Tag: Fundo de Marinha Mercante

Empresa

J&F investe R$ 2,3 bilhões para aumentar frota de barcaças

11/10/2023
  • Share

O apetite de Joesley e Wesley Batista pela área de mineração pode ser medido pelos investimentos paralelos em logística. O RR apurou que a J&F, holding do clã, vai construir 400 barcaças para o escoamento de minério, ao custo total de aproximadamente R$ 2,3 bilhões. A montagem das embarcações ficará a cargo de quatro estaleiros: Juruá e Eram, ambos no Amazonas, Maguari, no Pará e Enseada, na Bahia. De acordo com a mesma fonte, o Fundo de Marinha Mercante (FMM) já aprovou o projeto. Na prática, o FMM poderá financiar até 90% do valor, mas a tendência é que o BNDES também participe da operação. Com a encomenda, a J&F Mineração vai triplicar sua frota de barcaças. A empresa tem planos ainda de comprar outros 20 rebocadores, um investimento estimado em R$ 800 milhões. A princípio, a expansão da frota mira a ampliação da produção de minério de ferro e manganês no Mato Grosso Sul, nas reservas compradas junto à Vale no ano passado. Essa é a ponta do iceberg à vista de todos. Abaixo da linha d´água, há planos ainda maiores. O aumento da estrutura logística daria suporte à ampliação dos negócios em mineração, por sua vez, ligados ao projeto dos irmãos Batista de investir em transição energética, com a extração de lítio – conforme o RR noticiou hoje pela manhã.

#BNDES #Fundo de Marinha Mercante #J&F #Joesley Batista #Wesley Batista

O estaleiro adernou

28/09/2021
  • Share

O projeto da Jurong de construir um novo estaleiro em Aracruz (ES está à deriva. Ao menos no que depender da liberação de recursos do Fundo de Marinha Mercante (FMM). O Conselho Deliberativo do FMM retirou o status de prioridade do pedido de empréstimo de R$ 1,46 bilhão feito pelo grupo asiático. Segundo o RR apurou, a Jurong não conseguiu apresentar as garantias para o financiamento. Procurada, a empresa não se pronunciou.

#Fundo de Marinha Mercante #Jurong

Sem perdão para os armadores

31/03/2020
  • Share

Os planos do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima de reduzir as taxas cobradas no reescalonamento de empréstimos por meio do FMM (Fundo de Marinha Mercante) naufragaram. Caixa Econômica e Banco do Brasil, que repassam recursos do Fundo, brecaram a manobra. Valeram-se de uma resolução do Conselho Monetário Nacional de 2009, que permite a cobrança de um percentual de até 0,5% sobre o valor do financiamento.

#Banco do Brasil #Caixa Econômica #Fundo de Marinha Mercante

Bancos públicos deixam a proa do FMM

12/09/2019
  • Share

O governo Bolsonaro pretende reduzir o peso dos bancos públicos na gestão do Fundo de Marinha Mercante (FMM). A proposta tem como defensores os ministros Paulo Guedes e Tarcisio Freitas. A ideia é que Banco do Brasil, Caixa Econômica e BNDES passem a ter, cada um, apenas um representante no Conselho do FMM – atualmente, são duas cadeiras. A medida seria mais um movimento do governo Bolsonaro para se distanciar dos governos do PT. BB, Caixa e BNDES passaram a ter maior interferência na gestão do FMM na era Lula, por ocasião dos grandes projetos para a indústria naval que surgiram no rastro da descoberta do pré-sal. Dali saíram mais de R$ 5 bilhões para estaleiros denunciados na Lava Jato, além do empréstimo para a malfadada Sete Brasil. É até surpreendente que Bolsonaro ainda não tenha falado em “abrir a caixa-preta” do FMM, que tem um orçamento para 2020 de R$ 6,3 bilhões.

#Fundo de Marinha Mercante #Paulo Guedes #Tarcísio Freitas

Todos os direitos reservados 1966-2024.