Tag: Olam
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Olam quer ir do campo ao porto no Brasil
8/01/2019Uma das principais tradings agrícolas da Ásia, com receita anual da ordem de US$ 30 bilhões, a Olam International tem planos de ampliar seu arco de negócios no Brasil com a entrada no setor de logística. Segundo o RR apurou, o grupo de Cingapura estuda participar de concessões ferroviárias e projetos no setor portuário. Já existiriam conversas preliminares com o governo do Maranhão em torno de possíveis investimentos no Porto de São Luís. A nova investida da Olam caminha paripassu aos movimentos feitos pelos asiáticos para aumentar consideravelmente sua posição no mercado brasileiro de grãos. No ano passado, a Olam exportou mais de seis milhões de toneladas de soja, um avanço superior a 240% na comparação com 2017. De acordo com a fonte do RR, a meta é chegar a dez milhões de toneladas até 2020, graças, principalmente, aos embarques para a China. Isso, claro, se a “nova diplomacia brasileira” não respingar nas relações comerciais com os chineses.
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Olam
21/10/2016A Olam, multinacional de Cingapura, está comendo pelos calcanhares o mercado de processamento de cacau no Sul do Pará. Para ser mais preciso, está tomando o espaço da Cargill. Estima-se que cerca de 20% dos fornecedores de matéria-prima do grupo norte-americano tenham migrado para a Olam ao longo do último ano, graças a uma agressiva estratégia de preço adotada pela companhia de Cingapura. Ressalte-se que os asiáticos já dominam a produção no maior centro cacaueiro do país, a Bahia, o suficiente para lhes assegurar quase 25% de todo o insumo colhido no Brasil. • A seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Olam.
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Café e açúcar
5/09/2016Uma das maiores produtoras de café do Brasil, a asiática Olam pretende entrar no mercado de açúcar, com a compra de usinas sucroalcooleiras no país. Não lhe falta caixa para isso. Um dos acionistas da Olam é o Temasek, fundo soberano de Cingapura.
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Calmon de Sá colhe sua última safra de cacau
8/06/2016A saga dos coronéis no ciclo cacaueiro contada por Jorge Amado, que reúne nomes como Frederico Pinto, Horácio da Silveira e Sinhô Badaró, provavelmente incluiria mais um personagem se a vasta prosa do escritor pudesse ter seguido o rastro imortal do tempo. O candidato ao enredo literário é o octogenário Ângelo Calmon de Sá, famoso nacionalmente por sua atuação como político e banqueiro. Ângelo, conforme é chamado na Bahia, desfilou arrogância e subserviência durante 21 anos do regime militar de 1964 e ficou para sempre conhecido por ter protagonizado a quebra do Banco Econômico, à época um dos maiores do país. O ex-banqueiro é um coronel do cacau tardio a um passo de deixar para trás uma empreitada que nunca lhe disse a que veio. Ângelo sempre foi o banqueiro. Mas agora é o fruto relegado que pode ajudá-lo a ter algum descanso no crepúsculo amargo da vida, quando o engolfam as dívidas e o desamor daqueles que jogou na rua do desemprego. Ângelo é o controlador da Cacau Cantagalo, líder nacional no segmento e proprietária de 15 fazendas na Bahia, com capacidade de produção de 100 mil arrobas do fruto. O coronel banqueiro age como se não estivesse há 20 anos respondendo na Justiça pela insultuosa falência do Banco Econômico, com um rombo avaliado em R$ 16 bilhões. Ângelo aproveitou a brecha do desbloqueio de seus bens, obtida junto ao Judiciário, e colocou à venda a companhia cacaueira por um valor que, segundo especialistas, pode chegar a R$ 500 milhões. A principal interessada é a Olam, com 25% do mercado de moagem de cacau no Brasil e dona de uma fábrica em Ilhéus. O grupo de Cingapura é o maior produtor da Ásia, fatura US$ 20 bilhões ao ano e tem operações em 65 países. Se fechar o negócio, passará a ter metade do mercado brasileiro e 60% das exportações de cacau do país. As conversações estão sendo entabuladas por Ângelo Calmon de Sá Júnior, filho do ex-banqueiro e um dos sócios da Cantagalo. Da rede em que se embalança, o patriarca acompanha o negócio em curso. Está chegando o fim da estação. As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Olam e Cantagalo.
Acervo RR
Jorge Amado
22/02/2016A Olam, de Cingapura, tem mais de um quarto da moagem de cacau no Brasil e quer mais. Pretende duplicar a fábrica de Ilhéus, comprada à norte-americana ADM. E já iniciou os estudos para a instalação de uma segunda planta de moagem em 2017.
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Jorge Amado
22/02/2016A Olam, de Cingapura, tem mais de um quarto da moagem de cacau no Brasil e quer mais. Pretende duplicar a fábrica de Ilhéus, comprada à norte-americana ADM. E já iniciou os estudos para a instalação de uma segunda planta de moagem em 2017.