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Que falta faz um Aécio Neves à Andrade Gutierrez
A Andrade Gutierrez tem buscado junto ao próprio governador Romeu Zema a renegociação do seu acordo de leniência com o estado. Talvez uma interveniência de cima amenize o rigor dos órgãos de controle de Minas Gerais. A Controladoria Geral e a Advocacia Geral do estado cancelaram o compromisso firmado em 2021, no valor de R$ 128 milhões, sob a alegação de que a empreiteira vinha atrasando sistematicamente o pagamento das parcelas. E, mais do que isso, suspenderam as tratativas que estavam sendo mantidas com a Andrade Gutierrez para a repactuação do acordo. Em outros tempos, bastaria ao empresário Sergio Andrade e seus executivos recorrer a Aécio Neves, que sempre foi um parceirão da companhia. Por sinal, o acordo de leniência e a confissão de culpa da Andrade Gutierrez se referem a fraudes em licitações para a construção da Cidade Administrativa, atual sede do governo mineiro, durante a gestão de Aécio. Consultada, a companhia não se pronunciou.