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PagBank mira no cobiçado setor de contas internacionais

11/09/2023
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O PagBank, do Grupo UOL, vai ampliar seu raio de atuação. Segundo o RR apurou, a fintech pretende entrar no negócio de contas digitais internacionais, leia-se a possibilidade de depósitos em real com a consequente conversão em moeda estrangeira para gastos no exterior. A operação depende de autorização do Banco Central. Trata-se de um movimento razoavelmente arrojado. Ao ingressar nesse segmento, o PagBank vai disputar um mercado em que outras fintechs já nadam de braçada. É o caso da Wise, de origem inglesa, e do Nomad, fintech brasileira criada por Patrick Sigrist, um dos fundadores do iFood, Marcos Nader e Eduardo Haber.


Recentemente, a Revolut, também fundada na Inglaterra, passou a operar no Brasil, permitindo a abertura de contas internacionais com a possibilidade de conversão de reais para dólar, euro e libra.
 Procurado pelo RR, o PagBank não quis se manifestar.

O desafio do PagBank, o antigo PagSeguro, é criar novas verticais de negócio para compensar a retração do segmento de adquirência, leia-se as maquininhas de pagamento. O setor fez, literalmente, a fortuna da fintech. Em 2018, a então PagSeguro realizou o maior IPO de uma empresa brasileira na Bolsa de Nova York, movimentando US$ 2,6 bilhões – esse valor só seria superado três anos depois com a oferta de ações do Nubank, que levantou US$ 2,8 bilhões.

O negócio de adquirência ainda representa mais de 90% do faturamento da fintech. Trata-se de uma dependência preocupante para o PagBank a médio prazo. O segmento deve perder importância gradativamente com a profusão de possibilidades de pagamento digital.  

#Banco Central #Grupo Uol #PagBank

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Mais demissões à vista no PagBank?

12/07/2023
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Há um burburinho nos corredores do PagBank, ex-PagSeguro, de que a empresa prepara novas demissões. Em janeiro, a fintech de pagamentos do Grupo Uol cortou 500 funcionários, algo em torno de 7% da sua força de trabalho. A medida afetaria, sobretudo, as áreas de tecnologia e inovação, não por coincidência aquelas onde houve um maior número de contratações nos últimos anos. Procurado pelo RR, o PagBank não quis se manifestar. A navalhada na própria carne denota um sinal de fragilidade da fintech? Muito pelo contrário. O mais provável é que o mercado reaja positivamente, como fez no início do ano – entre fevereiro e maio, pouco depois do anúncio das demissões, as ações chegaram a subir mais de 30%. O downsizing e outros ajustes na estrutura de custos têm sido vistos como fundamentais para conter uma queda maior de rentabilidade. No primeiro trimestre, o lucro de R$ 392 milhões, 5% a menos do que o registrado entre janeiro e março de 2022, foi bem recebido pelo mercado.

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