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Acervo RR
Prestes a comprar a participação da Camargo Corrêa na hidrelétrica de Jirau, a GDF Suez decidiu que não ficará com as ações por muito tempo. O objetivo do grupo é repassar a fatia de 10% do consórcio a fundos de investimentos, mantendo em carteira apenas o suficiente para assegurar o controle da usina. Já existem conversações com o Brasil Energia, fundo que reúne Petros, Funcesp, Real Grandeza, Banco do Brasil, BNDES, Pactual, entre outros. Outro candidato ao negócio é a Funcef, que já manifestou a Camargo Corrêa e a GDF Suez o interesse na parte da empreiteira. Em tempo: em relação aos demais sócios de Jirau, tudo seguirá como está: Chesf e Eletrosul permanecerão com 20% cada uma. A entrada do Brasil Energia no capital de Jirau ainda dependerá de um novo aporte dos acionistas. Recentemente, o fundo investiu cerca de R$ 300 milhões na empresa de energia renovável Ersa. Com isso, chegou praticamente ao limite de aplicações aprovada pelos cotistas, em torno de R$ 1,3 bilhão. A GDF Suez vislumbra na entrada de um investidor institucional a oportunidade de deslanchar a construção da usina. A Camargo Corrêa entrou no consórcio apenas para garantir o contrato de construção, oferecendo em troca a participação no risco do negócio. Porém, quando foi necessário fazer aportes de capital para compor o equity necessário a viabilidade do projeto, a construtora preferiu pular fora.
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