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Política externa

Lula desponta como o maior cabo eleitoral de Michelle Bachelet na ONU

6/07/2023
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Há uma outra sucessão, também em 2026, no radar do governo Lula. Mais precisamente do Itamaraty. Segundo o RR apurou, Argentina e Chile têm buscado o apoio do Brasil para a possível candidatura de Michelle Bachelet à Secretaria Geral das Nações Unidas. Atualmente, o posto é ocupado pelo português António Guterres, cujo mandato se encerra em 31 de dezembro de 2026. A ex-presidente chilena sempre teve a simpatia tanto de Lula quanto de Dilma Rousseff. Em 2019, Bachelet foi alvo de ataques do então presidente Jair Bolsonaro. À época, na condição de Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, fez duras críticas à política de Bolsonaro para a área – ou à falta de uma política. A candidatura de Simone Bachelet seria construída a partir de uma coalizão entre países da América Latina, com o apoio de nações africanas. O presidente Lula teria um papel fundamental na construção dessa aliança e na busca de votos.  

O nome de Bachelet desponta com um apelo natural: a Secretaria Geral das Nações Unidas nunca foi comandada por uma mulher. Na América Latina, há outra potencial candidata: a mexicana Alicia Bárcena Ibarra, que disputou – e perdeu – com o brasileiro Jarbas Barbosa a eleição para a direção da Organização Pan-Americana de Saúde. Alicia, que assumiu o Ministério das Relações Exteriores do México, poderia ter o apoio dos Estados Unidos. 

#Argentina #Chile #Lula #Michelle Bachelet

ONU prepara nova flechada no governo Bolsonaro

21/09/2021
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Jair Bolsonaro e a ONU não se bicam. Hoje, enquanto Bolsonaro estiver proferindo seu discurso na abertura da Assembleia Geral, a entidade estará trabalhando em mais uma ofensiva contra práticas do governo brasileiro. Segundo o RR apurou junto a uma fonte do Itamaraty, o Conselho de Direitos Humanos da ONU estaria preparando um relatório com duras críticas às políticas da gestão Bolsonaro para as populações indígenas.

O documento deve focar em temas como invasões de terras, violência contra indígenas e as precárias condições de saúde em algumas das maiores aldeias do país, agravadas por conta da pandemia. É provável também que a ONU se posicione contra o marco temporal, a tese pela qual os nativos brasileiros só podem reivindicar terras onde já estavam em outubro de 1988, quando da promulgação da atual Constituição. Procurada, a Presidência da República não se pronunciou até o fechamento desta edição.

O governo brasileiro já teve um preâmbulo do que está por vir no último dia 13, na abertura da sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Na ocasião, a alta comissária para direitos humanos da entidade e ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, mencionou as preocupantes “ameaças” a indígenas e a ativistas da causa indigenista no Brasil. A área de direitos humanos tem sido um permanente ponto de fricção entre a ONU e o governo Bolsonaro.

No ano passado, Baskut Tuncak, responsável pelos temas de resíduos tóxicos do órgão multilateral, recomendou à entidade a abertura de uma investigação internacional contra o Brasil. Em seu relatório, Tuncak alertou que o país “está em um estado de profunda regressão dos princípios, leis e padrões de direitos humanos, em violação ao direito internacional.

#Jair Bolsonaro #Michelle Bachelet #ONU

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