, o Walmart; do outro, o Makro. Norte-americanos e holandeses protagonizam um duelo pela compra da Roldão, uma das maiores redes atacadistas do país. Com 12 lojas em São Paulo, a empresa deverá faturar neste ano quase R$ 1 bilhão. O Walmart e o Makro vêm assediando a família Roldão desde o fim do ano passado. Estão dispostas a gastar munição de grosso calibre para derrubar a resistência dos irmãos Eduardo e Ricardo a  venda da empresa. O dote pode chegar perto dos R$ 400 milhões, o que significaria um índice sobre o faturamento superior, por exemplo, ao que o Pão de Açúcar pagou pela atacadista Assai (em torno de 35% das vendas). Walmart e Makro têm motivações distintas para avançar na direção da Roldão. Os norte-americanos se ressentem de uma investida mais contundente no segmento atacadista, sobretudo para os públicos B e C, que não são atingidos pelas lojas Sam?s Club. Depois da aquisição da bandeira Maxxi, herdada com a compra dos ativos do Sonae, em 2005, o grupo não fez outro grande movimento, concentrando-se nos investimentos em greenfield. Nesse período, além da compra do Assai pelo Pão de Açúcar, o Carrefour fisgou o Atacadão. O Makro, por sua vez, vai, pouco a pouco, saindo para escanteio no país. Entre os holandeses há o consenso de que ou a empresa tira um coelho da cartola e faz uma aquisição expressiva ou perderá de vez o contato com as grandes redes, que aumentaram seus investimentos no chamado “atacarejo”. Nesta primeira hipótese, a Roldão é vista como um alvo feito sob medida. Assim como o Makro, é um atacadista puro-sangue.

Acervo RR

Casas Bahia e Carrefour juntos no país das maravilhas

28/04/2010
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Em um mundo virtual, o cenário é o mesmo do prédio de nº 213 na Rua George Eastman, na região do Morumbi. Na sala de decoração austera, executivos discutem planos estratégicos. Na cabeceira da mesa, o senhor esguio, de cabelos levemente grisalhos, abstrai-se do burburinho e começa a divagar. Em seus solitários devaneios, Jean Marc Pueyo, presidente do Carrefour no Brasil, pensa no que seria não apenas a grande tacada de sua gestão, mas também o maior investimento da história do grupo no país: a compra da Casas Bahia. Quimera, loucura, arrojo empresarial? Pouco importa. Tendo a  frente inúmeros recortes de jornal estampando a contenda entre Abílio Diniz e a família Klein e o possível rompimento do acordo entre ambos, Pueyo solta as rédeas dos seus pensamentos e passa a fazer alguns cálculos rápidos. Com a aquisição da Casas Bahia, o Carrefour poderia retomar a liderança do varejo nacional. Saltaria de R$ 25 bilhões para mais de R$ 39 bilhões de faturamento anual, tomando o lugar do Pão de Açúcar, que retrocederia a  casa dos R$ 26 bilhões. O grupo francês avançaria ainda de 250 para quase 800 lojas no país. Nesse universo onírico, Pueyo nem presta atenção ao café que é colocado a sua frente. Continua absorto em sua fantasia. Leva a fina haste de seus óculos a  boca e passa a pensar nas motivações, de parte a parte, para uma associação entre o Carrefour e a Casas Bahia. Do lado dos Klein, mais do que um tapa com luva de pelica, seria um golpe de mestre sobre o mezzo sócio, mezzo desafeto Abílio Diniz. Ao contrário do Pão de Açúcar, que retornaria a  posição pré-fusão, a família Klein permaneceria no topo do varejo nacional, com um bônus: na negociação para a venda da Casas Bahia, poderia se tornar sócia minoritária do próprio Carrefour. Ou seja: passaria a ser acionista de um dos maiores grupos varejistas não apenas da França, mas do mundo, desta vez sem intermediários, como é o Pão de Açúcar em relação ao Casino. Já o Carrefour, além da liderança no Brasil, reforçaria substancialmente sua posição geoeconômica no estratégico mercado latino-americano e dissiparia de uma vez por todas os boatos de venda da sua operação brasileira, uma das mais importantes do grupo fora da Europa. A reunião chega ao fim. Um dos executivos se dirige a Pueyo. Ele mal responde e se levanta subitamente. Ainda não refeito de sua viagem astral, sai imaginando o prêmio que os Klein pediriam para virar de ponta-cabeça a configuração do varejo brasileiro. Fantasia, insanidade ou um lance de gênio na história do Carrefour? Pueyo volta a  sua sala, onde já lhe aguarda uma conference com o board do grupo em Paris: “Bon jour, monsieur de Seze”.

Acervo RR

Banco do Brasil aponta seu canhão para a Cetelem

23/04/2010
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Se a concorrência já tinha motivos de sobra para se preocupar com o célere avanço do Banco do Brasil no mercado de crédito consignado, agora, então, vai se descabelar por completo. A direção do BB estuda uma proposta para a compra de uma participação ou até mesmo do controle da Cetelem, financeira do BNP Paribas. Nas últimas duas semanas, o nº 1 do banco, Aldemir Bendine, teria feito duas reuniões com seus vice-presidentes para tratar do assunto. Bendine também conversou com o próprio ministro Guido Mantega a respeito da possível investida. Recebeu sinal verde para seguir adiante. Os franceses estariam dispostos a reduzir sua participação até 30%, mas a prioridade é manter o controle. Publicamente, executivos do grupo francês têm negado a intenção de vender parte ou o controle da Cetelem. No entanto, segundo informações filtradas junto ao próprio BNP Paribas, além do Banco do Brasil outras três instituições vêm mantendo conversações com os franceses. Um dos candidatos seria o Itaú. A Cetelem é vista pela direção do Banco do Brasil como uma boa oportunidade para alavancar ainda mais as operações de crédito para pessoa física. Com a aquisição, o banco adicionaria cerca de R$ 1,3 bilhão a  sua carteira de empréstimos consignados, ? além de outros R$ 2,3 bilhões em operações de crédito direto ao consumidor. Na comparação com o próprio BB, os números são relativamente modestos. Graças aos acordos com prefeituras e governos estaduais, o banco federal já tem uma carteira de consignado acima de R$ 37 bilhões, praticamente um terço deste mercado. No entanto, o que mais atiça o BB é a possibilidade de esticar seus tentáculos até o Carrefour, um dos mais cobiçados balcões do varejo nacional. A Cetelem é dona de 40% do Banco Carrefour, responsável pelas operações de financiamento da rede de supermercados e hipermercados.

Carrefour

31/03/2010
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O Carrefour vai criar um braço imobiliário no Brasil, nos moldes da GPA Malls, de Abílio Diniz. A empresa não só reunirá os supermercados e hipermercados do grupo no país como investirá na construção de shoppings e edifícios comerciais. O Carrefour já fechou um acordo com a Gafisa e a Rossi e conversa com outras duas grandes construtoras.

A fila anda

15/03/2010
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Ninguém discute o prestígio do presidente do Carrefour no Brasil, Jean-Marc Pueyo, no grupo. No entanto, na empresa é cada vez maior a percepção de que Eric Reiss, desde o ano passado a  frente da divisão de hipermercados no país, vem sendo talhado para assumir o posto de Pueyo.

Acervo RR

Pão de Açúcar estaciona no caixa do Prezunic

9/03/2010
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Após fisgar dois cetáceos do varejo ? Ponto Frio e Casas Bahia ?, Abílio Diniz pretende retomar a pescaria de peixes mais miúdos. O objetivo é reforçar a operação supermercadista do grupo, que acabou relegada a segundo plano com os investimentos no setor de eletroeletrônicos. O projeto passa pela compra de redes de médio porte em regiões vistas como calcanhar de aquiles no mapa do Pão de Açúcar. Uma das prioridades é o Rio de Janeiro, onde Abílio enfrenta a relativamente baixa rentabilidade da Sendas. O primeiro nome na lista é o Prezunic, controlado pela família Cunha. A empresa estaria avaliada em aproximadamente R$ 600 milhões. O Prezunic é a sétima maior rede de supermercados do país. Com 30 lojas, encerrou 2008 com faturamento em torno de R$ 1,5 bilhão ? os números de 2009 ainda não foram fechados. A família Cunha, sobrenome tradicional no varejo do Rio de Janeiro, é campeã em fazer bons negócios no setor. Há cerca de uma década, vendeu, de uma só vez, três redes para o Carrefour ? Rainha, Dallas e Continente. Colocou cerca de US$ 400 milhões no bolso e, com parte destes recursos, abriu o Prezunic. O Grupo Pão de Açúcar tem uma presença significativa no Rio, com 101 lojas. Apenas nove delas levam a bandeira Pão de Açúcar. A maior parte da operação está pendurada na marca Sendas. São 71 lojas em todo o estado, que estão longe de encher os olhos exigentes de Abílio Diniz. Ao investir sobre o Prezunic, o Pão de Açúcar busca não apenas aumentar o número de lojas, mas, sobretudo, alavancar sua performance no Rio de Janeiro. Em termos de receita por loja, a rede da família Cunha dá um banho na bandeira Sendas. Em 2008, teve faturamento médio de R$ 50 milhões por supermercado. Não obstante o sucessivo aumento das vendas nos últimos anos, cada loja da Sendas faturou algo em torno de R$ 20 milhões em 2008. Não por acaso, a família Cunha vem sendo assediada pelos grandes do varejo. No ano passado, teria sido sondada pelo Wal-Mart.

Acervo RR

Wal-Mart atira com vários calibres no Pão de Açúcar

10/02/2010
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O Wal-Mart está se pintando para a guerra. Os herdeiros de Sam Walton preparam uma reação ao salto do Pão do Açúcar no varejo brasileiro. Os norte-americanos estão debruçados sobre diversas possibilidades de aquisição no país. As hipóteses sobre a mesa vão de movimentos extremamente ousados, capazes de virar pelo avesso o varejo no Brasil, a investidas mais óbvias e conservadoras. Informalmente, os planos do Wal-Mart respeitam a seguinte hierarquia: I. O movimento mais audacioso seria justamente uma oferta pelos ativos do Casino no Brasil. Este passo transformaria o Wal-Mart em sócio do Pão de Açúcar. Ou, controlador. Tudo depende do que está escrito em um dos mais insondáveis contratos empresariais de que se tem notícia. Tudo é mistério no acordo entre o grupo francês e Abílio Diniz. Qual a participação do Casino? São os franceses que têm uma opção de compra da parte de Abílio ou Abílio, uma opção de venda para os franceses? Qual é a data para o exercício do put? Abílio permanece na gestão mesmo se vender sua participação? Enigmas a  parte, o Wal-Mart provocaria um terremoto no varejo brasileiro. Passaria a ter quase R$ 60 bilhões de faturamento anual. E o Cade? Bem, o passado recente tem mostrado que o Conselho não chega a ser um obstáculo irremovível para a consolidação de grandes grupos empresariais, vide a própria associação entre Pão de Açúcar, Ponto Frio e Casas Bahia. II. Descendo na escala de audácia, outra investida em pauta é a propalada aquisição dos ativos do Carrefour no Brasil. Os norte-americanos passariam a ter R$ 35 bilhões de faturamento no país, aproximando-se do Pão de Açúcar. Trata-se, no entanto, de uma operação complexa, quase uma cirurgia de nervo óptico. Além de um símbolo francês, o Carrefour é quase uma paraestatal, como, de resto, todos os grandes grupos locais. Vender a subsidiária brasileira para o Wal-Mart seria entregar aos norte-americanos uma operação estratégia do ponto de vista geopolítico. A aquisição exigiria uma negociação praticamente de Estado para Estado. É bem verdade que o Wal-Mart tem um pistolão no governo norte-americano. Hillary Clinton foi, por muitos anos, advogada do grupo. III. A terceira opção seria a aquisição do Makro. A rede holandesa vive a eterna síndrome da Dow Chemical. Volta e meia, é alvo de especulações de que está deixando o país. A empresa passa por um momento conturbado. A pressão da SHV por melhores resultados no Brasil resultou na saída de Rubens Batista Junior, substituído no comando da rede varejista pelo venezuelano Roger Laughlin. Outro fator que empurra o Makro na direção do Wal-Mart é a semelhança entre suas operações. O ponto de partida do grupo norte-americano no país foi o modelo de atacarejo, com a bandeira Sam?s Club. IV. Por fim, diante da impossibilidade de execução de projetos de maior arrojo, restaria ao Wal-Mart partir na direção de empresas menos votadas. Um dos alvos seria a maior das menores varejistas do país: a G. Barbosa. Quarta colocada no ranking do setor, a rede sergipana fatura cerca de R$ 2,8 bilhões e tem 50 lojas, todas no Nordeste. Sem massa crítica no Brasil, seu controlador, o grupo chileno Cencosud, surge como uma presa em potencial a investidas do andar de cima do varejo.

Acervo RR

Savegnago na vitrine do varejo paulista

2/02/2010
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O empresário Sebastião Savegnago ainda vai ter de instalar um caixa exclusivo em seus supermercados para atender aos candidatos a sócio ou a  compra do controle da Savegnago. A rede, com forte presença na região de Ribeirão Preto, tornou-se um dos principais alvos do varejo no interior de São Paulo. Além de Carrefour e Wal-Mart ? ver RR – Negócios & Finanças nº 3.789 ?, tem sido assediada por private equities. O norte-americano Advent e o BTG Pactual, de Andre Esteves, sondaram a empresa. Por enquanto, Sebastião Savegnago finge que não é com ele. Não apenas resiste a s propostas como trabalha para acelerar o plano de expansão da rede varejista. A Savegnago, que tem 21 lojas, planeja abrir até dez pontos de venda nos próximos dois anos. Todos ficarão no interior de São Paulo, em cidades próximas a Ribeirão Preto. A empresa pretende chegar ao fim de 2011 com faturamento superior a R$ 1,2 bilhão. Basta manter a média de crescimento dos últimos três anos, sempre acima de 20%. O que para os Savegnago é um dos maiores planos de expansão desde a fundação da rede varejista, para a concorrência não passa de um caminho mais longo para a venda da companhia. Aos olhos dos pretendentes, a família estaria apenas engordando os ativos e, consequentemente, o dote da empresa.

NA

7/01/2010
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Carrefour e Wal-Mart rondam a rede varejista Savegnago, controlada pela família de mesmo nome. Forte no interior paulista, sobretudo na região de Ribeirão Preto, a empresa tem 20 supermercados e deverá faturar neste ano cerca de R$ 850 milhões.

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