Tag: PagBank
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Negócios
Stone e PagBank juntas? O mercado crava que sim
10/09/2024Nos últimos dias, a informação de que Stone e PagBank negociam sua fusão voltou ao mercado com força redobrada. Há até quem diga que já existe um esboço da estrutura de capital da futura empresa. A Stone pertence a um grupo de investidores, com destaque para André Street, fundador e principal acionista da empresa, com 37% dos papéis com poder de voto. O PagBank, por sua vez, é controlado pelo Grupo UOL. Em julho, o Itaú BBA soltou um relatório afirmando que o M&A seria a melhor solução para as duas companhias. Ambas ainda conduzem um negócio respeitável, com receita combinada na casa dos R$ 22 bilhões. Mas as suas “maquininhas” de cartão, que renderam prósperos resultados nos últimos anos, vêm perdendo espaço para outras modalidades de pagamento digital, sobretudo o PIX. Essa erosão tem levado o mercado a olhar para as duas companhias com enorme desconfiança. Na última quinta-feira, o Morgan Stanley soltou um relatório devastador, cortando o preço-alvo da ação da Stone de US$ 16,50 para US$ 7 e do PagBank de US$ 14 para US$ 6,50. Além disso, previu uma queda de 40% a 50% nos preços dos ativos das duas empresas. No caso da Stone, há ainda um ponto particular que acentuou a piora da sua percepção junto aos agentes financeiros. Em março, Street deixou o cargo de chairman da empresa, o que foi interpretado como um sinal de descrédito do próprio criador em relação a sua criatura.
Fintech
PagBank tem um anúncio para fazer
1/04/2024O PagBank, do Grupo UOL, tem feito estudos para entrar no mercado de publicidade, com a criação de uma plataforma de anúncios. Segue os passos de outras fintechs e empresas de e-commerce que também lançaram sistemas próprios de Ads, como PicPay e Mercado Livre. O PagBank precisa diversificar suas fontes de receita para ontem. O PIX e o advento de outras soluções de pagamento estão jogando as empresas de adquirência – as velhas maquininhas – contra as cordas. Contatado pelo RR, o PagBank não quis comentar o assunto.
Destaque
Fusão pode ser o troco da Stone e da PagBank ao avanço do PIX
11/01/2024O avanço do PIX e de outros métodos de pagamento, que estão empurrando as empresas de adquirência contra a parede, deverá precipitar um processo de consolidação do setor. No mercado, há informações de que o PagBank (ex-PagSeguro) e Stone, dois dos maiores players do segmento de “maquininhas”, têm conversado sobre a possibilidade de uma combinação de ativos. Trata-se de um movimento defensivo. Ambas têm sido duramente afetadas pelo frenético surgimento de novos meios de pagamento, que estão reduzindo o uso de cartões de crédito e de débito. A erosão do negócio jogou o valuation das duas companhias no chão. Nos últimos dois anos e meio, o valor de mercado do PagBank caiu 80%; no caso da Stone, a queda acumulada no mesmo período é de 75%. Isso significa dizer que as duas queimaram mais de US$ 32 bilhões em market cap. Procuradas, PagBank e Stone não quiseram comentar o assunto.
O PagBank é controlado pelo Grupo Uol. Já a Stone tem o capital pulverizado. A pressão pelo M&A vem, justamente, da miríade de fundos internacionais que coabitam a organização. Por anos, as duas surfaram na onda das “maquininhas” e dos prósperos IPOs do setor. Esse tempo passou. De lado a lado, as duas companhias começam a enxergar uma possível associação como um movimento defensivo para enfrentar o avanço de outras tecnologias de pagamento. Ressalte-se que, mesmo com a dura concorrência, as duas empresas são gigantes do setor financeiro. Juntam, formariam um grupo com mais de R$ 20 bilhões e um Ebitda combinado de mais de R$ 10 bilhões.
Empresa
PagBank mira no cobiçado setor de contas internacionais
11/09/2023O PagBank, do Grupo UOL, vai ampliar seu raio de atuação. Segundo o RR apurou, a fintech pretende entrar no negócio de contas digitais internacionais, leia-se a possibilidade de depósitos em real com a consequente conversão em moeda estrangeira para gastos no exterior. A operação depende de autorização do Banco Central. Trata-se de um movimento razoavelmente arrojado. Ao ingressar nesse segmento, o PagBank vai disputar um mercado em que outras fintechs já nadam de braçada. É o caso da Wise, de origem inglesa, e do Nomad, fintech brasileira criada por Patrick Sigrist, um dos fundadores do iFood, Marcos Nader e Eduardo Haber.
Recentemente, a Revolut, também fundada na Inglaterra, passou a operar no Brasil, permitindo a abertura de contas internacionais com a possibilidade de conversão de reais para dólar, euro e libra. Procurado pelo RR, o PagBank não quis se manifestar.
O desafio do PagBank, o antigo PagSeguro, é criar novas verticais de negócio para compensar a retração do segmento de adquirência, leia-se as maquininhas de pagamento. O setor fez, literalmente, a fortuna da fintech. Em 2018, a então PagSeguro realizou o maior IPO de uma empresa brasileira na Bolsa de Nova York, movimentando US$ 2,6 bilhões – esse valor só seria superado três anos depois com a oferta de ações do Nubank, que levantou US$ 2,8 bilhões.
O negócio de adquirência ainda representa mais de 90% do faturamento da fintech. Trata-se de uma dependência preocupante para o PagBank a médio prazo. O segmento deve perder importância gradativamente com a profusão de possibilidades de pagamento digital.
Contencioso
PagBank abre nova batalha contra Americanas na Justiça
20/07/2023O PagBank, leia-se o Grupo UOL, avalia recorrer contra a recente decisão da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, que estendeu por mais 180 dias o chamado stay period da Americanas. Ou seja: na prática, a Justiça suspendeu as obrigações da rede varejista como devedora e qualquer execução contra a empresa por mais seis meses. Segundo o RR apurou, a fintech tem buscado o apoio de outros credores da Americanas, notadamente o Banco Safra, na tentativa de derrubar a decisão judicial. São exatamente duas das instituições financeiras que têm se mostrado menos flexíveis no processo de recuperação judicial da companhia. O PagBank já protocolou na Justiça sua objeção ao plano de recuperação apresentado pela Americanas. O Safra, por sua vez, chegou a bloquear R$ 95 milhões em contas da rede varejista para cobrir créditos contra a empresa. Posteriormente, a companhia de Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles conseguiu derrubar a decisão judicial. Consultado, o PagBank não quis se pronunciar.
Empresa
Mais demissões à vista no PagBank?
12/07/2023Há um burburinho nos corredores do PagBank, ex-PagSeguro, de que a empresa prepara novas demissões. Em janeiro, a fintech de pagamentos do Grupo Uol cortou 500 funcionários, algo em torno de 7% da sua força de trabalho. A medida afetaria, sobretudo, as áreas de tecnologia e inovação, não por coincidência aquelas onde houve um maior número de contratações nos últimos anos. Procurado pelo RR, o PagBank não quis se manifestar. A navalhada na própria carne denota um sinal de fragilidade da fintech? Muito pelo contrário. O mais provável é que o mercado reaja positivamente, como fez no início do ano – entre fevereiro e maio, pouco depois do anúncio das demissões, as ações chegaram a subir mais de 30%. O downsizing e outros ajustes na estrutura de custos têm sido vistos como fundamentais para conter uma queda maior de rentabilidade. No primeiro trimestre, o lucro de R$ 392 milhões, 5% a menos do que o registrado entre janeiro e março de 2022, foi bem recebido pelo mercado.