Tag: Polícia Rodoviária Federal

Governo

Governo Lula higieniza a reputação da PRF

10/04/2024
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Há um nome em ascensão na estrutura de segurança do governo: o diretor geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando de Oliveira. Seu rating subiu após a participação da PRF nas investigações e na captura dos dois últimos fugitivos da penitenciária de Mossoró, na semana passada. Segundo o RR apurou, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, deverá visitar ainda nesta semana a sede da Polícia Rodoviária Federal, em Brasília. Será a primeira ida de Lewandowski aso QG da PRF desde que assumiu a Pasta, na primeira semana de fevereiro. Além de capitalizar a prisão dos bandidos foragidos, o governo Lula tem todo o interesse político em levantar a bola da Polícia Federal. Tanto para fora quanto para dentro da corporação. É uma forma de fazer um contraponto à instrumentalização da PRF pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que culminou com as acusações de interferência nas eleições presidenciais de 2022.

#Polícia Rodoviária Federal

Governo

Lewandowski quer devolver PRF às estradas

8/02/2024
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, deverá cutucar um vespeiro. Já confidenciou a assessores a intenção de revogar a portaria da Polícia Rodoviária Federal que dá poderes à própria corporação para atuar fora das estradas. A disposição de Lewandowski é alimentada por conversas com seus ex-colegas de Suprema Corte. Ministros do STF já mencionam reservadamente que é líquida e certa a anulação de diligências policiais, como operações de busca e apreensão, com a participação da PRF. O entendimento é que essa atuação extrapola as atribuições da entidade previstas na Constituição.

#Polícia Rodoviária Federal #Ricardo Lewandowski

Destaque

Polícia Rodoviária Federal investiga compra suspeita de blindados

28/09/2023
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Como se não bastasse o avanço do STF, o cerco ao ex-diretor geral, Silvinei Vasques, e a outros ex-integrantes da cúpula da Polícia Rodoviária Federal (PRF) se fecha dentro da própria corporação. A instituição abriu uma investigação interna sobre compra de 14 veículos blindados junto à norte-americana Combat Armor, iniciada em 2020, na gestão de Vasques. O objetivo é averiguar as condições e termos da negociação e também a qualidade técnica dos equipamentos. Além das suspeições que cercam os contratos com a Combat Armor, há indícios de que os blindados não atendem às especificações técnicas necessárias, inclusive com riscos à vida dos próprios agentes.

De acordo com a fonte do RR, os veículos já teriam se mostrado vulneráveis a determinados tipos de munição, razão pela qual sequer foram efetivamente usados em operações policiais. Consultada, a PRF confirmou a averiguação interna sobre os termos em que se deu a aquisição dos equipamentos e também em relação à qualidade dos veículos, inclusive com testes de balística. A corporação disse ao RR que “o estudo que avalia as condições dos blindados adquiridos ainda está em andamento.”

O Ministério Público já havia determinado uma perícia dos blindados, diante dos indícios de que os veículos não têm capacidade para funções operacionais. A investigação interna da PRF dá uma gravidade ainda maior ao caso. Por trás da negociação pode estar um escândalo que atinge o antigo comando da Polícia Rodoviária Federal e, por extensão, o próprio governo Bolsonaro. O responsável pela aprovação dos contratos firmados com a Combat Armor foi Silvinei Vasques, então superintendente regional da corporação no Rio de Janeiro.

A empresa pertence ao empresário norte-americano Daniel Beck, notório apoiador do ex-presidente Donald Trump. Segundo investigações do STF, em fevereiro de 2023, quando Bolsonaro cumpria seu “retiro” nos Estados Unidos, o próprio Vasques enviou uma mensagem ao ex-presidente pedindo que ele recebesse um representante da fabricante de equipamentos bélicos.

O que está em jogo é a blindagem reputacional da própria PRF. As suspeitas em torno da compra dos veículos contaminam ainda mais a imagem da corporação, já abalada pelas acusações de tentativa de interferência no segundo turno da eleição presidencial do ano passado. A atual direção da Polícia Rodoviária Federal tem se empenhado para desvincular a instituição de eventuais malfeitos do passado recente. Há um esforço também para aparar arestas institucionais com o Judiciário, notadamente o STF, que conduz as investigações contra Silvinei Vasques e ex-superintendentes da força policial. Conforme o RR informou, o diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, enviou ofício ao ministro Alexandre de Moraes, solicitando uma audiência para tratar da possível reformulação da doutrina de uso de armamento letal pela PRF. O tema entrou em voga após a morte da menina Heloisa Santos, de três anos, atingida por tiros disparados por um agente da corporação no Rio.

#Ministério Público #Polícia Rodoviária Federal #STF

Política

O ofício da discórdia na Polícia Rodoviária Federal

21/09/2023
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Um ofício (número 399/2023) encaminhado pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, ao ministro Alexandre de Moraes, no último dia 12 de setembro, estaria provocando desconforto dentro da corporação. No documento, segundo o RR apurou, Oliveira solicitou audiência ao magistrado para tratar da possível reformulação da doutrina de uso de armamento letal pela PRF. De acordo com a mesma fonte, o gesto teria sido visto internamente como uma demonstração de fragilidade do próprio comando da Polícia Rodoviária em um momento crítico para o órgão. A interpretação é que Oliveira deu margem para que o Judiciário interfira na corporação, revendo a conduta e a forma de atuação de seus agentes.  

Em contato com o RR, a Polícia Rodoviária Federal confirmou o envio do ofício ao ministro Alexandre de Moraes “para uma agenda”. Segundo o órgão, a PRF “está convidando diversos setores da sociedade, pesquisadores, especialistas e órgãos de controle externo da atividade policial para reunir visões e opiniões que apoiarão na redefinição dos fundamentos da formação policial e dos manuais operacionais.” Perguntada especificamente sobre manifestações internas de descontentamento, a PRF não se manifestou. A corporação disse que busca, por meio de audiência pública, a opinião do público interno e do público externo, que terão a oportunidade de participar ativamente na construção de uma polícia que atenda de forma ainda mais eficiente aos seus anseios.” 

Nos últimos dias, têm surgido informações de que o STF poderá impor restrições ao uso de armas de fogo pelos policiais rodoviários. Os questionamentos à PRF aumentaram após a trágica morte da menina Heloisa Santos, de três anos, atingida por tiros disparados por um agente da corporação no Rio de Janeiro. O episódio levou o ministro Gilmar Mendes a fazer duras críticas à PRF, dizendo, inclusive, que o órgão “merece ter sua existência repensada”. O pedido de audiência com Alexandre de Moraes pode ser visto como um gesto de Antônio Fernando Souza Oliveira para asserenar as relações com o STF. O problema é que, ao tentar distensionar para fora, o diretor-geral pode ter jogado tensões para dentro da própria PRF. 

Ressalte-se que a imagem institucional da Polícia Rodoviária já está abalada pelas acusações de suposta tentativa de interferência na eleição presidencial do ano passado, objeto de investigações no próprio Supremo. Consultada sobre o processo contra ex-dirigentes da corporação, a PRF disse ao RR que respeita e atende às decisões judiciais. A instituição colabora com as investigações do STF e tem processos disciplinares que correm simultaneamente na esfera administrativa.”

Um ofício (número 399/2023) encaminhado pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira, ao ministro Alexandre de Moraes, no último dia 12 de setembro, estaria provocando desconforto dentro da corporação. No documento, segundo o RR apurou, Oliveira solicitou audiência ao magistrado para tratar da possível reformulação da doutrina de uso de armamento letal pela PRF. De acordo com a mesma fonte, o gesto teria sido visto internamente como uma demonstração de fragilidade do próprio comando da Polícia Rodoviária em um momento crítico para o órgão. A interpretação é que Oliveira deu margem para que o Judiciário interfira na corporação, revendo a conduta e a forma de atuação de seus agentes.  

Em contato com o RR, a Polícia Rodoviária Federal confirmou o envio do ofício ao ministro Alexandre de Moraes “para uma agenda”. Segundo o órgão, a PRF “está convidando diversos setores da sociedade, pesquisadores, especialistas e órgãos de controle externo da atividade policial para reunir visões e opiniões que apoiarão na redefinição dos fundamentos da formação policial e dos manuais operacionais.” Perguntada especificamente sobre manifestações internas de descontentamento, a PRF não se manifestou. A corporação disse que busca, por meio de audiência pública, a opinião do público interno e do público externo, que terão a oportunidade de participar ativamente na construção de uma polícia que atenda de forma ainda mais eficiente aos seus anseios.” 

Nos últimos dias, têm surgido informações de que o STF poderá impor restrições ao uso de armas de fogo pelos policiais rodoviários. Os questionamentos à PRF aumentaram após a trágica morte da menina Heloisa Santos, de três anos, atingida por tiros disparados por um agente da corporação no Rio de Janeiro. O episódio levou o ministro Gilmar Mendes a fazer duras críticas à PRF, dizendo, inclusive, que o órgão “merece ter sua existência repensada”. O pedido de audiência com Alexandre de Moraes pode ser visto como um gesto de Antônio Fernando Souza Oliveira para asserenar as relações com o STF. O problema é que, ao tentar distensionar para fora, o diretor-geral pode ter jogado tensões para dentro da própria PRF. 

Ressalte-se que a imagem institucional da Polícia Rodoviária já está abalada pelas acusações de suposta tentativa de interferência na eleição presidencial do ano passado, objeto de investigações no próprio Supremo. Consultada sobre o processo contra ex-dirigentes da corporação, a PRF disse ao RR que respeita e atende às decisões judiciais. A instituição colabora com as investigações do STF e tem processos disciplinares que correm simultaneamente na esfera administrativa.”

#Polícia Rodoviária Federal

Judiciário

STF mira em agentes da Polícia Rodoviária Federal

30/05/2023
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Desde ontem no fim da tarde, circula no STF a informação de que a PF prepara uma operação referente ao inquérito que investiga as blitze da Polícia Rodoviária Federal contra eleitores de Lula no dia do segundo turno da eleição presidencial. Os alvos seriam agentes da PRF responsáveis por comandar as diligências na Bahia, Pará e Minas Gerais. São estados onde o petista já havia vencido no primeiro turno e, proporcionalmente, houve uma maior convocação de policiais de folga para trabalhar nas estradas. No Pará, por exemplo, o efetivo extra chamado no próprio domingo, dia da eleição, envolveu 45 agentes, o equivalente a 160% do número de agentes de plantão (28). Em Minas Gerais, por sua vez, esse índice chegou a 108%.

#Polícia Rodoviária Federal #PRF #STF

Política

Bolsonaro monta a sua escolta pessoal no PL

13/04/2023
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Aos poucos, Jair Bolsonaro vai transformando o PL em sua empresa familiar. Bolsonaro quer agora que o partido contrate Silvinei Vasques, o controverso diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal durante o seu governo. Vasques ficaria responsável pela estrutura de segurança do próprio Bolsonaro e da ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro. No entorno do próprio ex-presidente, o que se diz é que o convite seria uma retribuição aos “serviços prestados” pelo policial. Vasques é investigado pelo STF pelos bloqueios em rodovias feitos pela PRF no dia do segundo turno da eleição presidencial, que teriam dificultado o acesso de eleitores a locais de votação. Uma parte expressiva das interdições se concentrou na Bahia, um território sabidamente “lulista” – o candidato do PT recebeu 72% dos votos. Ressalte-se que, além de Bolsonaro e de Michelle, o PL já abriga na sua folha de pagamentos o general Braga Netto e três assessores diretos do ex-ministro da Defesa.

#Jair Bolsonaro #PL #Polícia Rodoviária Federal

Política

Será que a Polícia Rodoviária vai repetir a dose?

14/12/2022
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Assessores de Lula pretendem se reunir nesta semana com o ministro da Justiça, Anderson Torres, para acertar detalhes do esquema de segurança para a posse do presidente eleito. O próprio Flavio Dino, sucessor de Torres, participará do encontro. Há uma preocupação específica em relação à Polícia Rodoviária Federal. Os auxiliares de Lula vão pedir formalmente a Torres que a corporação não faça operações que possam afetar a chegada de caravanas à Brasília na virada do ano. As ações da PRF no Nordeste no dia do segundo turno ainda estão frescas na memória petista.

#Flavio Dino #Lula #Polícia Rodoviária Federal

Destaque

Passado “petista” pesa a favor na sucessão da Polícia Rodoviária Federal

8/12/2022
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O futuro governo avança em um dos mais delicados processos de sucessão no aparelho de segurança pública. O RR apurou que o atual coordenador nacional de Comando e Controle da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Stênio Benevides, é o nome mais cotado para a direção-geral da corporação. Sua indicação partiu do senador eleito Wellington Dias, um dos petistas mais influentes junto a Lula. Benevides foi superintendente da PRF no Piauí durante o governo de Dias. Seu histórico “petista” passa também pelo Ceará e pela proximidade com o ex-governador Camilo Santana. Benevides chefiou a PRF no estado entre 2015 e 2017, durante a gestão de Santana.

Por todas as circunstâncias, a escolha do futuro comandante da Polícia Rodoviária Federal tornou-se um processo relevante, que tem sido cuidadosamente conduzido por auxiliares de Lula. Benevides é tido como um policial com notório grau de influência dentro da corporação e de perfil apaziguador. Ou seja: alguém talhado para asserenar os ânimos interna corporis. As tensões na Polícia Rodoviária Federal se acentuaram no período eleitoral, com as tentativas de instrumentalização da corporação pelo presidente Jair Bolsonaro. O atual diretor-geral, Silvinei Vasques, tido como um bolsonarista de carteirinha, é investigado pela Polícia Federal por suposta omissão em relação aos bloqueios de rodovias por apoiadores do presidente. Some-se a isso as polêmicas operações feitas pela PRF em estradas federais do Nordeste no dia da votação do segundo turno.

#Lula #Polícia Rodoviária Federal #Wellington Dias

Política

Procura-se um “abrigo” para o diretor da Polícia Rodoviária

7/11/2022
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No círculo político de Jair Bolsonaro, há uma articulação junto ao governador Claudio Castro para que o atual diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, reassuma o comando na corporação no Rio de Janeiro. Seria, digamos assim, uma retribuição pelos serviços prestados ao governo Bolsonaro. Vasques está na berlinda desde o último domingo, devido às heterodoxas operações de fiscalização em rodovias durante o horário da eleição, notadamente no Nordeste. Reacomodá-lo na direção da PRF no Rio não será uma tarefa das mais simples. A princípio, a sua presença pode ser um incômodo para Castro. Vasques traz a reboque não apenas o episódio do último domingo, mas as diversas acusações que pesam sobre ele, de espancamento e corrupção a ameaça de morte. O policial, ressalte-se, se notabiliza por uma teia de relações políticas. Além do senador Flavio Bolsonaro, Vasques ascendeu ao cargo por influência também do então governador do Rio, Wilson Witzel. Mantém ainda estreita proximidade do deputado estadual Charlles Batista (PL-RJ), egresso da própria corporação.  

#Claudio Castro #Jair Bolsonaro #Polícia Rodoviária Federal

Ibama corta na raiz dinheiro para o combate à madeira ilegal

13/01/2022
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Pouco mais de dois meses após a COP 26 vem aí mais uma vergonha nacional produzida pelo governo Bolsonaro contra o meio ambiente. Segundo o RR apurou, o Ibama está suspendendo os repasses de verbas à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para o combate ao transporte de madeira extraída ilegalmente. Os recursos transferidos pelo Instituto correspondem a mais de 40% dos gastos da PRF em ações dessa natureza.

Ou seja: a abrupta medida do Ibama coloca em risco a continuidade de algumas das operações da corporação contra a circulação de madeira ilegal, notadamente na Região Amazônica e no Pantanal. Nos bastidores, segundo a fonte do RR, o Ibama atribui o torniquete nos repasses à PRF a sua própria asfixia financeira. Em 2021, as verbas disponíveis no Instituto para fiscalização caíram 27% em relação ao ano anterior.

A devastação orçamentária se dá justo no momento em que a Polícia Rodoviária Federal vinha intensificando as diligências e aumentando a interceptação do produto extraído clandestinamente – um raro índice positivo do governo Bolsonaro nessa área. Em 2021, o volume de apreensões foi 80% superior ao de 2020, que, por sua vez, já havia representado o dobro da madeira recolhida no ano anterior. Procurados, Ibama e PRF não se pronunciaram sobre o assunto.

#COP-26 #Ibama #Polícia Rodoviária Federal

Fraude inflamável

26/11/2021
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A Polícia Rodoviária Federal e a Receita vão intensificar as operações contra o transporte ilegal de combustíveis. O Fisco já detectou aumento da sonegação com a venda direta de etanol das usinas aos postos. Normalmente a carga é declarada para um estado, de tributação mais baixa, mas destinada a outro local.

#Polícia Rodoviária Federal

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