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A RHI Magnesita, um dos maiores fabricantes mundiais de refratários, está desenvolvendo estudos para a produção de hidrogênio verde. O grupo pretende utilizar gradativamente novas fontes de energia limpa nas fábricas de Contagem (MG) e Brumadinho (BA), dentro de um plano global que se estende ainda às demais 26 plantas industriais em dez países. O Brasil é peça fundamental no processo de transição energética da RHI. Aliás, é peça importante em tudo que diz respeito à RHI: o país responde, sozinho, por mais 20% do faturamento da companhia em todo o mundo. O conglomerado de origem austríaco tem como meta reduzir as emissões de carbono de escopo 1, 2 e 3 em 15% até 2025. 

A RHI Magnesita estuda suspender a produção nas fábricas de Brumado e Contagem (MG). Seria a última medida antes de uma decisão mais drástica, leia-se demissões nas duas unidades. Desde abril, as fábricas de refratários do grupo austríaco no país operam a menos de 50% da capacidade.

A matriz da RHI Magnesita, em Londres, vai bancar integralmente os R$ 350 milhões previstos para a ampliação da produção de refratários no Brasil.