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Energia

Minas e Energia busca uma trégua com a China Three Gorges

1/06/2023
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, foi escalado pelo Palácio do Planalto para desarmar um curto-circuito com a China Three Gorges. Silveira vem tentando costurar um acordo para encerrar o contencioso dos chineses com a Aneel e a própria União, que se arrasta desde o governo Bolsonaro. A questão vai além da esfera corporativa e trisca na política externa. Na recente passagem de Lula por Pequim, autoridades chinesas cobraram uma solução para o impasse. No governo, há, inclusive, quem interprete os seguidos adiamentos do IPO da CTG no Brasil como uma represália do grupo por conta do imbróglio. O receio é que a desforra venha também com a redução dos investimentos programados no país. Consultadas pelo RR, a CTG e o Ministério de Minas e Energia não se manifestaram. 

Todo o contencioso gira em torno da revisão do volume de energia que quatro hidrelétricas controladas pela CTG – Capivara, Chavantes, Taquaruçu e Rosana – podem entregar ao sistema, a chamada garantia física. Na prática, trata-se da quantidade máxima do insumo a ser comercializado pelas usinas. Uma das ideias discutidas no Ministério de Minas e Energia é uma mudança no período crítico de chuvas a ser usado como referência do histórico de garantia das geradoras. Esse novo modelo incorporaria as hidrologias de 2020 e 2021, um pleito da CTG Brasil, a subsidiária brasileira da China Three Gorges. Essa mudança aumentaria a garantia física das quatro usinas, ou seja, ampliaria o volume de energia liberado para a venda. 

#China Three Gorges #Ministério de Minas e Energia #Palácio do Planalto

Internacional

Contencioso da Three Gorges vai para a pauta de Lula e Xi Jinping

4/04/2023
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A China Three Gorges (CTG) terá um lugar de destaque nas conversas entre Lula e o presidente da China, Xi Jinping, na visita a Pequim, remarcada para o dia 11. Segundo fonte do Itamaraty, o governo chinês já sinalizou que pretende discutir uma solução para o contencioso entre a CTG Brasil, subsidiária do grupo, e a União. A companhia entrou na Justiça contra uma medida do Ministério de Minas e Energia. No ano passado, a Pasta reduziu em 4,9% a garantia física das hidrelétricas Capivara, Chavantes, Taquaruçu e Rosana, pertencentes aos chineses. Ou seja: reduziu a quantidade de energia que as três usinas podem entregar ao sistema. A medida provocou um curto-circuito que vai além da Justiça. A CTG estaria condicionando a realização do seu já anunciado IPO no Brasil à reversão da medida. 

#China #China Three Gorges #Lula #Ministério de Minas e Energia

Destaque

China Three Gorges é um fio desencampado para o governo Lula

27/12/2022
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Antes mesmo de Lula assumir, um problema de altíssima voltagem na área de energia já caiu no colo do futuro governo. Segundo o RR apurou, a CTG Brasil, subsidiária da gigante China Three Gorges, procurou assessores do presidente, notadamente Mauricio Tolmasquim, em busca de uma solução para um contencioso com a Aneel e o Ministério de Minas Energia (MME). O delicado imbróglio envolve a revisão do volume de energia que quatro hidrelétricas controladas pelos chineses – Capivara, Chavantes, Taquaruçu e Rosana – podem entregar ao sistema, a chamada garantia física. Na prática, trata-se da quantidade máxima do insumo a ser comercializado pelas usinas. O Ministério reduziu em 4,9% a garantia física das quatro hidrelétricas. A CTG conseguiu uma liminar suspendendo a medida. Desde então, a União e a Aneel tentam derrubar o recurso. Os chineses levaram à equipe de Lula o pleito para que o novo governo interceda junto à agência reguladora para reverter a revisão da garantia física.  

Há vários fios desencapados nesse imbróglio, que tornam qualquer solução complexa. Para todos os efeitos, a revisão tarifária imposta pela Aneel e pelo MME se baseia em uma série de parâmetros – mudanças na matriz elétrica, níveis dos reservatórios, indicadores operacionais das próprias usinas etc – com o objetivo principal de reduzir o custo da energia. No entanto, a CTG alega que a medida é ilegal, uma vez que as hidrelétricas não poderiam sofrer duas revisões no intervalo de cinco anos – houve uma revisão extraordinária em 2017. A questão, ressalte-se, vai além dos chineses. A decisão do governo afeta outras empresas, como a franco-belga Engie. No total, estima-se que os grupos de geração percam mais de R$ 2 bilhões em receita por ano com a medida. No entanto, segundo a fonte do RR, o impasse com a CTG é tratado por auxiliares de Lula para a área de energia com um caso peculiar e mais delicado devido às circunstâncias envolvidas. Há muito em jogo que pode ser perdido com o contencioso. A China Three Gorges, um potentado do setor elétrico, tem investido, em média, mais de R$ 1,5 bilhão por ano no Brasil. Além disso, os chineses usam toda a munição que têm como objeto de pressão, o que significa dizer que há um IPO caminhando sobre o meio fio. Nas conversas mantidas com colaboradores do futuro governo, a CTG sinalizou que o contencioso pode afetar os planos de abertura de capital no Brasil, uma oferta de ações inicialmente prevista para US$ 1 bilhão. Procurada pelo RR, a CTG não quis se manifestar. 

#China Three Gorges #Lula #Ministério de Minas Energia

Um litígio de alta voltagem

30/08/2022
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O contencioso entre a China Three Gorges (CTG) e o Ministério de Minas e Energia terá um novo capítulo nos próximos dias. A AGU prepara uma ação na tentativa de derrubar recente liminar obtida pelos chineses. A CTG conseguiu suspender na Justiça uma decisão recente do Ministério reduzindo em quase 5% o volume de energia máxima que pode ser comercializada por quatro hidrelétricas da empresa. Os chineses alegam que a Portaria da Pasta que regulamente o tema é ilegal.

#China Three Gorges #Ministério de Minas e Energia

Carga extra

7/10/2021
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A China Three Gorges estaria na disputa pela compra da Ibitu Energia, que engloba um colar de usinas eólicas em seis estados brasileiros. A empresa pertencente à norte-americana Castlelake estaria avaliada em aproximadamente US$ 1,3 bilhão.

#China Three Gorges #Ibitu Energia

Mais voltagem

10/06/2020
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A China Three Gorges vai aumentar sua aposta no Brasil. O grupo chinês planeja investir em geração solar. Além disso, vai montar um braço de comercialização de energia. A CTG já controla 17 hidrelétricas e 11 usinas eólicas no Brasil.

#China Three Gorges

Boia de salvação

6/12/2019
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Há uma articulação para a entrada da China Three Gorges (CTG) no capital da Renova Energia. Controlada pela Cemig, a empresa está em recuperação judicial com uma dívida superior a R$ 3 bilhões.

#Cemig #China Three Gorges #Renova Energia

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