Tag: BG
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Orelha da Shell ferve na Petrobras
29/06/2016A Shell não gostou nem um pouco da escolha de Nelson Silva como assessor de Pedro Parente na Petrobras. O executivo comandou até o início do ano a BG, que se fundiu com o grupo angloholandês no ano passado. A fonte do RR, muito próxima da Shell, informou que a saída de Silva da companhia não foi nada amistosa. A separação foi marcada por promessas não cumpridas de que o executivo ficaria no cargo para fazer uma longa transição na gestão da BG. Agora, ao pé do ouvido de Pedro Parente, Nelson Silva poderá ser um privilegiado opositor dos interesses de seus ex-patrões. Detalhe curioso: durante a gestão de Aldemir Bendine, Silva penou séculos para ser recebido pelo presidente da Petrobras. Por ironia do destino, agora vai falar todos os dias com o timoneiro da estatal. • As seguintes empresas não se pronunciaram: Shell e Petrobras .
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Porto do Açu
7/03/2016O fantasma de Eike Batista ainda paira sobre o Porto do Açu. Agora, é a vez da Shell atrapalhar os planos de expansão da movimentação de barris no terminal. Os holandeses, novos controladores da BG, suspenderam as negociações que ampliariam em até 30% o volume de óleo que será exportado pelo Porto do Açu, na casa dos 200 mil barris/dia. Procuradas pelo Relatório Reservado, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Prumo e Shell.
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Investimentos afundam na camada do pré-sal
4/01/2016Petrobras, Shell/BG, Total, CNOOC e CNPC puxaram o freio de mão. O quinteto que concentra o maior número de blocos na camada do pré-sal está fazendo apenas os investimentos mínimos obrigatórios fixados nos contratos de exploração. Na média, a redução dos aportes originalmente previstos para 2016 (US$ 35 bilhões) gira em torno dos 35%. Como não poderia deixar de ser, os cortes mais agudos vêm da Petrobras. Responsável por 80% dos investimentos programados para o pré-sal, a companhia já ceifou 45% do seu orçamento. Na paralela, tenta deslanchar seu plano de desmobilização de ativos. A estatal colocou à venda participações em dez áreas na Bacia de Santos, a começar pelo megacampo de Libra, a maior reserva conhecida do pré-sal brasileiro. Dona de 40% do consórcio, a Petrobras já teria oferecido o equivalente a 10% do capital para a Shell, sua sócia. No entanto, o grupo declinou, sendo seguido pelos demais acionistas, Total, CNOOC e CNPC. Em meio a essa maré contrária, as estimativas de produção afundam cada vez mais. Em 2020 deverão ser extraídos da camada do pré-sal cerca de 2,5 milhões de barris por dia, um pouco mais da metade da projeção inicial. Além dos fatores de desestímulo comuns a todos, notadamente a queda do preço do brent e a conturbada conjuntura política e econômica no Brasil, há ainda óbices individuais que têm impactado nas decisões de investimento das grandes petroleiras. A própria Shell enfrenta enormes dificuldades para obter autorização da ANP para explorar a área no bloco BC-10, chamado de Parque das Conchas. A cerca de três meses do prazo previsto para o início das atividades, a Shell está impedida de operar o Campo de Massa, o único da área de concessão dentro do pré-sal, uma vez que a agência ainda não liberou o Acordo de Individualiza- ção da Produção (AIP). Outro caso emblemático é o da Total. A empresa garante que o campo de Libra é a sua prioridade no Brasil. No entanto, dos US$ 800 milhões em investimentos no Brasil programados para o biênio 2015/ 2016, apenas 20% deverão ser destinados à operação. Com o brent na casa dos US$ 30, os franceses decidiram concentrar a maior parte dos recursos em outras áreas, onde a exigência financeira e o risco são bem menores. A Exxon, que já contabilizou perdas em seu balanço com a perfuração de dois poços secos na Bacia de Santos, é ainda mais radical. Seu presidente mundial, Rex Tillerson, deixou bem claro que a companhia somente investirá no pré-sal se houver mudanças na legislação que reduzam os custos de exploração. O campo de Libra, por exemplo, está entre os mais onerosos do mundo. Segundo estimativas oficiais do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras, o investimento só se paga com o preço do barril na faixa entre US$ 55 e US$ 45, bem acima da cotação atual. São tantas as nuvens cinzas sobre o pré-sal brasileiro que o Ministério de Minas e Energia estuda postergar os novos leilões. As licitações ficariam apenas para 2017. Ao longo do ano que vem, a ANP leiloaria somente blocos convencionais. A medida evitaria o estrangulamento financeiro da própria Petrobras, obrigada, por lei, a ter 30% de todos os consórcios no pré-sal. A companhia agradece, mas as contas públicas, não, uma vez que o potencial de arrecadação das concessões nas demais áreas é consideravelmente menor. É aquela velha história: o que é bom para a Petrobras quase nunca é bom a União. As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Petrobras e Shell.
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Vasco na cabeça
29/12/2015Vasco Dias, que deixará a presidência da Raízen em março, é o nome mais cotado para assumir o comando das operações da BG no Brasil. Está tudo em casa. Por muitos anos, o executivo foi o todo-poderoso da operação brasileira da Shell, sócia da Raízen e controladora da BG. Procuradas pelo RR, as seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Shell/BG.
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Petrobras vira um sócio indesejado
23/10/2015A Petrobras está em um córner: ou reduz sua participação no bloco BMS-11 e permite a chegada de um investidor capitalizado ou, perde os sócios Shell /BG e Galp. Os dois grupos não conseguem enxergar uma terceira saída. É crescente a pressão dos sócios para que a estatal se desfaça de parte de suas ações (65%). A própria dupla arregaçou as mangas e chamou para si a tarefa de buscar um investidor no mercado. Segundo o RR apurou, a China National Petroleum Corporation (CNPC) tem interesse no negócio. A prioridade da Shell, que herdou a participação da BG, e da Galp é mitigar o Risco Petrobras. O projeto de desenvolvimento dos campos de Iara e Iracema está praticamente parado em razão do torpor financeiro da estatal. Das oito plataformas encomendadas, apenas duas foram entregues. Todas as demais estão atrasadas em pelo menos um ano.