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Destaque

Meta de inflação também terá o seu “waiver”

4/11/2022
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O RR acertou que haveria um pedido de waiver ou uma PEC para acomodar os gastos acima do teto. O RR disse também que a meta de inflação seria mudada para dar uma folga maior à política monetária. Aguardem que o anúncio é para breve. A consecução fica para depois da posse, com o futuro ministro da Fazenda a postos. O que se  sopra do comitê de transição de Lula é que a meta pode saltar dos áridos 3% definidos para o próximo ano e chegar a 4% ou até 4,5%, sempre com uma banda de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo da meta.

Em tempo: a nova meta não seria estática, devendo cair no tempo em função de condições macroeconômicas mais adequadas e um cenário externo menos avassalador. Portanto, antes que alguém pense o contrário, a inflação não correrá livre, leve e solta. A tolerância com a carestia aumentará um pouquinho em relação à meta atual, permitindo ao BC praticar juros  um pouco mais civilizados. Para a economia do país, 1 pp ou 1,5 pp a menos na Selic parece pouco, mas faz uma diferença imensa.

O mercado pode ficar melindrado na partida, mas o anúncio de um arcabouço fiscal consistente para 2024 será o torrão de açúcar suficiente para adoçar os bolsões radicais, porém sinceros dos agentes financeiros. Até porque, não há motivo para imaginar que Lula intervirá no BC independente. Mas, de qualquer forma, vai ter inflação alta em 2023 e ela superará o teto da meta ampliada, de 6%, caso assim o seja. O fato é que nem os cientistas do BC com seus metadados e modelos sofisticados conseguem identificar a lógica da atual inflação, cujos diversos ingredientes do índice pulam em função de vetores imprevistos aqui e lá fora.

Para mudar a meta, não é preciso anuência do Banco Central. A decisão é do ministro da Fazenda, que tem o controle do Conselho Monetário Nacional, responsável pela palavra final. Por enquanto, o imprevisível continua sendo a pauta da economia. Mas o perdão para os gastos fora do orçamento em 2023, a apresentação de uma respeitável arquitetura fiscal para 2024 e a mudança da meta de inflação, permitindo que os juros fiquem menos frenéticos, é o melhor que temos na agenda. E a inflação? Vai subir e cair, dentro do novo regime fiscal e mesmo com uma política monetária menos pressionada. O governo Lula parece estar trazendo antigas e apropriadas novidades na área econômica.

#Banco Central #Conselho Monetário Nacional #Lula #Selic

Isonomia

20/12/2021
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O ministro Rogério Marinho articula junto ao Conselho Monetário Nacional um ajuste nas regras das linhas de crédito dos chamados fundos constitucionais. Marinho defende a redução dos juros dos financiamentos aos demais setores para níveis mais próximos aos do crédito rural. Hoje, os projetos agrícolas chegam a pagar metade das taxas cobradas a outras áreas.

#Conselho Monetário Nacional #Rogério Marinho

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