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Economia

Governo Lula terá conselho consultivo para a economia

7/11/2022
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Lula vai governar com um verdadeiro batalhão. O futuro presidente já deu a pista quando anunciou que se reunirá com todos os governadores e prefeitos para discutir decisões referentes às unidades federativas e aos municípios. É só a ponta do iceberg. A novidade maior é que Lula criará um órgão consultivo da Presidência. Será um colegiado constituído nos moldes do norte-americano Council of Economic Advisers (CEA), vinculado diretamente à Casa Branca e responsável por assessorar o presidente dos Estados Unidos na formulação da sua política econômica. O futuro conselho será composto por economistas, empresários, entre outros. O economista Pérsio Arida é dado como nome certo – caso, claro, não assuma o Ministério da Fazenda, cargo para o qual está cotado. O mesmo se aplica ao economista Guilherme Mello, que se destacou nas contribuições para a preparação do programa econômico de Lula. Vale também para Elena Landau, que fez o programa de Simone Tebet, e Arminio Fraga, que apoiou todo mundo, menos Jair Bolsonaro e sua família. 

O que se depreende dessa democratização das decisões presidenciais é que o petista buscará em aconselhamentos mais largos uma proteção maior para o seu mandato. Ou seja: falará em nome de muitos. É mais um indício de que pretende fazer um governo de amplos diálogos. Não só com o objetivo de acertar mais, mas também para se proteger, uma vez que as decisões compartilhadas terão o escudo dessa múltipla participação. 

#CEA #Lula #Ministério da Fazenda

Garantia prévia

23/06/2021
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Nos últimos dias, a Equatorial Energia vem sondado grandes credores da Companhia Elétrica do Amapá (CEA) sobre a possibilidade de repactuação da dívida da empresa, de R$ 1 bilhão. A boa vontade dos bancos será decisiva para a Equatorial disputar ou não o leilão da CEA, previsto para sexta-feira.

#CEA #Equatorial Energia

Aneel fecha o cerco ao lusco-fusco da AES Eletropaulo

4/10/2016
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  A performance operacional da AES Eletropaulo acendeu o sinal de alerta na Aneel. A distribuidora tem sido duramente cobrada pela agência por conta das seguidas falhas em seus serviços e dos problemas de qualidade registrados nos 24 municípios paulistas sob sua concessão, onde estão mais de 20 milhões de clientes e uma parcela importante da indústria. Segundo o RR apurou, a Aneel já teria exigido da companhia a apresentação de um plano de contingência capaz de reduzir consideravelmente o número de ocorrências, especialmente no que diz respeito à interrupção no fornecimento de energia. Caso contrário, dificilmente a empresa escapará de pesadas punições, leia-se multas ou até mesmo uma redução das tarifas de energia, medida que teria grave impacto contábil no curto e médio prazos. Procurada pelo RR, a AES Eletropaulo não negou os problemas operacionais. A companhia informou que “está destinando mais de R$ 500 milhões para melhorias na rede e no atendimento”. Disse ainda que “está instalando o cabeamento de rede compacta, mais resistente aos impactos externos.”. Segundo a Eletropaulo, neste ano serão trocados 161 km de fiação e, em 2017, mais 115 km.  O desempenho da AES Eletropaulo no primeiro semestre deste ano acentuou ainda mais a preocupação da Aneel. Segundo o RR apurou, a companhia figura entre as três piores distribuidoras do país em quase todos os indicadores usados pela agência para medir a qualidade dos serviços – um cardápio que vai do número de reclamações nos órgãos de defesa do consumidor aos registros de queda na distribuição de energia e ao tempo de persistência do problema. De janeiro a junho, a companhia não conseguiu melhorar sua performance em nenhum dos quesitos avaliados. Trata-se de um quadro que vem se agravando especialmente desde o ano passado, quando a Eletropaulo despencou no ranking da Aneel. De 36 distribuidoras avaliadas pela agência, a empresa ficou no 34º lugar, 20 posições abaixo em relação ao ano anterior. Pior do que ela apenas a goiana Celg e a CEA, do Amapá. De acordo com os critérios de medição adotados pela Aneel, em um intervalo de pontuação que variou entre 0,65 para a primeira colocada (a maranhense Cemar) e 2,33 para a última (exatamente a CEA), a Eletropaulo teve a nota 2,01. Não por acaso, nos últimos anos, a distribuidora paulista tornou-se useira e vezeira em receber corretivos da Aneel. Só em 2014 e 2015, as multas aplicadas pela agência devido a falhas na operação somaram R$ 109 milhões.

#AES #Aneel #CEA #Celg #Cemar #Eletropaulo

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