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Energia

CTG Brasil tira da gaveta seu plano de IPO na B3

22/01/2024
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O RR apurou que a CTG Brasil, subsidiária da chinesa Three Gorges Corp, está retomando os planos de IPO na B3. A ideia é realizar a oferta de ações na bolsa brasileira ainda neste semestre. Internamente, segundo informações filtradas da companhia, os chineses trabalham com a estimativa de levantar algo em torno de R$ 3 bilhões. O IPO já esteve no radar da CTG Brasil em 2022 e no ano passado. Nas duas vezes, foi para a gaveta pelas condições adversas do mercado. Mas não só. No setor corre à boca miúda de que o recuo na oferta de ações seria uma represália pelo contencioso envolvendo as hidrelétricas Capivara, Chavantes, Taquaruçu e Rosana, pertencentes à Three Gorges. Em 2022, o Ministério de Minas Energia reduziu o índice de garantia física das usinas. Na prática, diminuiu a quantidade de energia que as hidrelétricas podem entregar ao sistema. A decisão até hoje gera mal-estar entre o governo brasileiro e o grupo chinês. O assunto chegou a ser tratado, inclusive, na visita de Lula a Pequim em abril do ano passado.

#CTG #Lula #Ministério de Minas Energia

Destaque

China Three Gorges é um fio desencampado para o governo Lula

27/12/2022
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Antes mesmo de Lula assumir, um problema de altíssima voltagem na área de energia já caiu no colo do futuro governo. Segundo o RR apurou, a CTG Brasil, subsidiária da gigante China Three Gorges, procurou assessores do presidente, notadamente Mauricio Tolmasquim, em busca de uma solução para um contencioso com a Aneel e o Ministério de Minas Energia (MME). O delicado imbróglio envolve a revisão do volume de energia que quatro hidrelétricas controladas pelos chineses – Capivara, Chavantes, Taquaruçu e Rosana – podem entregar ao sistema, a chamada garantia física. Na prática, trata-se da quantidade máxima do insumo a ser comercializado pelas usinas. O Ministério reduziu em 4,9% a garantia física das quatro hidrelétricas. A CTG conseguiu uma liminar suspendendo a medida. Desde então, a União e a Aneel tentam derrubar o recurso. Os chineses levaram à equipe de Lula o pleito para que o novo governo interceda junto à agência reguladora para reverter a revisão da garantia física.  

Há vários fios desencapados nesse imbróglio, que tornam qualquer solução complexa. Para todos os efeitos, a revisão tarifária imposta pela Aneel e pelo MME se baseia em uma série de parâmetros – mudanças na matriz elétrica, níveis dos reservatórios, indicadores operacionais das próprias usinas etc – com o objetivo principal de reduzir o custo da energia. No entanto, a CTG alega que a medida é ilegal, uma vez que as hidrelétricas não poderiam sofrer duas revisões no intervalo de cinco anos – houve uma revisão extraordinária em 2017. A questão, ressalte-se, vai além dos chineses. A decisão do governo afeta outras empresas, como a franco-belga Engie. No total, estima-se que os grupos de geração percam mais de R$ 2 bilhões em receita por ano com a medida. No entanto, segundo a fonte do RR, o impasse com a CTG é tratado por auxiliares de Lula para a área de energia com um caso peculiar e mais delicado devido às circunstâncias envolvidas. Há muito em jogo que pode ser perdido com o contencioso. A China Three Gorges, um potentado do setor elétrico, tem investido, em média, mais de R$ 1,5 bilhão por ano no Brasil. Além disso, os chineses usam toda a munição que têm como objeto de pressão, o que significa dizer que há um IPO caminhando sobre o meio fio. Nas conversas mantidas com colaboradores do futuro governo, a CTG sinalizou que o contencioso pode afetar os planos de abertura de capital no Brasil, uma oferta de ações inicialmente prevista para US$ 1 bilhão. Procurada pelo RR, a CTG não quis se manifestar. 

#China Three Gorges #Lula #Ministério de Minas Energia


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Tudo em casa

17/01/2022
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A geóloga Ana Carolina Argolo Nascimento de Castro está cotada para assumir uma Secretaria no Ministério de Minas Energia. Atualmente, ela dirige o Departamento de Desenvolvimento Sustentável na Mineração, vinculado à Pasta. Seu padrinho no governo é forte: Ciro Nogueira. Ana Carolina, por sinal, é casada com Jônathas Castro, número 2 de Nogueira na Casa Civil.

#Casa Civil #Ciro Nogueira #Ministério de Minas Energia

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