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Governo negocia acordo com a China para reduzir déficit de estocagem de grãos do Brasil

24/05/2023
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Cofco e Sinograin, dois gigantes do agronegócio chinês, sinalizaram o interesse de intensificar investimentos na ampliação da estrutura de armazenagem de grãos no Brasil. As tratativas envolvem tanto a construção de estruturas próprias de estocagem como uma parceria para a reforma e gestão de armazéns da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), subordinada à própria Pasta da Agricultura. Mais de 20 unidades armazenadoras da estatal estão fechadas por falta de investimentos. O governo Bolsonaro chegou a ensaiar um processo de venda dessas instalações, mas o projeto não andou. A notória escassez de estruturas de estocagem é um dos mais graves problemas do agronegócio brasileiro. Somente no Mato Grosso, o déficit de armazenagem equivale à metade de toda a safra do estado: são mais de 40 milhões de toneladas de grãos sem teto. Só para não variar, o cobertor dos recursos públicos é curtíssimo. Do Plano Safra 2023-2024, que totaliza mais de R$ 340 bilhões, apenas R$ 5 bilhões, ou algo como 1,5%, estão reservados para financiar a construção de silos e armazéns. 

Por ora, os investimentos da Cofco e da Sinograin estão na categoria das intenções. Trata-se de uma operação que depende de um acordo entre os governos do Brasil e da China, a partir de uma semente plantada durante a recente passagem de Lula por Pequim. A possível parceria junta a fome com a vontade de comer. O Brasil precisa de dinheiro: estudos indicam a necessidade de mais de R$ 15 bilhões de investimentos em estocagem para acompanhar o ritmo de crescimento da produção agrícola. A China, por sua vez, tem tratado a gestão de estoques agrícolas com algo estratégico, tanto dentro quanto fora de suas fronteiras. 

No ano passado, a Cofco e a Sinograin, ambas estatais, criaram uma joint venture para administrar todas as reservas locais de commodities agrícolas. No caso específico do Brasil, além de motivações de ordem geoeconômica, a China precisa resolver um problema que atinge diretamente a atuação da própria Cofco no país. O grupo já investiu entre 2019 e 2021 cerca de US$ 200 milhões na construção de estruturas próprias de armazenagem. Com uma crescente atuação na originação de grãos no Brasil, vai precisar de mais. Muito mais. 

#China #Cofco #Conab #Lula #Sinograin

Teto chinês

11/08/2022
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A chinesa Sinograin sinalizou ao Ministério da Agricultura o interesse em investir na construção de estruturas de armazenamento de grãos no Brasil, mais precisamente no Centro-Oeste. Trata-se da estatal chinesa responsável pelos estoques agrícolas do país asiático.

#Ministério da Agricultura #Sinograin

Estoque chinês

11/05/2022
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A Sinograin, um dos maiores grupos de estocagem de grãos da China, teria planos de construir armazéns no Centro- Oeste, mais precisamente no Mato Grosso do Sul. O déficit de silos é um drama do agronegócio no Brasil.

#Mato Grosso do Sul #Sinograin

Chinatown 1

19/04/2022
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De primeira: a Sinograin, gigante do agronegócio chinês, sinalizou ao governo do Mato Grosso a intenção de investir na construção de armazéns para grãos no estado. Vai ser recebida com tapete vermelho: Mato Grosso tem um déficit de armazenagem superior a 50 milhões de toneladas por safra.

#Sinograin

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