Tag: Nísia Trindade
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O que precisa ser dito
A “dengue” da ministra da Saúde
25/02/2025A boa ministra Nísia Trindade pegou dengue. Não a doença, mas o surto. Foi picada pelo mesmo ente político que atrapalhou Oswaldo Cruz, na pré-história do SUS. E me fez lembrar do meu caso com o cinto de segurança, em 1990. Assumi o Ministério da Saúde com menos de 5% da população usando o equipamento. Após uma revolucionária campanha nas TVs, fiz nova pesquisa, e, mais uma vez, menos de 5% das pessoas utilizavam o cinto. Outra campanha e novamente uma indiferença muito alta da população ao cinto. Enquanto pensava o que fazer, a Prefeitura de São Paulo estabeleceu multa para quem não usasse o cinto, e minha pesquisa na cidade apontou que 98% passaram a utilizá-lo. Contribuí para que o Código Nacional do Trânsito incorporasse a multa, e hoje 100% dos ocupantes de veículos usam o equipamento, até com orgulho.
Compreendi que os terráqueos precisam da lição da informação e da lição da punição. Juntas elas fazem do homem um bem-educado cidadão.
Como as multas a um foco de mosquitos da dengue em um domicílio cabem ao município, defendo que as punições sejam progressivas, e sua incidência seja proposta em níveis subsequentes: 1º – multa pesada ao morador do foco; 2º – na reincidência, multa ainda mais alta; 3º – cancelamento do habite-se; 4º – desapropriação do imóvel, e sua destinação à política de habitação popular.
Penso que, com isto, o sacrifício da boa ministra Nísia não vai ser em vão…

Saúde
Uma vacina a mais na caderneta de Nísia Trindade
3/11/2023Há um empenho no Ministério da Saúde com o objetivo de acelerar os trâmites para que a Bio-Manguinhos inicie a produção de vacina contra a dengue em 2024. O ressurgimento do soro tipo 3 do vírus, que há 15 anos não causa epidemias no país, acendeu um sinal de alerta na Pasta – a cepa foi identificada em um estudo coordenado pela Fiocruz Amazônia e pelo Instituto Oswaldo Cruz. O Ministério da Saúde já solicitou o apoio da Fazenda no sentido de reduzir as exigências burocráticas para a importação de insumos para a produção do imunizante. É parte do esforço da ministra Nísia Trindade para aumentar a taxa de vacinação no país.

Saúde
Vacina contra o vírus sincicial já está no radar da ministra Nísia Trindade
20/10/2023O Ministério da Saúde pretende iniciar, ainda neste ano, os estudos técnicos para incorporar ao Programa Nacional de Imunizações a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções, em especial a bronquiolite. O VSR é uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas. Segundo dados da Fiocruz, 60% dos casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) até os quatro anos de idade são causados pelo vírus sincicial.
Desde que assumiu, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem tratado como prioridade absoluta ampliar o leque de imunizantes disponíveis no SUS assim como aumentar a cobertura vacinal no país. Os números dos últimos anos são preocupantes. Entre 2001 e 2015, a média da parcela da população com as vacinas em dia sempre esteve acima dos 70%, alcançando seu recorde histórico em 2015 (94%). Esse índice começou a cair em 2016 e despencou – qual a surpresa? – durante o governo Bolsonaro. No ano passado, ficou em 67,94%.
Em contato com o RR, o Ministério da Saúde informou que “O Programa Nacional de Imunizações (PNI) monitora as duas vacinas (para o vírus sincicial respiratório) com pedido de registro junto à Anvisa e aguarda essa aprovação para realizar as análises técnicas necessárias para verificar a viabilidade de incorporação, que incluem o estudo de viabilidade e demais trâmites junto à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).” A Conitec avalia a tecnologia e emite um Relatório de Recomendação que leva em consideração “as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento e avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas”.
O pedido mais recente de registro da vacina contra o VSR foi protocolado na Anvisa em agosto. O imunizante, comercialmente batizado de Abrysvo, é produzido pela Pfizer. A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, e a União Europeia já autorizaram o seu uso em idosos e gestantes. A segunda requisição em análise na agência reguladora é da vacina Arexvy, desenvolvida pela GlaxoSmith Kline.

Saúde
Ministério avalia campanha de vacinação contra a coqueluche
23/08/2023Enquanto o Centrão atazana sua vida, a ministra Nísia Trindade e sua equipe trabalham. O Ministério da Saúde está monitorando com especial a atenção o avanço do número de casos de coqueluche no país, especialmente no Acre, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A Pasta avalia a necessidade de uma campanha de vacinação emergencial, que poderia ficar restrita a esses estados ou alcançar abrangência nacional. A área fronteiriça não é campeã de casos à toa.
O contágio aumenta em cidades limítrofes à Bolívia, onde o número de infectados disparou, especialmente nas províncias de Pando e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A doença é altamente contagiosa e o vaivém de pessoas de um lado para o outro pode alastrar o problema. As maiores vítimas são crianças, cujos sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento, tornando-se presas fáceis para a bactéria Bordetella pertussis, responsável pelo tipo A.
A situação preocupa as autoridades, porque a cobertura vacinal contra a doença anda baixa no Brasil – abaixo de 50%. O imunizante a ser enviado aos estados seria o pentavalente, que protege contra cinco doenças, inclusive a coqueluche. A meta do Ministério da Saúde com este tipo de vacina é atingir 90% da população alvo. Consultada pelo RR, a Pasta não se manifestou.
Governo
Cidades de fronteira buscam um “plano de saúde” para estrangeiros
27/06/2023Um bloco de governadores – à frente Mauro Mendes, do Mato Grosso, e Wilson Lima, do Amazonas – articula reuniões em Brasília com as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Saúde, Nísia Trindade. Vão reivindicar que o governo federal repasse recursos do Piso de Atenção Básica à Saúde para municípios dos dez estados brasileiros que fazem divisa com países vizinhos. A alegação é que muitas dessas cidades estão sobrecarregadas com o crescente número de pessoas que atravessam a fronteira para se tratar em postos de saúde e hospitais municipais. Mato Grosso, Amazonas e Roraima estão entre os mais afetados devido ao fluxo de pacientes que vêm da Bolívia e da Venezuela, no caso dos dois últimos. Além de recursos financeiros, faltam recursos humanos. Não por acaso, conforme o RR noticiou, o Ministério da Saúde pretende deslocar uma parcela significativa dos novos contratados pelo programa Mais Médicos para regiões de fronteira.

Saúde
Butantan e Fiocruz negociam vacinas para Organização de Saúde
20/06/2023A primeira visita oficial ao Brasil de Jarbas Barbosa, que assumiu o comando da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) há nove meses, deverá render dividendos comerciais ao país. O epidemiologista brasileiro vem disposto a negociar a compra de soro antiofídico e vacinas produzidas pelo Instituto Butantã, incluindo os imunizantes contra Covid e influenza. Haverá conversas também com a Fiocruz, notadamente para a aquisição de vacinas contra a febre amarela. A agenda de Barbosa deverá incluir também um encontro com a ministra da Saúde, Nisia Trindade, ex-presidente da própria Fiocruz e referência no combate à pandemia no Brasil.
O volume das encomendas aos dois grandes centros de pesquisa e produção biomédica do país ainda não está definido, mas o negócio é dos grandes. A OPAS pretende aumentar seus estoques de apoio a todos os países da região, notadamente da América Latina e Caribe. As notórias dificuldades econômicas e a dependência de importações tornam a maior parte dessas nações mais vulneráveis. Segundo estudo da própria OAS, esses países, na média, compram no mercado internacional dez vezes mais em vacinas e medicamentos do que a sua capacidade de produção.

Destaque
Governo dá a partida em novo complexo de biotecnologia da Fiocruz
1/06/2023O governo vai tirar do papel um importante projeto na área de saúde: a construção do novo centro de biotecnologia da Fiocruz, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O quebra-cabeças do funding do empreendimento, orçado em R$ 3,4 bilhões, começará a ser montado hoje. Segundo o RR apurou, a Cofiex (Comissão de Financiamentos Externos), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, deverá aprovar a captação de um empréstimo de US$ 130 milhões junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para viabilizar o início das obras. De acordo com a mesma fonte, o restante dos recursos, algo em torno de R$ 2,7 bilhões, vai sair majoritariamente do BNDES. O novo complexo industrial aumentará em quatro vezes a capacidade de produção de vacinas e biofármacos da Fiocruz, com o objetivo de atender prioritariamente o SUS, por meio do Programa Nacional de Imunizações e do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica. O futuro centro de biotecnologia permitirá a fabricação de imunizantes hoje ainda não desenvolvidos pela Fundação Oswaldo Cruz. É o caso das vacinas dupla viral – contra sarampo e rubéola – e a meningocócica C, contra meningite e meningococcemia.
O projeto leva, duplamente, a assinatura da ministra da Saúde, Nísia Trindade. O novo centro de biotecnologia da Fiocruz foi concebido durante a sua exitosa passagem pela presidência da entidade e, agora, começa a ser executado sob a sua gestão à frente da Pasta. Casa-se também à promessa do governo Lula e, mais especificamente, do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, de investimentos no complexo industrial da saúde.
O terreno que receberá o novo complexo de biotecnologia da Fiocruz, de aproximadamente 580 mil m2, foi doado pelo governo do Estado do Rio. O Centro de Processamento Final, a principal instalação, ocupará quase 60% da área total. O local já recebeu investimentos do Ministério da Saúde para terraplenagem e estaqueamento dos futuros prédios. A Pasta já iniciou também o processo de compra de alguns dos equipamentos.
Saúde
Butantã vai exportar vacinas contra a dengue
31/05/2023O Instituto Butantã vai dar mais um passo para se consolidar como o grande hub exportador de vacinas da América do Sul. Segundo o RR apurou, a direção da entidade já enviou a autoridades da área de saúde do Paraguai, Colômbia e Argentina os resultados atualizados dos estudos da fase III do imunizante contra a dengue. Os três países vizinhos são fortes candidatos à compra das vacinas. Outras nações da região, como Equador e Peru, também sinalizaram interesse no imunizante. Há um dedo da ministra da Saúde, Nísia Trindade, nessas conquistas da indústria nacional de vacinas.
Saúde
Ministério da Saúde tem demanda reprimida por todos os lados
25/01/2023A menos de um mês no cargo, a ministra Nisia Trindade terá, amanhã, um segundo encontro com os secretários estaduais de Saúde. A reunião ocorrerá durante a assembleia do Conass, conselho que reúne os titulares das 27 Secretarias mais o Distrito Federal. A expectativa é grande de lado a lado, sobretudo por parte dos estados, que sofreram com a falta de diálogo com a Pasta nos últimos quatro anos. Os secretários e Nisia conversarão sobre o estabelecimento de novas políticas públicas para a área, mais repasse de vacinas para a campanha nacional que se pretende realizar ainda neste semestre e uma atualização da tabela do SUS.

Destaque
Ministério da Saúde prepara campanha para os “anti-vacina”
16/01/2023A Pandemia está finalmente controlada, segundo os dados da última semana referente ao número de mortes e contaminação pelo vírus. Mas há uma bomba de efeito retardado ameaçando a população: os indivíduos que se recusam a tomar as doses de reforço. O Ministério da Saúde prepara uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. Segundo o RR apurou, os detalhes – notadamente o período e o número de doses que serão enviadas para cada região – já começaram a ser discutidos com as Secretarias Estaduais. Antes a Pasta pretende lançar mão de uma intensa divulgação publicitária para conscientizar a população sobre a necessidade das doses de reforço. O alvo é o enorme contingente de brasileiros que se recusam a cumprir todo o esquema vacinal contra a doença. Os números são alarmantes. Há mais de 60 milhões de pessoas em atraso com a primeira dose de reforço e outros 30 milhões em atraso com a segunda dose. Trata-se de uma bomba relógio sempre ativada, uma vez que essa enorme parcela de não vacinados aumenta os riscos de contaminação. A ministra Nisia Trindade e sua equipe estão empenhadas também para que estados e municípios intensifiquem a busca ativa da população que ainda não completou o esquema de vacinação contra a Covid.
A recusa de boa parte dos brasileiros em se vacinar ficou flagrante em pesquisa divulgada nesta semana pelo Instituto Global de Saúde de Barcelona (ISGlobal). O número de pessoas que dizem concordar com a imunização contra a Covid caiu 3,3 pontos percentuais em dezembro de 2021, na comparação com dezembro de 2020. Trata-se de uma onda na mão contrária do mundo. Na média global, a decisão de se vacinar subiu 5,2 pontos percentuais no mesmo período.
Saúde
O Brasil, infelizmente, não tem “só” Covid
11/01/2023A equipe da ministra da Saúde, Nísia Trindade, está trabalhando para garantir o suprimento de vacinas contra gripe, tétano e sarampo, entre outros. Uma leva de 270 mil doses, no total, produzidas pela GSK está vindo de Montevidéu, por caminhões aviões fretados.