Tag: Conselho Nacional de Justiça

Judiciário

As cartas do TST para o Conselho Nacional de Justiça

24/08/2023
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No Tribunal Superior do Trabalho, o ministro Guilherme Caputo Bastos é considerado pule de dez para ser o representante da Corte no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O martelo será batido em outubro. O TST escolherá ainda outros dois indicados ao CNJ nas vagas que cabem à Justiça Trabalhista – uma destinada ao primeiro grau (juiz) e outra ao segundo grau (desembargador). A disputa nos bastidores é grande. A lista de candidato inscritos para as duas cadeiras tem 33 nomes (13 desembargadores e 20 juízes). Ressalte-se que este não é um processo de sucessão dos mais corriqueiros. Ele se dá em meio a divergências dentro da Justiça do Trabalho. Um grupo de magistrados, notadamente de São Paulo, defendeu que o TST adotasse o instituto da reeleição ao CNJ, o que é permitido pelas regras do Conselho. A mudança abriria caminho para a recondução da desembargadora Jane Granzoto, do TRT-2. No entanto, os ministros do TST brecaram o lobby.

#Conselho Nacional de Justiça #Tribunal Superior do Trabalho

Judiciário

Uma queda de braço entre magistrados no CNJ

29/05/2023
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Há uma contenda entre togados no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O desembargador do TJ-RJ Siro Darlan entrou no CNJ com um pedido de suspeição contra o ministro do STJ, Luis Felipe Salomão. Na condição de corregedor nacional de Justiça, Salomão conduziu o processo no próprio Conselho que resultou na aposentadoria compulsória de Darlan, no último mês de março. No pedido de dez páginas endereçado à ministra Rosa Weber, presidente do CNJ, o desembargador joga querosene na fogueira, acusando Salomão de “perseguição e inimizade, com uso de provas ilícitas duas vezes”. Darlan sustenta que o corregedor deveria ter se declarado impedido de atuar no processo que culminou na sua punição, uma vez que ambos se frequentavam familiarmente. O magistrado menciona, inclusive, a relação de amizade com o irmão do ministro, o também desembargador Paulo Cesar Salomão.   

Todo o episódio é cercado de polêmicas. Siro Darlan foi julgado no CNJ pela suspeita de “transgressões funcionais” em razão da “concessão indevida de liminar em plantão noturno”. Um termo eufemístico para a grave acusação de participar de um esquema de venda de sentenças no TJ-RJ. Ocorre que apenas um mês depois o ministro Ricardo Lewandowski suspendeu a punição aplicada a Darlan alegando que as provas utilizadas para o seu afastamento definitivo eram de uma ação penal já arquivada pelo ministro Edson Fachin. 

#Conselho Nacional de Justiça #Edson Fachin #Siro Darlan #STJ

Um pé no CNJ

8/04/2022
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No Palácio do Planalto, o nome do criminalista André Callegari é considerado pule de dez para integrar o Conselho Nacional de Justiça – a escolha cabe ao presidente Jair Bolsonaro. Entre outros clientes célebres, Callegari advogou para o empresário Joesley Batista durante a Lava Jato.

#Conselho Nacional de Justiça #Jair Bolsonaro #Joesley Batista #Palácio do Planalto

STF e CNJ pressionam tribunais contra o crime organizado

27/09/2021
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O presidente do STF, Luiz Fux, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estão travando uma queda de braço dentro do Judiciário. Segundo o RR apurou, o ministro e o CNJ pressionam os 11 dos 27 Tribunais de Justiça estaduais que ainda não criaram varas especializadas contra o crime organizado a tirar o projeto do papel. De acordo com a mesma fonte, o Conselho deverá, inclusive, expedir um ofício formal a essas Cortes cobrando a implantação da nova estrutura.

Entre as Cortes estão os TJs do Amazonas, Roraima e Amapá, estados dominados pela Família do Norte, considerada hoje uma das mais violentas facções criminosas do país. Nos bastidores do Judiciário, a demora na criação das varas é atribuída não apenas à burocracia ou à falta de recursos orçamentários, mas, em alguns casos, a divergências e disputas de poder entre TJs e o próprio CNJ. Procurados, Luiz Fux e o Conselho Nacional de Justiça não se pronunciaram.

De acordo com a mesma fonte, Luiz Fux, que veste o duplo chapéu de presidente do STF e do CNJ, tem um importante aliado na pressão sobre os TJs: o ministro Alexandre de Moraes. O magistrado se dedica ao assunto desde a sua passagem pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Em 2018, quando esteve à frente do Ministério da Justiça, Moraes chegou a encaminhar uma proposta ao Congresso determinando a implantação de varas específicas para processos contra organizações criminosas.

#Alexandre de Moraes #Conselho Nacional de Justiça #Luiz Fux

“Sagrada” escritura

29/05/2020
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Em meio à quarentena, o Conselho Nacional de Justiça recomendou a todos os tribunais regionais que regulamentem o registro digital de imóveis, sem a necessidade de escritura presencial em cartórios. Até o momento, apenas nove corregedorias estaduais referendaram o processo eletrônico. O temor do CNJ é que, no pós-pandemia, haja uma enxurrada ações na Justiça contestando a legitimidade do procedimento.

#Conselho Nacional de Justiça

Segredíssimo de Justiça

2/01/2020
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O desembargador Guaraci Vianna, do TJ-RJ, vai entrar com recurso no Conselho Nacional de Justiça na tentativa de suspender, ainda que temporariamente, a punição que recebeu no fim do ano passado. O magistrado foi afastado de suas atividades e, desde 18 de dezembro, está impedido de receber novos processos. O caso é rumoroso. Corre em segredo de Justiça. Segundo o RR apurou, nem colegas mais próximos de Vianna têm detalhes do caso. Do CNJ, o que se tem de informação é que o desembargador é alvo de um Processo Administrativo Disciplinar por decisões tomadas no Plantão Judiciário

#Conselho Nacional de Justiça

O Judiciário na primeira classe

11/10/2019
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O Tribunal de Justiça do Tocantins está sub judice. Segundo alta fonte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já existe uma mobilização no colegiado para a abertura de processo com o objetivo de apurar os gastos da Corte com viagens. O copo transbordou na última semana, quando a direção do TJ-TO autorizou a ida do desembargador Marco Villas Boas, do juiz Wellington Magalhães e da diretora executiva da Escola de Magistratura do estado, Ana Beatriz Pretto, para um congresso em Portugal. O trio recebeu generosas diárias, que, somadas, chegaram a R$ 42 mil. Procurado, o TJ-TO confirma a viagem e o valor desembolsado com a estada dos magistrados. Em sua defesa, alega que eles foram a Portugal na condição de “realizadores do IX Congresso Internacional de Direitos Humanos, resultado do Mestrado em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos”. Formalmente, o CNJ informa que “até o momento, não há processo sobre o assunto”.

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