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A Minerva Foods deve dar um tempo na sua agressiva estratégia de expansão por meio de aquisições. As circunstâncias pedem prudência. A ordem é digerir o pacote de ativos comprados junto à Marfrig no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai por mais de R$ 5,6 bilhões e, sobretudo, reduzir o endividamento. Ao longo de 2024, a relação dívida líquida/Ebitda saltou de 2,8 vezes para 3,7 vezes. O aumento do passivo, para R$ 15,6 bilhões, foi determinante para a Minerva amargar um prejuízo de R$ 1,6 bilhão no ano passado. Ressalte-se que os notes emitidos pela companhia em 2023, no valor total de US$ 1 bilhão, estabelece covenants de 3,5 vezes o Ebitda. Ou seja: a empresa está ligeiramente acima do teto, com o risco, portanto, de credores ativarem proteções previstas em contrato.
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