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Mercado

Grupo Ultra quer derrubar pílula de veneno da Hidrovias do Brasil

26/03/2024

O Grupo Ultra, que, no último domingo, anunciou uma oferta para comprar 17%…

#Grupo Ultra #Hidrovias do Brasil

Empresa

Temasek está com um pé fora da Hidrovias do Brasil

13/03/2024
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Corre no mercado a informação de que o Temasek, fundo soberano de Cingapura, vai desembarcar do capital da Hidrovias do Brasil, uma das maiores empresas de logística do país. Há duas possibilidades sobre a mesa: a venda por meio um leilão direto em bolsa ou por intermédio de uma nova oferta de ações da companhia, o que eventualmente abriria espaço também para uma redução da participação do Pátria Investimentos, maior acionista individual. No ano passado, a dupla vendeu uma parcela expressiva de ações da Hidrovias em Bolsa. O Temasek ainda tem algo em torno de 4%. A valor de mercado, tomando-se como base o fechamento de ontem, trata-se de um pacote de ações em torno de R$ 106 milhões. O RR entrou em contato com o fundo soberano. Por meio de sua área de comunicação, em Cingapura, o Temasek informou que “não comenta especulações de mercado”.

#Hidrovias do Brasil #Temasek

Mercado

Abertura de capital volta ao radar da Ademicon

8/03/2024
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A administradora de consórcios Ademicon retomou o projeto do IPO. Segundo o RR apurou, a empresa vem conversando com bancos e fundos de investimentos para medir o apetite e calibrar a oferta dos papéis. A Ademicon, que fatura cerca de R$ 500 milhões por ano, tem entre seus acionistas a gestora 23S Capital, leia-se Votorantim e Temasek, e o private equity Treecorp. Procurada, a empresa não se manifestou até o fechamento desta matéria.

#Ademicon #IPO

Negócios

Universidade São Judas entra na mira da Vitru Educação

8/03/2024
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A Vitru Educação, que tem entre seus acionistas Votorantim e Temasek, fundo soberano de Cingapura, entrou no páreo pela compra da Universidade São Judas Tadeu, de São Paulo. A universidade foi colocada à venda pela Ânima Educação e é avaliada em aproximadamente R$ 1 bilhão. Yduqs e Cruzeiro do Sul também estão na disputa. Consultada, a Vitru não quis se manifestar. Já a Ânima adota uma posição um tanto quanto bipolar, que, aliás, vem marcando suas comunicações sobre o tema. A empresa “nega qualquer especulação ou movimentação de mercado que envolva suas Instituições de Ensino Superior”, mas ao mesmo tempo “reitera todos os termos sobre o assunto já publicado em Fato Relevante, divulgado em 22 de novembro de 2023”. E o que diz o Fato Relevante? A Ânima confirma “ter recebido propostas não vinculantes para aquisição da Universidade São Judas, de investidores estratégicos e financeiros” e informa “que não há nenhuma decisão acerca do interesse em relação às referidas propostas, nem tampouco qualquer certeza de que alguma decisão será adotada nesse sentido”.

#Vitru Educação #Yduqs

Destaque

Votorantim e Temasek avançam sobre a Cruzeiro do Sul

23/11/2023
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Apenas dois meses após a aquisição de 10% da Vitru, Votorantim e Temasek preparam sua próxima investida na área de educação. Segundo o RR apurou, a 23S Capital – gestora criada pelos Ermírio de Moraes e pelo fundo soberano de Cingapura – está em negociações para a compra de uma participação na Cruzeiro do Sul. O país asiático tem um papel central nas tratativas. De acordo com a mesma fonte, a operação envolveria a aquisição de parte das ações em poder da Archy, veículo de investimento do GIC, o outro fundo soberano de Cingapura e maior acionista individual da Cruzeiro do Sul, com 43% do capital. Ou seja: é como se o governo local estivesse tirando ações de uma mão e passando à outra. É mais um sinal do fortalecimento da parceria com os Ermírio de Moraes, iniciada em agosto de 2022. O movimento sugere que o governo de Cingapura pretende concentrar seus investimentos em educação no Brasil sob o guarda-chuva da 23S. A gestora tem aproximadamente R$ 3 bilhões disponíveis para futuros aportes em empresas brasileiras. Procurados pelo RR, 23S Capital e GIC não se manifestaram.

#Ermírio de Moraes #Temasek #Vitru #Votorantim

Mercado

Temasek desembarca da Hidrovias do Brasil

14/09/2023
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O Temasek, fundo soberano de Singapura, vai vender o restante da sua posição na Hidrovias do Brasil, associação com o Pátria Investimentos. A operação deverá ocorrer no início de novembro, pouco depois do lock up que os asiáticos terão de cumprir. Na oferta secundária da Hidrovias realizada em julho, o Temasek comprometeu-se a não negociar ações da empresa por 90 dias, período que se encerrará no dia 12 de outubro. O fundo mantém 4,15% da operadora logística. Tomando-se como base apenas o valor de mercado da Hidrovias, esse quinhão corresponde a algo em torno de R$ 150 milhões.

#Hidrovias do Brasil #Temasek

Mercado

Temasek já coloca meio corpo fora do navio da Hidrovias do Brasil

22/08/2023
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, prepara seu desembarque do capital da Hidrovias do Brasil. O desinvestimento será concluído ainda neste ano, por meio de um leilão em bolsa ou de uma nova oferta de ações da empresa de logística. O Temasek tem feito uma suave saída do negócio: no follow on realizado em julho, que movimentou cerca de R$ 440 milhões, reduziu sua participação de 8,3% para 4,15%. Não obstante o fundo ter fechado o último ano fiscal com o pior desempenho desde 2016 (“retorno” negativo de 5%), a saída da Hidrovias não deve ser interpretada como uma inapetência em relação ao Brasil. Muito pelo contrário. A joint venture com o Grupo Votorantim vai de vento popa: são quase R$ 4 bilhões para investimentos em private equity no país por meio da 23S Capital. Consultados, Hidrovias do Brasil e Temasek não se manifestaram.

Empresa

Pátria Investimentos vai saltar do barco da Hidrovias do Brasil

17/07/2023
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O Pátria Investimentos deverá deixar definitivamente o capital da Hidrovias do Brasil até dezembro, levando junto o Temasek, fundo soberano de Singapura. A gestora planeja uma segunda oferta de ações para se desfazer do restante da sua participação na empresa de logística. Com o follow on concluído na semana passada, o Pátria manteve ainda algo em torno de 22% do capital por meio de dois fundos – o Pátria Fund II e o Pátria Fund IV. A casa de investimentos prepara seu desembarque da Hidrovias aproveitando-se de uma maré razoavelmente positiva: desde o início do ano, o papel registra uma alta de 63%. No entanto, quando se amplia o horizonte de análise, os números não são tão favoráveis. Desde o IPO, em setembro de 2020, a Hidrovias acumula uma perda de 55% em seu valor de mercado. Procurado pelo RR, o Pátria não quis comentar a informação. 

#Hidrovia #Pátria Investimentos

Destaque

Ânima e DNA Capital pretendem vender parte da Inspirali

19/06/2023
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Ânima Educação e DNA Capital saíram em busca um novo sócio para a Inspirali. Os dois acionistas estão dispostos a reduzir sua participação para viabilizar um aporte de capital na empresa, que reúne um colar de universidade de medicina com aproximadamente 14 mil alunos. Entre os prováveis interessados estariam o Grupo Votorantim e o Temasek. Os Ermírio de Moraes e o fundo soberano de Singapura são sócios em um fundo de R$ 3,6 bilhões, voltado a investimentos em saúde e educação. A Inspirali é um negócio em franca ascensão. Criada a partir de uma cisão de ativos da Ânima, responde por aproximadamente um terço do faturamento do grupo. No ano passado, sua receita bateu a cifra de R$ 1 bilhão, crescendo 47% em relação a 2021. Seu maior atrativo é a alta rentabilidade dos cursos de medicina. A Inspirali registra uma margem superior a 60% – para efeito de comparação, as demais operações da Ânima têm uma margem média em torno de 35%. 

Os dois acionistas da Inspirali vivem um momento de pressão, o que aumenta a necessidade de venda de parte da Inspirali para fazer caixa. A Ânima Educação busca recursos para reduzir seu nível de alavancagem: a dívida de curto prazo, em torno de R$ 2,9 bilhões, equivale a 3,9 vezes o Ebitda. No mercado, há especulações de que o próprio grupo pode buscar um novo investidor. Por sua vez, os herdeiros de Edson de Godoy Bueno, controladores da DNA Capital, precisam se recapitalizar após o recente aporte na Dasa. A família teve de injetar R$ 1 bilhão na companhia para dar suporte ao follow on, que totalizou R$ 1,6 bilhão. Consultada pelo RR sobre a venda de parte da Inspirali, a Ânima não comentou o assunto. Em relação à possibilidade de entrada de um novo investidor no seu capital, a empresa foi protocolar e afirmou que “está sempre avaliando oportunidades que possam destravar valor para seus acionistas. A DNA não se manifestou.

#Anima Educação #Dasa #DNA Capital #Inspirali

Destaque

BRK Ambiental pode ser o passaporte de entrada da Votorantim no saneamento

25/05/2023
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A Votorantim estaria em conversações com a Brookfield para a compra da sua participação de 70% na BRK Ambiental. Trata-se de uma operação estimada em aproximadamente R$ 6 bilhões, tomando-se como base o valuation da companhia para o IPO que seria realizado no ano passado e acabou engavetado. Na ocasião, os 100% da BRK foram precificados em torno de R$ 9 bilhões. No caso da Votorantim, o M&A representaria a entrada dos Ermírio de Moraes na área de saneamento, um passo a mais no acelerado processo de diversificação dos negócios do conglomerado. A julgar pelos movimentos recentes, há uma considerável possibilidade de o grupo investir no setor de mãos dadas com um parceiro ainda mais parrudo. Nos últimos tempos, a Votorantim tem se notabilizado por se associar a grandes investidores internacionais. Uniu-se ao Temasek, o trilhardário fundo soberano de Cingapura, para negócios em saúde, educação e tecnologiaAo lado da canadense CPP Investments, criou a Auren, empresa de energia renovável. A própria CPP, por sinal, já tem um pé no setor de saneamento: está entre os maiores acionistas da Iguá.  Como não poderia deixar de ser, os protagonistas do enredo se esquivam. Perguntada, a Votorantim diz que “não comenta especulações de mercado.” A Brookfield também não quis se pronunciar. O fato é que não é de hoje que os canadenses buscam uma porta de saída da BRK Ambiental. A princípio, seria por meio do IPO. Desde o fim de 2022, após a suspensão da abertura de capital, a Brookfield passou a oferecer sua participação no mercado. De acordo com a mesma fonte, mantém tratativas também com fundos de investimentos internacionais. A BRK é umas grandes holdings de saneamento do país. Presente em 13 estados e em mais de 100 municípios, teve uma receita líquida da ordem de R$ 4,5 bilhões e um Ebitda da ordem de R$ 1,2 bilhão no ano passado. 

#BRK Ambiental #Brookfield #CPP Investments #Votorantim

Negócios

Temasek aumenta a aposta no Brasil

5/04/2023
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O RR apurou que o Temasek, fundo soberano de Cingapura, já sinalizou ao governo brasileiro a intenção de investir em projetos de infraestrutura no país. Entre os setores avaliados estão concessões aeroportuárias e saneamento. Os números que circulam por gabinetes de Brasília giram em torno de US$ 1 bilhão. O Brasil já é um dos principais lócus de investimento do Temasek na América Latina. Entre outros negócios, os asiáticos são sócios do Grupo Votorantim em um fundo de R$ 3,6 bilhões, com foco, notadamente, em empresas de inovação.  

Empresa

MedSênior acirra disputa pela terceira idade em São Paulo

9/03/2023
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A MedSênior, plano de saúde focado na terceira idade, planeja expandir sua operação em São Paulo. Segundo o RR apurou, a empresa de origem capixaba pretende abrir mais dois hospitais na capital paulista, onde já tem quatro unidades próprias de atendimento. A saúde financeira para o projeto de expansão vem, sobretudo, do aporte feito pelo Temasek, fundo soberano de Cingapura, que comprou 15% da companhia no ano passado. O avanço em São Paulo é estratégico. A MedSênior quer bater de frente com a Prevent Senior. Com a vantagem de não ter as nódoas reputacionais desta última, que ainda carrega o peso das acusações sobre o suposto uso indevido de cloroquina em pacientes com Covid no auge da pandemia.

#MedSênior

Negócios

Bain Capital mira IPO da Bionexo

15/12/2022
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O IPO da Bionexo, healthtech que desenvolve softwares para a área de saúde, entrou no radar da Bain Capital para 2023. A gestora norte-americana é a maior acionista individual da empresa, com 43% – fruto do aporte de capital de R$ 440 milhões feito no ano passado. A oferta de ações daria uma futura porta de saída à própria Bain e aos demais acionistas da Bionexo – Temasek, de Cingapura, Prisma Capital e Apus, leia-se o fundador da empresa, Maurício Barbosa. O trio, ressalte-se, já diluiu sua participação quando da entrada dos norte-americanos. Guardadas as devidas proporções, o plano de IPO da Bionexo repetiria uma trajetória similar à da Bain Capital na Notre Dame Intermédica, operadora de planos de saúde que se fundiu à Hapvida. A gestora norte-americana ingressou na companhia e, posteriormente, costurou por dentro seu IPO.

#Bain Capital #Bionexo #Hapvida

Mais grana

19/07/2021
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, prepara um novo aporte de capital na Conductor, empresa que desenvolve tecnologias de pagamento para fintechs. Os asiáticos já investiram cerca de US$ 20 milhões na empresa paulista.

#Temasek

Ponto final

19/07/2021
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: BNDES, A2 Milk, Temasek, Americanas, Havan e Presidência da República.

De primeira

23/02/2021
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Vitaminada pelo aporte de capital do Temasek, de Cingapura, a plataforma de pagamentos Conductor vai sair às compras de fintechs na América Latina.

#Temasek

Terra brasilis

28/09/2020
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Demonstração do apetite do governo de Cingapura pelo solo brasileiro: Temasek e GIC, os dois fundos soberanos do país asiático, têm interesse na compra de terras no Brasil, notadamente no Centro-Oeste.

#GIC #Temasek

Ponto final

28/09/2020
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Os seguintes citados não retornaram ou não comentaram o assunto: Temasek e GIC.

Aporte do Temasek

28/08/2019
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, carrega cerca de US$ 150 milhões na cartucheira para investimentos em empresas de TI no Brasil. Uma parte desta munição estaria reservada para um novo aporte na catarinense Neoway, na qual já injetou pouco mais de US$ 30 milhões.

#Neoway #Temasek

Ponto final

28/08/2019
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Cemig e Temasek.

Mero espectador

12/04/2019
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Marcio Kumruian, acionista e CEO da Netshoes, tornou-se um mero passageiro na companhia que fundou. Os fundos Temasek e Tiger Global tomaram as rédeas das negociações para a venda da empresa, à revelia de Kumruain, contrário à operação. Entre os candidatos à aquisição está o Mercado Livre, conforme o RR antecipou na edição de 9 de abril.

#Mercado Livre #Netshoes

Mercado Livre avança

9/04/2019
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O Mercado Livre está em negociações para a compra do Netshoes. A empresa de e-commerce pertence a fundos internacionais, capitaneados pelo Temasek, braço de investimentos do governo de Cingapura, e o norte-americano Tiger Global. O Netshoes convive com seguidos prejuízos e uma dívida crescente, fatores de atrito entre os acionistas e o CEO, Marcio Kumruian, fundador da empresa.

#Mercado Livre #Netshoes

GP Investimentos costura fusão entre Netshoes e Centauro

4/10/2018
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A GP Investimentos está em negociações para a compra da Netshoes. Segundo o RR apurou, as gestões são conduzidas em Nova York, diretamente com os fundos controladores da empresa de comércio online, o norte-americano Tiger Global, GIC e Temasek – os dois últimos, ligados ao governo de Cingapura. A GP mexe as peças no tabuleiro, preparando o que seria o seu xeque-mate: a fusão da Netshoes com a Centauro, da qual a gestora de recursos é acionista, com 36,5%. Em jogo, a criação de uma plataforma integrada de varejo esportivo, juntando e-commerce e mais de 180 lojas físicas, com faturamento somado da ordem de R$ 4 bilhões por ano. Procuradas pelo RR, GP, Netshoes e Centauro não quiseram se pronunciar. A Netshoes é hoje uma presa frágil para predadores como a GP. Em delicada situação financeira, a empresa perdeu mais de 80% do seu valor de mercado nos últimos 12 meses. Ao mesmo tempo, tornou-se um octagon societário. Tiger, GIC e Temasek aceitam permanecer no negócio como minoritários, mas querem afastar do capital e da gestão o acionista fundador, Marcio Kunruian – ver RR edição de 14 de agosto.

#Centauro #GP Investimentos #Netshoes

Fundos de investimento decretam “estado de sítio” na Netshoes

14/08/2018
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O empresário Marcio Kumruian, fundador e CEO da Netshoes, tornou-se refém dentro de sua própria companhia. Os fundos de investimento internacionais que dividem o controle da empresa de e-commerce tomaram as rédeas do negócio, transformando Kumruian em figura decorativa. À frente do “motim”, o norte-americano Tiger Global Investors, GIC e Temasek – os dois últimos, fundos soberanos de Cingapura – buscam uma solução para a delicada situação da Netshoes, um dos maiores sites de artigos esportivos do país.

O mais provável é que o take over de fato se torne também de direito, com a recompra das ações em mercado. Desde já, segundo fonte ligada à própria Netshoes, os fundos estariam preparando um tratamento de choque na empresa, com a revisão do modelo estratégico, encerramento de operações deficitárias e redução do quadro de funcionários, hoje da ordem de 1,9 mil pessoas. O objetivo seria arrumar a casa para a fusão da Netshoes com outra plataforma de varejo online. A Netshoes é um case às avessas no badalado universo digital.

Um ano e quatro meses após o IPO, a empresa derrete na bolsa de Nova York, tragada pelos sucessivos prejuízos – aproximadamente R$ 320 milhões desde o início de 2017. Nesse período, perdeu 90% do seu valor de mercado, o que a torna uma presa ainda mais fácil para os fundos de investimento. A preços de hoje, raspar o tacho das ações em mercado custa cerca de US$ 60 milhões, praticamente um décimo do que seria há pouco mais de um ano.

#Netshoes

Netshoes sob o fogo amigo

25/04/2018
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É grande a pressão dos acionistas, notadamente o Temasek, fundo soberano de Cingapura, sobre o CEO da Netshoes, Marcio Kumruian. Além da recente troca na diretoria financeira, os investidores fazem carga por novas mudanças na gestão. Exigem também um agudo corte de custos – no primeiro trimestre do ano, as despesas operacionais dispararam em relação a igual período no ano passado (24%). Os fundos sabem onde o calo lhes aperta: desde o IPO da Netshoes, em abril do ano passado, a ação já caiu mais de 60%.

#Netshoes

Netshoes aperta o passo rumo à Dafiti

20/07/2017
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Três meses após o IPO na Bolsa de Nova York, os acionistas da Netshoes já articulam uma nova injeção de recursos na empresa de varejo online. Segundo uma fonte que acompanha as discussões, o aporte seria liderado pelo Temasek, fundo soberano de Cingapura. A capitalização é peça-chave para a Netshoes fechar uma grande aquisição ainda neste ano. O alvo principal é a Dafiti, controlada pelo fundo alemão Rocket. Trata-se de um projeto antigo de Marcio Kumruian, fundador e CEO da empresa. Com a aquisição, a Netshoes saltaria para um faturamento anual de R$ 4 bilhões e reforçaria sua operação não apenas no mercado brasileiro, mas em outros países da América do Sul, como Argentina, Chile e Colômbia.

#Dafiti #Netshoes

Amazon clica na Netshoes

22/02/2017
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Realizar o tão prometido IPO ou ceder ao assédio de um gigante mundial do e-commerce? Este é o doce dilema dos sócios da Netshoes. A Amazon está cercando a empresa por todos os lados. Não é mera força de expressão. Os norte americanos estariam mantendo conversas paralelas com os principais acionistas do site de vestuário e artigos esportivos: aqui, Marcio Kumruian, fundador e CEO da empresa; lá fora, o Temasek, fundo soberano de Cingapura, e as gestoras Tiger Global e Iconiq Capital. A aquisição da Netshoes daria à Amazon uma fatia significativa das vendas online de vestuário esportivo no Brasil – seu faturamento gira em torno de R$ 2,5 bilhões por ano. Os norte americanos herdariam também operações na Argentina e no México. Consultada, a Netshoes nega a venda.

#Amazon #e-commerce #Netshoes #Temasek

Ponto final

22/02/2017
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Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Amazon e Temasek.

IPO da Netshoes: será que agora vai?

24/01/2017
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Os principais acionistas da Netshoes – leia-se o Temasek, fundo soberano de Cingapura, e as gestoras norte americanas Tiger Global e Iconiq Capital – pretendem decidir até março se levam ou não adiante o IPO da companhia prometido para este ano. O mercado está cético. A empresa de e-commerce costuma anunciar sua abertura de capital nos anos pares para suspendê-la nos anos ímpares. Ou vice-versa.

#Netshoes #Temasek #Tiger Global

Café e açúcar

5/09/2016
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 Uma das maiores produtoras de café do Brasil, a asiática Olam pretende entrar no mercado de açúcar, com a compra de usinas sucroalcooleiras no país. Não lhe falta caixa para isso. Um dos acionistas da Olam é o Temasek, fundo soberano de Cingapura.

#Olam #Temasek

Temasek

25/02/2016
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 O Temasek, fundo soberano de Cingapura, está em busca de ativos sucroalcooleiros no Brasil.

#Temasek

Acervo RR

Temasek

25/02/2016
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 O Temasek, fundo soberano de Cingapura, está em busca de ativos sucroalcooleiros no Brasil.

#Temasek

Voz soberana

27/05/2015
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A Noble Agri, controlada pela chinesa Cofco, deverá vender pelo menos duas de suas quatro usinas de açúcar e álcool no Brasil. Quem mais pressiona pela negociação é o fundo soberano de Cingapura, o Temasek, acionista minoritário da empresa. O motivo? Prejuízos, prejuízos e mais prejuízos.

#Noble Agri

Acervo RR

Netshoes

10/11/2014
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Cassio Casseb, ex-presidente do BB e do Pão de Açúcar, teria se tornado uma espécie de interventor do Netshoes. Nomeado para o Conselho pelo fundo Temasek, um dos acionistas da empresa de e-commerce, Casseb vem dando as cartas na gestão.

Netshoes

10/11/2014
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Cassio Casseb, ex-presidente do BB e do Pão de Açúcar, teria se tornado uma espécie de interventor do Netshoes. Nomeado para o Conselho pelo fundo Temasek, um dos acionistas da empresa de e-commerce, Casseb vem dando as cartas na gestão.

Netshoes e Comprafacil piscam na tela do Alibaba

2/05/2014
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O Alibaba, um dos maiores players do comércio eletrônico no mundo, está disposto a cravar uma aquisição no Brasil. Dois nomes aparecem com força no radar do grupo chinês: o Comprafacil.com e o Netshoes. O primeiro é visto pelos asiáticos como uma presa fácil, com o perdão do trocadilho. Em recuperação judicial, o Grupo Hermes não vê a hora de passar o Comprafacil.com a  frente para fazer caixa e abater parte do seu passivo, superior a R$ 600 milhões. No caso do Netshoes, trata-se de uma investida mais complexa. A empresa é considerada um dos maiores cases de sucesso do e-commerce no Brasil – não obstante os prejuízos acumulados nos últimos três anos. Em cinco anos, seu faturamento saltou de R$ 300 milhões para mais de R$ 1 bilhão. Um dos acionistas da companhia é o Temasek, fundo soberano de Cingapura. O Alibaba está no Brasil desde 2011. Está, mas não está. Sua operação se resume a  venda de produtos por meio de seu site internacional. Pouco, muito pouco, para uma empresa que comercializa por ano algo equivalente a US$ 160 bilhões. A aposta no Brasil coincide com um momento da maior importância na história do Alibaba. O grupo está prestes a fazer um dos IPOs mais aguardados dos últimos anos. A expectativa do mercado é que a oferta de ações supere os US$ 16 bilhões captados pelo Facebook.

Temasek

28/02/2014
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, tem alguns milhões de dólares na carteira para investir em manejo de florestas no Brasil.

Temasek

13/11/2013
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, separou alguns milhões de dólares para investir em energia renovável no Brasil.

Temasek

21/06/2013
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Aliás, o RR apurou que o Temasek, fundo soberano de Cingapura, está disposto a comprar participações em empresas brasileiras das áreas de bebidas e alimentos. De repente, poderia começar a refeição servindo- se de um copo de água mineral.

Netshoes

6/03/2013
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A Netshoes parece calçar cada vez melhor nos pés do Temasek. O fundo soberano de Cingapura, que já aportou R$ 130 milhões na empresa de comércio eletrônico, negocia a compra de mais um pedaço do capital. Procurada, a Netshoes declarou que “não confirma a informação”.

Netshoes

15/02/2013
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Com o caixa reforçado pelos aportes do Temasek, fundo soberano de Cingapura, e da americana Tiger, a Netshoes vai partir para a compra de sites de comércio eletrônico.

Netshoes

14/11/2012
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Os R$ 135 milhões aportados pelo Temasek na Netshoes foram só o pontapé inicial. O fundo soberano de Cingapura prepara-se para liberar mais R$ 80 milhões ao site de artigos esportivos. Procurada, a Netshoes disse “não confirmar o novo aporte”.

Temasek

19/10/2012
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, é forte candidato a investir em projetos de infraestrutura na Bahia, a começar pelo metrô de Salvador.

Acervo RR

Pé na terra

29/06/2012
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, está se unindo a investidores do setor agropecuário, para comprar terras no Brasil, notadamente no Centro-Oeste.

Infraestrutura

6/02/2012
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O Temasek, fundo soberano de Cingapura, tem sobrevoado empresas brasileiras ligadas a  área de infraestrutura. Uma delas seria a Ioschpe, de equipamentos ferroviários.

Acervo RR

GP enfrenta um motim societário na San Antonio

22/08/2011
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Os problemas da San Antonio – holding controlada pela GP Investimentos e que reúne diversas prestadoras de serviço para a indústria de petróleo e gás – são mais profundos do que a camada do pré-sal. Não obstante a repactuação da dívida financeira, no fim do ano passado, a empresa está a s voltas com sérias dificuldades de ordem societária. Os minoritários têm feito pressão sobre a GP para a venda de suas ações. Minoritário, neste caso, é força de expressão. A fila dos candidatos a  deserção é puxada pela musculosa Temasek, companhia de investimentos do governo de Cingapura, que administra mais de US$ 160 bilhões em ativos. A lista de insurretos inclui ainda os fundos Dilurey, de origem argentina, e Point Eleven Holdings, que mantiveram fatias pequenas mesmo após os sucessivos aumentos de participação da GP. Detentores de aproximadamente 15% da San Antonio – a maioria destas ações compradas por meio de fundos da própria GP -, estas empresas querem empurrar suas participações para a gestora de private equity. Com base no valuation do controle integral da empresa, fixado no ano passado por conta da reestruturação da dívida, a fatia pertencente ao trio está orçada em torno de US$ 140 milhões. A eventual saída vai além de uma mera mudança societária. Representará a redução de aportes na San Antonio. Não faltam motivos para o motim societário na San Antonio. Há sérias discordâncias entre os fundos e a GP em relação a  gestão da holding, motivadas, sobretudo, pela forma centralizadora com que a empresa de private equity estaria tocando o negócio. Além disso, os minoritários se cansaram de carregar sobre os ombros o elevado passivo da San Antonio. Em que pese o alongamento da dívida, a holding ainda tem um passivo de longo prazo na casa dos US$ 670 milhões. O custo de manutenção do endividamento tem, inclusive, inviabilizado a realização de novos investimentos nas controladas, entre as quais se destacam a Sotep e a Prest. De acordo com uma fonte ligada a  Temasek, os aportes nas subsidiárias da San Antonio previstos para os próximos dois anos já foram cortados em 20%. Além de tourear o inflamável descontentamento de seus sócios, a GP ainda precisa equacionar os problemas operacionais da San Antonio. Dentro da gestora de private equity, a percepção é que dificilmente será possível levar o negócio adiante sem um drástico enxugamento das empresas que compõem a holding. Uma das medidas discutidas é o fechamento de algumas das 25 unidades na América Latina – além do Brasil, a companhia está presente em sete países.

Acervo RR

Azul reserva uma poltrona para o Actis na primeira classe

17/08/2011
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O fundo inglês Actis deve ter argumentos muito convincentes para levar David Neeleman a mudar o plano de voo societário da Azul. O empresário está disposto a cancelar o IPO da companhia aérea, inicialmente programado ainda para este ano, e virar o manche em outra direção. No lugar da oferta primária de ações, Neeleman venderia parte de suas ações na empresa para o private equity. Detentor de 20% das ações da Azul, o empresário deverá negociar até metade deste quinhão, o que acentuará ainda mais a pulverização do capital da empresa. Não obstante a significativa redução da sua fatia acionária, a operação com o Actis só será sacramentada se não houver significativa alteração no acordo de acionistas da companhia, que garante a Neeleman o equivalente a 80% dos votos. O interesse do Actis junta a fome com a vontade de comer. Verdade seja dita, Neeleman já não andava muito entusiasmado com a realização da oferta primária de ações. As sondagens feitas junto a investidores nacionais e estrangeiros pelos bancos contratados para a operação ? Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander ? foram decepcionantes. Os bancos advisers saíram da cruzada aérea convictos de que dificilmente a companhia conseguiria captar o valor esperado ? de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão. Logo depois, para piorar a situação, o mercado desabou. No entanto, apesar da estiagem de liquidez, Neeleman está convicto de que há ainda espaço para a venda direta de uma parte da empresa a um investidor institucional. Até porque, além do Actis, a empresa também teria sido procurada recentemente pelo Temasek, companhia de investimentos controlada pelo governo de Cingapura. Não é de hoje que Neeleman procura mais um sócio para a Azul. Antes da ideia de IPO, tentou se associar a outras companhias aéreas. Teria conversado com a Trip, que posteriormente se associou a  TAM, e com a própria Gol. Agora, a biruta aponta na direção do Actis. O desembarque do fundo na Azul ocorreria por meio de um aumento de capital. A injeção financeira daria fôlego para a companhia aérea tocar seu plano de expansão. A empresa, que opera com jatos regionais da Embraer e turboélices ATR, pretende comprar aeronaves de maior porte. O modelo mais cotado é o A-320 Neo, avião com capacidade entre 150 e 180 passageiros fabricado pela Airbus. Enquanto um novo sócio não aterrissa em seu capital, a Azul segue com a sua política de aquisição de aeronaves menores. Já encomendou a  própria ATR 10 unidades do modelo 72-600, que comporta até 74 lugares.

Temasek

27/06/2011
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A Temasek, empresa de investimentos do governo de Cingapura com US$ 130 bilhões em ativos, pretende investir na produção de biodiesel e açúcar e álcool no Brasil.

Petróleo

11/05/2011
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A Temasek, estatal de investimentos de Cingapura, tem mais de US$ 1 bilhão para comprar participações em blocos de exploração e produção de petróleo no Brasil, sobretudo no pré-sal.

Acervo RR

BTG 1

16/03/2011
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Mais uma de André Esteves. O BTG Pactual conversa com a Cyrela sobre a criação de uma grande construtora e incorporadora voltada a  habitação popular. A empreitada ainda deverá contar com a luxuosa participação do Temasek, fundo soberano de Cingapura.

Acervo RR

GTIS empilha seus dólares no mercado imobiliário brasileiro

19/01/2011
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O nome do investidor norte-americano Tom Shapiro vai ser cada vez mais ouvido no mercado imobiliário brasileiro. O private equity GTIS, comandado por Shapiro, promete despejar uma dinheirama no país para montar um colar de participações societárias no setor de construção e incorporação. O fundo ? que, a título de hors d’oeuvre, já aportou cerca de US$ 100 milhões no Brasil ? tem reservados mais US$ 300 milhões para novos investimentos. A estratégia do GTIS passa pela formação de um cinturão de parcerias com incorporadoras e construtoras. Há conversas com a Cyrela em torno do projeto de criação de uma construtora voltada exclusivamente a  habitação popular. Trata-se de uma megaoperação de mais de R$ 1,5 bilhão, que envolve ainda as construtoras Cury, Plano & Plano e o fundo Temasek, de Cingapura, além da própria Living, atual subsidiária da Cyrela para a população de baixa renda. O fundo norte-americano estaria mantendo gestões também com a construtora paulista Inpar, desta vez voltada a uma associação para a venda de imóveis de alto padrão. Do alto do 31º andar do Rockfeller Center, em Nova York, sede da GTIS, Tom Shapiro enxerga o Brasil como uma joia rara. Em três anos, a expectativa é de que a carteira de projetos no país seja praticamente similar a s cifras investidas no próprio mercado norte-americano. O modelo de negócio do private equity prevê a criação de joint ventures com construtoras e incorporadoras. A bula serve tanto para os Estados Unidos quanto para o Brasil. Ao contrário de seus congêneres, o fundo norte-americano tem por tradição ser acionista majoritário dos projetos. Assim foi em suas duas primeiras investidas no país. Há cerca de dois anos, comprou 75% do Seridó, complexo imobiliário de luxo em São Paulo idealizado pela antiga Klabin Segall. O restante das ações está nas mãos da Yuni. Mais recentemente, fechou uma parceria com a incorporadora carioca Ager para projetos conjuntos no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Os norte-americanos ficaram com 90% da joint venture.

NA

30/12/2010
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A Temasek, braço de investimentos do governo de Cingapura, está envolvida em um grande projeto imobiliário no Brasil com foco na habitação popular.

NA

29/12/2010
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Após um esforço hercúleo para renegociar a dívida da San Antonio, em torno de US$ 650 milhões, a GP tenta agora empurrar sua participação de 22% para os demais acionistas da empresa, a começar pelo Temasek, de Cingapura.

Temasek

12/11/2010
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O Temasek, fundo controlado pelo governo de Cingapura, quer mergulhar de cabeça no pré-sal brasileiro. Com mais de US$ 130 bilhões em carteira, elegeu como prioridade a compra de participações em blocos de exploração.

Acervo RR

Votorantim fora

1/11/2010
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A Votorantim negocia a venda de sua participação na empresa de biotecnologia Amyris. O principal candidato é o Temasek, fundo de Cingapura, acionista da empresa.

Poço sem fundo

14/10/2010
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A Temasek, fundo soberano de Cingapura e acionista da San Antonio, está cobrando da GP Investimentos uma solução para a crise financeira da empresa de perfuração. Por solução, entenda-se a venda em bloco do controle da companhia, que tem uma dívida de quase US$ 700 milhões. Quem se habilita?

Acervo RR

Trem-bala 2

30/07/2010
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O governo está tentando arrastar o Temasek, fundo soberano de Cingapura, para o projeto do trem-bala.

Acervo RR

GP é alvo de rebelião dos credores da San Antonio

27/04/2010
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A San Antonio International está prestes a se tornar uma mancha na biografia de fortuna e prosperidade da GP Investimentos. Os bancos credores se movimentam para tomar, por via judicial, o controle da empresa, algo que não combina com a história da gestora de private equity. O objetivo é assumir a participação da GP, dona de 55,3% do capital, reestruturar a companhia e buscar um novo controlador. É provável também que os bancos avancem sobre a fatia dos minoritários ? a Amber Investment e o Temasek, fundo soberano de Cingapura. O principal artífice da intentona seria o Citibank, maior credor individual da prestadora de serviços para a indústria petroleira. Procurada pelo RR – Negócios & Finanças, a GP não quis se pronunciar. Do passivo da San Antonio, superior a US$ 700 milhões, quase US$ 600 milhões se referem a um empréstimo-ponte liderado pelo Citi. Em uma operação de compra alavancada, ainda pouco usual no Brasil, os recursos foram usados para financiar a própria venda da companhia para a GP. Além do Citi, a lista de credores da San Antonio é formada por Credit Agricole, Standard Bank, Itaú BBA e Deutsche Bank. Estes dois últimos emprestaram cerca de US$ 100 milhões a  San Antonio como adiantamento ao IPO da empresa, que ocorreria em 2008. Veio a crise mundial e a emissão de ações foi para o espaço. Desde então, os dois bancos, que coordenariam a abertura de capital, tentam, sem sucesso, reaver o dinheiro. Para os bancos credores, assumir o controle da San Antonio significa arrancar do pescoço da GP todo o colar de participações que a gestora de private equity montou no setor a partir de 2007. A lista de aquisições inclui Prest, HK, Unap e, a maior de todas, a Sotep, que custou aproximadamente US$ 110 milhões. Desde o início, a GP apostou alto no pré-sal, não por acaso enfeixando na San Antonio empresas com uma significativa carteira de encomendas junto a  Petrobras. Na teoria, tudo indicava mais um investimento blockbuster da gestora de private equity. No entanto, o timing não ajudou. O pré-sal ainda é um ponto futuro. Além disso, a San Antonio foi afetada pela crise mundial e a consequente redução dos investimentos no setor petroleiro. Desde 2008, estaria operando com uma capacidade ociosa perto de 40%.

Acervo RR

San Antonio é um poço de problemas para a GP

29/01/2010
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A San Antonio parece fadada ao papel de ovelha negra no robusto rebanho de Fersen Lambranho, Antonio Bonchristiano e Cia. Em meio a  complexa renegociação do passivo da empresa de perfuração de poços de petróleo, em torno dos US$ 800 milhões, a GP Investimentos enfrenta turbulências societárias. Dona de 22% do capital, a norte-americana Amber Capital está disposta a abandonar o barco, mesmo que seja obrigada a se desfazer de suas ações na bacia das almas. A saída da San Antonio faz parte do processo de desmobilização de ativos do private equity, com foco na América Latina. Afetada pela crise mundial, entre outros negócios a Amber se desfez da sua participação na Invest Tur, que acabou vendida para a LA Hotels, controlada pela própria GP. Ainda no Brasil, o fundo prepara-se para deixar a sucroalcooleira Brenco. O risco é que a eventual saída da Amber não apenas tenha um impacto negativo junto aos credores da San Antonio, entre eles o Citibank, como abra a porteira para a despedida de outro importante sócio: o Temasek, fundo soberano de Cingapura. Detentora de aproximadamente 15% da companhia, a instituição tem feito uma intensa realocação de seus investimentos mundiais. O movimento também é decorrência da crise mundial, que deixou marcas profundas nas finanças do Temasek. Estima-se que o fundo tenha perdido cerca de US$ 4 bilhões com a venda de suas participações no Bank of America e Barclays. Em tempo: desde que a GP comprou a San Antonio, o valor da sua participação já caiu de R$ 750 milhões para menos de R$ 400 milhões.

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