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Tecnologia

Bolsonaro estava certo: Finep abre o caixa para projetos no grafeno

6/02/2024
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O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao que parece, estava certo no seu fetiche pelo grafeno. A Finep vai liberar nos próximos meses uma nova tranche de recursos para projetos associados ao material, obtido a partir do grafite. Até junho, deve atingir a marca de R$ 1 bilhão em financiamentos – as iniciativas já aprovadas até o momento somam algo em torno de R$ 700 milhões. O dinheiro vem do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

#Finep #Grafeno

Governo

Onde está o dinheiro para o Brasil retomar a produção de chips?

23/01/2024
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A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, já conversou com Fernando Haddad, buscou informações junto a assessores de Simone Tebet, consultou o titular da Casa Civil, Rui Costa, mas até agora nada: ninguém sabe de onde sairão os recursos para a retomada das operações da Ceitec. Por ora, só está garantida a liberação de aproximadamente R$ 110 milhões do orçamento da própria Pasta, cifra considerada insuficiente para a adaptação da fábrica do Rio Grande do Sul e o reinício da produção de chips. Estima-se que sejam necessários, pelo menos, R$ 300 milhões. E isso considerando-se a produção de semicondutores de tecnologia simples. Em meio à andança intragovernamental de Luciana Santos em busca de recursos, uma das hipóteses discutidas é um financiamento da Finep.

#Ceitec #Fernando Haddad #Finep #Ministério da Ciência e Tecnologia #Simone Tebet

Destaque

BNDES estuda relançar a eterna ideia do mercado de acesso para as PMEs

23/05/2023
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BNDES pensa em resgatar uma ideia que vai e volta aparece entre os projetos cotados do banco. Trata-se do mercado de acesso, iniciativa que se coaduna perfeitamente com as prioridades de apoio à pequena e média empresa, estímulo ao mercado de capitais e atração para as operações de valores mobiliários de companhias que ainda não têm as condições para a capitalização em bolsas. Todas as iniciativas estariam em sintonia com a prioridade ESG do banco. É como se fosse criada uma nova instância na economia: a dos jovens entrantes no mercado de capitais que podem ter uma alternativa a venture capital ou a outros fundos empresariais, além do BNDES, é claro. Seria uma maneira de reduzir o risco dessas operações, que já teriam passado pelo crivo da avaliação do risco de rentabilidade e sustentabilidade pelos advisers (O próprio BNDES, por que não?). Serão menos subsídios do banco e mais garantias aos underwriting dessas companhias de menor porte, além de ampliação da base de investidores do mercado acionário. O mercado de acesso é uma ideia que se arrasta pelos governos brasileiros como um réptil invertebrado. Volta e meia a ideia retorna, mas destituída da necessária vertebração para que caminhe com estratégia, objetivo e apoio. No site do BNDES consta que o “conceito de mercado de acesso” teve sua primeira ocorrência registrada com o lançamento do Alternative Investment Market – AIM, constituído pela bolsa de valores da Inglaterra, em 1995. Aqui, no vai e vem das boas intenções, a ideia, chamada muitas vezes de “mercado de balcão”,  já rodou por todas as entidades do setor, tendo sido considerada de imprescindível até desnecessária. No mundo, inúmeros mercados de acesso foram estruturados, inspirados na bem-sucedida experiência inglesa. Alguns exemplos que servem de referência são os mercados de acesso do Canadá, Espanha, Coréia, China, Austrália e Polônia.   

BNDES, nos idos dos anos 90, criou um grupo de trabalho formado pela BM&F, CVM, BNDES, ABDI e Finep. Fizeram um diagnóstico e esse documento deve estar desaparecido, como tantos projetos estatais, em alguma das empoeiradas gavetas do tempo. Ainda na ocasião, o banco conseguiu que algumas empresas se tornassem companhias abertas e listassem suas ações no então segmento “Bovespa Mais”, sem a imediata oferta pública de ações – entre elas, a Altus Sistema de Automação, Biomm, Nortec Química, Nutriplant, Quality Software e Senior Solution.  

A ideia que volta à tona é a de fazer algum mix entre os subsídios necessários ao financiamento dessas companhias de menor porte e a criação das condições para viabilidade delas ingressarem no estágio da capitalização. No momento, com juros de 13,75%, o projeto parece um sonho fugaz frente a longa noite de rentismo e concentração de renda. Mas a iniciativa do BNDES, caso se concretize, é muito bem-vinda. No fundo, o banco está tirando um atraso de década. É hora também de trazer o setor bancário para contribuir no projeto. 

#ABDI #Alternative Investment Market #BNDES #CVM #Finep

Economia

Um velho conhecido de volta à Finep?

2/01/2023
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O cientista político Luis Manuel Fernandes está cotado para reassumir a presidência da Finep. Historicamente ligado ao PCdoB, Fernandes ocupou o cargo no segundo mandato de Lula, entre 2007 e 2011, e no governo Dilma, em 2015

#Finep #PCdoB

Esqueceram da Finep…

19/07/2017
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Há um certo clima de desalento na Finep. Da diretoria ao corpo técnico, a percepção é que o governo “se esqueceu” daquele pedacinho de terra encravado no Ministério da Ciência e Tecnologia. Tanto o projeto de transformação da agência em instituição financeira quanto a proposta de incorporação pelo BNDES caminham a passos lentos e desencontrados. A Finep disse ao RR “que está em entendimento com o Governo para sua regularização como instituição financeira.” O Ministério afirma que “a discussão é muito recente e não há uma posição”. A dura verdade é que, com o marasmo da economia, a agência nem precisa se preocupar com medidas para aumentar a captação de recursos. Dos quase R$ 7 bilhões disponíveis, entre janeiro e junho a Finep teria liberado menos de R$ 600 milhões.

#BNDES #Finep

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