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Empresa
Zamp ergue barricada contra as antigas dívidas da SouthRock
10/04/2025Os advogados da Zamp estão se armando até os dentes, incluindo pareceres jurídicos, para rechaçar o risco de que dívidas da SouthRock caiam sobre o colo da empresa. Seria uma herança maldita decorrente da compra das operações da Starbucks e do Subway no Brasil. A Travessia Securitizadora, credora da SouthRock, entrou recentemente na Justiça solicitando a falência da empresa, que até o ano passado detinha a licença das duas redes de fast food no país. Mais do que isso: pede também a implicação da Zamp por dívidas da ordem de R$ 1,8 bilhão. A alegação é que a companhia se tornou responsável pelos débitos ao assumir a Starbucks e o Subway no Brasil. Há informações de que outros credores também avaliam seguir o mesmo caminho. Era só o que faltava no momento que a Zamp faz um trabalho hercúleo para reorganizar e alavancar a operação das duas redes no país após a desastrosa gestão da SouthRock. Em tempo: ressalte-se que, recentemente, o plano de recuperação judicial da SouthRock foi aprovado. Os credores só não sabem onde a empresa vai obter recursos para cumpri-lo. Procurada pelo RR, a Zamp não quis se manifestar.

Destaque
Zamp passa por uma reestruturação dentro da reestruturação
14/02/2025A dança das cadeiras no management da Zamp, anunciada na última sexta-feira, não deverá ficar restrita à saída do CEO, o ex-McDonald’s Paulo Camargo, e da VP de Gente e Gestão, Patrícia Nicieza. O que se diz dentro da própria empresa é que o futuro CEO, ainda a ser escolhido, chega com “licença para matar, ou seja, para promover um choque de gestão na holding. O novo executivo terá carta branca do Mubadala, acionista controlador, para promover novas mudanças na administração.
Pelo peso de suas funções, os mais visados são os vice-presidentes de Operação das quatro redes de fast food do grupo – Burger King, Popeyes, Starbucks e Subway -, que atuam como uma espécie de “vice-CEO”. Por “licença para matar” entenda-se também autonomia para fechar restaurantes, realizar cortes de pessoal, espremer franqueados e repensar a estratégia de negócio de cada uma das marcas. O desafio é tornar a operação rentável.
Algo que o ex-McDonald’s Paulo Camargo não conseguiu em sua efêmera gestão, de apenas sete meses. Sequer passou perto. Entre janeiro e setembro de 2024, a holding acumulou perdas de R$ 150 milhões, muito próximo do prejuízo registrado em igual período no ano anterior (R$ 157 milhões). Consultada, a Zamp limitou-se a dizer que “as informações sobre a saída de Paulo Camargo e Patricia Nicieza estão disponíveis no Fato Relevante, publicado pela companhia na CVM”.
Perguntada sobre novas mudanças na gestão, fechamento de restaurantes e demissões, a empresa silenciou.
O Mubadala assumiu o controle da Zamp no início de 2024. Naquele momento, a empresa tinha sob o seu guarda-chuva o Burger King, seu grande ativo, e o Popeyes. De lá para cá, incorporou também as operações do Starbucks e do Subway. A integração de todas essas empresas acabou se revelando mais complexa do que se imaginava.
O que a Mubadala pretende agora é uma reestruturação dentro da reestruturação. A questão é como colocar no mesmo prato culturas corporativas divergentes, dezenas de fornecedores diferentes, produtos com logísticas distintas e situações operacionais e financeiras díspares. Tanto Starbucks quanto Subway vêm de uma crise no Brasil, em razão da derrocada da SouthRock, que detinha a licença e gestão das duas marcas no país e entrou em recuperação judicial.
Ambas as redes fecharam lojas, acumularam dívidas e atrasos no pagamento de aluguel de imóveis. Pode demorar mais do que o desejado, mas certamente o Mubadala vai colocar tudo nos eixos.

Mercado
Mubadala raspa o prato de ações da Zamp
22/12/2023O Mubadala lançou uma blitzkrieg junto aos minoritários da Zamp. Por meio de diversos agentes financeiros atuando simultaneamente, tem feito uma operação feérica para comprar ações em circulação na Bolsa. O que se diz no mercado é que o fundo árabe persegue a meta de fechar o ano com 40% do capital da holding controladora do Burger King no Brasil – na última quarta-feira, contabilizava 40%. Mas essa não é a linha de chegada: o Mubadala só vai sossegar quando bater nos 51% e se tornar o controlador da companhia.

Mercado
Mubadala morde mais um pedaço do capital da Zamp
14/11/2023Informação que circula desde o início da tarde no mercado: o Mubadala está comprando junto a fundos de investimento minoritários mais um lote de ações da Zamp. O fundo árabe se aproxima da marca de 36% do capital, sendo, com alguma folga, o principal acionista da holding dona do Burger King no Brasil. O Mubadala quer chegar aos 51% do negócio, mas há uma pedra no caminho: a FitPart, controlada por três ex-sócios do Garantia – Antônio Valle, Eric Hime e Fernando Prado. Dona de 20% do capital da Zamp, a gestora também tem adquirido ações em mercado. Aposta em uma futura oferta pública do Mubadala para fechar o capital da companhia. A “guerra fria” entre os dois maiores acionistas da Zamp tem inflacionado o valor do papel: nos últimos seis meses, a cotação acumula alta de 43%.