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A iniciativa do Votorantim de criar uma espécie de foro em prol da cidadania e da cultura democrática merece todos os elogios. A empresa está saindo do casulo em que se meteu depois do falecimento de Antônio Ermírio de Moraes. Mas lá em cima, no firmamento, o patriarca José Ermírio e seu filho, Dom Antônio, devem estar conversando entre si que, no seu tempo, a valsa era outra em relação aos desatinos do governo. O projeto de marketing institucional do Votorantim, repetimos, merece loas, mas não substitui a ação política sem medo dos antigos donos da empresa. Se os Ermírio de Moraes “para valer” estivessem entre nós, o bonapartismo de Bolsonaro e a falta de uma política industrial estariam sendo duramente questionados. Pena! Seguirão com o discurso da cidadania e da democracia, cheios de dedos.
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