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Química cruzada
13/09/2021A HIG Capital estaria oferecendo o controle da Elekeiroz, a antiga empresa de produtos químicos da família Setubal, ao empresário Lírio Parisotto. No setor, Parisotto já é dono da Innova.
Jorge Paulo Lemann joga a rede sobre um cardume de fintechs
23/02/2018Os caminhos da tecnologia estão levando Jorge Paulo Lemann de volta aonde tudo começou: o setor financeiro. O Innova Capital, fundo criado por Lemann para o financiamento de startups, vai partir para a consolidação de fintechs. O objetivo é criar uma hidra digital, uma multiplataforma de soluções e aplicativos voltados à prestação de serviços financeiros.
Segundo o RR apurou, após uma pré-seleção, o Innova Capital trabalha com uma lista de oito empresas, candidatíssimas a receber um aporte de Lemann. De acordo com informações filtradas do próprio fundo, os cabeças de chave da lista são o Banco Neon, do investidor Pedro Conrade, e o Banco Inter, do empresário Rubens Menin,dono da MRV Engenharia. Este último, o antigo Banco Intermedium, lançou sua operação digital há cerca de um ano e já soma mais de 300 mil clientes.
Segundo a mesma fonte, outras duas eleitas seriam o PJ Bank, que desenvolveu uma solução digital para boletos eletrônicos, e a Nexoos, plataforma de empréstimos para pequenas e médias empresas. Consultados pelo RR, Innova Capital, Neon, Banco Inter e Nexoos não se pronunciaram. O PJ Bank afirma não ter sido procurado. O caminho natural aponta para a posterior integração não apenas entre as fintechs fisgadas pelo Innova, mas também com outros aplicativos que já caíram na rede do venture capital de Lemann. É o caso do iFood e do PlayKids, serviço de streaming para o público infantil, ambos pendurados na Movile, uma espécie de hub tecnológico. Ao lado do grupo sul-africano Naspers, Lemann “pingou” cerca de US$ 80 milhões na empresa.
Previdência
10/11/2016Lírio Parisotto dividiu em suaves prestações os mais de R$ 200 milhões que tem a receber pela venda de sua participação em ativos na área da área de mídia em Santa Catarina. Em boa hora. Como se sabe, sua ex-companheira Luiza Brunet entrou na Justiça pedindo o reconhecimento de união estável e metade do patrimônio acumulado pelo empresário nos cinco anos em que estiveram juntos. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Innova (Lírio Parisotto).
Innova vira a página da Petrobras
20/09/2016Após uma intensa exposição no noticiário policial – por conta das acusações de agressão à ex-namorada Luíza Brunet –, Lírio Parisotto quer retornar às páginas de economia. O bilhete de volta será o anúncio em sequência de novos projetos de expansão da Innova, comprada junto à Petrobras em 2014. A petroquímica iniciou entendimentos com o governo gaúcho para a ampliação da fábrica de monômero de estireno localizada no polo de Triunfo. Vai também tirar do papel o projeto de conversão da unidade de poliestireno cristal em uma planta de ABS, matéria-prima destina às indústrias de plásticos e de eletroeletrônicos, entre outras. Os investimentos somarão cerca de R$ 500 milhões. Nos dois casos, a Innova espera contar com financiamento público por meio do Fundo Operação Empresa do Estado (Fundopem), que prevê regras especiais para o diferimento do ICMS. Aliás, o que não falta entre Parisotto e o governador gaúcho José Ivo Sartori é uma boa química. Ambos são amigos de infância. Mais conhecido pelas brigas societárias que costuma comprar vestindo o figurino de investidor ativista – entre outros exemplos, assim foi na Usiminas e na Eternit – Parisotto tem sido forçado a abrir o caixa para tirar o atraso de investimentos da Innova. Nos últimos anos sob a gestão da Petrobras, os aportes secaram. No total, o plano estratégico de Parisotto para a empresa soma R$ 1,2 bilhão. • As seguintes empresas não retornaram ou não comentaram o assunto: Innova.
Lemann e Abilio Diniz dividem uma casquinha dupla
22/06/2016O que une o fundo Innova Capital, de Jorge Paulo Lemann, e a Península, de Abilio Diniz, não é apenas uma rede de padarias batizada de Benjamin, com nove unidades em São Paulo e comprada no ano passado por R$ 20 milhões. O próximo ponto de encontro dos dois empresários deverá ser no capital da Diletto, fabricante de sorvetes. Nesse caso, Lemann entrou no negócio primeiro – comprou 20% do capital da companhia por R$ 100 milhões – e agora acerta a entrada de Diniz. A proposta, para variar, é ambiciosa: colocar a Diletto nos calcanhares da maior fabricante de sorvetes depois das líderes Unilever, dona da Kibon com 21% do mercado nacional e da Nestlé – 7% de participação de mercado. A operação cai como uma luva na estratégia da dupla de montar um colar de participações em empresas de pequeno e médio portes, vide o desembarque de Abilio Diniz no capital da Wine.com, anunciado ontem. O plano de Lemann e Abilio é aportar R$ 200 milhões na Diletto, passar a ter o controle da companhia e deixar os empresários Leandro Scabin, Fábio Meneghini e Fábio Pinheiro como minoritários. O capital será usado na expansão da capacidade de produção da Diletto para que até 2017 chegue a 40 milhões de litros de sorvete por ano, o que fará com que ultrapasse a norte-americana General Mills – proprietária da marca Häagen-Dazs –, a Creme Mel, de Goiânia, e a paulista Jundiá, respectivamente terceira, quarta e quinta colocadas no ranking do setor. Com o plano de expansão, a Diletto deverá dar um pulo na receita, alcançando a marca de R$ 300 milhões contra um sexto disso atualmente. Lemann, que tem furor megalomaníaco em aumentar as margens de lucro celeremente, parece estar aprendendo, com a idade, a lidar melhor com o tempo mais longo de realização dos resultados dessas empresas adolescentes. Trouxe pelas mãos um Abilio igualmente bem mais amaciado. Tratam as companhias como se fossem moças debutantes. São administrações sem orçamento base zero ou demissões saindo pela porta e janela da empresa. Parecem estar ficando mais humanos. As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Península, Innova e Diletto.
Por meio do fundo Innova
14/07/2015Por meio do fundo Innova, Jorge Paulo Lemann está trazendo para o Brasil a Boost Juice Bars. A rede australiana, especializada em sucos, tem quase 400 lojas em 13 países.