Categoria: Petróleo


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Petróleo

OPEP + é o passaporte para a Margem Equatorial

19/02/2025
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O ingresso do Brasil no cartel OPEP + praticamente sacramenta a exploração de petróleo da Margem Equatorial. O Brasil sempre teve condições entrar no clube da segunda divisão, a OPEP +. Nunca manifestou maior interesse. Mudou.  

As novas reservas aumentaram o status petrolífero da Petrobras. Em meio aos blefes, véspera da COP 30, o governo vai promover uma campanha asfixiante para fazer da Margem Equatorial a maior riqueza e solução para os males sociais do país. É muito fubá debaixo da terra.

Só que perfurar na região amazônica com um provável laudo negativo ambiental das instituições responsáveis e simultaneamente se meter na confraria da OPEP + deixa o Brasil com péssima imagem junto às nações tidas como respeitáveis. 

O Brasil fez sua escolha. Prefere passar por traiçoeiro e inconfiável ao não postergar, no mínimo, a exploração da Margem Equatorial. Aliás, a perfuração da margem é o único motivo que aproxima como irmãos os maiores ditadores e os emissores de gases poluentes. Talvez o ministro Alexandre Silveira torça pela medida por algum irresistível ato de civismo. É tudo quase ruim.

Mas nem tudo. Alguns amenizadores da lambança: o país entra como observador. Não precisa votar ou influenciar decisões do colegiado. De qualquer maneira vai sentar à mesa dos maiores carbonizadores do globo. Mas hilária mesmo é a explicação dada pelo ministro Alexandre Silveira para a decisão de caráter geoeconômico e geopolítico do governo.

Silveira afirmou que era tão ambientalista quanto os militantes.  Um dos motivos da medida, segundo o ministro, foi ingressar na entidade para colaborar na renovação da matriz energética por dentro do cartel. Meio um quinta coluna brasileiro pró-ambiental na Yakuza. Sem comentários.

O Brasil tem de correr para transforma a Margem Equatorial em um fato consumado, se quiser chegar ao fim da reta. E apresentar-se como player candidato à OPEP do andar de cima. Quando formalizar a exploração da megajazida, se sentará à mesa das agências e instituições mais tóxicas ao meio ambiente. Diversas ou todas. Vai defender uma maior produção de energia fóssil. 

As iniciativas têm sido acompanhadas de perto pelas Três Forças Armadas. É uma decisão de Estado. Daqui até o final do governo, seus ocupantes vão ter de se esmerar para criar narrativas capazes de diluir esse desmoralizado e falso dilema moral da energia fóssil. Parece mais fácil o inverso, porque os grupos ativistas e a mídia não perdoarão a diplomacia petrolífera.

A Margem vai ser furada, o país vai ficar mais rico, essa riqueza provavelmente nãos será transferida para o aumento da renda das famílias; o Brasil vai frequentar agremiações líderes em poluência. Ah, talvez a ministra Marina Silva saia do governo pela segunda vez depois da COP 30. Já está meio que precificado.

#Margem Equatorial

Petróleo

Depois da Enauta, 3R atira para tudo que é lado em busca de um novo M&A

12/07/2024
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O processo de consolidação das “junior oil” está em ebulição, e a 3R Petroleum é uma das grandes responsáveis por tanta fervura. Nos últimos dias, surgiu no setor a informação de que a empresa estaria em conversações com a Origem Energia, que tem como principal acionista o PSS Energy Fund, administrado pela Prisma Capital. A companhia reúne 14 concessões de campos maduros de óleo e gás em Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte, além de 18 blocos exploratórios nas Bacias Sergipe-Alagoas e Tucano Sul. Ressalte-se que a onipresente 3R se fundiu à Enauta e retomou também conversações para uma possível associação com a PetroReconcavo. Procurada, a 3R disse que “não comenta especulações de mercado.” A Origem Energia não quis se manifestar.

#3R Petroleum #Origem Energia #Petróleo

Petróleo

Bolívia quer a Petrobras. A Petrobras que a Bolívia?

3/06/2024
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Lula deverá receber o presidente da Bolívia, Luis Arce, em julho. A julgar pelas informações que circulam no Itamaraty, a agenda deve ser extensiva à nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. O governo boliviano já sinalizou aos canais diplomáticos brasileiros que pretende incluir na pauta uma possível parceria entre a empresa e a estatal local YPFB para a exploração e produção de óleo e gás no território vizinho. A empresa boliviana tem enfrentado dificuldades de caixa para tocar seus investimentos mais expressivos, notadamente em novos poços no norte do país. Interessa à Bolívia, mas será que interessa à Petrobras? Em sua primeira entrevista no cargo, Magda deixou claro que os investimentos no Brasil são prioritários para a companhia.

#Bolívia #Magda Chambriard #Petrobras

Petróleo

Guiana abre as portas para a Petrobras

11/01/2024
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Em meio às tensões com a Venezuela, o governo da Guiana bateu à porta do Ministério de Minas e Energia. O país vizinho busca uma parceria envolvendo a Petrobras para a exploração de petróleo e gás e, de quebra, projetos conjuntos em energia renovável. Recentemente, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, descartou investimentos na Guiana. Mas, a essa altura, quem corre mais risco de ser descartado é o próprio Prates.

#Energia #Guiana #Petrobras

Petróleo

Pemex quer Petrobras ao seu lado no Golfo do México

5/01/2024
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A Pemex procura um parceiro para a exploração de gás no campo offshore de Lakach, na costa do estado de Vera Cruz, no Golfo do México. E bateu – adivinhem onde – na porta da Petrobras. A estatal mexicana já investiu US$ 1,5 bilhão no projeto. Nos cálculos da Pemex, será necessário outro tanto para viabilizar a produção comercial.

As reservas estimadas chegam a 900 bilhões de metros cúbicos. Se a Petrobras embarcar no negócio, será mais uma guinada em relação à estratégia da companhia durante o governo Bolsonaro. Em 2022, a estatal chegou a colocar à venda sua participação de 20% na MP Gulf of Mexico, associação com a texana Murphy voltada exatamente à exploração de campos offshore na região.

#exploração de gás #Pemex #Petrobras

Petróleo

Eneva pesa os prós e contras de um litígio com a Petrobras

14/11/2023
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A Eneva avalia medidas judiciais contra a Petrobras, que suspendeu a venda de campos de produção terrestre na Bahia. A empresa, controlada pelo BTG Pactual e pela Cambuhy Investimentos, dos Moreira Salles, havia apresentado uma oferta vinculante à estatal em 2022. Juridicamente, a Eneva acredita que dá para brigar. A questão é outra: se politicamente vale comprar esse barulho. Procurada pelo RR, a empresa não se manifestou até o fechamento desta matéria.

#Eneva #Moreira Salles #Petrobras

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