Tag: Nestlé

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Nestlé prepara o terreno para expansão da Kopenhagen

2/02/2024
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A Nestlé vai adicionar aos chocolates da Kopenhagen um de seus melhores ingredientes: a expertise global em logística. Os executivos da multinacional estão debruçados sobre estudos e projetos para aperfeiçoar o sistema de distribuição da empresa, inclusive com o uso de inteligência artificial. O objetivo é dar suporte ao audacioso plano de expansão da rede, que prevê chegar a duas mil lojas até 2026, somando as bandeiras Kopenhagen e Brasil Cacau. Hoje, são cerca de 1,2 mil estabelecimentos.

#Kopenhagen #Nestlé

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Nestlé pretende “invadir” e-commerce da Kopenhagen

19/12/2023
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Entre os planos da Nestlé para a recém-comprada Kopenhagen, um é tratado com especial carinho pela multinacional suíça. O RR apurou que o grupo estuda usar a plataforma de e-commerce da rede brasileira para vender produtos da sua própria marca. Seria um test driver para um movimento similar no varejo físico, ou seja, a distribuição de chocolates Nestlé nas mais de mil lojas da Kopenhagen no país.

#Kopenhagen #Nestlé

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Kopenhagen é laboratório para entrada da Nestlé no varejo

22/11/2023
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A Nestlé tem feito estudos com o objetivo de levar a Kopenhagen, comprada por R$ 4,5 bilhões, para o exterior. A ideia é replicar o modelo de lojas, notadamente na Europa. Trata-se de um grande tubo de ensaio. Com a aquisição da empresa brasileira, a Nestlé passou a ter um canal direto de vendas, conceito este que poderá ser espelhado pelos suíços para a distribuição de produtos com a sua própria marca. Mais do que uma fabricante de chocolates, a multinacional comprou uma expertise que não tinha.

#Kopenhagen #Nestlé

Justiça

Controlada da Nestlé terá de pagar R$ 3 milhões a transportadora

8/11/2023
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A Nestlé sofreu uma dura derrota judicial, que vai doer no seu caixa, mas, sobretudo, na sua reputação. O revés se deu por meio da Froneri, joint venture criada pelo grupo suíço em sociedade com a inglesa R&R para produzir e comercializar suas marcas globais de sorvete. A empresa foi condenada pela juíza Andréia Florêncio Berto, da 7ª Vara Cível do TJ-RJ, a pagar uma indenização de R$ 3 milhões à Disbravo Transporte e Distribuidora, em processo por perdas e danos movido por Amaral & Rocha Advogados. Trata-se de uma das companhias responsáveis pela distribuição de sorvetes Kibon no Rio de Janeiro. Na sentença, a magistrada considerou que a controlada da Nestlé “no intuito de obter lucros cada vez maiores, impôs, de forma ilegal, abusiva e fora do contrato, modificações comerciais manifestamente prejudiciais ao fornecedor”. Há risco de a sentença criar jurisprudência. Ressalte-se que a Froneri mantém contratos similares com outros 19 distribuidoras de sorvete. Procuradas pelo RR, Nestlé e Froneri não quiseram se pronunciar.

#Nestlé

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ADM está no páreo por braço de nutrição animal da BRF

23/08/2023
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A norte-americana ADM estaria na disputa pela divisão de alimentos pet da BRF. São cinco fábricas e um portfólio de 20 marcas, avaliados em R$ 1,8 bilhão. O principal concorrente da ADM é a Nestlé – em março, a imprensa internacional chegou a noticiar que o grupo suíço já havia apresentado uma oferta. Mais conhecido pela sua atuação como uma das maiores tradings de grãos do mundo, o conglomerado norte-americano elegeu o mercado de nutrição animal como uma de suas grandes apostas no Brasil. Recentemente, o grupo cindiu a área em dois segmentos de negócio: pets (cães e gatos) e animais de produção (notadamente gado bovino e aves). 

#ADM #BRF #Nestlé

Destaque

Nestlé antecipa o pagamento dos seus “pecados”

7/08/2023
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A Nestlé não parece acreditar muito na adoção do “imposto do pecado”, tributo seletivo que oneraria os produtos intensivos em açúcar. A multinacional suíça já anunciou um investimento de R$ 2,7 bilhões em suas operações de chocolate e biscoito, com destaque para a fábrica de chocolates de Caçapava (SP). Pelo sim, pelo não, a empresa, segundo apurou o RR, estuda negociar uma publicidade nas embalagens alertando para o consumo excessivo do produto. Alguma coisa na linha do que fazem os cigarros. Defende ainda, que, caso venha o imposto pecaminoso, haja um escalonamento tributário. A quantidade de açúcar seria a principal variável na gradação dos impostos. E o açúcar é o insumo essencial da companhia. O RR fez tentativas de conversar com um porta-voz da Nestlé, mas a empresa não quis se manifestar.  

A Nestlé tem argumentos interessantes na mão inversa do gravame ao seu produto: o uso moderado de chocolate foi associado com redução do risco de doença coronária, insuficiência cardíaca, diabete tipo 2 e acidente vascular cerebral. Cabe uma ressalva: as pesquisas ficaram circunscritas a países da África e Estados Unidos. Um dado pode mudar essa percepção tão alegre em relação à ausência de correlação entre o principal derivado de cacau e as doenças crônicas. As conclusões benignas dizem respeito à versão amarga do produto ou ao chocolate puro cacau. O chocolate amargo, por exemplo, atrai apenas 35% da população.  

Mas há uma boa nova: o consumo do amargo está aumentando, parte por uma mudança de hábitos da população; parte porque as empresas vêm, estrategicamente, buscando colocar cada vez mais nas prateleiras do varejo os produtos menos açucarados, coisa que as boutiques do setor (a exemplo da Kopenhagen) já fazem há algum tempo. De qualquer forma, quando se fala da Nestlé, fala-se de açúcar para tudo o quanto é lado. 

De qualquer forma, hoje, segundo comenta-se na Receita Federal, a probabilidade de tributação dos açucarados pode ser considerada em 50% a 50%. A Nestlé já deve ter simulado no cálculo da sua margem com o investimento na fábrica nova algum percentual médio de imposto. Os suíços estão entre as corporações mais profissionais do mundo. 

#Kopenhagen #Nestlé #Receita Federal

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Nestlé quer aglutinar fundos internacionais de sustentabilidade

19/06/2023
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A Nestlé quer ser um hub não apenas de startups, mas também de investidores. A ideia da companhia é atrair outros grandes fundos internacionais ligados à área da sustentabilidade para investir na aquisição de agtechs no Brasil. Na mira, empresas que desenvolvam soluções para a produção de embalagens sem impacto ambiental, sistemas de reciclagem ou projetos de agricultura regenerativa, entre outros. O primeiro parceiro da empreitada é o Yield Lab Latam, gestora de venture capital. Procurada pelo RR, a Nestlé não se pronunciou até o fechamento desta matéria.

#Nestlé

Destaque

Nestlé e Mars disputam aquisição dos ativos de pet food da BRF

5/06/2023
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A venda da divisão de ração animal da BRF deflagrou um duelo entre dois gigantes globais do setor. Segundo informações apuradas pelo RR, Nestlé e Mars estão na disputa pela aquisição dos ativos. As tratativas são conduzidas pelo Santander. A operação é estimada em aproximadamente R$ 2 bilhões – o pacote engloba cinco fábricas e 20 marcas. Para as duas multinacionais, o que está em jogo é a batalha pela liderança do mercado de pet food no Brasil, um negócio que movimentou mais de R$ 33 bilhões no ano passado. Os 10% de market share da BRF seriam suficientes para levar a Nestlé do terceiro lugar ao topo da cadeia alimentar do setor, com quase 20%, ultrapassando a Hills e a própria Mars. Para esta última, portanto, a aquisição teria um forte caráter defensivo. Com a eventual compra do braço de rações da BRF, a Mars poderá abrir considerável vantagem na liderança do segmento – saindo de algo em torno de 19% para 29% de share. Em contato com o RR, a Nestlé disse que não comentaria o assunto. Mars e BRF não retornaram até o fechamento desta matéria. 

De acordo com uma fonte envolvida nas negociações, além de Nestlé e Mars, a BRF tem conversado com outros candidatos ao negócio, inclusive fundos de private equity internacionais e uma grande rede de lojas de pet shops. Sobre a mesa de negociações há um fator que naturalmente joga contra a companhia: a sua pressa em vender a divisão de pet food. Em delicada situação financeira, com um passivo de quase R$ 15 bilhões, a BRF precisa fazer caixa para afrouxar o garrote do endividamento. Na semana passada, o nó aliviou um pouco, com o anúncio do aporte de R$ 4,5 bilhões liderado pela própria Marfrig, acionista controladora da companhia, e o Salic, fundo soberano da Arábia Saudita.  

#BRF #Mars #Nestlé #Santander

Edson Queiroz

27/08/2021
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A decisão de venda da Esmaltec é um sinal de prestígio do CEO do Grupo Edson Queiroz, Carlos Rotella, no cargo há menos de um ano. Mesmo nos piores momentos do negócio, o clã Queiroz sempre se recusou a negociar a fabricante de fogões. Rotella, ressalte-se, é o primeiro presidente do grupo de fora da família.

Se, de um lado, negocia a Esmaltec, do outro o Grupo Edson Queiroz teria planos de novas aquisições no mercado de água mineral. O conglomerado é dono da Minalba e da Indaiá e, em 2018, comprou a divisão de águas da Nestlé no Brasil.

#Esmaltec #Grupo Edson Queiroz #Nestlé

Nestlé precisa ter mais cuidado com o que vende

7/07/2021
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A ideia de que a Nestlé é uma empresa padrão ESG é pura farinha láctea, ao menos do ponto de vista do respeito ao consumidor. A fabricante suíça tem sido alvo de uma sucessão de denúncias que colocam em xeque o controle de qualidade e a propaganda de seus produtos – práticas nocivas que não encontram eco no “S” de social. O caso mais recente veio à tona na semana passada: o Procon-SP vai abrir investigação contra a Nestlé por publicidade enganosa em três marcas de biscoito e um cereal matinal da linha Nesfit.

Segundo denúncia do Observatório de Publicidade e Alimentos (OPA) do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), os produtos dessa linha têm mel no nome, há imagem de mel na embalagem de todos eles, mas nenhum deles contém o ingrediente em sua composição. Procurado, o Procon-SP confirmou que “o processo da Nestlé está em análise”. Ainda segundo o órgão de defesa do consumidor, “a empresa responderá a um processo administrativo. Ao final, poderá ser multada”. O valor da punição, segundo o Procon-SP, “depende da gravidade da infração, da vantagem auferida e da condição econômica do fornecedor”. No que depender deste último critério, uma eventual sanção não deve ser pequena: a Nestlé fatura por ano mais de R$ 15 bilhões no Brasil.

A multinacional, ressalte-se, já está na mira do próprio IDEC, por um caso ainda mais delicado. Segundo o Instituto informou ao RR, estudo recente da entidade detectou a presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos ultraprocessados da Nestlé e de outras sete empresas. Mais uma vez, o cereal matinal Nesfit aparece na lista. Ou seja: a julgar pelo trabalho do IDEC, quando não é vítima de propaganda enganosa, o comprador do produto está fadado a ingerir pesticida. A Nestlé tem feito um enorme esforço para se consolidar como uma corporação ESG.

Em outubro do ano passado, anunciou o plantio de um milhão de árvores no Brasil, mais precisamente na Mata Atlântica. Mas não basta plantar árvores; é preciso também ter cuidado com a saúde do consumidor. A empresa divulgou ainda investimentos em tecnologias de geomonitoramento e rastreabilidade para garantir que as matérias-primas utilizadas na fabricação de seus alimentos sejam de origem ambiental e socialmente responsável. No entanto, ainda há uma distância entre a teoria e a prática. A própria Nestlé reconheceu em documento interno, vazado no último mês de maio ao Financial Times, que 60% de seus produtos não atendem aos critérios de alimentos saudáveis.

No mesmo material, a empresa admite ainda que algumas das suas categorias de bebidas e alimentos “nunca serão saudáveis, por mais que sejam renovadas”. O RR enviou uma série de perguntas à assessoria da Nestlé, por e-mail, mas a empresa não se pronunciou. Propaganda enganosa e falta de transparência certamente não fazem parte das melhores práticas sociocorporativas. No Brasil, a Nestlé carrega um rosário de acusações. Em outubro do ano passado, foi multada pelo Procon-SP em R$ 10 milhões por descumprir regras de rotulagem estabelecidas pela Anvisa na embalagem do cereal matinal Crunch.

Em setembro de 2018, a 5a Turma do TRF-1 condenou a companhia a pagar uma multa de R$ 500 mil aplicada pela Secretaria de Direito Econômico (SDE). A punição se deu após a Nestlé alterar os nutrientes de sua farinha láctea sem informar aos consumidores. A prática da Nestlé de ocultar ingredientes utilizados já gerou casos graves. Em março de 2016, a companhia chegou a ser condenada pelo TJ-SP a pagar R$ 90 mil de indenização a uma família paulista por não discriminar na embalagem a presença de leite na composição de dois de seus biscoitos.

O caso se deu depois que uma criança teve uma forte reação alérgica ao ingerir os alimentos sem que os pais soubessem da presença de matéria-prima de origem láctea. A menina sofre de hemossiderose pulmonar, quando sangue dos vasos capilares extravasa para o interior dos pulmões em decorrência da ingestão de proteínas do leite de vaca. Dessa forma, o ESG da Nestlé vai derreter feito uma barra de Kit Kat exposta ao sol.

#ESG #Nestlé

Multinacionais

18/11/2020
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As multinacionais do setor de alimentos, como a Nestlé, estão fazendo farra na pandemia. Muito mais não dá para saber. As multis normalmente não divulgam seus lucros.

#Nestlé

A Nestlé é um exemplo

10/02/2020
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A Nestlé é um verdadeiro case corporativo quando se trata do coronavírus. A empresa usa de todos os expedientes para informar os funcionários sobre a doença.

#Nestlé

O último gole

31/08/2018
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A Danone deverá seguir os passos da Nestlé e deixar o mercado brasileiro de água mineral. Os franceses têm menos de 2% do setor. O candidatíssimo à compra da operação é o Grupo Edson Queiroz, que, no início do ano, adquiriu os ativos da própria Nestlé. Procurado, o grupo cearense garante que “neste momento” não está envolvido em qualquer negociação. Já a Danone não quis se pronunciar.

#Danone #Nestlé

Negócios

Dieta forçada

19/02/2018
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A alimentação mais saudável tem jogado para baixo as vendas orgânicas da Nestlé no Brasil. A exemplo do que vem ocorrendo na Europa, onde os suíços têm vendido marcas e comprado outras para compensar a mudança do perfil do consumidor, a companhia deverá encolher no país. Segundo o RR apurou junto a fonte da própria empresa, estariam em estudos um corte de pessoal e redesenho das áreas operacionais. Procurada, a Nestlé Brasil garantiu que não há previsão de reestruturação e nem de demissões. Está feito o registro. Perguntada sobre a queda das vendas no país, disse que “não divulga resultados e dados financeiros por ser uma empresa de capital fechado”.

#Nestlé

Lemann e Abilio Diniz dividem uma casquinha dupla

22/06/2016
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 O que une o fundo Innova Capital, de Jorge Paulo Lemann, e a Península, de Abilio Diniz, não é apenas uma rede de padarias batizada de Benjamin, com nove unidades em São Paulo e comprada no ano passado por R$ 20 milhões. O próximo ponto de encontro dos dois empresários deverá ser no capital da Diletto, fabricante de sorvetes. Nesse caso, Lemann entrou no negócio primeiro – comprou 20% do capital da companhia por R$ 100 milhões – e agora acerta a entrada de Diniz. A proposta, para variar, é ambiciosa: colocar a Diletto nos calcanhares da maior fabricante de sorvetes depois das líderes Unilever, dona da Kibon com 21% do mercado nacional e da Nestlé – 7% de participação de mercado.  A operação cai como uma luva na estratégia da dupla de montar um colar de participações em empresas de pequeno e médio portes, vide o desembarque de Abilio Diniz no capital da Wine.com, anunciado ontem. O plano de Lemann e Abilio é aportar R$ 200 milhões na Diletto, passar a ter o controle da companhia e deixar os empresários Leandro Scabin, Fábio Meneghini e Fábio Pinheiro como minoritários. O capital será usado na expansão da capacidade de produção da Diletto para que até 2017 chegue a 40 milhões de litros de sorvete por ano, o que fará com que ultrapasse a norte-americana General Mills – proprietária da marca Häagen-Dazs –, a Creme Mel, de Goiânia, e a paulista Jundiá, respectivamente terceira, quarta e quinta colocadas no ranking do setor.  Com o plano de expansão, a Diletto deverá dar um pulo na receita, alcançando a marca de R$ 300 milhões contra um sexto disso atualmente. Lemann, que tem furor megalomaníaco em aumentar as margens de lucro celeremente, parece estar aprendendo, com a idade, a lidar melhor com o tempo mais longo de realização dos resultados dessas empresas adolescentes. Trouxe pelas mãos um Abilio igualmente bem mais amaciado. Tratam as companhias como se fossem moças debutantes. São administrações sem orçamento base zero ou demissões saindo pela porta e janela da empresa. Parecem estar ficando mais humanos. As seguintes empresas não se pronunciaram ou não comentaram o assunto: Península, Innova e Diletto.

#Abilio Diniz #Creme Mel #General Mills #Innova #Jorge Paulo Lemann #Jundiá #Nestlé #Padaria Benjamin #Península #Unilever

Mars aumenta suas calorias no Brasil

4/05/2016
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 A Mars vai investir aproximadamente R$ 1 bilhão no Brasil até 2022. Segundo o RR apurou, os recursos serão usados na expansão da estrutura logística e comercial e na ampliação do portfólio de produtos. Os planos preveem a construção de dois centros de distribuição, um no Norte e outro no Nordeste – regiões que, nos últimos anos, apresentam taxas de crescimento na venda de chocolates superiores à média nacional. Procurada pelo RR, a Mars confirmou o aporte. A empresa, no entanto, informa que os investimentos se restringirão à expansão industrial, sem mencionar projetos na área logística.  Se, no mundo, a Mars é um gigante do mercado de chocolates, no Brasil a empresa tem o tamanho de uma pastilha de M&M. Seu market share é inferior a 5%; as duas maiores fabricantes do país, Mondelez (Lacta) e Nestlé, dividem o topo do ranking, cada uma com 30% de participação. Nem é preciso confrontar a empresa com seus maiores competidores; basta a comparação Mars vs. Mars. Apenas 30% da receita da companhia no Brasil vêm do comércio de chocolate, seu maior negócio em todo o mundo. Os 70% restantes são decorrentes da venda de ração animal.

#Mars #Mondelez #Nestlé

Octavio Café esquenta na xícara da JDE

2/05/2016
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 A compra do Grupo Seleto, negócio de US$ 20 milhões anunciado há duas semanas, foi apenas o cafezinho. Umas das maiores torrefadoras do mundo, a holandesa JDE trabalha numa operação ainda maior: a aquisição da Octavio Café. A empresa tem seis fazendas na região de Alta Mogiana, em São Paulo, além de sua vitrine, a cafeteria instalada na Faria Lima. Segundo uma fonte que acompanha as negociações, os herdeiros de Orestes Quercia, controladores da Octavio Café, permaneceriam na operação como minoritários. Procurada, a empresa nega a venda do controle, Já a JDE não se pronunciou sobre o assunto.  Caso se confirme, a aquisição será o bilhete de entrada da JDE no mercado brasileiro de café solúvel, que movimenta quase R$ 3 bilhões por ano. O segmento é dominado por Nestlé e 3Corações, que somam mais de 50% de market share. Os holandeses passariam a ter algo próximo de 10%. Mais do que isso: com a compra da Octavio Café, tirariam da prateleira um ativo cobiçado por seus concorrentes. No ano passado, a própria 3Corações teria feito uma oferta pela empresa aos Quercia.

#3Corações #Grupo Seleto #JDE #Nestlé #Octavio Café

Rendição

29/10/2015
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  A JDE – fusão da holandesa D.E. Master Blenders 1753 com a norte-americana Mondelez – deverá construir uma fábrica de cápsulas de café na região de Montes Claros (MG). Entre os grandes produtores do país, como Nestlé e 3Corações, a empresa é a única fora desse clube. O prejuízo é grande.

#3Corações #JDE #Master Blenders 1753 #Mondelez #Nestlé

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