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Agronegócio

Leilão de arroz deve provocar mais uma degola na Agricultura

18/06/2024
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O conturbado leilão de arroz deve derrubar mais um no governo. Nos corredores do Ministério da Agricultura, o entendimento é que o destino do diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Thiago José dos Santos, já está selado, e sua demissão em definitivo é apenas questão de tempo.

Na semana passada, a Pasta anunciou que Santos afastou-se temporariamente do cargo em licença remunerada. Entre os próprios assessores mais próximos do ministro Carlos Fávaro, o que se diz é que essa foi uma saída para inglês ver, como forma de evitar o desgaste político de duas demissões pelo mesmo motivo em menos de três dias – o escândalo do arroz já derrubou Neri Geller, secretário de Política Agrícola. Ressalte-se que Thiago José dos Santos, teólogo de formação, teria chegado ao cargo por indicação do próprio Geller.

#Arroz #Ministério da Agricultura

Governo

Será mesmo que o arroz importado vai chegar no prato do brasileiro em 60 dias?

10/06/2024
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Está para nascer uma operação com tantos equívocos e perturbações quanto a recente importação de arroz pelo governo. O problema da vez é a logística de distribuição do produto. Dentro do próprio Ministério da Agricultura, existem fortes dúvidas sobre a capacidade da Pasta de cumprir os prazos já anunciados publicamente pelo diretor presidente da Conab, Edegar Pretto, segundo o qual as 263 mil toneladas chegarão aos supermercados dentro de 45 a 60 dias. O que se diz no Ministério é que até o momento não foi iniciado o processo de contratação de transporte para o escoamento do cereal. É um gargalo crítico. Em geral, esses contatos são feitos com razoável antecedência. Normalmente, os caminhões estão em uso, cumprindo programações feitas anteriormente, e, há, portanto, um gap até que os veículos fiquem disponíveis para o serviço. Existe ainda outro complicador. A Agricultura decidiu espalhar os desembarques por 11 estados. Se, por um lado, a medida permitiu a desconcentração das entregas por um raio geográfico maior, por outro exigirá uma mobilização logística mais complexa, provavelmente com diversas contratações de empresas de carga em paralelo. Um contratempo a mais para uma operação cheia de polêmicas – da judicialização, que quase impediu à importação, às denúncias de que entre as empresas que participaram do leilão de compra do arroz constam uma fabricante de sorvetes, uma mercearia e uma locadora de veículos.

#Arroz #importação #Ministério da Agricultura

Governo

Importação de arroz é um grão da discórdia na Agricultura

29/05/2024
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O governo atribui o adiamento dos leilões de compra de arroz à alta especulação e ao aumento dos preços do produto no Mercosul, no rastro da tragédia gaúcha. Pode ser. Mas, dentro do próprio Ministério da Agricultura, o que se diz é que o ministro Carlos Fávaro recuou por conta da resistência do corpo técnico da Pasta à operação. Além do entendimento de que a compra é açodada e os estoques oficiais são suficientes para cobrir as perdas de safra no Rio Grande do Sul, ao menos no curto prazo, a tecnocracia do Ministério já alertou sobre a dificuldade de garantir o controle de qualidade do produto no modelo cogitado, das compras descentralizadas. Significa dizer que, sob a justificativa das circunstâncias emergenciais, o arroz importado poderia entrar simultaneamente por vários portos brasileiros, o que dificultaria as inspeções sanitárias. O padrão do Ministério é concentrar eventuais importações em um mesmo terminal. Por ora, a Pasta ainda não confirmou uma nova data para o leilão que ocorreria no último dia 21, mesmo após o governo anunciar a liberação de R$ 6,7 bilhões para as importações

#Arroz #Carlos Fávaro #Ministério da Agricultura

Governo

Importação de arroz está longe de ser um consenso na Pasta da Agricultura

15/05/2024
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A decisão do governo de importar um milhão de toneladas de arroz tem provocado divisões dentro do Ministério da Agricultura, notadamente na Conab. Na área técnica da Pasta, a leitura é que o hedge foi exagerado. O atual nível dos estoques oficiais já seria suficiente para suprir as perdas causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul – estimadas em 15% da produção local – e conter movimentos especulativos.

Ressalte-se que 85% da safra gaúcha já foram colhidos e, segundo informações apuradas pelo RR, estudos conduzidos pelos técnicos da Pasta indicam ser possível aproveitar até 20% do arroz ainda em solo. Há ainda outro fator que desaconselharia a importação neste momento: nas últimas semanas, já antecipando a decisão do governo brasileiro, Argentina e Uruguai aumentaram seus estoques do cereal, com uma política mais agressiva de aquisições junto a produtores locais, o que, por si só, já contribuiu para a alta de 5% nos preços. E o ministro Carlos Fávaro, o que pensa?

O que se diz no próprio ministério é que Fávaro seria contra a compra imediata, ao menos até que se tenha uma melhor noção do impacto das enchentes sobre o restante da safra ainda a ser colhida. Agora, se o preço do arroz disparar nas prateleiras dos supermercados, não é a popularidade do ministro que vai cair na próxima pesquisa da Quaest…

#Arroz


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Governo Bolsonaro engasga com as tarifas do arroz

2/10/2020
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No que seria uma súbita confissão de fracasso, o governo já cogita dar meia volta, volver e suspender a isenção temporária das tarifas para a importação de arroz – a princípio idealizada para durar até dezembro. No Palácio do Planalto, a avaliação é de que a medida foi um tiro no pé. Gerou forte insatisfação dos produtores nacionais, colocou a bancada ruralista na contramão do governo e tudo isso sem entregar o principal: frear a alta dos preços do cereal no mercado interno.

As razões fogem ao controle dos tecnocratas de Brasília. Os estoques mundiais de arroz estão baixos. Até o momento as cargas importadas, notadamente dos Estados Unidos, Guiana e Índia foram pequenas e não tiveram impacto no mercado brasileiro. A solução natural seria buscar arroz no mercado asiático – maior produtor global.

No entanto, a grande parcela da safra local está sendo literalmente devorada pela China, que, de janeiro a agosto, aumentou as compras da commodity em 60% na comparação com igual período em 2019. Em tempo: se os preços do arroz não subiram ainda mais, o consumidor pode agradecer principalmente ao contrabando vindo da Argentina, Uruguai e Paraguai. No próprio Ministério da Agricultura esse comércio paralelo já ganhou o apelido de “passeio noturno”. Normalmente, a mercadoria entra no país durante a madrugada, sobretudo por meio de barcaças. No mesmo dia, na parte da tarde, já está no pátio de alguma indústria brasileira.

#Agronegócio #Arroz #Economia #Ministério da Agricultura

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