Tag: UGT
Política
Traumas do 1º de maio: centrais sindicais querem acabar com ato unificado
7/05/2024O rotundo fracasso do 1º de maio, quando Lula discursou para 1,6 mil gatos pingados no Itaquerão, deflagrou uma caça às bruxas pelos mais diversos lados. Se o Palácio do Planalto culpa o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, as centrais sindicais se atacam entre si. Nos bastidores, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, atira na direção da CUT, a quem caberia arregimentar um número maior de afiliados. Os dirigentes desta última, por sua vez, apontam o dedo para UGT e CTB. Um dos líderes da CUT teria disparado: “Isso é que dá se juntar a sindicato sem sindicalista”. Acusação de lá, acusação de cá, há quem defenda o fim do ato unificado do 1º de maio. Já a partir do ano que vem, cada central sindical organizaria seu próprio evento, sendo responsável pelo seu sucesso ou por sua derrocada.
Governo
O 1º de maio na “casa” de Lula
21/03/2024CUT, UGT e Força Sindical discutem levar a tradicional celebração do 1º de Maio do Vale Anhangabaú, seu cenário histórico, para o Itaquerão, na Zona Leste de São Paulo. A mudança se deve à dificuldade de organizar o megaevento do Dia Internacional do Trabalho no Anhangabaú após a sua concessão para a iniciativa privada. Lula já foi convidado para o ato unificado. Se aceitar, estará em “casa”, dirão línguas mais ferinas. Além de torcedor do Corinthians, foi no seu governo que a Odebrecht construiu a Arena Itaquera, um negócio que acabou investigado pela Lava Jato.
Tributação
Benefícios fiscais para a indústria química estão na mira do sindicalismo
26/02/2024O Reiq (Regime Especial da Indústria Química) entrou na mira das grandes centrais sindicais do Brasil. CUT e UGT decidiram criar um grupo técnico com o objetivo de elaborar um estudo sobre o impacto gerado pelo benefício fiscal às empresas da área química. Na prática, será uma espécie de auditoria, para checar se a indústria está cumprindo as contrapartidas para a isenção tributária, sobretudo a exigência de manutenção de um quantitativo de empregados igual ou superior ao existente em 1º de janeiro de 2022. Trata-se de um tema que bate diretamente em Geraldo Alckmin. O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio foi o principal defensor dentro do governo da retomada do Reiq, que havia sido suspenso na gestão Bolsonaro.
Governo
Luiz Marinho apara as arestas com centrais sindicais
14/06/2023O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, pretende se reunir com líderes das maiores centrais sindicais do país – a exemplo de Força Sindical, CUT, UGT e CGTB – na próxima terça-feira, dia 20. A data foi escolhida a dedo por Marinho. É a véspera da reunião do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat). O ministro pretende ouvir antecipadamente reivindicações dos sindicalistas em relação à gestão do FAT. Trata-se de um gesto com razoável valor simbólico: Marinho que chegar à reunião do dia seguinte com uma pauta de consenso entre os representantes do governo e das centrais sindicais, algo que se tornou pouco comum na era Bolsonaro.
Gritos do silêncio
9/09/2019CUT, Força Sindical e UGT vão tentar ser um fiapo de voz do sindicalismo na nova reforma trabalhista em gestação no governo. Historicamente nem sempre alinhadas entre si, as três centrais decidiram montar uma comissão conjunta e encaminhar propostas para a comissão comandada pelo secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. Lutam por um gol de honra em um jogo que já começa perdido. O “Grupo de Altos Estudos” criado pelo governo para discutir a reforma das leis trabalhistas não tem sequer um representante do “chão de fábrica”.