Buscar
Empresa
Há informações de que a mineira Indústria de Rações Patense avalia a venda de ativos na tentativa de amenizar sua delicada situação financeira. Um dos negócios na corda bamba seria a Sebbo Passofundense, de ração animal, comprada em 2021. A aquisição é apontada como uma das razões para a crise do grupo.
A empresa recebeu elevados investimentos que não deram o retorno esperado. Outro ativo que pode ser negociado é a unidade de bioprodutos de pescado de Itajaí (SC), adquirida em 2023 junto à GDC Alimentos, que, entre outros produtos, é dona da marca de enlatados Gomes da Costa. O RR tentou ouvir a Rações Patense, mas não conseguiu contato, nem pelo telefone, nem por outros canais de comunicação até o fechamento desta matéria.
A Rações Patense é uma das maiores processadoras de matéria-prima para a fabricação de ração animal do país. Criada há 53 anos em Pato de Minas (MG), a empresa surgiu para reciclar ossos e restos de carnes do açougue de propriedade do seu fundador, Antônio Gonçalves. Cresceu e chegou a faturar mais de R$ 1 bilhão. Hoje, com um passivo de R$ 2,1 bilhões, tem feito malabarismos para evitar uma recuperação judicial. Em junho, a Patense solicitou à Justiça o bloqueio da execução de dívidas por 60 dias, para negociar um acordo com seus credores.
Todos os direitos reservados 1966-2024.